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terça-feira, 31 de maio de 2011

Polícias de Minas Gerais: pior salário do Brasil.

O ambiente corporativo das polícias de Minas Gerais não são dos melhores. Enquanto a Polícia Civil se mantém em greve, reivindicando melhoria salarial e incremento do efetivo, a Polícia Militar se mobiliza objetivando conseguir o piso salarial de R$4.000,00, exigindo que a promessa feita pelo governador eleito durante a campanha seja cumprida.
No último dia 25 de maio, representantes da categoria policial militar se reuniram com prepostos do Governo, que prometeu anunciar até o dia 08 de junho uma proposta de reajuste para os PM’s. A reunião ocorreu após os policiais militares realizarem uma belíssima manifestação com milhares de participantes nas ruas de Belo Horizonte, demonstrando a força e a união da categoria. O tom utilizado pelo vereador Cabo Júlio, um dos líderes da mobilização, num vídeo em que fala sobre a reunião com o Governo, dão conta do clima das reivindicações:


Apesar do clima tenso vivido entre o Governo e as polícias, o discurso sustentado pelo governador do estado é de passividade, como costumeiramente ocorre em situações do tipo em Minas e em outras unidades da federação. “Nem mesmo 20 anos, o equivalente a cinco mandatos, seriam suficientes para o Governo de Minas resolver todos os problemas enfrentados pelas forças de segurança do Estado”, disse o governador,segundo o site Hoje em Dia.
Naturalmente, nada se resolve de uma hora para outra, isto é sabido por todos. A grande curiosidade é: o que está sendo ou o que será feito para iniciar a evolução? Neste ponto o silêncio (ou a falácia) impera.
No dia 08 de junho os policiais militares de Minas Gerais irão se reunir em Assembléia para discutir os rumos da mobilização, e deliberar sobre a proposta que o Governo prometeu anunciar. Se você é policial ou bombeiro militar em Minas, familiar ou amigo de alguém que pertence à categoria, compareça, conforme a convocação do cartaz abaixo:

Pericia conclui que não há responsáveis por acidente que matou 16 em trio elétrico

 Segundo a investigação, o acidente foi provocado por uma série de fatores desencadeados
30/05/2011 - 19:05
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A Polícia Civil divulgou na tarde desta segunda-feira (30) o resultado das investigações sobre o acidente com o trio elétrico em Bandeira do Sul, que matou 16 pessoas e deixou 55 feridas no dia 27 de fevereiro deste ano. O inquérito, concluído três meses depois, não apontou nenhum responsável pelo acidente.
Segundo o delegado Hernani Vaz, responsável pela investigação, o acidente foi provocado por uma série de fatores desencadeados por uma fita metálica que foi lançada sobre a rede elétrica. O perito responsáve pelo laudo que apontou as causas do acidente explicou que testes realizados na Universidade de São Paulo, no campus de São Carlos (SP), indicaram que as fitas metalizadas podem sim provocar esse tipo de acidente. Segundo ele, o sistema de proteção da rede elétrica, em Bandeira do Sul, só foi acionado quando um curto circuito maior foi registrado.
Ainda conforme a polícia, a Prefeitura de Bandeira do Sul não apresentou o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros nem o processo de segurança contra incêndio e pânico.
O inquérito será encaminhado para o Ministério Público, em Campestre. O promotor Glaucir Antunes Modesto informou que só vai ser pronunciar sobre o caso deopis de analisar toda a documentação.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Policia Civil mineira está de pires na mão.

Nós, servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, explicitamos nesta carta nossa preocupação com o descaso do governo estadual em relação à categoria e a sociedade. Nos últimos anos, o órgão executivo mineiro tem tratado estes profissionais com desrespeito e negligência, sem considerar a ineficácia da segurança pública para a população.

