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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Bandidos torturam policial por horas até que ele morresse a arrastam corpo com carro pela favela..

Bruno Rodrigues Pereira havia ido visitar um irmão e foi assassinado.

Dos 14 suspeitos detidos em força tarefa da PM, seis são menores.


Uma força tarefa dos batalhões da Polícia Militar de Caxias e Mesquita, na Baixada Fluminense, realizada na tarde desta segunda-feira (28) apreendeu seis menores e deteve oito adultos suspeitos de envolvimento no assassinato do policial militar Bruno Rodrigues Pereira. 

Ele foi encontrado morto na madrugada dentro comunidade Dom Bosco, em Nova Iguaçu, e, segundo a polícia, há indícios de que ele tenha sido torturado.
Bruno Rodrigues Pereira era lotado na UPP Formiga, na Tijuca (Foto: Arquivo Pessoal)
Os suspeitos foram detidos nas comunidades Dom Bosco, Lagoinha e Campo Belo, em Nova Iguaçu. Com eles foram apreendidas drogas, munição, armas e rádios transmissores. Além disso, a carteira funcional do PM também foi encontrada com um dos suspeitos.

























Bruno Rodrigues Pereira era lotado na UPP 
Formiga




, na Tijuca (Foto: Arquivo Pessoal)

Bruno trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Formiga, na Tijuca. Ele saiu da UPP e foi visitar um irmão. Mas Bruno foi parado por bandidos que descobriram que ele trabalhava na PM.
Conforme informou o RJTV, Bruno foi torturado antes de ser morto. De acordo com a polícia, há indícios de que ele tenha sido amarrado a um carro e arrastado pelas ruas da favela.
Parentes e amigos de Bruno estiveram num cartório para dar entrada na certidão de óbito. Mas preferiram não gravar entrevista.
O irmão dele já prestou depoimento e disse à polícia que Bruno fez contato pela última vez às 23h do domingo. Eles tinham marcado um encontro na Estrada de Madureira, uma importante via de Nova Iguaçu. A partir das 23h30, Bruno não atendeu a ligação do irmão.
Quinze minutos depois, o irmão viu o carro de Bruno passar em alta velocidade, com o porta-malas aberto. O irmão suspeita que o corpo de Bruno já estivesse na mala.
À meia-noite, quando caminhava para o ponto de encontro, o irmão do policial foi parado por traficantes que jogaram no chão a farda, a pistola e os documentos do PM. O corpo foi encontrado de madrugada numa comunidade vizinha. Até a noite desta segunda-feira, o carro de Bruno não havia sido localizado

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