Papagaio MG está na frente de Pompéu em Gestão Fiscal segundo pesquisa Firjan

404º	21º	0.7316	MG	Papagaios
413º	22º	0.7300	MG	Uruana de Minas
424º	23º	0.7282	MG	Brasilândia de Minas
435º	24º	0.7266	MG	Nova Lima
440º	25º	0.7264	MG	Tocantins
442º	26º	0.7263	MG	Igarapé
446º	27º	0.7260	MG	Brumadinho
449º	28º	0.7259	MG	Ubá
453º	29º	0.7249	MG	Joaquim Felício
454º	30º	0.7249	MG	Moeda
458º	31º	0.7245	MG	Coimbra
467º	32º	0.7238	MG	Pará de Minas
484º	33º	0.7226	MG	Cambuí
497º	34º	0.7211	MG	Campo Belo
503º	35º	0.7205	MG	Buritis
504º	36º	0.7204	MG	Itapeva
505º	37º	0.7204	MG	Conceição dos Ouros
509º	38º	0.7200	MG	Confins
514º	39º	0.7196	MG	Olímpio Noronha
518º	40º	0.7187	MG	Divinópolis
521º	41º	0.7182	MG	Santa Bárbara
522º	42º	0.7182	MG	Varjão de Minas
525º	43º	0.7178	MG	Carlos Chagas
537º	44º	0.7162	MG	Montezuma
552º	45º	0.7140	MG	Conceição do Rio Verde
556º	46º	0.7136	MG	Comendador Gomes
573º	47º	0.7121	MG	Icaraí de Minas
592º	48º	0.7105	MG	Itaguara
597º	49º	0.7098	MG	Guanhães
600º	50º	0.7096	MG	Albertina
602º	51º	0.7095	MG	Cachoeira de Minas
607º	52º	0.7094	MG	Dom Bosco
609º	53º	0.7092	MG	Catas Altas
611º	54º	0.7090	MG	Florestal
625º	55º	0.7076	MG	Nova Belém
643º	56º	0.7060	MG	Capitólio
646º	57º	0.7059	MG	Laranjal
658º	58º	0.7040	MG	Cachoeira da Prata
666º	59º	0.7031	MG	Congonhal
671º	60º	0.7029	MG	Estrela Dalva
677º	61º	0.7021	MG	Coromandel
680º	62º	0.7017	MG	São Sebastião do Oeste
691º	63º	0.7007	MG	Itabira
693º	64º	0.7005	MG	Rio Doce
697º	65º	0.6999	MG	Pompéu
706º	66º	0.6994	MG	São Vicente de Minas
736º	67º	0.6966	MG	Moema
750º	68º	0.6955	MG	Dom Silvério

POMPÉU - MG (Ano 2010): IFGF 0.6999

POMPÉU - MG (2010)

erviços públicos atendem bem a uma população de 3.000 habitantes

Publicado no Jornal OTEMPO em 18/03/2012

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CRISTIANO MARTINS

Enviado Especial

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FOTO: FOTOS CHARLES SILVA DUARTE

Desempenho. Chiador consegue, com receita de R$ 9,7 milhões, oferecer bons serviços à população

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Pompéu apesar de não estar mau colocada esta abaixo de Papagaio no Ranking

Chiador. Um município pequeno e com baixa arrecadação, mas sem dívidas e com dinheiro suficiente para manter todos os serviços básicos funcionando de maneira satisfatória. A situação, aparentemente impossível de ser encontrada no Brasil, é a realidade da pacata Chiador, na Zona da Mata mineira.

A cidade de aproximadamente 3.000 habitantes é a representante de Minas no seleto grupo composto por apenas sete municípios de todo o país que obtiveram conceito máximo nos cinco quesitos considerados no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), lançado neste fim de semana.

Muito além dos números, a Prefeitura de Chiador comemora os reflexos da boa administração para a população. A reportagem de O TEMPO esteve no local e pôde atestar a qualidade dos serviços.

Em 2011, o orçamento foi de R$ 9,7 milhões - 60% do montante veio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com a verba, a prefeitura honrou os aumentos salariais e paga em dia seus 200 funcionários. E ainda sobrou dinheiro para iniciar a construção de uma escola e concluir o
prédio que abrigará um centro cultural. Também foi trocada a iluminação
 e iniciada a canalização do sistema de esgoto.

Desde o distrito de Penha Longa, na entrada da cidade, é possível ver,
em frente a todas as casas, os tonéis com as iniciais da prefeitura
utilizados na coleta de lixo, realizada diariamente.

Os alunos que vivem na zona rural têm à disposição uma frota
de sete veículos para o deslocamento até as quatro escolas municipais.

Há também quatro postos de saúde, com médicos de sete especialidades.
Para as demais consultas, os pacientes contam com duas vans que saem
diariamente com destino a Juiz de Fora.

Além de manter os serviços básicos, a prefeitura ainda contribui com
R$ 10 mil mensais para a associação de produtores de leite e
financia as operações da Polícia Militar, exceto os salários, pagos pelo Estado.

A verba do município também complementa os programas federais
 Pró-Jovem e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) -
 a prefeitura aluga um clube, cede os uniformes e paga professores.

Apesar dos resultados, o prefeito Itiberê Santos (PT) reconhece
que ainda há demandas, como a pavimentação nas áreas periféricas
 e o tratamento de lixo e esgoto. "É preciso priorizar onde vamos gastar
os nossos recursos, que são poucos".

"Receita baixa não é sinônimo de gestão ruim"

É muito comum os prefeitos reclamarem do baixo volume de repasses 
do governo e usarem isso até como uma desculpa. Mas observamos 
que ter uma receita própria baixa, embora seja um problema crônico, 
não é sinônimo de gestão ruim
.

Ao contrário, há muitos municípios com baixa arrecadação, mas com
resultados fiscais excelentes. Os casos são inúmeros e servem de lição
 para mostrar que uma boa gestão é possível ainda que os recursos
 sejam limitados. Vale ressaltar que a boa gestão não é garantia
de bem-estar social, mas vemos muitos resultados semelhantes
em relação aos índices de desenvolvimento. E isso é o mais desejado.

Gabriel Pinto

especialista em desenvolvimento econômico da Firjan