sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fraudes e tráfico colocam dois policiais civis na cadeia


ITAÚNA
Senha de delegado foi usada para cancelar multas de trânsito
Publicado no Jornal OTEMPO em 30/09/2011
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TÂMARA TEIXEIRA
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FOTO: DANIEL DE CERQUEIRA - 4.2.2005
Investigação. Subcorregedor da Polícia Civil, Elder Dangelo, disse que as provas são robustas
Uma investigação do Ministério Público de Itaúna, na região Central do Estado, revelou o envolvimento de pelo menos nove policiais civis da cidade em esquemas de tráfico de drogas e fraudes na liberação de documentos de veículos. Dois dos investigados foram presos e transferidos para Belo Horizonte.

Entre os outros sete suspeitos está um delegado de trânsito que, conforme a investigação do Ministério Público Estadual (MPE), integrava uma rede de corrupção que teria liberado, desde 2008, 3.000 documentos de veículos com algum tipo de restrição no Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Nesse esquema, a suspeita é que multas de motoristas foram retiradas do sistema e documentos foram falsificados para liberar licenciamentos e autorizar transferências de veículos sem vistoria.

"Os crimes foram praticados no sistema com a senha do delegado", disse o titular da Delegacia da Regional de Divinópolis, Fernando Vilaça. O delegado conta que em um único endereço estavam cadastrados mil veículos.

A investigação mostrou que os policiais presos agiam de forma independente e não havia relação entre os crimes de corrupção e o de tráfico.

Os detidos, de acordo com a Corregedoria de Polícia, são novos na profissão e têm menos de cinco anos de função pública. Nenhum deles teve a identidade revelada. Itaúna tem atualmente 28 policiais civis. Desses, nove são alvo de denúncias.

A ação da Promotoria de Justiça revelou que no crime de tráfico houve envolvimento do policial em assassinatos para queima de arquivo, tortura e na facilitação de fugas de traficantes. Um dos assassinatos, segundo o subcorregedor, foi motivado pela disputa de controle de uma boca de fumo na cidade. As denúncias são graves e mostram que o policial participava ativamente do comando do tráfico. "O assassinato teria sido motivado pela disputa de bocas de fumo. Esse policial é suspeito ainda de facilitar a fuga de um traficante. Ele levou o preso para uma consulta médica às 2h da madrugada e o detento, ‘coincidentemente’ fugiu", disse.

Os outros sete investigados pelo crime continuam trabalhando normalmente, mas a corregedoria não descarta a possibilidade de novas prisões. "As provas são robustas. O inquérito deve ser concluído na próxima semana", disse o subcorregedor da Polícia Civil, Elder Dangelo.
O promotor Fábio Galindo Silvestre, que há um ano cuida da investigação, preferiu não dar detalhes da investigação. Em nota, a assessoria de imprensa do órgão, alegou motivos de segurança.

FOTO: FMMATEUS REIS/RÁDIO SANTANA FM
Droga apreendida em Itaúna; policial é acusado de comando
DEPOIMENTO
Suspeito confessa e entrega delegado
Os dois policiais prestaram depoimento anteontem na Delegacia Regional de Divinópolis. Segundo o subcorregedor da Polícia Civil, Elder Dangelo, que acompanhou os depoimentos, o suspeito de envolvimento no tráfico negou a prática do crime.

O outro policial, suspeito de praticar crimes na Delegacia de Trânsito de Itaúna, confessou e ainda incriminou um delegado. "Ele (suspeito) disse que fez tudo com o aval e com as orientações do delegado", disse Dangelo, sem revelar o nome do policial citado. O delegado está afastado desde o último dia 8. "Ele não foi preso por falta de provas, mas foi transferido para atividades administrativas".

O diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol-MG), Edilson Bispo, informou que parentes do primeiro policial procuraram a instituição. "Como ele é sindicalizado, temos por obrigação fornecer um advogado, mas o sindicato não aprova este tipo de conduta". (TT)
Motoristas beneficiados por golpe terão que se explicar
O titular da Delegacia Regional de Divinópolis, na região Centro-Oeste, Fernando Vilaça, informou que foram identificados os nomes dos motoristas que solicitaram as irregularidades ao policial suspeito de vender o cancelamento de multas, dentre outras irregularidades. De acordo com Vilaça, todas essas pessoas terão de prestar depoimento.

