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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Heroína: escrivã da Polícia Civil de São Lourenço salva bebê engasgada

 “Gostaria de deixar registrado um agradecimento para a Polícia Civil de São Lourenço, em especial à escrivã Débora. Nesta data, estava fazendo compras no supermercado próximo à delegacia de polícia e verifiquei que minha filha não estava respirando. Ela estava engasgada. Foram momentos desesperadores, até que meu marido pagou a criança e correu para dentro da delegacia, sendo que Débora a pegou no colo e realizou manobras para que ela voltasse a respirar. Graças a Deus deu tudo certo. Gostaria de agradecer imensamente.”  





Escrivã Débora Oliveira diz que o tempo parece ter parado a partir do momento que pegou a criança nos seus braços(foto: PCMG/Divulgação)



“Gostaria de deixar registrado um agradecimento para a Polícia Civil de São Lourenço, em especial à escrivã Débora. Nesta data, estava fazendo compras no supermercado próximo à delegacia de polícia e verifiquei que minha filha não estava respirando. Ela estava engasgada. Foram momentos desesperadores, até que meu marido pagou a criança e correu para dentro da delegacia, sendo que Débora a pegou no colo e realizou manobras para que ela voltasse a respirar. Graças a Deus deu tudo certo. Gostaria de agradecer imensamente.”


Essa mensagem expressa a gratidão de uma mãe, Letícia (o sobrenome não foi informado), em agradecimento à escrivã de Polícia Civil de São Lourenço, no Sul de Minas, Débora Oliveira. Com uma massagem conhecida por “manobra de Heimlich”, a escrivã salvou a pequena Penélope.


O fato aconteceu na sexta-feira (18/6). Letícia e o marido, Marcelo, levaram Penélope, como sempre fazem, para fazer compras no supermercado. O estabelecimento fica ao lado da delegacia da cidade. Em determinado instante, os pais perceberam que a menina não respirava e estava ficando roxa.





Marcelo, então, pegou Penélope, desfalecida e correu para a delegacia, onde estava Débora. Imediatamente, a policial pegou a criança e começou a fazer massagem. Cerca de 15 segundos depois, a criança desengasgou e começou a chorar. Um alívio para o pai e para a escrivã.


Neste domingo (20/6), passado o susto, a escrivã conta o que sentiu. Para ela, foi como se o tempo tivesse parado. “Ao ver o pai entrando, desesperado na delegacia, corri para tentar ajudar. A criança estava roxa e desfalecida. Lembrei, então, dos procedimentos e comecei a fazer a massagem. Foram 10 ou 15 segundos e ela respirou, desengasgou e chorou. Um alívio.”


A experiência de Débora não terminou aí. “Eu me senti viva, mais vida que nunca. Poder ajudar, salvar uma vida, me faz muito feliz. A impressão que tive, foi que o tempo parou. Olhei para o lado e pude ver o pai respirando aliviado”, conta a escrivã.


“Eu pude ficar mais tempo com a pequena Penélope no colo. É que na ânsia de salvar a filha, o pai, Marcelo, deixou a mãe, Letícia, no Supermercado. Ele deixou a criança comigo, enquanto foi buscar a mãe.”


Quando Marcelo retornou com a mãe,ele contou que a mulher tinha ficado no supermercado e chorava muito. “Foi amparada por funcionários do supermercado”, conta Débora.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Homem é morto a pedrada enquanto dormia no rodoviária da cidade de Luz.





Uma briga entre dois amigos, por causa de um sabonete, terminou de forma trágica em Luz. Segundo as primeiras informações, um morador de rua foi morto a pedradas na madrugada desta sexta-feira (18). O crime bárbaro ocorreu na área externa da Rodoviária de Luz, onde os andarilhos costumam dormir. O suspeito do crime ainda  foi encontrado pela polícia e preso. Segundo o Delegado Vinícius Machado o homem confessou que matou o companheiro por causa de um sabonete.
Ele disse ainda que esperou a vítima dormir e a golpeou na cabeça com a tampa de concreto de um caixa de energia.
O Perito da Polícia Civil Experidiao Porto esteve no local e realizou os exames.

O autor que havia fugida do local foi capturado pela polícia de Luz.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Mulher trans paraibana encontrada morta teria sido convidada a trabalhar como pescadora em Pompėu.


O caso segue sendo investigado. ​(Foto: Reprodução)

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O corpo de uma mulher transsexual paraibana foi encontrado na cidade de Divino das Laranjeiras, em Minas Gerais. De acordo com informações, Danielle Silva, de 30 anos,morava na Ponta do Seixas, e saiu de João Pessoa, após receber uma proposta de emprego na cidade mineira de Pompéu.

Danielle estava desaparecida desde o dia 05 de maio, quando saiu de João Pessoa.

O corpo foi encontrado com as calças abaixadas, o que sugere uma suposta violência sexual que só será confirmada mediante laudo pericial.

O Núcleo Especial dos Direitos Humanos e da Cidadania (Necid) da Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) emitiu uma nota de pesar pela morte da paraibana. O Núcleo pediu que Polícia Federal, a Polícia Civil, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais tomem as medidas necessárias para a sua resolução.

Confira a nota na íntegra:

A Defensoria Pública do Estado da Paraíba, por intermédio do Núcleo Especial dos Direitos Humanos e da Cidadania (NECID), lamenta imensamente o falecimento de Daniele Silva, cujo corpo foi encontrado, pela Polícia Civil, sem as vestimentas inferiores e em avançado estágio de decomposição, em 16 de maio de 2021, no município de Divino das Laranjeiras-MG.

Daniele, 30 anos, mulher trans, era moradora da Ponta do Seixas-PB, e estava desaparecida desde o dia 05 de maio de 2021, quando desembarcou na cidade de Belo Horizonte-MG. Conforme Boletim de Ocorrência registrado por um amigo, após receber uma oferta de emprego como pescadora na cidade de Pompéu-MG, Daniele embarcou em João Pessoa-PB com destino a capital de Minas Gerais, buscando melhores condições de vida.

O caso estava sendo acompanhado pelo NECID, que, no uso de suas atribuições legais, o encaminhou para instituições como a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do estado de Minas Gerais, a fim de que fossem tomadas as medidas necessárias para a sua resolução.

Apesar do laudo pericial inconclusivo, a Polícia informou que Daniele foi encontrada com as calças abaixadas, indicando que pode ter sido vítima da violência sexual e da transfobia do país que mais mata pessoas trans no mundo. De acordo com dados do dossiê elaborado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), em 2020, 175 travestis e mulheres transexuais foram assassinadas no Brasil.

Muito mais do que tristes e revoltantes estatísticas, essas mulheres eram únicas, possuíam talentos e sonhos. Que tenhamos pressa de construir um país que respeite as individualidades de suas(os) cidadãs(os).

Daniele, presente.