O impressionante relato de uma menina que usa ônibus escolar em Pompeu

Um relato impressionante de uma menina M.E. de nove anos deixou a todas chocados na Fazenda Nossa Senhora das Graças em Pompeu. 

Ônibus escolar, foto ilustrativa

Ao ser vista chegando da escola completamente empoeirada foi questionada pelos visitantes se havia rolado na poeira, de forma tímida a menina respondeu que não e que o problema era o ônibus escolar que era muito empoeirado.

O relato chamou a atenção e nosso blog que pediu autorização aos pais da menina para gravar um depoimento mostrando a realidade do que ocorre nos ônibus escolares rurais. O relato é impressionante. 

A menina relata que o ônibus entra muito poeira e que só é lavado uma vês por mês, relata ainda que as crianças tem de usar uma máscara respiratória mas que muitas crianças de famílias pobres não conseguem comprar a mascara.

A mãe já procurou os responsáveis na Prefeitura mas nada foi feito.

" É desumano o que estão fazendo com essas crianças, o dinheiro gasto nas festas no fim do ano daria para equipara vários ônibus com um climatizador, nós da roça estamos esquecidos, o ônibus da saúde não nos atende mais. Na festa de quadrilha nossas crianças foram esquecidas, minha filha me perguntou porque todos os outros meninos coleguinhas dela iam dançar quadrilha e só ela que não, foi de partir o coração" disse a mãe de uma das crianças que usa o ônibus empoeirado e pediu para não ter o nome divulgado com medo de sofrer perseguição.

Realmente não ´da para entender as prioridades da atual administração, onde as minorias são desprezadas. Pessoas com necessidades especiais como cadeirantes, moradores do meio rural  foram completamente abandonados. Os investimentos tem um foco exclusivamente eleitoral. Isso pode até funcionar para se ganhar uma eleição mas é desumano.

Caberá ao povo de Pompeu decidir o caminho a seguir.

Nosso blog se coloca a disposição do setor responsável para sua resposta aqui neste espaço pois queremos somente ajudar pois cabe ao cidadão ajudar a modificar aquilo que juga errado, cada um tem o dever de fazer a sua parte.