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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Polícia dá tratamento especial a assaltante e o leva para a praia
No Recife, um cinegrafista amador filmou a ação da Polícia Militar durante a prisão de dois suspeitos de assalto. As imagens mostram o momento em que três policiais militares levam um dos bandidos até a areia.
Algemado, ele é derrubado por um policial. Foi em um ponto da praia que os acusados teriam jogado o revólver usado no assalto. Em outra imagem, outro suspeito também é levado para a praia e acaba derrubado na água. Um policial pisa com os pés na cabeça do suspeito.
Em nota, o comando da Polícia Militar disse que vai pedir uma apuração sobre o caso e que, se for comprovado que houve excesso, os PMs poderão ser afastados.
Produtor rural de Pompéu é baleado na porta de casa por ex funcionário.
O produtor rural de Pompéu conhecido por Zezinho do Angola foi alvejado nesta ultima quarta feira por tiros disparados por um ex funcionário de sua fazenda que trabalhava para um vizinho. O autor estava portando uma espingarda cartucheira e foi até a casa da vítima e pediu para falar com ela. Zezinho estava tomando banho e foi avisado pela esposa de que seu ex funcionário o esperava, sem imaginar as intenções do criminoso a vitima foi até o alpendre de casa para atender ao ex funcionário que disparou contra ele.
Segundo a família de Zezinho as razões para o crime seria o fato do mesmo ter sido demitido pela vítima que não se conformava.
Zezinho é uma pessoa querida na cidade, muito trabalhador vivia com sua mulher em sua fazenda.
Ele esta em estado grave internado no Hospital João XXII em Beleo Horizonte.
O autor do crime se encontra foragido e deverá ser preso assim que for encontrado.
Segundo a família de Zezinho as razões para o crime seria o fato do mesmo ter sido demitido pela vítima que não se conformava.
Zezinho é uma pessoa querida na cidade, muito trabalhador vivia com sua mulher em sua fazenda.
Ele esta em estado grave internado no Hospital João XXII em Beleo Horizonte.
O autor do crime se encontra foragido e deverá ser preso assim que for encontrado.
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
"Você" ou "Doutor" ? Ou seria Vossa Excelência ?
Juiz entra na justiça para ser chamado de Doutor pelo porteiro do prédio.
S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ' Doutor, senhor" "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)
DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo.
Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.
Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.
Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.
Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor, senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.
S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ' Doutor, senhor" "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)
DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo.
Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.
Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.
Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.
Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor, senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.
ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
/Juiz de Direito/
Candidatos apresentam diploma falso para entrar na Polícia.
Dificuldade de qualificação para ingresso em uma carreira não é exclusividade do Deputado eleito Tiririca e ocorre na própria Policia Civil Mineira.
A compra de diplomas falsos para a conquista de cargos é uma prática tão comum que ocorre, até mesmo, entre candidatos que concorrem a vagas na Polícia Civil. Cerca de 30 pessoas que prestaram concurso para entrar na Academia de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Acadepol) apresentaram diplomas falsos de ensino médio.
A delegada Adriana Bianchini, da 4ª Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações da capital, investiga os casos, descobertos há pouco mais de um mês. O esquema é parecido com a denúncia publicada ontem, com exclusividade, por O TEMPO.
A reportagem forjou interesse num diploma falso e negociou com o estelionatário por telefone. Na última terça-feira, o documento foi entregue na avenida Santos Dumont, uma das mais movimentadas no centro da capital.
Nem mesmo a presença de uma delegacia a poucos metros do local da venda do certificado falso inibiu a ação dos estelionatários, que cobraram R$ 200 pelo diploma. O documento veio com carimbo da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e da Escola Sesi Alvimar Carneiro de Resende, no bairro Cinco, em Contagem, região metropolitana da capital.
O certificado falso foi entrega à reportagem por homem de cabelos grisalhos que se apresentou como aposentado e informou que está no esquema há seis anos. "É quente, nunca deu problema, já vendi até para gente que entrou na Polícia Militar e na BHTrans", garantiu.
Um dia após publicação da denúncia, o diploma falso foi encaminhado à Polícia Civil. Para o inspetor João Rocha, acostumado a investigar casos do tipo, trata-se de uma falsificação grosseira. "Já vi outros mais bem feitos", avaliou.
A delegada Adriana Bianchini informou que está com vários inquéritos do tipo em andamento.
Segundo ela, apesar dos crimes de estelionato e uso de documento falso terem previsão de penas de até cinco anos de prisão, muitos criminosos acabam respondendo em liberdade.
A dificuldade em inibir o crime também é conhecida pelo Conselho Estadual de Educação.
Segundo a diretora de superintendência técnica, há sempre quem procure esse tipo de facilidade.
A compra de diplomas falsos para a conquista de cargos é uma prática tão comum que ocorre, até mesmo, entre candidatos que concorrem a vagas na Polícia Civil. Cerca de 30 pessoas que prestaram concurso para entrar na Academia de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Acadepol) apresentaram diplomas falsos de ensino médio.
A delegada Adriana Bianchini, da 4ª Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações da capital, investiga os casos, descobertos há pouco mais de um mês. O esquema é parecido com a denúncia publicada ontem, com exclusividade, por O TEMPO.
A reportagem forjou interesse num diploma falso e negociou com o estelionatário por telefone. Na última terça-feira, o documento foi entregue na avenida Santos Dumont, uma das mais movimentadas no centro da capital.
Nem mesmo a presença de uma delegacia a poucos metros do local da venda do certificado falso inibiu a ação dos estelionatários, que cobraram R$ 200 pelo diploma. O documento veio com carimbo da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e da Escola Sesi Alvimar Carneiro de Resende, no bairro Cinco, em Contagem, região metropolitana da capital.
O certificado falso foi entrega à reportagem por homem de cabelos grisalhos que se apresentou como aposentado e informou que está no esquema há seis anos. "É quente, nunca deu problema, já vendi até para gente que entrou na Polícia Militar e na BHTrans", garantiu.
Um dia após publicação da denúncia, o diploma falso foi encaminhado à Polícia Civil. Para o inspetor João Rocha, acostumado a investigar casos do tipo, trata-se de uma falsificação grosseira. "Já vi outros mais bem feitos", avaliou.
A delegada Adriana Bianchini informou que está com vários inquéritos do tipo em andamento.
Segundo ela, apesar dos crimes de estelionato e uso de documento falso terem previsão de penas de até cinco anos de prisão, muitos criminosos acabam respondendo em liberdade.
A dificuldade em inibir o crime também é conhecida pelo Conselho Estadual de Educação.
Segundo a diretora de superintendência técnica, há sempre quem procure esse tipo de facilidade.
Esquema facilitava contratação
A venda de diplomas também é praticada dentro de empresas. Segundo denúncias feitas ontem à reportagem de O TEMPO, nos corredores de uma grande corporação que a atua no ramo de call center em Belo Horizonte, uma funcionária oferecia certificados de ensino médio ao preço de R$ 200.
O denunciante, que pediu para não ser identificado, revelou que, após encomendado, o diploma era entregue na portaria da própria empresa, que exige ensino médio completo para atendentes de telemarketing.
relato."Encomendei o diploma com uma funcionária que intermediava o esquema dos certificanos na empresa. Dezenas de candidatos compraram e passaram na seleção feita para contratação de novos funcionários. Quando chegou a minha vez de apresentar o tal documento, disseram que o diploma era falso", contou. (RRo)
O denunciante, que pediu para não ser identificado, revelou que, após encomendado, o diploma era entregue na portaria da própria empresa, que exige ensino médio completo para atendentes de telemarketing.
relato."Encomendei o diploma com uma funcionária que intermediava o esquema dos certificanos na empresa. Dezenas de candidatos compraram e passaram na seleção feita para contratação de novos funcionários. Quando chegou a minha vez de apresentar o tal documento, disseram que o diploma era falso", contou. (RRo)
Canarinhos são soltos e homem é preso em Pompéu.
Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar de Meio Ambiente até uma casa nessa quinta-feira (27) em Pompéu, na região Central de Minas Gerais. De acordo com os militares, pássaros de fauna silvestre estariam sido mantidos em cativeiro na residência, que fica no bairro Boa Vista.
Ao chegar no local, a polícia encontrou 33 canários da terra e duas maritacas em Poder do aposentado José Ezequiel Melgaço, 60 anois. As aves estavam em gaiolas e foram encaminhadas para um médico veterinário antes de serem soltas.
As 30 gaiolas foram queimadas.
O proprietário da casa, de 60 anos, foi levado para a Delegacia da Cidade.
Ao chegar no local, a polícia encontrou 33 canários da terra e duas maritacas em Poder do aposentado José Ezequiel Melgaço, 60 anois. As aves estavam em gaiolas e foram encaminhadas para um médico veterinário antes de serem soltas.
As 30 gaiolas foram queimadas.
O proprietário da casa, de 60 anos, foi levado para a Delegacia da Cidade.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Coisas da corregedoria da Policia Civil: Delegado responde sindicância e poderá ser punido por não usar paletó.
Caso aconteceu durante inspeção que reunia delegados em Ourinhos.
Ele é acusado de violar os deveres de policial e descumprir ordem superior.
O delegado da Polícia Civil Paulo Roberto Boberg Barongeno, do 1º Distrito Policial de Ourinhos, que responde a uma sindicância disciplinar e pode ser punido por ter se apresentado para uma correição sem vestir paletó, foi intimado a prestar depoimento no dia 2 de fevereiro.
O caso aconteceu durante uma inspeção anual realizada pelo diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-4) de Bauru, Licurgo Nunes Costa, e reunia, em Ourinhos, a 378 km de São Paulo, no dia 19 agosto de 2010, todos os delegados da seccional.
De acordo com a sindicância, Costa observou que um dos delegados trajava calça jeans, blusa e gravata e o abordou sobre a falta do paletó. Barongeno disse que não possuía o blazer. "Entendendo o diretor de polícia que o delegado utilizava vestimenta incompatível para participar de uma reunião correicional, solicitou que fosse vestir-se adequadamente e retornasse", diz o relatório da 4ª Corregedoria Auxiliar de Bauru, que apura o caso.
Barongeno retirou-se da delegacia e não voltou. Ele é acusado de ter violado os deveres de policial, entre os quais o de "proceder na vida pública e particular de modo a dignificar a função policial", e de "descumprir ordem superior". Caso seja comprovada a transgressão disciplinar, a punição prevista pode ir de uma simples advertência até a suspensão temporária do serviço.
De acordo com a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), não há nada que obrigue o delegado a trajar paletó. A entidade ofereceu assistência jurídica para o associado. Barongeno confirmou ter sido intimado para depor, mas não quis se manifestar.
Procurado, o diretor do Deinter disse que o caso está sob apuração e qualquer manifestação cabe à Corregedoria. O delegado corregedor Renzo Santi Bardin disse que o procedimento foi aberto porque houve, em tese, infração à Lei Orgânica da Polícia Civil. Segundo ele, o delegado pode ser absolvido se comprovar que não dispunha de meios para usar o traje exigido para a ocasião.
O caso aconteceu durante uma inspeção anual realizada pelo diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-4) de Bauru, Licurgo Nunes Costa, e reunia, em Ourinhos, a 378 km de São Paulo, no dia 19 agosto de 2010, todos os delegados da seccional.
De acordo com a sindicância, Costa observou que um dos delegados trajava calça jeans, blusa e gravata e o abordou sobre a falta do paletó. Barongeno disse que não possuía o blazer. "Entendendo o diretor de polícia que o delegado utilizava vestimenta incompatível para participar de uma reunião correicional, solicitou que fosse vestir-se adequadamente e retornasse", diz o relatório da 4ª Corregedoria Auxiliar de Bauru, que apura o caso.
Barongeno retirou-se da delegacia e não voltou. Ele é acusado de ter violado os deveres de policial, entre os quais o de "proceder na vida pública e particular de modo a dignificar a função policial", e de "descumprir ordem superior". Caso seja comprovada a transgressão disciplinar, a punição prevista pode ir de uma simples advertência até a suspensão temporária do serviço.
De acordo com a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), não há nada que obrigue o delegado a trajar paletó. A entidade ofereceu assistência jurídica para o associado. Barongeno confirmou ter sido intimado para depor, mas não quis se manifestar.
Procurado, o diretor do Deinter disse que o caso está sob apuração e qualquer manifestação cabe à Corregedoria. O delegado corregedor Renzo Santi Bardin disse que o procedimento foi aberto porque houve, em tese, infração à Lei Orgânica da Polícia Civil. Segundo ele, o delegado pode ser absolvido se comprovar que não dispunha de meios para usar o traje exigido para a ocasião.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Prefeito e Secretários fogem da população revoltada por saude precaria. Cidade se transforma em um campo de guerra.
Apenas uma servidora permanecia na prefeitura na tarde desta segunda.
Pela manhã, manifestantes apedrejaram prefeitura e bloquearam estrada.
Manifestantes protestaram contra a falta de serviços básicos e pediram a renúncia do prefeito. Veja ao lado vídeo do Jornal Hoje sobre o conflito
A falta de serviços básicos provocou protestos violentos em Santo Antônio do Descoberto, cidade de pouco mais de 60 mil habitantes, a 45 quilômetros de Brasília. Foram oito horas de intenso confronto entre manifestantes e policiais.
E o alvo da fúria de centenas de manifestantes é a prefeitura. Eles alegam que falta tudo na cidade: hospital, estradas, transporte. A violência dos protestos foi tanta, que um padre da cidade teve que abrir a igreja para proteger os moradores.
O prefeito Davi Leite se encontrou com o governador de Goiás, Marconi Perillo, em Brasília. Ele reconheceu que a cidade enfrenta problemas graves e disse que vai avaliar a situação com o governo do estado.
Depois do conflito, a principal avenida da cidade ficou coberta por lixo e cacos de vidro. Moradores ainda se aglomeram na frente da igreja, e o policiamento foi reforçado na frente da sede da prefeitura.
Padre e Vereadores abandonam e Prefeito foge da cidade.
A Câmara de Vereadores também está fechada. Moradores relatam que, antes do conflito, a maioria dos dez vereadores integrava a bancada governista na Câmara.
Com a revolta da população, somente um parlamentar teria permanecido fiel ao prefeito.
Bom Despacho: Tiroteio e prisões mo Campo.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Mirlei Campos alega que teve sua caixa postal invadida poor Hackers.
Depois de ter causado grande repercussão a matéria sobre a passagem na Secretaria da Cultura, recebemos uma emissária da Ex secretária Mirlei Campos, ela nos relatou que a caixa postal da Secretária teria sido invadida e que o e-mail enviado no qual ela relata que foi impedida de trabalhar pelo atual Secretário da Cultura não teria partido da Ex secretária mas sim de alguém se passando por ela.
O blog também recebeu o seguinte comentário de Tais Maira amiga e assessora da Pomoter Mirlei Campos.:
"Trabalho para Mirlei Campos e assim que vi essa reportagem liguei para ela,ela esta viajando a trabalho e disse que o seu e-mail foi rakeado por isso o colunista Júlio Porto recebeu esse e-mail absurdo.Mirlei já ligou para o secretario de cultura e já marcaram para se encontrarem amanha, para resolver tudo.Será feito um boletim de ocorrência pois ja existe suspeito e no horário que o e-mail foi enviado ao colunista Mirlei estava executando uma palestra para professores de um projeto do governo.Quem conhece Mirlei Campos sabe que mesmo que fosse verdade o que falam do secretario ela jamais iria mandar e-mail para jornal algum.Mirlei esta muito chateada com tudo isso,pois esta trabalhando muito enquanto existe pessoas que tem tempo e coragem para hackear seu email e tentar destruir amizades que não foram feitas em politicas e sim com convivência de vários anos em nossa cidade.Espero ter esclarecido e assim para com comentários maldosos".
