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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Quadrilha de adolescentes arromba 11 casas em Pompéu (MG) em menos de 24h .
Juventude de Bom Despacho recebe Cruz Diocesana
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A Cruz Diocesana ou a Réplica da Cruz da Jornada Mundial da Juventude, que percorre a Diocese de Luz, está em seu caminho final. A Cruz, que já percorreu a maioria das paróquias da Diocese de Luz, neste final do mês de janeiro se encontra na Paróquia Nossa Senhora do Rosário,em Bom Despacho.
A equipe de organização da acolhida da Cruz na Paróquia informa que a juventude de Bom Despacho recebeu o símbolo da jornada com alegria e fé.
A Cruz Diocesana permanecerá na Paróquia Nossa Senhora do Rosário até o dia 30 de janeiro e em seguida será acolhida pela Paróquia São Vicente de Paulo em Bom Despacho.
28ª Cia Ind PM em Nova Serrana tem novo Comandante.
Capitão Levy é promovido a Major e assume comando da Companhia de Nova Serrana
O Major Wellington Levy Teixeira comandou a 241ª Cia de Arcos desde agosto de 2010
O novo comandante Maj Wellington Levy Teixeira, destacou o seu compromisso com a segurança e o bem estar social e a continuidade no trabalho de seu antecessor.
Assim, desejou sucesso ao Ten Cel Vagner de Assis Resende em sua nova jornada de trabalho na CPP/ APM, onde irá frequentar o curdo de Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública, na cidade de Belo Horizonte.
PASSAGEM DO MAJOR POR ARCOS
O Major Levy comandou a PM de Arcos no período de agosto de 2010 a 25 de janeiro deste ano. Durante sua estada em Arcos, o Major esteve ao lado do Tenente Bitencourt, na redução drástica dos índices de criminalidade e principalmente foi um defensor da integração dos serviços de segurança pública. Em vários momentos o Major defendia a união de forças, e com isto Arcos foi destaque no estado como o município que mais contribuiu para esta "integração"
A solenidade contou com a presença dos comandantes das unidades da Polícia Militar, pertencentes à 7ª RPM, oficiais e praças convidados, como também o prefeito de Nova Serrana e prefeitos das cidades cujas frações militares são subordinadas a 28ª Cia PM Independente, demais autoridades e representantes de entidades da região.
Foi lido uma mensagem de agradecimento do Ten Cel Vagner de Assis Resende a equipe de militares que esteve presente nesta jornada de trabalho, e que apoiou no combate a criminalidade, agradecendo as autoridades que se empenharam nas melhorias realizadas em prol da segurança em Nova Serrana.
Fonte: Portal Arcos.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Os bandidos, livres, agradecem
- No Brasil, onde a elite intelectual adotou como ideal "o mundo sem armas", confunde-se propositalmente regulamentação com banimento
- Tornou-se quase uma compulsão nacional o Brasil procurar dar exemplos pelo mundo do que está fazendo, como se os demais países devessem seguir o seu caminho, pois aqui tudo dá certo. O caso do desarmamento é particularmente exemplar, pois, a propósito do massacre na escola de Sandy Hook, em Newton, os ideólogos do desarmamento logo se apressaram a dizer que os EUA deveriam seguir a política brasileira. Tudo tão simples assim?
Pitadas de antiamericanismo são, assim, destiladas, tendo como pano de fundo um suposto sucesso da política nacional de combate à violência. No Brasil, país onde a elite intelectual adotou como ideal "o mundo sem armas", confunde-se propositalmente regulamentação, que é o que se discute nos Estados Unidos, com banimento, que é justamente a bandeira desse setor da intelligentsia verde-amarela. Entre regulamentação e banimento existe um hiato político e filosófico gigantesco.
Aqui, os ideólogos do desarmamento, vorazes adversários da liberdade de escolha e da autodefesa, procuram banir o comércio de armas, deixando os cidadãos literalmente a mercê dos assaltantes e criminosos. Os bandidos, livres, agradecem penhoradamente, pois não precisam do comércio legal para se abastecerem. Aliás, pessoas que exercem a autodefesa, quando assaltadas, por possuírem armas não registradas em casa, tornam-se objeto de processos judiciais por terem transgredido a lei. Só falta a indenização de assaltantes e criminosos!