No âmbito da Polícia Civil de Minas, cerca de 9120 cumprem a demanda de 853 cidades, que correspondem a 15,5% do total de municípios do país. Isto significa que diversos profissionais da PCMG precisam trabalhar mais de 40h semanais para atender as diversas necessidades da população. Com efetivo defasado há anos, vários policiais são obrigados, no final de sua jornada de trabalho, a permanecerem no exercício de suas funções com objetivo de realizar suas atividades. Isso porque, há um prazo estipulado por lei para a conclusão das investigações por eles desenvolvidas.

Por outro lado, o surgimento de novas vagas não sanará, totalmente, o problema. Outras medidas também se fazem necessárias:melhor aparelhamento das políciasqualificação dos policiais civismais viaturascoletes à prova de balashospital equipado e assistência às suas famílias.  Diversos profissionais trabalham sem condições mínimas de trabalho, não possuem adicional de insalubridade, horas-extras, adicional de periculosidade e nem recebem circunscrição ampliada. Imaginem cumprir suas tarefas dividindo computadores e outros materiais? Esta é uma realidade de muitas cidades do interior do Estado. Vejam, também, como é trabalhar em vários lugares, sob constante perigo, sem receber um adicional pelo serviço desempenhado. Os funcionários dos Correios e Oficiais de Justiça, por exemplo, já recebem o adicional de periculosidade.  E os policiais?  Correm menos riscos do que estes servidores?

Prezados cidadãos, a vida, nosso bem maior, é o foco de nossa atividade e não tem reconhecimento por parte do GOVERNOSomos a polícia que investiga para reunir elementos necessários à punibilidadeque em concreto constitui ação preventiva ao cometimento de novos crimes. Buscamos proteger pessoas, mas, para tanto, necessitamos de proteção às nossas vidasTemos esposas, maridos, filhos, mães, pais e irmãos. Quando lutamos por melhores salários é para garantir às nossas famílias condições de uma vida mais digna e mais segura. Equivocadamente, veicula-se o esteriótipo de que o Servidor Público tem emprego garantido. Mas, contrariamente, a essa imagem que se pretende criar, a realidade é bem diferente: o SERVIDOR PÚBLICO quando exonerado não tem DIREITO ao seguro desemprego, FGTS e demais benefícios fornecidos aos trabalhadores da rede privada.  Somos dispensados sem direitos e garantias.

Os profissionais da Segurança Pública, por exemplo, lidam diariamente com documentos sigilosos, provas materiais de crimes (armas, drogas, explosivos, munição etc.) e, principalmente, com prazo. Muitas vezes, por falta de condições de trabalho, respondem administrativamente, com risco de perder a função, por qualquer desatenção ou erro nas execuções das investigações. Vários servidores tiveram que afastar de suas funções por problemas de saúde como depressão, em decorrência da grande carga de trabalho.


 Minas Gerais é um dos Estados com o maior PIB do Brasil e não justifica que, mesmo com umas das maiores arrecadações, pague menores salários aos profissionais da Polícia Civil (o Estado tem o terceiro pior salário da categoria no Brasil). Diante disso, solicitamos que solidarizem-se com a nossa luta: encaminhem mensagens de apoio ao endereçoapoiolutadapcmg@gmail.com, além de repassar esta carta aos e-mails de amigos e familiares. As mensagens serão encaminhadas aos órgãos competentes para que juntos possamos resgatar o sentimento de uma segurança pública efetiva, que nos proporcione a paz necessária para realização de nossos projetos de vida.

 Apoio da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
(ADEPOLC/MG)



Rebelião em um sábado fuga em outro: presos fogem da cadeia em Pompéu


Publicação: 29/05/2011 11:19 Atualização:
Um cerco policial foi montado na manhã deste domingo em Pompéu, Região Central de Minas, na tentativa de recapturar dois detentos da Cadeia Pública da cidade, que conseguiram fugir durante a madrugada.