O espaço aqui no blog está a disposição da partes para se pronunciar sobre este nebuloso acontecimento.
O blog também recebeu o seguinte comentário de Tais Maira amiga e assessora da Pomoter Mirlei Campos.:
"Trabalho para Mirlei Campos e assim que vi essa reportagem liguei para ela,ela esta viajando a trabalho e disse que o seu e-mail foi rakeado por isso o colunista Júlio Porto recebeu esse e-mail absurdo.Mirlei já ligou para o secretario de cultura e já marcaram para se encontrarem amanha, para resolver tudo.Será feito um boletim de ocorrência pois ja existe suspeito e no horário que o e-mail foi enviado ao colunista Mirlei estava executando uma palestra para professores de um projeto do governo.Quem conhece Mirlei Campos sabe que mesmo que fosse verdade o que falam do secretario ela jamais iria mandar e-mail para jornal algum.Mirlei esta muito chateada com tudo isso,pois esta trabalhando muito enquanto existe pessoas que tem tempo e coragem para hackear seu email e tentar destruir amizades que não foram feitas em politicas e sim com convivência de vários anos em nossa cidade.Espero ter esclarecido e assim para com comentários maldosos".
O espaço aqui no blog está a disposição da partes para se pronunciar sobre este nebuloso acontecimento.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Pompéu: A terra da vaca está sendo ocupada por cana e eucalipto.
Foi-se o tempo que Pompéu, Centro Oeste mineiro era considerada a capital Brasileira do Leite. A cidade que chegou a ser a maior produtora de leite do pais já caiu para o vigésimo lugar.Isto tem um explicação lógica, recebendo pelo litro de leite um valor menor do que uma dose de cachaça os produtores perderam o fôlego e se endividaram, a grande maioria passou a ter deficit na atividade. Sem saber fazer outra coisa não tinham outra alternativa e continuaram trabalhando no ramo, resultado muito acumularam uma divida impagável onde o valor das terras e dos animais não é suficiente para pagar a divida. "Doe no coração ver em Pompéu homens honrados que produzem leite a mais de cinquenta anos ter de vender tudo que conquistaram em uma vida de trabalho para pagar dívidas com os bancos e os agiotas e ainda ficarem devendo" afirmou o Vereador Experidião Porto que também é produtor de leite. Segundo Porto quase todos os seus amigos que produzem leite em Pompéu tiveram de vender parte das terras para pagar contas e produtores tradicionais abandonaram a atividade venderam as vacas para o abate e plantaram cano ou eucaliptos onde era pasto.
Atividade inviável.
Para alguns especialistas leite da forma que é produzida em Pompéu já se tornou inviável do ponto de vista econômico, com alto custo de produção só grandes fazendas com produção acima de 8 mil litros diários seriam viáveis como em Pompéu menos de 1% das propriedades comportaria uma produção deste nível, a atividade estaria fadada ao fracasso nas terras de Dona Joaquina. Produtores tradicionais que não foram obrigados a vender toda a terra estão migrando para a cultura do eucalipto e da cana. Pelo ritmo da queda de produção do leite, em breve os pompeanos estarão exportando madeira, cachaça e etanol e importando leite da Argentina e Nova Zelândia, pelo menos lá estes produtores são valorizados pelos governantes.
Atividade inviável.
Para alguns especialistas leite da forma que é produzida em Pompéu já se tornou inviável do ponto de vista econômico, com alto custo de produção só grandes fazendas com produção acima de 8 mil litros diários seriam viáveis como em Pompéu menos de 1% das propriedades comportaria uma produção deste nível, a atividade estaria fadada ao fracasso nas terras de Dona Joaquina. Produtores tradicionais que não foram obrigados a vender toda a terra estão migrando para a cultura do eucalipto e da cana. Pelo ritmo da queda de produção do leite, em breve os pompeanos estarão exportando madeira, cachaça e etanol e importando leite da Argentina e Nova Zelândia, pelo menos lá estes produtores são valorizados pelos governantes.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Denuncia: O Secretário da Cultura de Pompeu não trabalhava e nem deixava eu trabalhar afirma Mirlei Campos.
Em e-mail enviado a coluna julioporto.com a ex Secretária de Cultura de Pompéu afirmou que passou por momentos difíceis quando foi convidada pelo Prefeito de Pompéu, Joaquim Reis (PPS), a trabalhar como Diretora na Secretaria da Municipal da Cultura de Pompéu. Segundo Mirlei, ao aceitar o cargo, esperava ter liberdade para trabalhar e implementar suas ideias, mas não foi o que ocorreu. O titular da pasta da Cultura, Paulo Maurílio, não permitiu que ela executasse seus projetos, resultado, Mirlei ficou pouquíssimo tempo no cargo.
Com dificuldades para realizar seu trabalho Mirlei se recusou a permanecer recebendo salários sem nada poder fazer pela cultura de Pompéu e desabafou: "infelizmente desta vez pouco pude fazer para a população, isso se refere ao grande desinteresse da parte do Sr. Paulo Maurílio que desde o inicio é ele o Secretário de Cultura,que me deixou de mãos atadas me impossibilitando de dar continuação aos meus projetos" afirmou Mirlei em e-mail enviado a coluna Julioporto.
Secretários incompetentes cujo única credencial é ter contribuído na eleição dos seus chefes Prefeitos é muito comum em nosso meio político. Eles que se agarram ao cargo como podem.
Uma situação semelhante ao do macaco peão mexicano (foto) que se agarrava como podia no lombo do touro pensando na recompensa que receberia no final da montaria, o boi que tenta livrar-se dele, mas ele faz de tudo para se manter no lombo do touro.
Nomeações por critérios políticos, sem levar em conta a competência, não é exclusividade de Pompéu, infelizmente é comum na política tupiniquim.
Mas os nomeados por critérios exclusivamente políticos, tem uma característica em comum: morrem de medo de um subordinado competente os faça sombra e logo puxam seu tapete.
Com dificuldades para realizar seu trabalho Mirlei se recusou a permanecer recebendo salários sem nada poder fazer pela cultura de Pompéu e desabafou: "infelizmente desta vez pouco pude fazer para a população, isso se refere ao grande desinteresse da parte do Sr. Paulo Maurílio que desde o inicio é ele o Secretário de Cultura,que me deixou de mãos atadas me impossibilitando de dar continuação aos meus projetos" afirmou Mirlei em e-mail enviado a coluna Julioporto.
Secretários incompetentes cujo única credencial é ter contribuído na eleição dos seus chefes Prefeitos é muito comum em nosso meio político. Eles que se agarram ao cargo como podem.
Uma situação semelhante ao do macaco peão mexicano (foto) que se agarrava como podia no lombo do touro pensando na recompensa que receberia no final da montaria, o boi que tenta livrar-se dele, mas ele faz de tudo para se manter no lombo do touro.
Nomeações por critérios políticos, sem levar em conta a competência, não é exclusividade de Pompéu, infelizmente é comum na política tupiniquim.
Mas os nomeados por critérios exclusivamente políticos, tem uma característica em comum: morrem de medo de um subordinado competente os faça sombra e logo puxam seu tapete.
No serviço público, muitos são punidos por tentar ser mais competente que o chefe, por isso é que se vê frequentemente bajuladores sendo promovidos enquanto aqueles que realmente trabalham sendo relegados ao esquecimento, quando não são perseguidos. Assim é Pompéu, isso é o Brasil.
