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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Polícia apura e manda pra cadeia bandidos que mataram de filho de delegado para roubar em Divinópolis


Vítima foi morta em janeiro de 2016; corpo foi encontrado na MG-050.
Envolvidos no crime estão presos no Presídio Nelson Pires, em Oliveira.

Anna Lúcia SilvaDo G1 Centro-Oeste de Minas
Conclusão do caso foi apresentada durante coletiva em Divinópolis (Foto: Anna Lúcia Silva/Divulgação)Conclusão do caso foi apresentada por delegados durante coletiva em Divinópolis (Foto: Anna Lúcia Silva/Divulgação)
Delegados da Polícia Civil em Divinópolis apresentaram na manhã desta quarta-feira (5), a conclusão do inquérito sobre a morte do advogado João Henrique Antunes da Costa, de 40 anos, ocorrida no dia 25 de janeiro de 2016, vítima de um latrocínio - roubo seguido de morte. O homem era filho de um delegado que já atuou na cidade.
Na ocasião do crime a vítima foi encontrada morta no km 124 da MG-050, em Divinópolis. A perícia concluiu que ele apresentava perfurações na nuca, ocasionadas por um disparo de arma de fogo calibre 38.
De acordo com o delegado responsável pela apuração, Marcos Vinicius Mont’Alverne, na ocasião do crime as investigações foram encaminhadas para delegacia de homicídios de Belo Horizonte e retornou para Divinópolis em janeiro de 2017.
Quando assumiu as investigações, a equipe chegou até os envolvidos, sendo dois jovens de 21 e 18 anos, outro homem que morreu dias depois e não teve a idade informada e dois adolescentes. Dois deles estão presos e um adolescente está apreendido, entretanto, por outros crimes. Agora eles serão indiciados pelo latrocínio.
Delegado apresentou conclusão do inquérito e simulação do crime (Foto: Anna Lúcia Silva/Divulgação)Delegado apresentou conclusão do inquérito e
simulação (Foto: Anna Lúcia Silva/Divulgação)
Investigações
A polícia mostrou na conclusão do inquérito, que no fim de semana do crime a vítima, que era usuária de drogas, ficou fora de casa desde a sexta-feira e chegou a dizer para a família que estava no Espírito Santo.
“Constatamos que no domingo de manhã ele foi a um bar no Bairro Mangabeiras, onde comprava drogas com muita facilidade. Pela tarde se encontrou com os suspeitos do crime e um deles chegou a mostrar a arma de fogo de calibre 32 para a vítima, esta arma foi usada no crime. Como ele era muito brincalhão, acabou dizendo que estava com uma ponto 40 no carro e isso cresceu os olhos dos indivíduos, especialmente de deles que era envolvido com explosões de caixas. Ou seja, eles então armaram o assalto no intuito de roubar essa suposta arma e o carro da vítima. Entretanto, não havia nenhuma arma”, explicou.
Seguindo cronologicamente a apresentação, o delegado mostrou que depois do bar no Bairro Mangabeiras, os suspeitos e a vítima foram até uma boate e mais tarde seguiram para outra, na MG-050, onde ocorreu o crime.
No caminho entre uma boate e outra os envolvidos trocaram de lugar no carro, que era da vítima. O advogado então passou para o banco de passageiro e o autor do disparo foi para o banco de trás. Em determinado momento, o autor anunciou o assalto e logo atirou na nuca da vítima que logo foi dispensada na rodovia. "Foi uma ação rápida sem nenhuma chance de defesa da vítima, que inclusive estava com um cigarro na boca. Ele foi dispensado na rodovia", disse.
Os autores fugiram em seguida sentido Carmo da Mata, onde moravam. O carro roubado foi abandonado na BR-494, próximo a Itapecerica. Os suspeitos foram presos por um assalto a uma loteria e por tráfico de drogas dias seguintes. Agora vão responder por latrocínio. O terceiro envolvido morreu em uma troca de tiros com a PM em Itapecerica após uma explosão a um caixa eletrônico três dias após o latrocínio.

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