De acordo com a Polícia Militar, os dois detentos estavam na primeira cela da cadeia, juntamente com outros oito presos, e conseguiram serrar as grades. A cela fica no corredor principal que dá acesso ao pátio. Os dois fugitivos ainda não tiveram problema para pular o muro da cadeia que, segundo a PM, é muito alto.

Rebelião e fuga, um agente penitenciário sozinho para vigiar 80 presos.
A fuga só foi descoberta no começo da manhã, quando a PM foi acionada para fazer buscas pela dupla. A ferramenta usada pela dupla para serrar as grades não foi encontrada durante vistoria na cela.

Estado tenta tomar casa de policial para receber danos causados em viatura em serviço.


A alguns tempo atrás nos deparamos com uma situação semelhante em Bom Despacho, um policial, que se encontrava em perseguição teve a traseira de sua viatura atingida por um caminhão, ele foi punido e teria provavelmente que pagar os danos, confeccionamos um laudo mostrando que o policial não teve nenhuma culpa no acidente. Com nosso laudo ele recorreu ao Comandante Geral e teve sua punição anulada.
Se temos de pagar pelos danos causados em nosso equipamento de trabalho deveríamos pelo menos ter um salário justo pois caso contrario a sociedade ficará abandonada a própria sorte pois o policial pensará duas vezes antes de perseguir um meliante em fuga pois caso aconteça um acidente durante a perseguição, coisa comum visto que isso ocorre em alta velocidade, o polícia terá de vender a casa de sua familia para pagar ao estado. Isso é ser polícia no Brasil.

sábado, 28 de maio de 2011

Com uma das menores remunerações do Brasil juntamente com a PM de Minas policiais paulistas complementam o soldo roubando bancos, esses jamais vão entrar em greve.


Três policiais militares foram detidos em agência na Zona Sul de SP.

SMS que dizia 'sai fora, sujou' levou à prisão do terceiro envolvido.

Caroline HasselmannDo G1 SP
Os dois policiais militares que foram presos dentro de uma agência bancária no Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, neste sábado (28), foram alertados por um colega sobre a chegada do Grupo de Operações Especiais (GOE). Ironicamente, o SMS, que dizia "sai fora que sujou", levou a Polícia Civil ao terceiro envolvido, que, fardado, ajudava os soldados do lado de fora da agência.
Mesmo com o torpedo, os soldados Marcelo Hiar, do posto policial próximo ao Metrô São Judas, e Emerson Apolinário Teixeira, da Rondas Ostenvivas com apoio de Motocicletas (Rocam), foram surpreendidos no primeiro andar da agência. Com eles havia pé-de-cabra, furadeira, broca, máscaras e disco de corte de metal, além de uma pistola. Um tubo de PVC com um material que aparentava ser explosivo foi detonado por volta das 9h, mas os policiais concluíram que não era explosivo. O advogado dos policiais negou o crime e disse que eles foram ao banco por terem visto uma movimentação estranha (leia abaixo).
No celular de um dos detidos, os policiais leram o torpedo e identificaram o terceiro envolvido, que foi preso nesta manhã no 3º Batalhão da PM, onde trabalha. Ele é motorista de um sargento, que prestou depoimento no 35º Distrito Policial, no Jabaquara, e foi liberado. O sargento também será investigado.
Para o delegado Alexandre Oliveira, do GOE, os três PMs pretendiam arrombar o cofre central da agência do Banco do Brasil, que fica na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira. Segundo a Polícia Civil, os detidos viraram a câmera de monitoramento para a parede e desligaram o sensor de presença do equipamento da agência.
Os três foram indiciados por tentativa de furto qualificado e resistência à prisão. Eles foram encaminhados por volta das 12h15 para o Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte.
Defesa dos PMs
Advogado dos dois PMs presos dentro da agência, Paulo Roberto Fontenelle disse que eles tinham passado a noite fora e voltavam para casa quando perceberam uma movimentação estranha na agência. Mesmo de folga, de acordo com o advogado, eles alegaram que  era dever agir e entraram na agência. Foi quando acabaram surpreendidos pelo GOE. Fontenelle disse ainda que os clientes foram agredidos _um deles teria perdido um dente.