O Secretário foi procurado mas não foi encontrado pelo blog para apresentar sua versão dos fatos, mas fica aqui a disposição o espaço.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Deficiente físico fica sem vaga de estacionamento e leva coronhada na cabeça.
Homem afirma ter levado coronhada em São José dos Campos, em SP.
Policial disse que recebeu cusparada no rosto e que deu tapas na vítima.
Um advogado cadeirante foi agredido por um delegado na tarde de segunda-feira (17), em São José dos Campos, a 97 km de São Paulo. A briga começou por causa de uma vaga especial para deficientes físicos.
O advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, de 35 anos, disse ao G1 nesta quinta-feira (20) que naquele dia, por volta das 17h, foi de carro a um cartório no Centro da cidade. Ao procurar a vaga exclusiva na rua, encontrou outro veículo estacionado nela. “Não tinha nenhum selo nem nada que sugerisse que o proprietário fosse deficiente”, afirmou.
Morandini encontrou um lugar mais à frente, a cerca de 200 metros, estacionou e, em seguida, seguiu em sua cadeira de rodas até o cartório. Quando se aproximou da entrada, viu o delegado Damasio Marino, que não é deficiente, caminhando até o veículo parado na vaga especial.
“Fui chamar sua atenção. Mas ele me constrangeu fisicamente. Ficou em pé na minha frente. Mesmo assim, disse que ele estava errado", contou. Ainda de acordo com o advogado, ambos começaram a trocar insultos e o policial o xingou de “aleijado filho da p...”. “Revoltado e enojado”, Morandini cuspiu na direção do delegado. Em sua versão, o cuspe atingiu o vidro do automóvel. Marino, porém, disse que recebeu a cusparada no rosto.
“Ele sacou uma arma e perguntou se eu queria morrer. No momento, não sabia que ele era policial. As pessoas que passavam pela rua saíram correndo”, contou o advogado. “Quando ele mirou na direção da minha cabeça, só consegui virar o rosto”, acrescentou Morandini, que ficou paraplégico aos 17 anos após levar um tiro na coluna durante um assalto.
A versão dos dois difere em relação à agressão que se seguiu. O advogado disse que recebeu uma coronhada na cabeça e que teve o rosto atingido pela ponta da arma. O delegado, porém, negou ter sacado a pistola, segundo sua defesa. “Ele deu dois tapas no rosto dele. Apenas reagiu a uma cusparada”, disse o advogado Luiz Antonio Lourenço da Silva, defensor do delegado.
Questionado sobre o fato de o policial ter estacionado em uma vaga exclusiva, o defensor afirmou que a noiva de Marino, grávida de 4 meses, não se sentia bem. “[Morandini] quis se prevalecer por causa de sua condição de cadeirante”, afirmou.
A farsa da integraçãoda PM com a PC: quem paga o pato é o cidadão
Prédio da PM
Prédio da PC
Não é necessário ser operador ou especialista da área de segurança pública em Minas Gerais para conceber a grande verdade: “não há entendimento entre a polícia Civil e a Policia Militar no Estado de Minas Gerais.” Desde o início do primeiro governo de Aécio Neves, dando continuidade no atual governo de Antônio Anastásia, tentam implantar “impor”, a integração das duas polícias, no intuito de prestarem o melhor serviço à comunidade mineira e ser exemplo pra todo o Brasil e com o objetivo principal de colher dividendos políticos para a legenda do PSDB. Como policial civil desde 1978 e militante à frente do SINDPOL/MG (2003 a 2010), no início como presidente da Entidade e atualmente como vice, percebo juntamente com os demais servidores da PC que de prático e verdadeiro a integração das duas polícias só ocorre no alto comando das duas instituições, quando os mesmos se reúnem isoladamente, a portas fechadas em gabinetes do poder para tentar gestarem políticas unificadas de segurança pública, mas relembrando uma frase do inesquecível Garrincha “só esqueceram de avisar o outro lado”, que neste caso é os operadores das duas instituições, que trabalham na ponta (delegacias operacionais e quartéis da PM), ou seja, os homens que verdadeiramente operam a segurança pública nas ruas e esquinas de toda Minas Gerais, onde entre os mesmos só existe a desconfiança, a disputa de atribuições, o desentendimento e a cultura de que as duas não se misturam.
O que se concebe no meio da Polícia Civil é o tratamento desigual que é imposto à instituição por parte do Governo do Estado, o “pai” é o mesmo, mas trata-se um filho melhor que o outro; o próprio cidadão, que não é bobo, pode perceber a diferença da qualidade das delegacias, departamentos, viaturas, hospitais, etc, com os mesmos equivalentes da PM, causando com isso uma baixa estima, desânimo e apatia de grande parte dos servidores da Polícia Civil. Lembramos ainda, apesar de o governo tentar negar, pois há um controle rígido das informações pertinentes às duas instituições, dos inúmeros atritos e conflitos entre as polícias civil e militar, onde em muitos destes casos há a ocorrência de confronto armado, sendo que até o momento não houve baixa de ambos os lados por providência divina. Ressaltando que tais confrontos se devem principalmente a invasão de competência realizada pela PM em relação às atribuições constitucionais da Polícia Civil (usurpação). À Polícia Militar cabe o patrulhamento ostensivo e preventivo, concluindo que quando a PM falha na sua atribuição precípua (polícia ostensiva), há um aumento dos índices de crimes já perpetrados.
O contingente do quadro de pessoal da PC é de aproximadamente 9.000 servidores (delegados, peritos, investigadores, médicos-legistas, escrivães e administrativos), contra um efetivo de mais de 50.000 militares de todas as patentes, efetuando uma política de governo, a qual seja “quanto maior o número de ocorrências registradas pela PM tenta-se levar, uma falsa e míope sensação de segurança para o cidadão, provocando uma enorme sobrecarga de serviço à Polícia Civil, pois a mesma, sem contingente pessoal, computadores, toner e locais insalubres de trabalho não podem contrapor à esta desigual demanda, com isto, estrategicamente, nos tornando o “patinho feio” do atual modelo de polícia que se aplica em Minas Gerais.
Conclui-se com isso que este modelo de polícia aplicado no Brasil, (de duas polícias) esta falido, restando somente que o cidadão, através da sociedade organizada, pressione os governantes para mudança de tal modelo, que no entender de grande parte dos operadores de ambas as instituições, excetuando seus altos comandos, que seria a unificação das polícias (um seguimento uniformizado de doutrina desmilitarizada, e outro investigativo, sem uniforme, para fazer o papel de polícia judiciária), e controle externo e social das atividades exercidas por estes. Essas premissas foram devidamente respaldadas nas diversas etapas da 1ª CONSEG que teve seu ápice em agosto de 2009, e hoje serve como paradigma para diversas políticas públicas a serem adotadas pelo governo.
Hospital da PC.
Antônio Marcos Pereira
Inspetor aposentado
Consultor de segurança privada
Vice-presidente do SINDPOL/MG
Vice-presidente da Feipol Sul/Sudeste - Federação Sul/Sudeste de Policiais Civis das Regiões Sul e Sudeste
Hospital da PC.
Antônio Marcos Pereira
Inspetor aposentado
Consultor de segurança privada
Vice-presidente do SINDPOL/MG
Vice-presidente da Feipol Sul/Sudeste - Federação Sul/Sudeste de Policiais Civis das Regiões Sul e Sudeste
Políciais civis de Bom Despacho arrecadaram 3 caminhões de donativos para os flagelados do Rio
Nos dias 17, 18 e 19 de janeiro os policiais civis de Bom Despacho receberam donativos em tendas montadas na Praça da Matriz, defronte ao Xuá. Nos três dias os bom-despachenses doaram material suficiente para encher três caminhões.
