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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Pompeu perde a oportunidade de acabar com seu lixão e usar aterro sanitário em Bom Despacho


Projeto foi aberto em 2018 e atenderá a diversas cidades. Município já realizou audiência pública sobre o tema. O G1 procurou a empresa responsável pelas obras.


Por G1 Centro-Oeste de Minas

29/04/2019 18h52 Atualizado há 2 dias




Construção de aterro sanitário para atender região é licenciada em Bom Despacho — Foto: Prefeitura de Bom Despacho/Divulgação



A construção de um aterro sanitário que terá sede em Bom Despacho, e atenderá os municípios de Nova Serrana, Luz, Moema, Perdigão, Araújos, Santo Antônio do Monte, Conceição do Pará, Pitangui, Martinho Campos, Abaeté, Quartel Geral e Dores do Indaiá, foi licenciada pela Prefeitura de Bom Despacho. A afirmação foi dada ao G1 pela assessoria de comunicação do município nesta segunda-feira (29).


Ainda segundo a assessoria, o licenciamento era a parte que cabia à Prefeitura, a partir de agora o restante cabe a empresa responsável pela construção do aterro. A reportagem procurou a empresa, bem como o responsável pela obra, para falar sobre o início da construção e aguarda retorno.


O projeto de licenciamento para a construção do aterro foi aberto pelo município em 2018. Em novembro, foi realizada uma audiência pública para tratar sobre o tema.


No site, a Prefeitura disponibilizou documentos assinados por um engenheiro ambiental, por um geólogo e por um engenheiro civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) e documentos assinados pelo Conselho Federal/Regional de Biologia, que dão licenciamento ambiental à obra.

Aterro

Atualmente, o descarte de resíduos na cidade é feito em um aterro controlado, uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo que não causa danos ou riscos à saúde pública e à segurança e minimiza os impactos ambientais.


Uma lei aprovada em 2010 pelo Congresso criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a extinção dos lixões em todo o país. A construção dos aterros sanitários, que adotam medidas para melhor reaproveitamento de materiais descartados e impedem a contaminação do solo, tem sido a solução encontrada em muitas regiões.


O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da obra pode ser acessado na internet e contém informações para análise da viabilidade ambiental de um aterro sanitário pelos órgãos públicos ambientais.


Projeto


Segundo o EIA, o aterro terá uma vida útil de 15,3 anos e atenderá a 269.899 habitantes de Bom Despacho e região.


O aterro deverá receber resíduos sólidos provenientes de domicílios, feiras, logradouros públicos, varrição de ruas, estabelecimentos comerciais e resíduos industriais não perigosos, segundo as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.


O projeto prevê que sejam construídos um sistema de tratamento de líquidos percolados, o chorume, um sistema de drenagem de águas pluviais, um sistema de drenagem de gases e de percolado, sistemas de impermeabilização de células e de monitoramento ambiental.


Esteiras e um galpão de armazenamento para o recebimento de materiais reciclados também devem ser construídos em uma área de 52 hectares, que atualmente é ocupada por pastagem, criação de gado e fragmentos de mata.


A previsão é que o local tenha uma capacidade total aterrada em final de plano 786.573,40 toneladas de resíduos sólidos.

Nota do blog.


Pompeu tem um problema crônico com o lixo, ultimamente a cidade possui varias áreas criticas onde ocorre a deposição de lixo. Moradores tem convivido com lixo que acaba gerando outros problemas sanitários. O lixão da cidade também é irregular e os detritos são jogados sem nenhum critério em um local. Agora com a criação do aterro sanitário em Bom Despacho onde cidade mais distantes do que Pompeu vão aderir faz-se uma pergunta, porque Pompeu não adere a este grupo?

Com a palavra os representantes do executivo de Pompeu.



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