Greve da Polícia Civil traz visitantes a Minas Gerais

Um ex presidiário de Alagoas foi preso em Lagoa da Prata pilotando uma moto furtada, indignado, questionou se não era verdade que a Policia de Minas estava de greve e foi informado que 50% ainda trabalhava.  Ele foi liberado depois que não foi encontrado nenhum mandato contra ele. A migração de bandidos de outros estados para Minas é uma grande preocupação das forças de Segurança, o temor é de que noticiada na grande mídia,  a greve funcione como uma espécie de convite para que, tal qual nosso entrevistado Alagoano, bandidos de outros estados venham atuar em Minas. Com a possibilidade de greve tambem da Polícia Militar a partir do dia 8 a situação pode sair do controle.
Que Deus proteja o povo mineiro.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Verba enxuta para a Civil sobrecarrega Polícia Militar


Diferença no investimento e no efetivo das corporações leva PM a assumir tarefas como a investigação de crimes


CARLOS RHIENCK
PM e Polícia Civil
Em 2010, Governo destinou R$ 4,4 bi à PM, contra R$ 841 mi para a Polícia Civil
A crise enfrentada pela Polícia Civil de Minas Gerais, que anunciou no início da semana a restrição dos plantões às delegacias regionais por falta de pessoal, reacende a polêmica sobre a segurança pública no Estado. Para especialistas, os problemas podem ser explicados pela diferença no investimento e no efetivo das polícias Civil e Militar. Um dos reflexos da discrepância seria a inversão de papéis das corporações - com os militares deixando de patrulhar e passando a investigar devido ao número reduzido de agentes da civil, que por sua vez teriam dificuldade para desvendar crimes.

Em 2010, o Governo do Estado investiu mais de R$ 4,4 bilhões na Polícia Militar, contra R$ 841 milhões na Polícia Civil, conforme dados do Portal da Transparência de Minas Gerais. Além disso, em 2003, o efetivo da PM era de 36.768 homens. Hoje, são 46.500, um aumento de 26,46%. No mesmo período, os policiais civis passaram de 9.117 para 10.500, ou 15,16% a mais.
 
Os números mostram que, em Minas, a proporção é de 4,42 PMs para cada civil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a diferença entre os quadros das duas corporações é menor. Considerando o total de policiais (civis e militares), Minas também tem situação menos favorável, com apenas um agente para cada grupo de 343 habitantes, seguido pelos vizinhos paulista (1/319) e fluminense (1/307).
 
Especialista em segurança pública e secretário executivo do Instituto Minas Pela Paz, o sociólogo Luiz Flávio Sapori diz que os números retratam a discrepância no tratamento dado pelo Governo às duas polícias. "A consequência é a insatisfação dos agentes civis em relação ao empoderamento excessivo dos militares".

Arte Polícia Civil x PM

 

Política de segurança pública "desvirtuada"

Para Sapori, o fortalecimento de uma corporação em detrimento da outra prejudica a integração das duas forças policiais. "Trata-se do desvirtuamento da política de segurança pública nos últimos anos", resume o especialista, também ex-secretário de Estado de Defesa Social.

Já o presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG), Adilson Rocha, entende que a migração do estado repressivo para o democrático de direito - onde não há torturas, mas o respeito aos direitos humanos - explica o investimento menor e o enfraquecimento da Polícia Civil. "Ela passa a não dar conta do trabalho de repressão. E a Polícia Militar acaba assumindo essa parcela de investigar crimes".
 
