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sábado, 5 de novembro de 2016

Enem: O cassete é a solução.

 4 de novembro de 2016  Ricardo Kertzman & Amigos  blogueiros

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Invasão a prédio público é crime e decisão judicial tem de ser cumprida, por bem ou por mal.


A democracia também usa farda, arma e força

Um bando de arruaceiros idiotas, que não reconhecem a democracia e o Estado de Direito, resolveram impedir, na marra, que estudantes responsáveis e ordeiros prossigam o sagrado direito de ir e vir e tocar a vida em frente, enquanto brincam de ditadura sindical com adolescentes desamparados pelos pais.

São ou vagabundos desocupados, que não estudam nem trabalham, ou mimadinhos e rebeldes sem causa, órfãos morais de pais vivos — ou de pais mortos mesmo — que imaginam ser os donos do Brasil; que imaginam poder fazer valer o que acreditam, em detrimento à opinião contrária de centenas de milhões de cidadãos; e que cumprem o ridículo papel de idiotas úteis de grupelhos esquerdopatas acachapados nas urnas e no Congresso.

As Justiças do Paraná e de São Paulo ordenaram a reintegração de posse das escolas ocupadas, mas os valentões imaginam que estão acima das leis. Imaginam que ordem judicial é como a ordem dos bananas dos seus pais, que ouvem por um ouvido e eliminam pelo outro. Bobinhos. Ou sairão por bem ou sairão por mal, arrastados pelos cabelos e sob borrachadas no lombo, que é, na verdade, o que mais querem, pois aí posarão de vítimas da “truculência” do Estado. Nada mais falso! Truculência é querer estar acima das leis e dos direitos alheios. Bando de babacas.

Sinceramente, rogo para que assistamos a algumas cenas assim. Na boa! Não é ser favorável à violência ou à confusão, não. É tão somente um sentimento de, digamos assim, vingança. Não é justo que duzentos vagabundos prejudiquem trezentos mil estudantes e que espetem doze milhões de reais em nossos bolsos, por conta do adiamento das provas. Merecem, ao menos, umas boas bolachas na fuça, pô.

Vai resolver? Não, não vai. Mas talvez, numa próxima oportunidade, estes palhaços pensem duas vezes antes de bancar os revolucionariozinhos rebeldes. Esta turma tem de trocar o retrato sujo e mofado de Che Guevara, na parede, por um outro que lhes traga melhores influências: Einstein ou Jobs, por exemplos.

Contra a ocupação, o cassetete é a solução!

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