Entre os principais donativos estavam água, alimentos de uso imediato, alimentos não perecíveis, roupas e agalhados.
A solidariedade do povo de Bom Despacho fez com que os Investigadores dedicassem grande parte do seu tempo para a recepção de donativos que chegavam a todo o momento. "Esperávamos arrecadar um caminhão de mercadoria mas o povo nos doou 3 no pouco tempo que estivemos com a tenda armada no local" afirmou o delegado Magno César um dos idealizadores do projeto.
A Polícia Rodoviária Federal ofereceu um caminhão para o transporte da mercadoria até a região serrana do Rio que foi atingida pelo desastre, mas pelo visto um caminhão não será suficiente para transportar a grande generosidade do povo da terra do Dr. Roberto, que, do seu descanso eterno, deve estar cheio de orgulho dos seus conterrâneos.
Fotos do blog de Vereador Fernando Cabral.
Entre os principais donativos estavam água, alimentos de uso imediato, alimentos não perecíveis, roupas e agalhados.
A solidariedade do povo de Bom Despacho fez com que os Investigadores dedicassem grande parte do seu tempo para a recepção de donativos que chegavam a todo o momento. "Esperávamos arrecadar um caminhão de mercadoria mas o povo nos doou 3 no pouco tempo que estivemos com a tenda armada no local" afirmou o delegado Magno César um dos idealizadores do projeto.
A Polícia Rodoviária Federal ofereceu um caminhão para o transporte da mercadoria até a região serrana do Rio que foi atingida pelo desastre, mas pelo visto um caminhão não será suficiente para transportar a grande generosidade do povo da terra do Dr. Roberto, que, do seu descanso eterno, deve estar cheio de orgulho dos seus conterrâneos.
Fotos do blog de Vereador Fernando Cabral.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Descaso: moradores de Pompéu veem sua rua se transformar em um rio quando chove.
Os moradores da Rua Pitangui, que atravessa o Bairro Volta do Brejo em Pompéu, deveria pelo menos serem isentados do IPTU, pois sofrem no verão e no inverno.
Na época da seca, que coincide com a da safra da Agropeu, é poeira e barulho 24 horas por dia, muitas casas se encontram abaladas e rachadas devido ao movimento das carretas de mais de 50 toneladas.
Nas águas as carretas param, ai vem a inundação, a rua fica coberta de água que chega a inundar algumas casas. Ocorria o mesmo na rua Pe. João Porto, ná e´poca muitos diziam que o problema não tinha solução, mas o que parecia impossível aconteceu, o ousado Prefeito da época Chico do Soca, que muito chamam de louco, mandou construir uma rede para a água de chuva e o problema foi definitivamente resolvido. Chico tinha planos de fazer o mesmo na rua Pitangui, mas perdeu a eleição e o projeto foi abandonado pelo seu sucessor.
Se nada for feito algo grave pode acontecer.
Uma coisa é certa, os moradores da Rua Pitangui devem ir direto para o céu, pois certamente já pagaram todos os seus pecados aqui mesmo na Pitangui.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Moradores de rua esburacada pedem socorro em Pompéu.
Os moradores da Rua Alair Castelo Branco em Pompéu, Oeste de Minas, estão impedidos de entrar em suas casas, uma cratera se formou na rua. O problema é antigo, a mias de 6 meses o blog denunciou o caso e a Administração municipal prometeu resolver o problema, chegou a tapar o antigo buraco com terra mas, já nas primeiras chuvas tudo foi levado e a cratera voltou.
Empreiteira picareta .
Segundo o Prefeito, foi feita uma licitação para a canalização das águas pluviais mas a empreiteira que ganhou a concorrência não estava cumprindo com o acordo e foi destituída do processo. Nova licitação foi feita e as obras deverão ser iniciadas no fim do período chuvoso.
Até lá o jeito via ser as pinguelas.
Nos vídeo abaixo veja o estado que a rua se encontra e o desabafo de um dos moradores que tem de usar a pinguela para entrar em sua casa.
A pinguela.
Empreiteira picareta .
Segundo o Prefeito, foi feita uma licitação para a canalização das águas pluviais mas a empreiteira que ganhou a concorrência não estava cumprindo com o acordo e foi destituída do processo. Nova licitação foi feita e as obras deverão ser iniciadas no fim do período chuvoso.
Até lá o jeito via ser as pinguelas.
Nos vídeo abaixo veja o estado que a rua se encontra e o desabafo de um dos moradores que tem de usar a pinguela para entrar em sua casa.
A pinguela.
sábado, 15 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Funcionários do Judiciario que trabalham nos Foruns receberão adicional de Periculosidade mas Policiais continuam sem receber.
Foi sancionada nesta quinta-feira a Lei que determina o aumento dos salários de servidores do Judiciário por meio de duas gratificações: adicional de periculosidade e adicional de insalubridade. De acordo com o Tribunal de Justiça, o impacto anual das gratificações será de R$ 15,2 milhões aos cofres do estado.
De acordo com a nova lei, o adicional de insalubridade será dado a Técnicos Judiciários e irá corresponder ao valor de 10%, 20% ou 30% do padrão de vencimento correspondente ao cargo inicial do servidor, dependendo do grau de insalubridade do cargo. O benefício não será incorporado ao salário, mas servirá de base para o cálculo do adicional de férias e a gratificação de Natal dos técnicos.
Já o adicional de periculosidade será concedido a sevidores de primeira e segunda instância, entre eles oficiais de justiça, psicólogos e assistentes sociais. O valor do adicional irá corresponder a 40% do padrão 01 da tabela salarial da categoria. O valor corresponde a R$ 325.
De acordo com a nova lei, o adicional de insalubridade será dado a Técnicos Judiciários e irá corresponder ao valor de 10%, 20% ou 30% do padrão de vencimento correspondente ao cargo inicial do servidor, dependendo do grau de insalubridade do cargo. O benefício não será incorporado ao salário, mas servirá de base para o cálculo do adicional de férias e a gratificação de Natal dos técnicos.
Já o adicional de periculosidade será concedido a sevidores de primeira e segunda instância, entre eles oficiais de justiça, psicólogos e assistentes sociais. O valor do adicional irá corresponder a 40% do padrão 01 da tabela salarial da categoria. O valor corresponde a R$ 325.
Viaturas sucateadas podem comprometer realização de pericias.
Viaturas sem sirene ou giroflex e outras caindo aos pedaços geralmente são as que sobram para os Peritos se deslocarem até o locais onde muitas vezes cadáveres aguardam a chegada do Expert para sua liberação. "Sem sirene e e giroflex muitas vezes ficamos presos em engarrafamentos nas ruas e estradas, os outros carros não abrem passagem para a viatura se ela não estiver com a sirene ligada e com a luz do giroflex, ficamos ansiosos pois sabemos que há vitimas nos esperando, como trabalhamos sozinhos não tem muito o que ser feito, costumo chamar um amigo meu para me ajudar nestes casos, quando tem engarrafamento ele vai sentado na porta com parte do corpo para fora gritando para os carros que estão a frente darem passagem porque temos de atender uma emergência" afirmou um Perito que trabalha em uma regional de interior de MG que pediu para que seu nome não fosse citado.
Risco de acidente também são uma realidade, sem ter como sinalizar um local de acidente de trânsito em rodovia, os Peritos tem de contar com viaturas da PM ou da PRF que são bem equipadas para sinalizar o local pois caso contrário o risco de um novo acidente é muito grande.
