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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Fazendeiro encontra corpo no Rio São Francisco que pode ser de mulher desaparecida em Córrego Danta

Polícia foi acionada em Martinho Campos, onde foi encontrado.
Antônia Rejane Oliveira sumiu no dia 6 de janeiro, em Córrego Danta.

Ricardo WelbertDo G1 Centro-Oeste de Minas
Mulher está desaparecida desde segunda-feira (6) (Foto: Maria Eduarda/Divulgação)Antônia Rejane Oliveira desapareceu há nove dias (Foto: Maria Eduarda/Divulgação)













Um produtor rural que tinha fazenda nas margens do Rio São Francisco emavistou um o corpo de uma mulher durante a tarde desta terça-feira (14) em um trecho do Rio São Francisco, em Martinho Campos. A vítima ainda não foi identificada, mas há a hipótese de ser Antônia Rejane Oliveira, de 42 anos, que desapareceu em Córrego Danta, devido às roupas. O G1 tentou contato com o delegado Leonardo Mota, da Polícia Civil em Lagoa da Prata, que lidera a investigação sobre o sumiço, mas ele não podia falar no momento.
Oss fazendeiros telefonaram para o 190 e disseram ter visto um cadáver no rio, em um local que fica a cerca de 15 quilômetros do Centro de Martinho Campos. Uma equipe foi enviada ao local e confirmou o fato ao encontrar um corpo aparentemente feminino em estado "considerável" de decomposição e sem nenhum tipo de documento pessoal na vestimenta. Uma funerária foi chamada para recolher o corpo e encaminha-lo ao Instituto Médico Legal (IML) em Bom Despacho.
Caminhonete foi localizada em área rural entre Córrego Danta e Lagoa da Prata (Foto: Anderson Júnior/Veredas FM)Caminhonete de Rejane foi encontrada perto do Rio
São Francisco (Foto: Anderson Júnior/Veredas FM)
Desaparecimento e investigação

Rejane Oliveira saiu de casa no dia 6 de fevereiro em Córrego Danta. No dia 9, a Delegacia de Polícia Civil em Lagoa da Prata assumiu as investigações, quando a caminhonete que ela usava foi encontrada às margens do Rio São Francisco, entre os municípios de Córrego Danta e Lagoa da Prata. No veículo, uma bolsa feminina com pacotes de veneno para ratos e um bilhete cujo conteúdo ainda não foi divulgado foram encontrados.
Segundo a irmã de Rejane, na caminhonete também havia uma mala de roupas, mas era da filha. "A filha dela mora fora, então eram roupas que ela levava para lavar e depois entregava à filha", disse Ronasa Cristina.
Para o delegado Leonardo Mota, já foi descartada a hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte, já que nenhum pertence da mulher foi levado.
Maria Eduarda e a mãe Rejane Oliveira (Foto: Maria Eduarda/Divulgação)Maria Eduarda com a mãe, Rejane Oliveira (Foto: Maria Eduarda/Divulgação)

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