O prefeito eleito de Tapiraí, Ronaldo Pereira Cardoso (DEM), faleceu agora a pouco em um acidente automobilístico na BR-262. Segundo as primeiras informações, o acidente aconteceu entre a cidade de Luz e o trevo de Moema. Nas eleições do último dia 15 de novembro, Ronaldo Pereira obteve 995 votos. Ele e seu vice Wanderlei foram diplomados nesta quarta-feira (16) pela Justiça Eleitoral. Em breve mais informações!
Segundo a PM, dois suspeitos foram detidos. Tanto a vítima, quanto a dupla têm passagens.
Por MG1
02/12/2020 12h50 Atualizado há 4 dias
Um rapaz de 28 anos foi atingido por tiros, nesta terça-feira (1º), em Pompéu. Segundo a Polícia Militar (PM), ele estava na casa da namorada e com a filha de seis anos no colo quando foi atacado. Dois suspeitos foram detidos.
O crime foi registrado no Bairro Morro Doce, segundo a PM. O criminoso entrou na casa e atirou no rapaz que foi atingido por quatro tiros.
O suspeito do crime tem 21 anos e foi detido pelos militares na garupa de uma moto. O condutor da moto, de 28 anos, também foi detido.
A vítima foi encaminhada para o hospital João XXII, em Belo Horizonte, e o estado de saúde dele não foi informado. Os três têm passagens, de acordo com a polícia.
Entorpecente estava nas laterais, assoalho e no teto do veículo, segundo os policiais. Apreensão ocorreu na tarde desta sexta-feira (4).
Por G1 Centro-Oeste de Minas
PRF apreendeu mais de 500 tabletes de maconha dentro de uma van em Bom Despacho — Foto: PRF/Divulgação
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 513 tabletes de maconha, nesta sexta-feira (4), no km 474 da BR -262, em Bom Despacho.
A droga estava escondida no teto e nas laterais de uma van. O motorista de 36 anos e o passageiro de 24, foram presos. Segundo os policiais, a droga pesou 315 quilos.
Fiscalização de rotina
A PRF explicou que a apreensão ocorreu durante uma fiscalização de rotina. Na abordagem foi observado nervosismo excessivo dos ocupantes do veículo, bem como um forte cheiro de maconha.
Durante a inspeção foram encontrados os tabletes de maconha que estavam em cima dos forros no teto e nas laterais do veículo, embaixo dos bancos dianteiros e assoalho da van. Ao todo, foram apreendidos 516 tabletes totalizando 315,250 kg de maconha.
Transporte da droga
Os dois suspeitos contaram que carregaram a droga na cidade de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, e que levariam até Belo Horizonte. Eles receberiam R$ 20 mil pelo transporte dos entorpecentes.
Suspeitos presos
Os suspeitos foram encaminhados, juntamente com a droga e o veículo apreendido, para a Delegacia de Polícia Civil de Bom Despacho para providências cabíveis. Os dois seguem à disposição da Justiça.
Drogas foram apreendidas pela PRF em Bom Despacho — Foto: PRF/Divulgação
Entorpecentes foram apreendidos nos últimos meses na região.
Por G1 Centro-Oeste de Minas
04/12/2020 19h18 Atualizado há um dia
Droga foi incinerada nesta sexta-feira (4) em Bom Despacho — Foto: Polícia Civil /Divulgação
A Polícia Civil em Bom Despacho incinerou, na manhã desta sexta-feira (4), quase 500 quilos de drogas apreendidas na região Centro-Oeste nos últimos meses. Entre as entorpecentes incinerados estavam maconha, cocaína e pasta base de cocaína.
As drogas foram apreendidas pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, na região de Bom Despacho.
Incineração
Segundo a Polícia Civil, a incineração foi realizada em uma indústria da cidade e coordenada pelos delegados Vinícius Machado, que é titular da Delegacia de Polícia Civil em Luz, e Thales Gontijo de Queiroz Gonçalves Júnior, titular da Delegacia de Tóxicos da Regional em Bom Despacho.
Conforme os delegados, além da responsabilização criminal dos suspeitos que transportavam as drogas, é prioridade da Polícia Civil, após a realização da perícia e respectivas autorizações judiciais, a destruição imediata dos entorpecentes.
Escrivães e investigadores também participaram da ação, acompanhados de um representante da Vigilância Sanitária Municipal.
Segundo a Polícia Civil, computadores e celulares foram apreendidos no
município. Ação de combate à pirataria foi realizada pelo Ministério da Justiça
e policiais civis de 10 estados.
