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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Crise em hospital de Divinópolis pauta reunião na SES e leva população às ruas.

Dívida do hospital já chega a R$ 80 milhões, devido a construção de uma nova ala de quartos e novos Centros de Terapia Intensiva (CTIs)


A crise que assola o Hospital São João de Deus (HSJD), em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, foi tema de discussão na Secretaria de Estado de Saúde (SES), na Cidade Administrativa, região Norte de BH, na tarde desta segunda-feira (12). De acordo com o jornal "Gazeta do Oeste", a dívida do hospital já chega a R$ 80 milhões, devido a construção de uma nova ala de quartos e novos Centros de Terapia Intensiva (CTIs). Com a falta de recursos, a instituição não teve mais condições de reajustar os salários dos funcionários, que entraram e greve na última quarta-feira (7).

Ficou acordado durante a reunião com o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge, a criação de um grupo para acompanhar a aplicação dos recursos do governo ao hospital, segundo informou o deputado federal Domingos Sávio ao jornal "Gazeta do Oeste". O governo do Estado, de acordo com o político, vai permitir que o hospital tenha condição de funcionamento pleno, que ofereça atendimento prioritário pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tenha total transparência em sua gestão. O investimento estatal de R$ 1,1 milhão foi prometido para a compra de medicamentos e materiais básicos de trabalho.
Outra medida anunciada é a realização de um convênio para a reativação dos setores de ortopedia e neurologia na unidade de saúde. Serão cerca de R$ 200 mil mensais para a contratação de médicos.
Também participaram da reunião o prefeito de Divinópolis, Vladimir Azevedo; o secretário municipal de Saúde, Dárcio Abud Lemos; o diretor do HSJD, Euler Baumgratz; promotores de justiça, o representante do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), João Batista; e o deputado estadual, Fabiano Tolentino.
Manifestação

Cerca de mil pessoas saíram às ruas de Divinópolis, nesta segunda-feira (12), para pedir que o HSJD não feche as portas. A população fez passeata pelas principais avenidas da cidade, com faixas, cartazes e gritos de ordem. De longe podia-se ouvir: “Eu acredito! Ele pode Salvar a sua vida, não deixe o hospital morrer!”. O movimento foi pacífico, segundo a Polícia Militar (PM).
Greve

Funcionários do Hospital São João de Deus cruzaram os braços nesta quarta-feira (7) por melhores condições salariais. Desde julho, os profissionais negociam um acordo com a direção para um reajuste de 7,21% e a troca da cesta básica mensal por tíquete alimentação.
Líderes do movimento garantem que a paralisação é por tempo indeterminado, mas explicam que pelo menos 30% das atividades serão mantidas para não prejudicar os pacientes da instituição, que atende mais de 50 municípios da região. A última greve no hospital, em 2006, durou 4 dias.

Fonte: O Tempo
 

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