A situação levaria a Polícia Civil, muitas vezes, a depender da ajuda de prefeituras para fazer seu serviço, diz o presidente do Sindicato dos Servidores da corporação (Sindpol-MG), Denilson Martins. "A Polícia Civil padece de um abandono institucional de investimentos, ficando relegada à dependência da ação das prefeituras, que se veem compelidas a contribuir cedendo servidores públicos para atuarem como policiais".
 
Por meio de nota, a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) afirmou que mais importante que o investimento em infraestrutura é o reforço no quadro de pessoal. "Independentemente da corporação, se não tiver efetivo necessário, sempre haverá a necessidade do profissional da ativa suprir com excessiva jornada de trabalho o que falta e deveria ser contratado pelo Estado".
 
O atual investimento na Polícia Civil gera outros reflexos negativos. Em 10 de maio, o Hoje em Dia mostrou que os autores de 20 mil assassinatos ocorridos em Minas entre 1997 e 2007 estão impunes, porque os inquéritos não foram concluídos. O Estado só perde para o Rio de Janeiro, com 60 mil. O diretor Jurídico do Sindpol, delegado Christiano Xavier Ferreira, atribui a situação à falta de delegados e investigadores. 

Perícia sucateada e salários defasados

Em 5 de maio, o Hoje em Dia também denunciou a precariedade da perícia da Polícia Civil mineira, que sofre com a falta de profissionais qualificados. O principal motivo está no salário defasado. Além disso, a corporação estaria perdendo técnicos que se aposentam ou desistem da carreira.

De acordo com o Sindicato dos Peritos Criminais de Minas (Sindpecri), atualmente 540 peritos atuam no Estado. Na capital, estão 193 – quando, segundo a entidade, seriam necessários 340 para dar conta da demanda. No interior são 340 servidores, distribuídos em 63 delegacias regionais. Mas o desejável seria pelo menos 650.

Há cerca de um mês, os policiais civis estão em greve parcial. A categoria reivindica melhores salários e que o Governo realize, com urgência, um concurso público. Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia no Estado, hoje um delegado em início de carreira recebe R$ 5.700 por mês. O valor só é maior, no Brasil, que o dos profissionais de São Paulo (R$ 5.400) e do Pará (R$ 5.200). O melhor salário, de R$ 13 mil, está em Brasília (DF).

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) alega que, em todo o país, o efetivo da Polícia Militar é maior que o da Civil. O motivo seria a natureza preventiva do trabalho da PM. A corporação é encarregada de garantir o policiamento ostensivo, o que exige ocupar áreas presencialmente.

A secretaria informa ainda que o Governo de Minas vai realizar um concurso para a contratação de 144 delegados e 205 escrivães. Por fim, explica que entre 2003 e 2010 foram destinados R$ 33,7 bilhões à área de Segurança Pública.

Os recursos teriam sido aplicados na melhoria das condições de trabalho das corporações, no aumento da capacidade do sistema prisional, nas ações de prevenção à criminalidade e no atendimento às medidas socioeducativas, entre outros programas.

*Renato Fonseca - Repórter

Pais do Chefe do Departamento de Polícia de Divinópolis João Pedro de Rezende morrem em acidente.

O fato ocorreu no trevo da BR-354 com a MG-439
Fotos: Jaime Pedrosa
José Rezende, de 88 anos, e Maria Leite Rezende, de 84, foram vítimas de um grave acidente ocorrido no início desta noite, 25, no trevo da BR-354 com a MG-439, que dá acesso à cidade de Pains. O veículo em que eles estavam bateu de frente em um eucalipto. José Rezende foi resgato com vida e levado para o Pronto Atendimento Municipal de Formiga, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Já Maria Leite faleceu no local do acidente. Eles são pais do delegado, doutor João Pedro, chefe do 7° Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais.

De acordo com testemunhas, José Rezende dirigia a Ford Ranger, placa HIA-2220 de Formiga, pela MG-439. Ao se aproximar do trevo, o motorista não reduziu a velocidade do veículo e atravessou a BR-354 vindo a chocar-se com um eucalipto. Segundo familiares, as duas vítimas vinham da fazenda que fica no município de Pains e iam para a cidade de Formiga.