"Eles podem responder por corrupção ativa, formação de quadrilha, falsidade ideológica e de documentos, assim como o policial. Ainda não sabemos quanto era cobrado pelas fraudes", disse Vilaça.

Na Delegacia de Trânsito de Itaúna foram apreendidos vários documentos. "Vamos comparar os documentos originais com as informações que foram informadas no sistema pelo suspeito para comprovar as irregularidades". (TT)
MINIENTREVISTA
"Os dois policiais praticaram muitos crimes, ao que tudo indica"
Elder Dangelo
Subcorregedor da Polícia Civil

O que mais chama a atenção do senhor nos dois casos?
Os dois policiais praticaram muitos crimes, ao que tudo indica. Um dele praticava crimes associados ao tráfico de drogas como homicídio e tortura. No outro caso impressiona o número de irregularidades. Já identificamos mais de 3.000 veículos que tiveram dados alterados para favorecer alguém.



Os policiais serão afastados?
Não. O policial de Itaúna teve a prisão preventiva (30 dias) decretada e o outro, que é lotado em Itatiaiuçu, mas foi transferido para Itaúna, a prisão é preventiva (cinco dias). Os dois estão na Casa do Policial e depois, se a prisão não for prorrogada, voltarão ao trabalho. O Estado não pode parar de pagar o salário dos servidores, por isso eles continuarão atuando. Eles serão remanejados para funções administrativas.



A que tipo de punição esses policiais estão sujeitos?
No mínimo, terão uma punição administrativa como transferência de cidade. Eles poderão ser julgados e condenados pela Justiça comum e serão demitidos.



Como a corregedoria vê o envolvimento de policiais em crimes graves?
Se a pessoa opta por ser policial não pode ter esse tipo de postura. Se a opção desses dois é a de serem criminosos, eles terão que largar a polícia.



O senhor acredita no envolvimento de outros policiais?
De mais seis, além do delegado. (TT)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Chico do Soca, Ex Prefeito de Pompéu fala sobre politica

O Ex Prefeito Chico do Soca (PMN) recebeu o Blog em sua residencia e falou sobre a atual administração e sobre política. Chico afirmou que poderá ser candidato a Prefeito em 2012.
Veja a entrevista:

A ira do Presidente Zé.

O presidente do Irã Armadinejad
O Presidente Zé Galinha
O Presidente Adof Hitler
Presidente Kadaffi
As pessoas que assistiram a reunião da Câmara nesta segunda (26) ficaram estarrecidas com o comportamento do Presidente da Câmara José Romualdo (PMDB) conhecido como Zé Galinha.
Contrariado com o projeto dos quatro Vereadores que reduzem o salario dos Vereadores de 4120 reais para 700 reais, Romualdo partiu para o ataque pessoal contra um dos autores do projeto o Vereador Experidião Porto (PV). O Presidente da Câmara revirou os arquivos da Câmara do anos de 2003 no qual Porto foi o presidente da Câmara e tirou copias de diversos empenhos de contas de celular, confraternizações afirmando que as despesas foram muito altas na época.  O interessante é que só após ter apresentado o projeto de redução dos salários  que as contatas do Ex Presidente Experidião Porto passaram a ser examinadas com lupa pelo atual presidente.


Corte do salário.




Demonstrando desequilíbrio o Presidente mandou que fosse cortado o pagamento do Vereador Experidião Porto e acusou o Vereador de estar envolvido em uma rede de exploração sexual, referindo ao episodio de 2004 quando diversos políticos de Pompéu foram acusados por duas pessoas de fazerem parte de um grande esquema de prostituição na cidade. Porto retrucou e disse que José Romualdo tem se comportado mais como líder de torcida do que de Presidente da Câmara.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Manobra do PMDB impede votação de redução de salário.


Frustação.

