Assassinos de Carlos Felisbino de Souza, o "Mão de Vaca", foram localizados e presos em São Paulo
Fotos: Israel Silveira/Jornal O Popular NS
No dia 18, quinta-feira 22h30 policiais militares da 100ª Cia. foram informados que em uma estrada vicinal, que liga o povoado de Capivari dos Eleutérios à cidade de Araújos , havia um corpo estendido com marcas de sangue e não apresentava sinais vitais.
Os policiais atenderam ao chamado e encontraram o corpo de um homem com marcas de facadas no pescoço, peito e nas costas. O local foi isolado e acionado a perícia técnica. O corpo, identificado como sendo do servidor público, Carlos Felisbino de Souza, foi levado para Bom Despacho para avaliação de médico-legista.
Durante rastreamento, a PM foi informada por testemunhas que dois homens, já conhecidos na zona rural do município, ambos naturais de Malacacheta, haviam procurado pela vítima na residência de seus pais, e foram informados que a vítima se encontrava na praça de esportes da cidade. Lá eles fizeram contato com Carlos e saíram em seu carro rumo à zona rural. Segundo informações, a vítima tinha o hábito de conduzir os dois homens em seu veículo para a Fazenda Casa Branca.
Em busca dos homens os PMs foram à referida fazenda, mas eles não estavam lá. No entanto, o irmão de um deles, que também trabalhava no local, constava no sistema SIDS, e havia contra ele um mandado de prisão em aberto. O homem foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia de Bom Despacho.
Ainda em rastreamento aos suspeitos do crime, a PM foi informada que eles haviam ido embora para sua terra natal. Como nem o carro ou os documentos do homem assassinado se encontrava no local, de posse das informações colhidas, o delegado de Polícia de Nova Serrana, José Márcio, registrou o roubo do veículo no sistema nacional.
A partir daí começa uma operação inteligente capitaneada pelo delegado local. Junto ao registro do roubo do carro, José Márcio colocou os números de seus dois telefones. Na sexta-feira (20), os ladrões foram parados por uma blitz, já no estado de São Paulo. Eles ainda alegaram que teriam comprado o carro, mas o roubo já constava do sistema.
Quando os policiais paulistas ligaram para os números do registro de roubo, pensando falar com o dono do veículo, foram atendidos pelo delegado, que os avisou que os homens eram suspeitos de latrocínio.
Segundo o delegado José Márcio disse à nossa reportagem, como a delegada paulista não quis ratificar a prisão, de imediato entrou em contato com o promotor público Marcos Vinícios, da cidade de Pompéu e este deu parecer favorável à prisão temporária dos acusados, e o juiz Cristiano de Oliveira Cesarino, da nossa comarca, deferiu o pedido.
De posse dos documentos, José Marcio designou os agentes Márcio e Marcelo para buscar os assassinos.
Nada de arrependimento
Já no sábado (21), a reportagem deste Popular esteve na delegacia de polícia de Nova Serrana e conversou com os dois criminosos, que acabavam de chegar de São Paulo, trazidos pelos investigadores.
Os dois assassinos confessos estavam algemados e, a princípio, sem nenhum sinal de arrependimento ou tensão pelo fato de terem sido capturados. Um deles, que assumidamente deu as quatro facadas em Carlos de Souza, contou com detalhes a ação.
Disse, no entanto, que nada foi premeditado. Versão não aceita pelo delegado, já que segundo foi apurado, os dois homens haviam vendido alguns pertences de uso pessoais antes do crime, o que leva a crer que já tinham a ideia de matar o servidor.
O autor das facadas disse ainda à reportagem do Popular que a intenção era apenas pegar o carro para vender e levantar algum dinheiro. Ou, nas suas próprias palavras "Pra se virar a vida". O assassino contou ainda que só matou Carlos porque este tentou reagir.
"Ele tentou reagir e eu dei as facadas. Ele ainda conseguiu correr e eu corri atrás dele, mas não consegui alcançar. Então voltei para o carro e fomos embora", confidenciou com frieza o criminoso. Segundo eles o plano era ir fugir para malacacheta e lá tentar vender o carro, mas completamente sem noção de direção foram parar em São Paulo. Ou seja, foram pro lado oposto.
Os dois acusados são parentes distantes. Calmo e frio, o ladrão e assassino confesso do servidor, avisado pelo delegado de que seu irmão teria também sido preso e que iria pro mesmo lugar, deu um sorriso de satisfação. Como disse o delegado, vai ser um belo encontro de família.