Cidades do interior, como é o caso de Pompéu, no Centro Oeste de Minas, o que falta é combustível para as viaturas. O combustível liberado pelo estado não é suficiente para 10 dias no mês e os policiais ficam na dependência da Prefeitura e de empresários para ter combustível para suas diligencias. Um cidade como Pompéu não possui nenhuma viatura com local adequado (cofre) para transporte de presos, eles tem de ir no porta malas ou então no banco de traz colocando em risco a vida dos policiais que fazem o transporte.
Algumas pessoas da comunidade de Pompéu sugeriram aos policiais que utilizassem o caminhão que busca os porcos para o abatedouro municipal, a ideia seria que os presos fossem transportados na gaiola onde os suínos são transportados. Por motivos óbvios a ideia não vingou.
Algumas pessoas da comunidade de Pompéu sugeriram aos policiais que utilizassem o caminhão que busca os porcos para o abatedouro municipal, a ideia seria que os presos fossem transportados na gaiola onde os suínos são transportados. Por motivos óbvios a ideia não vingou.
Espera-se que em breve a segurança pública tenha condições de realmente dar tranquilidade a população mineira, e que ninguém mais tente tomar o transporte dos porquinhos pompeanos.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Presidente da Associação Brasileira de Criminalística renuncia ao cargo.
O Presidente da Associação Brasileira de Criminalística (ABC), Humberto Pontes, que é da Paraíba renunciou nesta segunda ao cargo, a entidade que reúne os Peritos do Brasil inteiro. Humberto foi convidado pelo Governador da Paraíba para assumir a .Direção Geral do Instituto de Polícia Cientifica do Estado da Paraíba.
Em seu lugar assume o Vice Presidente Iremar Paulino, Perito do Distrito Federal.
Veja a carta de renuncia:
"Caro Amigo Iremar Paulino,
Ao cumprimentá-lo, sirvo-me do presente e-mail para encaminhar a minha “Carta de Renúncia da Presidência da ABC”. Tal decisão se faz necessário haja vista que assumimos a Direção Geral do Instituto de Polícia Cientifica do Estado da Paraíba, o que torna, em nossa análise, incompatível com a função de presidente da nossa entidade nacional.
Mesmo estando fora da diretoria da ABC em nenhum momento nos afastaremos das lutas em prol da valorização e autonomia da PERICIA OFICIAL BRASILEIRA.
Rogo ao Supremo Arquiteto do Universo, DEUS, que possa te proteger nesta árdua missão de conduzir os destinos de nossa entidade.
Finalizo agradecendo pelo apoio que você sempre nos deu nestes aproximadamente 15 meses de nossa gestão.
Fraternal Abraço,
Humberto Jorge de Araújo Pontes"
Humberto fazia um bom trabalho a frente da Associação dos Peritos, sua capacidade foi percebida pelo Governador do Estado da Paraíba que convocou Humberto para dirigir o órgão máximo dos Peritos paraibanos.
Os Brasil perdeu uma liderança na ABC mas os Peritos paraibanos ganharam um competente Diretor, o povo da Paraíba merece.
História do homem que praticou homicídio contra si mesmo.
Em 23 de março de 1994, o médico legista examinou o corpo de Ronald Opus e concluiu que a causa da morte fora um tiro de espingarda na cabeça. O Sr. Opus pulara do alto de um prédio de 10 andares,
pretendendo suicidar-se.
Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente.
O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de
proteger alguns trabalhadores. Portanto, Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu suicídio como pretendia.
O Dr. Mills relata que "quando uma pessoa inicia um ato de suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o mecanismo final da morte não tenha sido o desejado."
Portanto, o assassinato do sr. Opus parecia ter sido um acidente, ou seja, ambos achavam que a arma estava descarregada, portanto a culpa seria de quem carregara a arma.
A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a mesada do filho, e este, sabendo das brigas constantes de seus pais, carregara a espingarda na esperança de que seu pai matasse sua mãe.
O caso passa a ser, portanto, do assassinato do Sr. Opus pelo filho do casal.
As investigações descobriram que o filho do casal era, na verdade, Ronald Opus.
Ele se encontrava frustrado por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março, ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por um tiro de espingarda quando
passava pela janela do nono andar.
Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo, por isso a polícia encerrou o caso como suicídio.
pretendendo suicidar-se.
Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente.
O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de
proteger alguns trabalhadores. Portanto, Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu suicídio como pretendia.
O Dr. Mills relata que "quando uma pessoa inicia um ato de suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o mecanismo final da morte não tenha sido o desejado."
Mas o fato de Opus ter sido morto em plena queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo por causa da rede de segurança,
transformou o caso em homicídio.
O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos e o marido ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a janela e atingindo o corpo que caía.
Quando alguém tenta matar a vítima "A", mas acidentalmente mata a vítima "B", esse alguém é culpado pelo homicídio de "B".
transformou o caso em homicídio.
O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos e o marido ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a janela e atingindo o corpo que caía.
Quando alguém tenta matar a vítima "A", mas acidentalmente mata a vítima "B", esse alguém é culpado pelo homicídio de "B".
Quando acusado de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram enfáticos, ao afirmarem que a espingarda deveria estar descarregada.
O velho disse que tinha o hábito de ameaçar sua esposa com a espingarda descarregada durante suas discussões.
Ele jamais tivera a intenção de matá-la. Portanto, o assassinato do sr. Opus parecia ter sido um acidente, ou seja, ambos achavam que a arma estava descarregada, portanto a culpa seria de quem carregara a arma.
A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a mesada do filho, e este, sabendo das brigas constantes de seus pais, carregara a espingarda na esperança de que seu pai matasse sua mãe.
O caso passa a ser, portanto, do assassinato do Sr. Opus pelo filho do casal.
As investigações descobriram que o filho do casal era, na verdade, Ronald Opus.
Ele se encontrava frustrado por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março, ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por um tiro de espingarda quando
passava pela janela do nono andar.
Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo, por isso a polícia encerrou o caso como suicídio.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Adeus autonomia da Pericia: Governo quer centro integrado para as divisões de criminalística em Minas
O governo de Minas tem planos de construir um centro integrado para unir a Divisão de Crimes contra a Vida (DCcV), a Divisão de Referência a Pessoas Desaparecidas, o Instituto Médico-Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC), dando mais agilidade às investigações, principalmente de assassinatos. O terreno de 10,9 mil metros no qual o prédio poderá ser erguido, na Rua Nicias Continentino, no Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, foi visitado em abril pelo governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB). Segundo a Polícia Civil, os estudos de viabilidade da obra devem ficar prontos no início de 2011.
Se for levado a frente os Peritos da Capital mineira, voltarão a trabalhar junto em um mesmo espaço físico com os Delegados de Polícia. Passarão a ter de se levantar a quando um delegado passar pelo corredor do novo órgão, tal qual ocorre nas delegacias Regionais onde Peritos e Delegados divide o mesmo espaço. Isso ocorria rotineiramente quando i IC de Bel Horizonte era dirigido por um Delegado de Polícia. Espera-se agora que os Delegados não passem a interferir no trabalho de seus subordinados Peritos determinado que eles mudem resultados de seus laudos.
Se for levado a frente os Peritos da Capital mineira, voltarão a trabalhar junto em um mesmo espaço físico com os Delegados de Polícia. Passarão a ter de se levantar a quando um delegado passar pelo corredor do novo órgão, tal qual ocorre nas delegacias Regionais onde Peritos e Delegados divide o mesmo espaço. Isso ocorria rotineiramente quando i IC de Bel Horizonte era dirigido por um Delegado de Polícia. Espera-se agora que os Delegados não passem a interferir no trabalho de seus subordinados Peritos determinado que eles mudem resultados de seus laudos.
