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Boa tarde!!! Fui Fuzileiro Naval por 5 anos, servindo no Batalhão de Artilharia (Ilha do Governador, Rio). Fui militar, sinceramente, por necessidade, mas aprendi bastante e peguei muita intimidade com armas (afinal, eu era artilheiro). Servi de 1989 a final de 1993. Hoje tenho 39 anos e entrei na Perícia da PC do ES no concurso de 2006, 8 anos depois de fazer mestrado. Na tarde de 5 de janeiro desse ano, numa terça-feira ensolarada, parei de moto (uma Falcon 400 nova) num sinal movimentado em Vila Velha - ES qdo fui abordado por um cara, que encostou um 38 no meu capacete. Coloquei a arma no descanso e saí, em menos de 5 segundos, na diagonal, com as mãos pra cima, procurei um abrigo e saquei minha pistola. Trocamos 6 tiros no meio da rua, eu abrigado e ele não. Acertei a zona glútea (vulgo "bunda", rsrsr) do cara, ele entrou num fox preto e fugiu, com mais dois comparsas, deixando cair no chão a arma (com 2 munições deflagradas). Isso foi notícia no jornal escrito e televisionado, sem que eu, obviamente, mostrasse meu rosto. Por ter vivenciado isso, garanto, é muito difícil julgar se o PC assassinado errou ou não, sem nunca ter passado por isso. É tudo muito rápido, bem diferente dos treinos que fazemos no estande. Além do mais, alvo de estande não corre, não faz zigue-zague e não atira em vc. Pra reagir vc tem que ter frieza, pensar rápido e ter, principalmente, atitude (palavras ditas por alguns PMs e PCs que foram ao local da minha ocorrência e que tem bem mais experiência em combate do que eu). Na circunstância do PC morto, qq um de nós, preparado ou não, também poderia ter morrido. O bandido teve a sorte do tiro certeiro e o policial teve o azar de fazer o movimento errado para aquele disparo. Se o ladrão fizesse a mesma cena 10 vezes, com o mesmo policial, dificilmente isso se repetiria. Foi lamentável. Um abç a todos,
ResponderExcluirChamoun.