Nos EUA, a legislação que está sendo discutida, sob a coordenação do Vice-Presidente Joe Biden, não propugna o banimento das armas de fogo, pois sabe que a liberdade de escolha e o direito à autodefesa são assegurados constitucionalmente. O que está em questão é uma regulamentação. Assim, dentre algumas ideias defendidas, consta um cadastro nacional de proprietários de armas de fogo e a ausência de antecedentes criminais para a compra de armas. Medidas sensatas de fiscalização e controle. Se os desarmentistas nacionais fossem coerentes, defenderiam a política de Obama no Brasil, ou seja, haveria uma liberalização do comércio de armas, seguindo esses critérios de fiscalização e controle.
Sempre que uma tragédia com a de Sandy Hook acontece nos Estados Unidos, imediatamente a sociedade americana é descrita como violenta – com formadores de opinião defendendo essa ideia. Nessa narrativa entram considerações sobre a indústria cultural americana (cinema e TV), o tal culto às armas e as estatísticas cuidadosamente pinçadas para dar ares de ciência ao preconceito.
Os americanos são descritos como militaristas, violentos e armados “até dos dentes”. Supor-se-ia, então, que a criminalidade por armas de fogo seria, lá, muito maior do que a brasileira. Teríamos a conclusão lógica dessas premissas. Não é isto, contudo, o que ocorre.
Vejamos os dados. As informações sobre crimes foram extraídas do Escritório das Nações
Unidas sobre Drogas e Crime (The United Nations Office on Drugs and Crime - UNODC), que implementa medidas que refletem as três convenções internacionais de controle de drogas e as convenções contra o crime organizado transnacional e contra a corrupção. Os dados sobre armas foram extraídos do “Small Arms Survey”. Trata-se de um projeto independente de pesquisas, sediado no Instituto de Pós-Graduação de Estudos Internacionais e Desenvolvimento em Genebra, Suíça, fundado em 1999. É uma referência no debate sobre armas, tanto para desarmamentistas quanto para defensores de porte e posse de armas.
Existem aproximadamente 270 milhões de armas de fogo em mão civis nos Estados Unidos. A relação é de 83 a 96 armas para cada 100 habitantes. Isto é, quase uma arma para cada cidadão. Esses números astronômicos colocam o país na primeira posição em posse de armas de fogo em todo o mundo. O Brasil, por sua vez, possui 14 milhões de armas de fogo em mãos civis. Em cada 100 habitantes, apenas 8 possuem armas de fogo.
Os homicídios por armas de fogo no Brasil permanecem razoavelmente estáveis desde 2003. Em 2008 foram 34.678, isto é, 18,1 por 100 mil habitantes. Nos Estados Unidos, o número de homicídios também permanece estável. Porém, contrariando a argumentação desarmamentista, a média dos últimos anos naquele país não ultrapassa 10 mil homicídios por armas de fogo, ou seja, aproximadamente 2,9 para cada 100 mil habitantes. É significativamente inferior ao Brasil.
A Suíça é o terceiro país em posse de armas de fogo no mundo. Mesmo assim, em 2011, apenas 58 pessoas foram mortas por essas armas naquele país. Um país fortemente armado com insignificante número de vítimas de armas de fogo. Algo que contraria frontalmente a tese dos ideólogos brasileiros do desarmamento. Ademais, a Alemanha, embora seja o décimo quinto, registrou menos mortes do que a Itália, que ocupa a posição de número cinquenta e cinco. Foram 158 mortes por arma de fogo na Alemanha, 417 na Itália.
Desde 1997, o Brasil impõe restrições à posse e ao porte de armas, mas elas foram inócuas quando, em 1999, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira invadiu um cinema e matou a tiros quatro pessoas. Em 2003, as leis brasileiras ficaram ainda mais restritivas, mesmo assim, foram novamente inócuas quando, em 2011, o estudante Wellington Menezes de Oliveira matou doze pessoas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. A reação ao Massacre do Realengo, como ficou conhecida a tragédia, demonstra o pensamento mágico envolvido na defesa do desarmamento.