Perícia foi essencial para identificar maníaco Marcos Trigueiro (foto)
O trabalho minucioso do Departamento de Biologia da Seção de Perícia de Crimes contra a Vida colocou atrás das grades um homem frio e cruel, que aterrorizou o Bairro Industrial, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. De boa aparência e poucas palavras, Marcos Antunes Trigueiro não despertava suspeitas, mas confessou ter estuprado e assassinado cinco mulheres. A semelhança entre os crimes chamou a atenção da Polícia Civil. Após a confirmação de que o sêmen encontrado em três vítimas era do mesmo criminoso, o serial killer foi identificado e preso.
A chefe da seção, a perita criminal Ângela Romano, explica que o departamento de biologia é responsável pela análise de sangue, sêmen e fluidos corpóreos. “Colhidas as amostras de sêmen nas vítimas, elas foram jogadas num banco de dados e exames de DNA confirmaram que eram de um mesmo homem. Com a confirmação, foi iniciada a caça ao suspeito”. Segundo Ângela, depois de preso, Trigueiro forneceu amostras de saliva, retiradas da bochecha do serial killer com um objeto chamado swab (semelhante a um cotonete).
Graças ao exame de DNA, foi possível confirmar que as amostras de sangue encontradas pelos peritos no apartamento do líder do Bando da degola, Frederico Flores, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, eram dos empresários Rayder Santos Rodrigues e Fabiano Ferreira Moura. Eles foram extorquidos e assassinados. Para dificultar a identificação, o bando arrancou as cabeças e dedos das mãos das vítimas e pôs fogo nos corpos. “A forma mais rápida de identificar um corpo é pelas digitais, chamada de papiloscopia, em que são analisados 11 pontos em cada dedo da mão. Nesse caso, só foi possível pelo DNA”, disse a perita.
Além do departamento de biologia, outros setores são imprescindíveis para a perícia de crimes contra a vida. A seção de engenharia, por exemplo, atua em casos de mortes provocadas por incêndios, enquanto o de química faz análises de óbitos provocados por ingestão de drogas e medicamentos. A química também é capaz de apontar a presença de pólvora nas mãos de um suspeito, e o exame de balística identifica a arma e calibre da munição. “Temos a perícia de trânsito, a seção patrimonial, para casos de roubos e assaltos, e o setor de áudio e vídeo, que analisa imagens feitas por circuitos de segurança”, listou Ângela Romano.
Acusado de estuprar dentistas em Belo Horizonte, Arquimedes de Abreu Filho foi preso após ter sido flagrado por câmeras instaladas no elevador do prédio onde funcionava o consultório de uma de suas vítimas. Com o equipamento chamado levantador eletrostático também foi possível identificar pegadas do estuprador no local onde cometeu o crime.
A chefe da seção, a perita criminal Ângela Romano, explica que o departamento de biologia é responsável pela análise de sangue, sêmen e fluidos corpóreos. “Colhidas as amostras de sêmen nas vítimas, elas foram jogadas num banco de dados e exames de DNA confirmaram que eram de um mesmo homem. Com a confirmação, foi iniciada a caça ao suspeito”. Segundo Ângela, depois de preso, Trigueiro forneceu amostras de saliva, retiradas da bochecha do serial killer com um objeto chamado swab (semelhante a um cotonete).
Graças ao exame de DNA, foi possível confirmar que as amostras de sangue encontradas pelos peritos no apartamento do líder do Bando da degola, Frederico Flores, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, eram dos empresários Rayder Santos Rodrigues e Fabiano Ferreira Moura. Eles foram extorquidos e assassinados. Para dificultar a identificação, o bando arrancou as cabeças e dedos das mãos das vítimas e pôs fogo nos corpos. “A forma mais rápida de identificar um corpo é pelas digitais, chamada de papiloscopia, em que são analisados 11 pontos em cada dedo da mão. Nesse caso, só foi possível pelo DNA”, disse a perita.
Além do departamento de biologia, outros setores são imprescindíveis para a perícia de crimes contra a vida. A seção de engenharia, por exemplo, atua em casos de mortes provocadas por incêndios, enquanto o de química faz análises de óbitos provocados por ingestão de drogas e medicamentos. A química também é capaz de apontar a presença de pólvora nas mãos de um suspeito, e o exame de balística identifica a arma e calibre da munição. “Temos a perícia de trânsito, a seção patrimonial, para casos de roubos e assaltos, e o setor de áudio e vídeo, que analisa imagens feitas por circuitos de segurança”, listou Ângela Romano.
Acusado de estuprar dentistas em Belo Horizonte, Arquimedes de Abreu Filho foi preso após ter sido flagrado por câmeras instaladas no elevador do prédio onde funcionava o consultório de uma de suas vítimas. Com o equipamento chamado levantador eletrostático também foi possível identificar pegadas do estuprador no local onde cometeu o crime.
Instituto de Criminalística de Minas usa novas tecnologias contra o crime
Equipamentos avançados são fundamentais para conseguir provas irrefutáveis contra suspeitos de delitos misteriosos, como o desaparecimento de Eliza.
Seis meses depois, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande Belo Horizonte, considerou incontestáveis as provas técnicas e, mesmo sem a localização do corpo, mandou Bruno e mais sete pessoas a júri popular. Entre os crimes a eles imputados estão homicídio e ocultação de cadáver. Para a perita criminal Ângela Romano, chefe da Seção de Perícia de Crimes contra a Vida do IC, a pronúncia da magistrada coroou o esforço dos peritos para auxiliar os investigadores do DIHPP a desvendar o misterioso sumiço de Eliza. “Era preciso a prova material para fundamentar a subjetiva (depoimentos)”, disse.
No ano passado, além do caso Bruno, a Seção de Perícia de Crimes Contra a Vida usou técnicas modernas, equipamentos e produtos de última geração para elucidar outros crimes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que tiveram repercussão internacional. Testes de DNA comprovaram ser de Marcos Antunes Trigueiro as amostras de sêmen colhidas nos corpos de cinco mulheres, estupradas e cruelmente assassinadas em Contagem, onde o serial killer agia. A mesma técnica foi usada para identificar os corpos dos empresários Rayder Santos Rodrigues e Fabiano Ferreira Moura, vítimas do Bando da degola, encontrados carbonizados, decapitados e sem os dedos das mãos, em Nova Lima.
Luminol
O primeiro passo da perícia à procura de vestígios do assassinato de Eliza Samudio foi vasculhar a Range Rover do goleiro Bruno, usada para transportar a modelo do Rio de Janeiro até Minas. Em depoimento à polícia, o menor J., primo do jogador, afirmou tê-la agredido com coronhadas dentro do carro, no meio do caminho. Para confirmar a versão do adolescente, os peritos usaram uma das suas principais armas: a substância química luminol. Borrifado em qualquer superfície, o luminol reage com outra substância que contenha ferro, apontando a possível presença de sangue no local. “O luminol nos aponta uma mancha, mas não é suficiente para afirmar se ela é mesmo de sangue. Para isso, usamos em seguida outra substância, chamada hexagon obti, que reage especificamente com sangue humano”, explicou Ãngela Romano.
Para localizar as marcas de sangue na Range Rover, o veículo foi colocado num galpão fechado, escuro, ambiente necessário para o uso de outro equipamento essencial no dia a dia dos peritos: a luz forense. “As manchas de sangue ficam com luminosidade azul com a aplicação da luz forense, se tornando uma prova incontestável, mesmo se tentarem apagar as pistas, como fizeram na Range Rover”, disse a perita criminal. Para confirmar que o sangue era de Eliza, bastou fazer o teste de DNA, confrontando as amostras recolhidas no carro com as de saliva do filho da modelo.