Esta é e a palavra que melhor poderia qualificar o estado de espírito das pessoas que se encontravam presentes na reunião da Câmara Municipal de Pompéu, centro Oeste de Minas. Com uma manobra do Vereador Joaquim do IBGE (PMDB) que pediu vista, o projeto que reduzia o salário dos Vereadores de Pompéu para 700 reais acabou não sendo votado para a decepção dos cidadãos que se encontravam no plenário da Câmara.


Tanto o presidente da Câmara José Romualdo que havia impedido a votação do projeto na reunião anterior quanto o Vereador Joaquim do IBGE são do PMDB.



Seja um guarda Municipal em Pompéu



O concurso de Pompéu, Minas Gerais, oferece várias vagas para o cargo de Guarda Municipal.

Guarda Municipal criada no Governo Chico do Soca 
A Prefeitura de Pompéu, Estado de Minas Gerais, lançou edital para a realização de concurso público. O concurso de Pompéu está oferecendo 16 vagas de nível médio para o cargo de Guarda Municipal. A remuneração é de até R$ 751,24, com carga horária de 40 horas semanais.
Inscrição
As inscrições, no valor de R$ 50,00, serão realizadas no período entre 21 de novembro e 19 de dezembro de 2011, na Prefeitura de Pompéu/MG, situada à Praça Governador Valadares, 12 – Centro – Pompéu – MG – CEP 35 640 000, de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, salvo no dia 19 de dezembro de 2011, onde as inscrições se encerrarão às 14h.
Prova
A data provável de realização das provas de múltipla escolha será no dia 22 de janeiro de 2012, das 9h às 12horas, em local a ser divulgado.

Polícia prende em Pompéu quadrilha que roubava na região

domingo, 25 de setembro de 2011

Brasil é negligente com perícia e impunidade; como resultado, apenas 10% dos homicídios são elucidados