Como se não bastasse, alguns políticos estão propondo alterações no Estatuto do Desarmamento para incluir o artigo que foi rejeitado pela população em 2005. Além do desconhecimento da realidade, tais propostas mostram um profundo desprezo pela democracia e pela soberania do povo. Não é uma minoria parlamentar ideologizada que deveria se substituir a um referendo. O respeito às regras republicanas é essencial. Por que não um referendo sobre a liberdade de escolha e o direito à autodefesa?
Denis Lerrer Rosenfield é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Novos diretores do SINDINOVA tomam posse em Nova Serrana
Em seu discurso de transmissão do cargo, Ramon Amaral falou dos desafios de tornar a entidade muito mais forte em sua gestão: “Incentivamos as empresas a desenvolverem produtos com maior valor agregado, qualidade e inovação, para a competitividade do polo; além de investirmos no turismo de negócios, como exemplo, o fortalecimento da “Nova Serrana Feira e Moda”, a aproximação com os poderes públicos e o apoio incondicional de importantes parceiros, como o Sistema Fiemg, SEBRAE/MG e Prefeitura que, juntos, fazem do APL do Calçado de Nova Serrana um dos mais estruturados do País”.
Pedro Gomes destacou os desafios de sua gestão e declarou o seu propósito de fazer ainda mais pelo setor: “Trago a experiência como dirigente da Associação Comercial e Industrial de Nova Serrana (1987 a 1990) e disposição para alavancar soluções a partir das importantes parcerias institucionais (Fiemg, SEBRAE, Prefeitura, SENAI)”. Gomes ainda falou da importância dos colaboradores em sua gestão e da atuação estratégica de todos os diretores na consecução de seus ideais de gestão.
O Prefeito de Nova Serrana, Joel Martins saudando a diretoria empossada destacou a referência do setor de calçados diante do Estado e da postura empreendedora dos empresários no contexto do desenvolvimento regional.
Afonso Gonzaga enfatizou a importância da gestão Ramon Amaral para o desenvolvimento do polo e as contribuições das entidades parceiras e gestões anteriores: “Agradeço ao Ramon Amaral e diretores pelo trabalho em seis anos de gestão que, com certeza, contribuíram para que Nova Serrana se tornasse referência para todo o Brasil”. Para isso, diz Afonso Gonzaga, de fundamental importância é a instalação, em 2011, pelo Sistema Fiemg, do Centro Tecnológico do Calçado de Nova Serrana - as inúmeras missões internacionais desenvolvidas com o objetivo de buscar informações necessárias para que o polo calçadista pudesse crescer de maneira sustentável e todas as gestões anteriores, que contribuíram para que o SINDINOVA auxiliasse o processo de desenvolvimento do polo”.
Ao final, Antônio Freitas, gerente da macro região centro do SEBRAE/MG, disse que Nova Serrana é um exemplo de trabalho para a instituição e reafirmou o compromisso com o polo de calçados e de outros setores da economia local que se desenvolvem a partir do setor calçadista. Freitas anunciou no evento a instalação em Nova Serrana do Escritório do SEBRAE, para atender diretamente às demandas locais.
A área de abrangência do SINDINOVA corresponde aos municípios de Nova Serrana, Perdigão, São Gonçalo do Pará, Divinópolis e Araújo, cidades que compõem o APL (Arranjo Produtivo Local). Em 2012, três cidades do Centro-Oeste de Minas se destacaram em competitividade, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) - Nova Serrana, Perdigão e São Gonçalo do Pará. Nova Serrana passou de 75º lugar no ranking de competitividade em 2011 para 68º no ano passado e se destacou nas vantagens em estrutura para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas.
O maior produtor de calçados esportivos do Brasil é Nova Serrana, com uma produção estimada em 110 milhões de pares por ano. De acordo com o Ministério do Trabalho (MT), 22 mil trabalhadores são registrados na cidade. Deles, 15,7 mil estão nas 1.231 indústrias de calçados do município e na maioria de médias e pequenas empresas.