A perícia, no entanto, não conseguiu provar o que mais chocou a opinião pública no desenrolar das investigações do assassinato de Eliza. Segundo J., depois de ser trazida para Minas na Range Rover, ela foi morta por asfixia, esquartejada e partes do corpo da vítima foram jogadas para cães da raça rottewiler. “Só encontraríamos vestígios nas fezes dos cachorros até 18 horas depois do acontecido. Já havia se passado um mês do assassinato quando a perícia foi feita”, ressaltou Ângela Romano. Os peritos chegaram a usar substância semelhante ao luminol no pelo dos animais. “Encomendamos dos Estados Unidos a substância hemascein, que tem a mesma função do luminol, mas não é tóxico.”
sábado, 8 de janeiro de 2011
Perito - retrato de um profissional, sem glamour
Quando o telefone toca, no plantão do Instituto de Criminalística, o corpo do perito plantonista emite sinais, que tanto pode ser um discreto arrepio pelo corpo ou um costumeiro friozinho no estômago. Sensações assim, se assemelham a um alerta espontâneo, de que algo ruim acaba de acontecer. Papel e caneta nas mãos, ele anota o endereço, muitas vezes, de uma tragédia. Não importa se é dia ou noite, se o tempo é de sol ou chuvoso. Começa a luta contra o relógio, pois todo perito sabe, que quanto mais ele demorar, mais longe da verdade ficará.
Com o equipamento necessário nas mãos, como uma trena métrica, uma máquina fotográfica, luvas, papel e caneta presos em uma prancheta, e uma forte dose de adrenalina, o perito vai a campo, ao encontro do inesperado. Uma perícia nunca é igual à outra. Pelo trajeto, é comum ele ser informado de que a sua presença também é necessária em outro local e mais outro... A tensão ganha maior dimensão e assim prossegue em 24 horas de sucessivas expectativas.
No local da perícia, onde o perito faz a coleta de provas, além de ter a obrigação de ser atento, detalhista, ousado, isento e ético em busca da materialização da verdade, também tem que ser fotógrafo, desenhista e por mais que se especialize ainda tem que lidar com sentimentos primitivos inerentes à humanidade. Afinal, não é fácil conviver com a dor do semelhante e muitas vezes ter que administrar surpreendentes reações familiares.
As imagens que ele vê, de corpos esmagados, cabeça ou outros membros separados do corpo, sejam de crianças ou adultos, tendem a se somar a carga de estresse, mas o perito tem que chegar bem perto para fotografar e detalhadamente, examinar, pois até as larvas transmitem informações. E ainda que use subterfúgios para driblar os fortes odores emanados dos gases e do sangue fétido que no ser humano é inigualável, não há como fugir à somatória silenciosa do estresse, embora ele não disponha de serviço de apoio psicológico específico.
Depois do plantão, quando o perito deveria dispor de folga, esse é o período que ele se dedica para atender à pressão dos prazos. Ele tem dez dias para estudar cada uma das ocorrências periciadas, fotografias, realizar cálculos, às vezes, até acompanhar a autópsia de um corpo no IML, para depois confeccionar o laudo pericial que pode resultar na condenação de um culpado, ou na absolvição de um inocente. Haja responsabilidade!
As sensações físicas ou os sinais de alerta que o perito experimenta quando o telefone toca, apenas indicam que o aspecto psicológico está abalado pela convivência com situações extremas, porém rotineiras, mas que provocam importantes dispêndios de energia psíquica. E de passagem, diga-se, o estresse tem limites!
Ao contrário do glamour exibido em seriados norte-americanos, a realidade diária de um perito é bem diferente do CSI televisivo. Se há glamour, esses profissionais ainda não descobriram, pois a silenciosa responsabilidade que os move, grita alto dentro deles.
A Criminalística é uma ciência relativamente nova, mas vem caminhando a passos largos em busca dessa solidificação científica. Com formações acadêmicas em diversos ramos da ciência, e com a aquisição de conhecimentos técnicos consagrados, os peritos tocantinenses não têm deixado a desejar.
Nesse 4 de dezembro, data em que se comemora o Dia do Perito em homenagem a um profissional mineiro que morreu enquanto realizava seu trabalho, quem não tem muito a comemorar são os 24 peritos policiais do Tocantins. Esses profissionais que executam e-x-a-t-a-m-e-n-t-e as mesmas funções dos Peritos Criminais há 17 anos, recebem 50% a menos, pelo mesmo trabalho realizado, contrariando o princípio constitucional que determina: “trabalhos iguais, vencimentos iguais”. Para eles, se a solução não tiver base Legal, não seria demais, que se fizesse Justiça!
Gilvan Nolêto é perito, jornalista, pós-graduado em Polícia Comunitária E-mail: gilvannoleto@yahoo.com.br
Com o equipamento necessário nas mãos, como uma trena métrica, uma máquina fotográfica, luvas, papel e caneta presos em uma prancheta, e uma forte dose de adrenalina, o perito vai a campo, ao encontro do inesperado. Uma perícia nunca é igual à outra. Pelo trajeto, é comum ele ser informado de que a sua presença também é necessária em outro local e mais outro... A tensão ganha maior dimensão e assim prossegue em 24 horas de sucessivas expectativas.
No local da perícia, onde o perito faz a coleta de provas, além de ter a obrigação de ser atento, detalhista, ousado, isento e ético em busca da materialização da verdade, também tem que ser fotógrafo, desenhista e por mais que se especialize ainda tem que lidar com sentimentos primitivos inerentes à humanidade. Afinal, não é fácil conviver com a dor do semelhante e muitas vezes ter que administrar surpreendentes reações familiares.
As imagens que ele vê, de corpos esmagados, cabeça ou outros membros separados do corpo, sejam de crianças ou adultos, tendem a se somar a carga de estresse, mas o perito tem que chegar bem perto para fotografar e detalhadamente, examinar, pois até as larvas transmitem informações. E ainda que use subterfúgios para driblar os fortes odores emanados dos gases e do sangue fétido que no ser humano é inigualável, não há como fugir à somatória silenciosa do estresse, embora ele não disponha de serviço de apoio psicológico específico.
Depois do plantão, quando o perito deveria dispor de folga, esse é o período que ele se dedica para atender à pressão dos prazos. Ele tem dez dias para estudar cada uma das ocorrências periciadas, fotografias, realizar cálculos, às vezes, até acompanhar a autópsia de um corpo no IML, para depois confeccionar o laudo pericial que pode resultar na condenação de um culpado, ou na absolvição de um inocente. Haja responsabilidade!
As sensações físicas ou os sinais de alerta que o perito experimenta quando o telefone toca, apenas indicam que o aspecto psicológico está abalado pela convivência com situações extremas, porém rotineiras, mas que provocam importantes dispêndios de energia psíquica. E de passagem, diga-se, o estresse tem limites!
Ao contrário do glamour exibido em seriados norte-americanos, a realidade diária de um perito é bem diferente do CSI televisivo. Se há glamour, esses profissionais ainda não descobriram, pois a silenciosa responsabilidade que os move, grita alto dentro deles.
A Criminalística é uma ciência relativamente nova, mas vem caminhando a passos largos em busca dessa solidificação científica. Com formações acadêmicas em diversos ramos da ciência, e com a aquisição de conhecimentos técnicos consagrados, os peritos tocantinenses não têm deixado a desejar.
Nesse 4 de dezembro, data em que se comemora o Dia do Perito em homenagem a um profissional mineiro que morreu enquanto realizava seu trabalho, quem não tem muito a comemorar são os 24 peritos policiais do Tocantins. Esses profissionais que executam e-x-a-t-a-m-e-n-t-e as mesmas funções dos Peritos Criminais há 17 anos, recebem 50% a menos, pelo mesmo trabalho realizado, contrariando o princípio constitucional que determina: “trabalhos iguais, vencimentos iguais”. Para eles, se a solução não tiver base Legal, não seria demais, que se fizesse Justiça!
Gilvan Nolêto é perito, jornalista, pós-graduado em Polícia Comunitária E-mail: gilvannoleto@yahoo.com.br