Publicada em 24/09/2011 às 23h50m
Alessandra Duarte (duarte@oglobo.com.br) e Carolina Benevides (carolina.benevides@oglobo.com.br)
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RIO - Enquanto o Brasil soluciona todos os anos, em média, de 5% a 10% dos homicídios, os Estados Unidos resolvem 65% dos casos; a França, 80%; e a Inglaterra chega a uma taxa de solução de homicídios de 90%. Um dos motivos para isso é a perícia - que aqui trabalha com um déficit de pessoal estimado em 30 mil peritos, segundo a Associação Brasileira de Criminalística (ABC), representante dos peritos das polícias estaduais. Além disso, o país não conta com lei federal que regulamente o modelo ou estrutura mínima para perícia nos estados. E mais: a falta de equipamentos leva a situações como o perito deixar de fazer fotos do local do crime ou tirar um raio-X para achar um projétil em um corpo; e a situação fica pior ainda por conta da não preservação do local do crime pela polícia até a chegada do perito.
Segundo a Associação Brasileira de Criminalística, o Brasil tem hoje cerca de 6,5 mil peritos nas polícias estaduais, déficit explicado, em boa medida, pela falta de concursos. Estudo da associação com base em recomendação das Nações Unidas mostra que o Brasil precisaria ter, segundo sua população, 38 mil peritos, pois a recomendação é um mínimo de um perito para cada cinco mil habitantes. Seria necessário quintuplicar o número de peritos no país.
- Há estados em situação falimentar. Alagoas, o estado mais violento (pelo Mapa da Violência do governo federal), tem 34 peritos. No Piauí, o pior quadro, são 21 peritos para o estado inteiro. Você acha que, no sertão, por exemplo, mandam para perícia o corpo de toda vítima de assassinato? Nem solicitam, porque sabem que não vai ter quem faça, a não ser que seja familiar de alguém importante. Às vezes, mandam o corpo ser analisado por um médico da prefeitura, que não é legista e não sabe como procurar provas num cadáver - afirma o presidente da ABC, Iremar Paulino.
Apesar desse quadro, casos com repercussão nacional como o assassinato da juíza Patricia Acioli, no Rio, têm trabalho pericial exemplar. No caso dela, foram periciados o local, o carro onde ela estava e o corpo. E analisados dados de mais de três milhões de celulares. Foi a partir desses dados que a polícia provou o envolvimento de três policiais militares e o planejamento do crime.
- Quando a máquina se esforça para funcionar, aparecem as respostas. Mas o crime envolvendo a juíza não foi tratado como mais um. O problema é fazer a máquina funcionar independente do CPF - diz Erlon Reis, da diretoria da Associação de Peritos do Rio.
- Quando vi na TV a solução para o caso da juíza, pensei: e a minha sobrinha? (A perícia) Devia funcionar para todo mundo, né? Minha família acabou, nada foi feito, ela tinha 10 anos - conta Carlos Roberto Afonso de Almeida, de 49 anos, tio de Jéssica Prisciliane Afonso Guimarães.
A menina foi vítima de bala perdida na Cidade de Deus, Rio, onde morava. Jéssica levou um tiro no pescoço em 14 de dezembro de 2006. Chegou a ser removida para o hospital e morreu no dia seguinte. A família nunca soube de onde saiu o tiro, e no inquérito muitas vezes Jéssica aparece como Jenice.
- A polícia não investigou nada. Nunca teve perícia no local. Queríamos entender o que houve, mas enterramos a menina e entregamos para Deus - conta Carlos.
O caso de Jéssica é um dos exemplos de falhas e mesmo inexistência de perícias em inquéritos de homicídios encontrados pelo GLOBO no Tribunal de Justiça do Rio. Um dos principais motivos para a situação de negligência da perícia é o déficit de pessoal. Segundo a ABC, o Estado do Rio tem previsão de 535 vagas para peritos criminais; considerando o mínimo de um perito a cada cinco mil habitantes, o estado precisaria de três mil. Alagoas e Piauí, em pior situação, precisariam ter, cada um, 600, até 30 vezes mais do que o quadro atual. Com 346 peritos, a Bahia precisaria de 2,8 mil.
Somado ao déficit, está a má distribuição dos peritos que existem. Em boa parte dos casos, estão concentrados nas capitais.
- A falta de rede integrada faz com que alguns estados tenham melhores resultados, mas nem isso é garantia de qualidade. Minas, por exemplo, tem boa estrutura para DNA forense. No entanto, um posto no interior pode ter que atender entre dez e 15 municípios - diz Edson Wagner Barroso, perito criminal no DF e ex-coordenador de perícia forense na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
"O local fala. Deve ser preservado"
Outro motivo apontado para as falhas de perícia, a falta de isolamento do local do crime é uma mostra da ausência de um melhor acompanhamento da perícia pela polícia.
- O Estado tem que dar condições para que existam policiais suficientes para atender a demanda. O delegado deveria comparecer a todos os locais onde houve um homicídio, mas nem sempre é possível por conta do excesso de trabalho. No entanto, o primordial é preservar o local. Se o delegado chega a um lugar mexido, ele não tem como restabelecer o quadro anterior - diz Carlos Eduardo Benito Jorge, presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil.
- O local fala. Deve ser preservado, ou não entendemos sua história. E, na hora de ir uma equipe de perícia para ele, é obrigatório ir junto pelo menos um investigador. Já estive em local de homicídio em que vi um projétil incrustado na parede que o perito tinha deixado passar - afirma Francisco Eustáquio Rabello, presidente da Adepol-MG e ex-corregedor de polícia.
Secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki diz que foram investidos, entre julho de 2010 e setembro deste ano, R$ 30 milhões na compra de equipamentos e capacitação de profissionais. Mas que agora a Senasp se prepara para criar "os primeiros padrões" para os procedimentos em caso de homicídio:
- Os EUA acabaram de lançar uma cartilha com os procedimentos. Traduzimos e vamos adaptar para a nossa realidade, ouvindo peritos, delegados, especialistas. Em parceria com os representantes dos estados, a Senasp vai criar os primeiros padrões. Vamos induzir que os estados trabalhem com esses procedimentos, para que a gente tenha robustez nas provas - diz Regina Miki, que acredita: - Com isso, a perícia será igual para todos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/24/brasil-negligente-com-pericia-impunidade-como-resultado-apenas-10-dos-homicidios-sao-elucidados-925436008.asp#ixzz1Z1DeL5Zz 
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Sem salários corrupção será epidemia na policia brasileira.