Os policiais atenderam ao chamado e encontraram o corpo de um homem com marcas de facadas no pescoço, peito e nas costas. O local foi isolado e acionado a perícia técnica. O corpo, identificado como sendo do servidor público, Carlos Felisbino de Souza, foi levado para Bom Despacho para avaliação de médico-legista.
Durante rastreamento, a PM foi informada por testemunhas que dois homens, já conhecidos na zona rural do município, ambos naturais de Malacacheta, haviam procurado pela vítima na residência de seus pais, e foram informados que a vítima se encontrava na praça de esportes da cidade. Lá eles fizeram contato com Carlos e saíram em seu carro rumo à zona rural. Segundo informações, a vítima tinha o hábito de conduzir os dois homens em seu veículo para a Fazenda Casa Branca.
Em busca dos homens os PMs foram à referida fazenda, mas eles não estavam lá. No entanto, o irmão de um deles, que também trabalhava no local, constava no sistema SIDS, e havia contra ele um mandado de prisão em aberto. O homem foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia de Bom Despacho.
Ainda em rastreamento aos suspeitos do crime, a PM foi informada que eles haviam ido embora para sua terra natal. Como nem o carro ou os documentos do homem assassinado se encontrava no local, de posse das informações colhidas, o delegado de Polícia de Nova Serrana, José Márcio, registrou o roubo do veículo no sistema nacional.
A partir daí começa uma operação inteligente capitaneada pelo delegado local. Junto ao registro do roubo do carro, José Márcio colocou os números de seus dois telefones. Na sexta-feira (20), os ladrões foram parados por uma blitz, já no estado de São Paulo. Eles ainda alegaram que teriam comprado o carro, mas o roubo já constava do sistema.
Quando os policiais paulistas ligaram para os números do registro de roubo, pensando falar com o dono do veículo, foram atendidos pelo delegado, que os avisou que os homens eram suspeitos de latrocínio.
Segundo o delegado José Márcio disse à nossa reportagem, como a delegada paulista não quis ratificar a prisão, de imediato entrou em contato com o promotor público Marcos Vinícios, da cidade de Pompéu e este deu parecer favorável à prisão temporária dos acusados, e o juiz Cristiano de Oliveira Cesarino, da nossa comarca, deferiu o pedido.
De posse dos documentos, José Marcio designou os agentes Márcio e Marcelo para buscar os assassinos.
Nada de arrependimento
Já no sábado (21), a reportagem deste Popular esteve na delegacia de polícia de Nova Serrana e conversou com os dois criminosos, que acabavam de chegar de São Paulo, trazidos pelos investigadores.
Os dois assassinos confessos estavam algemados e, a princípio, sem nenhum sinal de arrependimento ou tensão pelo fato de terem sido capturados. Um deles, que assumidamente deu as quatro facadas em Carlos de Souza, contou com detalhes a ação.
Disse, no entanto, que nada foi premeditado. Versão não aceita pelo delegado, já que segundo foi apurado, os dois homens haviam vendido alguns pertences de uso pessoais antes do crime, o que leva a crer que já tinham a ideia de matar o servidor.
O autor das facadas disse ainda à reportagem do Popular que a intenção era apenas pegar o carro para vender e levantar algum dinheiro. Ou, nas suas próprias palavras "Pra se virar a vida". O assassino contou ainda que só matou Carlos porque este tentou reagir.
"Ele tentou reagir e eu dei as facadas. Ele ainda conseguiu correr e eu corri atrás dele, mas não consegui alcançar. Então voltei para o carro e fomos embora", confidenciou com frieza o criminoso. Segundo eles o plano era ir fugir para malacacheta e lá tentar vender o carro, mas completamente sem noção de direção foram parar em São Paulo. Ou seja, foram pro lado oposto.
Os dois acusados são parentes distantes. Calmo e frio, o ladrão e assassino confesso do servidor, avisado pelo delegado de que seu irmão teria também sido preso e que iria pro mesmo lugar, deu um sorriso de satisfação. Como disse o delegado, vai ser um belo encontro de família.
Fonte informação: Jornal "O popular" Nova Serrana
Email: jonathas@opopularns.com.br
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Poxa cara, ele era meu tio, nunca fez mal pra ninguém, por que isso aconteceu, os caras eram amigos dele de tempo, meu tio não merecia isso. :(
ResponderExcluirVai com Deus tio.