Por G1 Centro-Oeste de Minas 05/11/2020 16h28
Atualizado há 12 minutos
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em
Pompéu, nesta quinta-feira (5), durante a segunda fase da Operação "404". Ação
de combate à pirataria foi realizada pelo Ministério da Justiça e policiais
civis de 10 estados. Segundo a Polícia Civil, em Pompéu foram apreendidos
computadores e aparelhos celulares. Os suspeitos foram encaminhados para a
Delegacia para prestar depoimentos; os sites foram bloqueados e/ou suspensos. A
investigação apontou que os suspeitos capturavam o sinal e realizavam a
retransmissão ilegal de conteúdo para assinantes do serviço.
O grupo também
ganhava dinheiro por meio da veiculação de propagandas em sites piratas – muitos
deles com servidores em outros países. Operação A força-tarefa, denominada 404,
faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP para indicar que a página
não foi encontrada ou está indisponível. De acordo com o Ministério da Justiça,
foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nos seguintes estados: Bahia,
Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Santa Catarina e São Paulo. Ainda foram bloqueados e/ou suspensos, 252
sites e 65 aplicativos de streaming ilegal de conteúdo, desindexação de conteúdo
em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais. Também
foram derrubados 27 sites no Reino Unido e três nos Estados Unidos.
O principal
crime investigado é a violação de direito autoral. A pena é de reclusão, de dois
a quatro anos, além de multa para quem distribui o conteúdo para obter lucro.
Para quem consume, a pena é de detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Segundo o Ministério da Justiça, a operação conta com a colaboração das
embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido no Brasil.
Outros crimes Segundo
o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, além de crimes de
direitos autorais, a nova fase da investigação apura crimes relacionados à ordem
tributária. "Essas linhas de investigação à luz das apreensões já feitas indicam
não apenas crimes relacionados aos direitos autorais, como o objetivo de lucro,
mas também lavagem de dinheiro e possível organização criminosa." O ministro
afirmou ainda que são investigadas pessoas físicas e jurídicas "que têm violado
sistematicamente os direitos autorais, fonográficos, cinematográficos, e de
outras fontes e o feito de forma profissionalizada, organizada com o objetivo de
lucro".
Ao todo, foram apreendidos nesta quinta-feira, carros de luxo e armas.
Na conta bancária de um dos alvos da investigação, a polícia identificou um
faturamento anual de R$ 94,5 milhões com a transmissão ilegal de conteúdo.
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Como se não
bastasse o êxito na carreira como médico e mestre queijeiro, Elton Augsten
coleciona elogios com os poemas que escreve inspirado na obra de Guimarães Rosa
postado em 30/10/2020 23:14 /
atualizado em 30/10/2020 23:23
Não é de hoje
que Elton Augsten demonstra habilidade para se dedicar a mais de uma atividade
simultaneamente e exercê-las com excelência. Já nos tempos em que cursava
medicina na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, ele também estudava
Direito na UFMG. "Eu aproveitei ao máximo da minha capacidade cognitiva,
cujo ápice em qualquer ser humano vai até os 24 anos", conta o hoje
neurocirurgião, fundador do Instituto de Neuropsquiatria de Minas Gerais,
coordenador da Central de Perícias Médicas do estado e professor da
Universidade de Alfenas (Unifenas).
A paixão pela
medicina veio cedo. Em sua família, muitos seguiram as carreiras jurídica e
militar ou se dedicaram a atividades agropecuárias, enquanto Elton, desde a
infância, sempre dizia que queria ser médico. A neurologia também já estava
traçada no destino do mineiro, hoje com 53 anos. "No primeiro período da
faculdade, despertei um interesse maior por uma disciplina chamada neuroanatomia,
que é o estudo das estruturas anatômicas complexas do sistema nervoso central e
periférico", diz. Em seus 30 anos de carreira, o neurologista deu aulas na
mesma faculdade em que se formou e trabalhou em hospitais importantes de Belo
Horizonte, como Mater Dei, Santa Casa, Julia Kubitschek e o extinto Santo Ivo,
da OAB. Elton exerceu atividades, ainda, no Centro Psíquico da Adolescência e
Infância, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais, onde conheceu sua mulher, a
psiquiatra Joyce Junqueira, com quem tem dois filhos, os pequenos Michael, de
12 anos, e Sophie, de 8 anos.