BBC- Brasil

O emprego de policiais recém-formados nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) não é suficiente para evitar a corrupção nas unidades, sendo necessário aprimorar a remuneração, a formação e os mecanismos de controle, dizem especialistas ouvidos pela BBC

Governo aposta em policiais recém-formados para conter corrupção nas UPPs (Foto: AFP)
Apesar do esforço da Secretaria de Segurança Pública do Rio em concentrar policiais recém-formados nas UPPs – contando serem policiais “sem vícios”, como já afirmou o secretário José Mariano Beltrame – a primeira grande denúncia de corrupção em uma UPP veio à tona no último fim de semana.
O jornal O Dia denunciou um suposto esquema de pagamento de propina por traficantes a policiais da UPP dos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa.
Na última quarta-feira, Beltrame afirmou que os envolvidos seriam punidos e provavelmente expulsos da corporação.
O sociólogo Ignacio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, concorda que policiais mais novos tenham menos chances de desenvolver abusos e diz que a estratégia de recorrer a recém-formados é corriqueira em outros países.
No entanto, ele afirma ser ingenuidade pensar que isso, por si, possa manter afastada a corrupção sem que se invista em outros fatores primordiais para lutar contra o problema.
“O primeiro é a remuneração. O segundo é a formação (dos policiais) e os requisitos de entrada (na corporação), que são muito baixos, a gente acha que devia se exigir o terceiro grau”, afirma o professor.
“Para isso, também teria de haver um salário condizente. O terceiro é a fiscalização. E o quarto é cultural, da sociedade brasileira. Quando as pessoas oferecem R$ 20 ou R$ 30 para se livrar de uma multa também estão incentivando a corrupção”, diz.
Risco previsível
A especialista em segurança pública Jacqueline Muniz, professora da Universidade Católica de Brasília (UCB) e da Candido Mendes, afirma que o risco de corrupção era previsível nas UPPs, que retomaram áreas que estavam sob domínio do tráfico, e ainda são vulneráveis.
“Como o crime não tem como vencer o Estado, tenta vencer alguns policiais. É sabido que os policiais ali podem estar vulneráveis ao crime”, diz Muniz.
Para ela, é preciso investir no controle social da polícia, estimulando a participação da população na fiscalização dos agentes. “Quanto mais você multiplica mecanismos de controle e denúncia social, como um disque-denúncia, você cria uma rede de controle social”, afirma.
Muniz vê ainda a necessidade de se fortalecer mecanismos internos e externos de controle, aprimorando ouvidorias e corregedorias, que precisam, segundo ela, ter mais autonomia e orçamentos maiores.
Para o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (Aspra-PM/BM-RJ), Vanderlei Ribeiro, o principal problema a ser solucionado para conter a corrupção na polícia são os baixos salários.
“Ao entrar na corporação, (os novos policiais) vão se deparar com a miséria, a falta de equipamentos, a alimentação e a saúde precárias, a formação precária, porque tem que botar o homem rapidamente na rua”, diz Ribeiro.
Ele defende a adoção de uma política salarial para os policiais, citando como exemplo positivo a renovação feita nos últimos dez anos na Polícia Federal (PF).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vereador José Romualdo acusa os presidentes que o antecederam de mau uso do dinheiro publico.

Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Pompéu do dia 12 de setembro o Presidente da Câmara afirmou que seus antecessores cometeram crime ao receber a verba ressarcitória no exercício da presidência.
A afirmação compromete os Ex Presidentes Celso Santos e Joaquim dos Santos Moreira. O Vereador Experidião Porto desafiou o Presidente a fazer a denuncia ao Ministério Publico.

Ouça abaixo o áudio do debate entre os Vereadores Experidião Porto e José Romualdo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ciganos são presos suspeitos de vender ouro de tolo, em Nova Serrana

Integração entre investigadores e peritos vai definir o assassino de Bianca



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A casa da família ainda será explorada pelas equipes que apuram o assassinato. A polícia ainda não tem informação para apontar um suspeito. Como houve briga entre assassino e vítima, vestígios de sangue ou suor podem ajudar a polícia científica. Tufos de cabelo também estavam espalhados pelo chão. O irmão de Bianca encontrou uma digital em um dos vidros da casa, que pode ajudar a polícia a chegar até o assassino.