Outra cidade com destaque no ranking é Perdigão. Lá, existem 181 empresas ligadas ao setor calçadista, empregando mil funcionários, segundo o Ministério do Trabalho. No ranking do SEBRAE, Perdigão saiu da 196º para 188º. Subindo dez posições, São Gonçalo do Pará foi o município com maior salto em competitividade. A cidade estava em 2011 na 251º colocação e passou para a 241º.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Gasta-se mais com presos do que com perícia e investigação
Detentos sob a custódia da corporação custaram R$ 18 mi, enquanto as duas atividades, R$ 17,6 mi
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FOTO: MARIELA GUIMARÃES
Sabará. Da entrada da Delegacia Regional, já dá para ver o estado precário da unidade, que precisa de "vaquinha" para funcionar
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Os gastos da Polícia Civil mineira com investigação e perícia criminal no ano passado foram de R$ 17,6 milhões - menos de 2% do total das despesas da corporação, que alcançou R$ 1 bilhão. A quantia empregada nas duas atividades é menor do que o recurso destinado aos presos que ainda estão sob custódia da Polícia Civil nas cadeias públicas, que foi de R$ 18 milhões - cerca de 6.000 detentos aguardam transferência para o sistema prisional do Estado. Os dados foram retirados do Portal da Transparência do governo de Minas.
A chefia da Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, alega que os investimentos em perícia e investigação foram superiores aos R$ 17,6 milhões porque ocorreram gastos em equipamentos e tecnologia, por exemplo, que foram incluídos em despesas separadas e chegaram a cerca de R$ 100 milhões (10% do orçamento). Porém, para especialistas, os recursos destinados às duas atividades são baixos, e, por isso, a maioria dos homicidas não é punida.
Considerando apenas os itens referentes à perícia criminal, a despesa foi de R$ 2,6 milhões em 2012 (0,2% do orçamento total), ainda conforme o portal. O presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado (Sindpecri), Wilton Ribeiro de Sales, diz que a corporação não consegue fazer praticamente nada com a verba, e, por isso, a resolução dos crimes não chega a 6%. "A Superintendência de Polícia Técnico-Científica precisaria de pelo menos 20% do orçamento, porque dependemos de materiais caros, estrutura e efetivo para trabalhar", avalia.
Para o cientista político e sociólogo Moisés Augusto Gonçalves, uma boa política de segurança pública consiste em prevenir o crime e descobrir os autores dele. "A falta de tecnologia para investigar é um fator desestimulante. O Estado tem que saber como e a que destinar os seus recursos", explica o especialista. O sociólogo Robson Sávio acrescenta que, sem investigação, a Polícia Civil é praticamente fictícia. "A corporação é criada para investigar; é lamentável que ela não cumpra esse papel".
Sucateamento. Dentro do orçamento geral da segurança pública, a Polícia Civil fica com apenas 18%, enquanto a Polícia Militar (PM) detém 52%. A justificativa da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) é que a PM tem perfil preventivo, necessitando, portanto, de mais material humano. O vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol/MG), Antônio Marcos Pereira, afirma que a falta de profissionais é, hoje, o maior problema da Polícia Civil. "Em Formiga, no Sul de Minas, seis delegados atendem a 23 cidades. Na delegacia da avenida Afonso Pena, na capital, apenas seis investigadores dão conta de 3.000 registros de ocorrências por mês", destaca.
Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepominas), 509 municípios não possuem delegados. Mas a corporação informa que em março próximo, 433 delegados e 293 escrivães vão tomar posse em todo o Estado. Conforme o chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão, serão investidos R$ 104 milhões na corporação neste ano. "Algumas reformas de delegacias já estão em andamento. Serão gastos R$ 14 milhões na construção de um núcleo de perícias até o fim de 2014", diz.
A chefia da Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, alega que os investimentos em perícia e investigação foram superiores aos R$ 17,6 milhões porque ocorreram gastos em equipamentos e tecnologia, por exemplo, que foram incluídos em despesas separadas e chegaram a cerca de R$ 100 milhões (10% do orçamento). Porém, para especialistas, os recursos destinados às duas atividades são baixos, e, por isso, a maioria dos homicidas não é punida.
