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terça-feira, 5 de junho de 2012

Martinho Campos também quer ter seu museu.


Uma luta deste escritor sempre foi de preservar as coisas aqui da "Badia" para que fossem vistas e estudadas por todos. Mas ideias e concretizações são itens distantes uns dos outros quando precisamos do Poder Público para realizá-las. Urge aqui em nossa cidade a criação de um museu.
Neste último final de semana, em visita à vizinha  Pompéu - do ilustre vereador Experidião Porto, vi o museu (foto acima) daquela cidade, recentemente criado e muito bonito por sinal. Uma evolução na vida dos pompeanos e da região que, agora, podem resgatar as coisas de sua cultura. Uma boa iniciativa.
Possível de se realizar, travo uma luta ferrenha há vários anos (várias legislaturas) juntamente com outros pensadores deste município, para que consigamos um espaço para a criação de um museu da "Badia".
Um museu é, na definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), "uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".
Os museus tiveram origem no hábito humano do colecionismo, que nasceu junto com a própria humanidade. Desde a Antiguidade remota o homem, por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. Milhares de anos atrás já se faziam registros sobre instituições vagamente semelhantes ao museu moderno funcionando. Entretanto, somente no século XVII se consolidou o museu mais ou menos como atualmente o conhecemos. Depois de outras mudanças e aperfeiçoamentos, hoje os museus, que já abarcam um vasto espectro de campos de interesse, se dirigem para uma crescente profissionalização e qualificação de suas atividades, e se caracterizam pela multiplicidade de tarefas e capacidades que lhes atribuem os museólogos e pensadores, deixando de ser passivos acúmulos de objetos para assumirem um papel importante na interpretação da cultura e na educação do homem, no fortalecimento da cidadania e do respeito à diversidade cultural, e no incremento da qualidade de vida. 
Aqui em Martinho Campos há uma carência neste sentido, pois não temos museus e possuímos uma história instigante e bela, além de diversos materiais que poderiam vir a propagarem a cultura desta terra tão abençoada por Deus. Vejamos as coisas da linha férrea, as coisas da Igreja Católica, as coisas dos tropeiros e dos carreiros, as coisas da usina, as coisas da CNEC, do Dalila Vieira ...  e por aí vai. 
Que nossos amigos internautas divulguem a ideia para que tenhamos essa riqueza em nossa cidade. O abadiaemfoco também luta pela cultura abadiense e da região.

Um comentário:

  1. Hoje sabemos que Pompeu é um exemplo na regiao. Aqui em Pitangui, a iniacitava privada esta investindo em um casarao,o transformando em hotel. Parabens .

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