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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Efetivo policial é o maior problema do governo para combater criminalidade no interior
Os problemas de estrutura de segurança em cidades de médio porte são reconhecidos pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, que afirma ser esta uma das principais preocupações do governo. Segundo ele, ações estão sendo adotadas no quadro de pessoal, no incremento de companhias especializadas e em medidas estratégicas para melhorar o policiamento ostensivo.
O secretário informou que, a partir de novembro, 300 escrivães que estão em treinamento assumem suas funções na Polícia Civil, o que também deve ocorrer com 290 delegados a partir de janeiro. “Eles vão assumir várias delegacias, onde o nosso problema de efetivo é mais agudo”, diz. Ainda este ano, cerca de 2 mil vagas para policiais militares serão abertas por meio de concurso público. Apesar de contar com quadro de aproximadamente 40 mil homens, número bem maior do que o de policiais civis, que somam cerca de 8 mil, o secretário afirma que o governo está tentando ajustar o efetivo das duas corporações e que os militares acabam precisando de mais pessoal por fazerem o policiamento de ponta, na rua.
Sobre cidades de médio porte, ele afirma que o governo está desenvolvendo um plano para reduzir as estatísticas. “Estamos traçando estratégias”, afirmou Ferraz.
O secretário reconhece ainda que o investimento em companhias especializadas é fundamental para inibir a ação criminosa. “O ideal é que essas estruturas sejam disseminadas pelo estado. É um trabalho da secretaria atender essas demandas, bem como expandir o policiamento comunitário em áreas de risco”, disse. Ferraz promete mudanças que vão melhorar o policiamento a partir do segundo semestre. “Estamos viabilizando formas para gerar um efetivo maior da PM e da Civil nos horários de maior prática de crimes na Grande BH e nas cidades que apresentam crescimento maior de crimes violentos”, afirmou.
ESFORÇO DE INVESTIGAÇÃO
Depois de enfrentar um crescimento alto dos índices de criminalidade, como o aumento de 164,2% no número de homicídios (de 14 para 37) entre 2010 e o ano passado, as polícias, a prefeitura de Passos, o estado, a Justiça e o Ministério Público se uniram para tentar reduzir os índices. Várias ações entraram em prática e chegaram a reduzir os assassinatos na cidade em 15% neste primeiro semestre, caindo de 24 para 18 em comparação com o mesmo período do ano passado.
Um dos principais problemas, mesmo com a resolução dos casos, é a falta de centros de internação para menores de 18 anos na região. A previsão é começar em breve construção de um centro de cumprimento de medidas sócio-educativas para menores na região.
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