Considerando apenas os itens referentes à perícia criminal, a despesa foi de R$ 2,6 milhões em 2012 (0,2% do orçamento total), ainda conforme o portal. O presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado (Sindpecri), Wilton Ribeiro de Sales, diz que a corporação não consegue fazer praticamente nada com a verba, e, por isso, a resolução dos crimes não chega a 6%. "A Superintendência de Polícia Técnico-Científica precisaria de pelo menos 20% do orçamento, porque dependemos de materiais caros, estrutura e efetivo para trabalhar", avalia.
Para o cientista político e sociólogo Moisés Augusto Gonçalves, uma boa política de segurança pública consiste em prevenir o crime e descobrir os autores dele. "A falta de tecnologia para investigar é um fator desestimulante. O Estado tem que saber como e a que destinar os seus recursos", explica o especialista. O sociólogo Robson Sávio acrescenta que, sem investigação, a Polícia Civil é praticamente fictícia. "A corporação é criada para investigar; é lamentável que ela não cumpra esse papel".
Sucateamento. Dentro do orçamento geral da segurança pública, a Polícia Civil fica com apenas 18%, enquanto a Polícia Militar (PM) detém 52%. A justificativa da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) é que a PM tem perfil preventivo, necessitando, portanto, de mais material humano. O vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol/MG), Antônio Marcos Pereira, afirma que a falta de profissionais é, hoje, o maior problema da Polícia Civil. "Em Formiga, no Sul de Minas, seis delegados atendem a 23 cidades. Na delegacia da avenida Afonso Pena, na capital, apenas seis investigadores dão conta de 3.000 registros de ocorrências por mês", destaca.
Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepominas), 509 municípios não possuem delegados. Mas a corporação informa que em março próximo, 433 delegados e 293 escrivães vão tomar posse em todo o Estado. Conforme o chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão, serão investidos R$ 104 milhões na corporação neste ano. "Algumas reformas de delegacias já estão em andamento. Serão gastos R$ 14 milhões na construção de um núcleo de perícias até o fim de 2014", diz.
PRECÁRIAS
Delegacias pedem socorro em várias partes do Estado
Na Delegacia Regional de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, os servidores fazem "vaquinha" para comprar um remédio que mate as baratas que tomam conta da unidade. Problemas como banheiro sem luz, paredes mofadas, móveis velhos e material apreendido entulhado revoltam os policiais do local.
A realidade não é diferente em outras delegacias. A reportagem esteve em duas unidades vizinhas à capital e constatou a situação precária. Em Contagem, na 6ª Seccional, uma cela de 2 m² abriga 30 presos, que urinam em garrafas PET porque não há banheiro.
Em Ribeirão das Neves, a única delegacia de plantão atende a cerca de 50 pessoas por dia, mas não tem papel nem telefone. "A situação é revoltante. Não tem como trabalhar desse jeito, e a sociedade é a mais prejudicada", disse um policial, que não se identificou por medo de represálias.
Fora da região metropolitana, a escassez de estrutura se agrava. A equipe de O TEMPO esteve no Norte do Estado em junho de 2011 e mostrou que as unidades funcionavam à base do improviso. Pouca coisa mudou nos últimos dois anos. Em Mirabela, por exemplo, a população assumiu a responsabilidade e resolveu pagar a reforma da delegacia, que estava funcionando provisoriamente em uma lanchonete desocupada. (JS)
A realidade não é diferente em outras delegacias. A reportagem esteve em duas unidades vizinhas à capital e constatou a situação precária. Em Contagem, na 6ª Seccional, uma cela de 2 m² abriga 30 presos, que urinam em garrafas PET porque não há banheiro.
Em Ribeirão das Neves, a única delegacia de plantão atende a cerca de 50 pessoas por dia, mas não tem papel nem telefone. "A situação é revoltante. Não tem como trabalhar desse jeito, e a sociedade é a mais prejudicada", disse um policial, que não se identificou por medo de represálias.
