Sindicalista denuncia Prefeito de Pitangui.

João Batista da Silva, o popular Foguinho

Falar que professor ganha mal, parece ter se tornado pleonasmo no Brasil ao longo dos anos. No entanto, a cada dia que passa, a situação fica pior. Nesta quarta-feira, dia 8, uma nova greve da rede estadual de Minas Gerais deverá ser deflagrada.

 

No entanto, pelo que vem acontecendo em vários municípios do Estado, é muito provável que haja um efeito cascata no movimento: este é o caso da cidade de Pitangui. Com vencimentos no valor de R$ 547,30 a situação é quase insustentável.

 

O professor e presidente do Sindicato dos Servidores do município, João Batista da Silva, o popular Foguinho, diz que é uma afronta o que a administração pública está fazendo, desrespeitando as leis federais que defendem o profissional da Educação.

 

Apesar de dar mais ênfase à situação dos professores, Foguinho diz que o mesmo problema é vivido pelos demais servidores da Prefeitura de Pitangui, que ganham saláriosmuito abaixo do devido.

 

O presidente do Sindicato lamenta ainda a falta de comprometimento dos responsáveis pelo poder público do município, que nem sequer analisaram os pedidos feitos pelos servidores.

 

Em contato com o prefeito de Pitangui, Evandro Rocha Mendes, este deixou bem claro que entende a difícil situação dos servidores, mas que fica de mãos atadas, já que, segundo ele, a receita do município é pequena e ainda tem de trabalhar subordinado à lei de responsabilidade fiscal.

 

De acordo com o chefe do Executivo, em 2010, a folha salarial da prefeitura chegou a 47% da receita. Com o reajuste deste ano, ela deve ter se aproximado dos 50%, limite obrigatório.

 

No entanto, mesmo com estas dificuldades, Evandro espera anunciar melhorias para o servidor público dentro de pouco tempo, como a implantação de um novo plano de carreira.

 

O prefeito de Pitangui disse ainda que trabalha para adequar o salário dos professores do município ao piso da classe.