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terça-feira, 1 de maio de 2012

Vereadores e Secretários são presos por suspeita de envolvimento em tentativa de suborno


Prisões temporárias foram feitas nesta terça-feira (1º) em Londrina.
Gaeco investiga se eles subornaram vereador a votar contra abertura de C



O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu o vereador de Londrina Eloir Valença, o chefe de gabinete da prefeitura, Rogério Ortega, e o diretor de participações da Sercomtel Alysson Carvalho, na manhã desta terça-feira (1º) em Londrina, no norte do Paraná. Os pedidos de prisões temporárias foram assinados pelo juiz substituto da 3ª Vara Cível de Londrina, Mário Azolini.

Os três são suspeitos de envolvimento no pagamento de propina, no valor de R$ 40 mil, para o vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que ele votasse contra a instalação de uma Comissão Processante (CP) de investigação ao prefeito Barbosa Neto (PDT). Segundo o Gaeco, as prisões temporárias são para evitar que as investigações sejam prejudicadas.

Na terça-feira (24), dois outros homens foram presos por tentativa de suborno do mesmo vereador. Um deles é ex-secretário de governo da prefeitura, e o outro foi preso em flagrante quando tentava entregar parte do dinheiro para o parlamentar.

De acordo com o advogado do vereador Valença, André Coin, a prisão foi desnecessária e oferece a quebra do sigilo bancário e telefônico do cliente.

Já a defesa de Rogério Ortega e Alysson Carvalho, o advogado João dos Santos Gomes Filho, disse que as prisões são "exageradas" nesse momento e que deveria se punir com a mesma rapidez que se prende no Brasil.

As prisões desta terça valem por cinco dias e podem ser prorrogada por mais cinco. Os três suspeitos foram encaminhados para a sede do Gaeco em Londrina, onde vão prestar depoimentos sobre o caso.

O Gaeco também apreendeu documentos na casa do vereador e do diretor da Sercomtel, e fez buscas no gabinete da prefeitura.
Comissão Processante aberta
Na quinta-feira (26), a Câmara de Vereadores aprovou a abertura da Comissão Processante para investigar o prefeito. A CP foi aberta após denúncias de que seguranças terceirizados, que foram contratados para atuar na administração municipal, trabalhavam dentro da rádio da família do prefeito.

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