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domingo, 11 de julho de 2010

Ciência condena suspeitos do caso Bruno


Já há provas suficientes para atribuir o sequestro, a morte e a ocultação do cadáver de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, ao atleta dispensado pelo Flamengo e aos demais envolvidos no caso. Representantes do Ministério Público e policiais que investigam as circunstâncias do desaparecimento e assassinato da jovem afirmam que, caso os restos mortais de Eliza não sejam localizados, isso não vai impedir o indiciamento do jogador e dos outros suspeitos. Embora sem detalhar o que foi encontrado no local, uma fonte do Ministério Público revelou ao Estado de Minas que os indícios materiais recolhidos na casa de Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, são mais que suficientes para comprovar o crime e a participação dos investigados no homicídio.

Polícia científica.

O principal argumento científico contra os investigados é a comprovação de que o sangue encontrado na Range Rover de Bruno é humano e pertence a Eliza. Isso indica que a jovem foi transportada no carro e agredida em seu interior.

Outro ponto considerado crucial é o relatório da movimentação do veículo do goleiro no período de 1º a 8 de junho. A seguradora de São Paulo já entregou à polícia técnica de Minas Gerais o detalhamento sobre o GPS do esportivo do goleiro. Ontem, os peritos passaram a análise para os investigadores.
Com a documentação em mãos, a polícia poderá identificar onde o carro esteve e por quanto tempo ficou em cada local. A esperança é que buscas nos lugares apontados a partir das indicações do GPS possam ajudar na localização dos restos mortais de Eliza.

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