Fora da região metropolitana, a escassez de estrutura se agrava. A equipe de O TEMPO esteve no Norte do Estado em junho de 2011 e mostrou que as unidades funcionavam à base do improviso. Pouca coisa mudou nos últimos dois anos. Em Mirabela, por exemplo, a população assumiu a responsabilidade e resolveu pagar a reforma da delegacia, que estava funcionando provisoriamente em uma lanchonete desocupada. (JS)
Camionete carregada com cigarros contrabandeados bate em moto que transportava crack em Nova Serrana.
Uma camionete fiorino carregada com cigarros contrabandeados se chocou contra uma moto na rodovia 262 em Nova Serrana na madrugada deste sábado (27) a passageira da moto morreu no local. Próximo a moto a policia encontrou embalagens contendo o que seria a droga conhecida como crack. Somente o motorista da fiorino foi preso.
Homem é preso após atirar em cadela que comia suas galinhas em Cajuru
Cachorra passou por cirurgia e teve uma das patas amputadas.
Empresário responderá por maus-tratos e posse ilegal de arma.
Marina SolaDo G1 Ribeirão e Franca
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Espingarda apreendida com fazendeiro em Cajuru estava com numeração raspada (Foto: Marina Sola/G1)
Um empresário de 67 anos foi preso após atirar contra uma cadela na manhã deste sábado (26) em Cajuru (SP). Segundo a Polícia Civil, o suspeito disse que atirou porque o animal já teria comido mais de 70 galinhas da fazenda onde o crime aconteceu. A cachorra precisou ter uma das patas amputada e ainda corre risco de morte.
O soldado da Polícia Ambiental Alcides de Paula Toledo contou que realizava patrulhamento pela zona rural da cidade, quando ouviu o disparo, seguido do uivo de um animal. Ao chegarem na propriedade, encontraram a cadela ferida e o fazendeiro sentado ao lado da espingarda.
Segundo Toledo, o homem confessou o crime alegando que o cão aparecia constantemente na fazenda para comer galinhas e era muito agressivo, versão que foi desmentida pelo policial. “Mesmo ferido, consegui segurar a cadela no colo e ela nem se mexia. Se fosse brava, não poderia chegar perto", disse.
O cabo Geraldo Estevão Machado Junior, que também estava no local, afirmou que realizou buscas na fazenda, mas não encontrou galinhas mortas, apenas a carcaça de uma vaca. "Já estava em decomposição. Havia sido morta há varios dias”, afirmou.
O empresário foi preso em flagrante mas, durante o depoimento na delegacia, acabou sentindo-se mal e precisou ser levado para um hospital da cidade. Ele permanece internado sob escolta policial e responderá por maus-tratos contra animais e porte ilegal de armas.
Policiais viajaram 65 km para que cadela fosse
atendida em clínica especializada em Ribeirão Preto
(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
atendida em clínica especializada em Ribeirão Preto
(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
Socorro
Na tentativa de salvar a cadela, que perdia muito sangue, Toledo e Machado Junior viajaram 65 quilômetros até Ribeirão Preto(SP) para que fosse atendida em uma clínica especializada. No local, os veterinários constataram que o animal precisaria de sangue.
Na tentativa de salvar a cadela, que perdia muito sangue, Toledo e Machado Junior viajaram 65 quilômetros até Ribeirão Preto(SP) para que fosse atendida em uma clínica especializada. No local, os veterinários constataram que o animal precisaria de sangue.
“Saímos pela rua buscando alguém que estivesse passeando com um cachorro grande. Vimos uma mulher com um labrador em uma praça e perguntamos se ela poderia ajudar. Ela aceitou e nos acompanhou até a clínica. É a verdadeira heroína dessa história”, disse Machado Junior.
Após passar por uma cirurgia que levou quase três horas e ter a pata traseira amputada, a cadela permanece em observação. Para o veterinário César Ribeiro, ela ficará internada e ainda corre risco de morte.
Cadela passou por cirurgia e teve uma das patas amputada após ser baleada (Foto: Marina Sola/G1)