A Polícia Rodoviária Estadual de Formiga desconfia que José Rezende tenha sido vítima de um mal súbito. Os familiares das vítimas acompanharam os trabalhos dos militares do Corpo de Bombeiros de Formiga. De acordo com a polícia, os corpos serão velados em Formiga e não há previsão do horário em que serão sepultados.

José Rezende é natural de São Roque de Minas e Maria Leite Rezende é natural de Capitólio.

Testemunhas relataram que o motorista at...

O veículo chocou-se de frente a um eucal...

Acidente envolvendo carro e moto deixa um morto em Pompéu.

Na madrugada desta quarta (25) ocorreu um grava acidente na rodovia MG 420 no município de Pompéu, centro oeste de Minas. O jovem Wanderlei de Souza que conduzia uma moto se chocou contra o honda Civic conduzido por Geraldo Mateus conhecido na cidade como Geraldo Moto Boy.

O condutor da moto morreu ao dar entrada no pronto atendimento municipal e Geraldo foi protegido pelos Air Bag e por sorte não se feriu.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Delegados de São Paulo colocam cargo à disposição em solidariedade a colega.

Chefe de investigações gerais diz que vai abrir sigilo bancário e telefônico para provar que afastamento foi político

Jucimara de Pauda
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Foto: J.F.Pimenta - 24.mai.2011 / A CidadeDelegado José Gonçalves Neto nega irregularidade de condutaDelegado José Gonçalves Neto nega irregularidade de conduta
Quatro delegados assistentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) colocaram o cargo à disposição do titular da Seccional, Adolfo Domingues da Silva Junior, nesta quarta-feira (25). Eles tomaram a decisão depois que o titular da DIG, José Gonçalves Neto, foi preso em flagrante na última terça-feira (24), acusado pela Corregedoria da Polícia Civil de posse ilegal de arma e foi afastado do cargo.
Para não ir para a cadeia, o delegado pagou R$ 1 mil de fiança. A reportagem apurou que, durante a conversa, Adolfo pediu para que os delegados Carlos Henrique Garcia, Leandro Arabe, Ricardo Turra e Ariovaldo Torrieri tivessem paciência e continuassem à frente da DIG. Ele também pediu que colaborassem com o delegado que deve assumir o lugar de Gonçalves Neto.
"Ficamos preocupados porque levantou uma suspeita sobre todos. Também colocamos o cargo à disposição, como forma de apoiar o nosso titular", disse um delegado, que pediu para não ser identificado.
Gonçalves Neto passou o próprio aniversário nesta quarta a protocolar papéis na Corregedoria da Polícia Civil, para provar que foi vítima de uma armação política porque fez críticas ao governo paulista. Ele disse, por telefone, que autorizou uma devassa nas próprias contas bancárias e telefônicas. "Vou provar que não existe ilegalidade na minha conduta", afirmou.
Prisão
Durante uma vistoria feita na última terça na DIG, os corregedores da Polícia Civil fizeram uma varredura na delegacia. Gavetas e armários dos funcionários foram revistados. Na sala de Gonçalves Neto, foi encontrada uma arma calibre 36 e os corregedores convocaram o delegado, que estava de férias para dar explicações.
Durante os depoimentos, Gonçalves Neto disse que a arma pertencia a Clibas Clemente, um amigo que queria orientações sobre conserto. Clibas confirmou a versão dele.
As explicações não foram aceitas pelos corregedores, que prenderam o delegado por posse ilegal de arma e o liberaram após pagamento de fiança. Segundo o advogado de Gonçalves Neto, Júlio Mossin, a prisão foi irregular. "Não existe crime. A arma é legal. Vamos provar isto", diz ele.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado afirma que Gonçalves Neto está de licença-prêmio e não foi afastado do cargo.