Atualmente,
além da medicina e da docência, o neurologista se dedica a uma das
práticas mais genuinamente mineiras: a fabricação de queijo. Há 20 anos, ao
lado de seu irmão, o estatístico Edward, ele criou o queijo Joaquim da Rita, do
tipo Minas Artesanal do Cerrado, fabricado na fazenda homônima, localizada na
cidade de Pompéu, a pouco mais de 170 quilômetros de Belo Horizonte.
"Brinco de dizer que o Elton é workaholic, mas ele não gosta muito dessa
palavra", diz Joyce. "Apesar de fazer muitas atividades, ele é
dedicado e apegado aos nossos filhos. Sempre que está em casa, aos finais de
semana, gosta de fazer coisas em família." Para Joyce, o marido é um
visionário. "Ele me ensina a ser otimista."
A saga de um
neurologista e um estatístico na fabricação de queijo tem origem familiar. A
história de sucesso do laticínio produzido por eles, também. Quando crianças,
os irmãos viajavam às fazendas de seus bisavós e avós - de origens alemã, no
lado materno, e portuguesa, no paterno - onde, entre outras atividades rurais,
eram fabricados queijos. "Algumas de minhas melhores memórias da infância
vêm das visitas ao interior, sobretudo durante as férias. Porque mineiro é
assim: quando não vai à praia, vai à roça", brinca Elton. Há cerca de 25
anos, quando algumas dessas propriedades rurais tornaram-se espólio devido à
morte de seus avós paternos, e foram colocadas à venda, Elton e Edward
resolveram comprar uma das partes do terreno. Aos poucos, foram resgatando as
antigas atividades exercidas por seus familiares, como a criação de gado da
raça girolando.
Os irmãos
recordaram-se dos saborosos queijos degustados na infância e deram início à
ideia de voltar a produzir o laticínio naquelas terras. Resgataram receitas de
seus antepassados e trataram logo de por a mão na massa, literalmente. Depois
de dois anos de experimentação, chegaram ao Joaquim da Rita, batizado assim em
homenagem a seu avô e sua bisavó. "Unimos os toques português e alemão até
chegarmos a um produto com boa aparência e que nossa família sente prazer em
degustar", diz Elton. Com textura aerada, cor âmbar, aroma e paladar
médio, e meia-cura, o produto começou a ser entregue como uma recordação a
amigos e familiares. O Joaquim da Rita diferencia-se dos demais queijos Minas,
também, por ser mais consistente por fora e macio internamente. É vendido em
empórios selecionados em diversas regiões do estado, incluindo a capital. O
preço médio do quilo varia de R$ 55 a R$ 75. Entre os segredos da fabricação e
do sucesso do Joaquim da Rita estão os cuidados sanitário e com o bem-estar dos
animais que produzem o leite utilizado no processo. "Todo o leite que
usamos é extraído na nossa fazenda, não compramos de terceiros", diz
Elton. "Além disso, tomamos todos os cuidados necessários e alguns extras
com os animais, e até com a água utilizada."
Participam do
processo de fabricação do queijo apenas Elton, Edward e uma funcionária. O
estatístico fica em tempo integral na fazenda, acompanhando de perto todo o
funcionamento da cadeia produtiva. Elton destaca a fundamental participação do
irmão no desenvolvimento do queijo Joaquim da Rita e em sua vida: "Sem
ele, seria impossível dar início a esse sonho e alcançar o patamar no qual
estamos hoje." Atualmente, a capacidade de produção da fazenda é de 250
quilos de queijo por semana, o que não é suficiente para atender à demanda.
"Entre os amigos também já estou devendo os queijos porque não temos
estoque nem para presentear", diz o neurologista. A intenção de Elton e
Edward é aumentar a capacidade de produção para 1 tonelada por semana, mas não
mais do que isso. "É um ritual que não queremos tornar industrializado.
Além disso pretendemos manter o charme do Joaquim da Rita, que é não ser
encontrado facilmente", conta o neurologista.
Ele relembra
que o pontapé inicial para começar a escrever veio ao conversar com o
compositor mineiro Celso Adolfo, após um show em um teatro de Ouro Preto, no
final de 2019. Elton contou com a pouca presença de público para se aproximar
do músico. "Entre outros assuntos, falei pra ele sobre o Joaquim da Rita,
ele experimentou, gostou e até me enviou uma crônica sobre o queijo, que eu
ainda não publiquei, mas pretendo fazer isso em breve", conta. "A
partir daí, começamos a trocar alguns textos pela internet e a escrita começou
a fluir naturalmente." Curiosamente, na ocasião, Celso Adolfo estava
divulgando o álbum Remanso de Rio Largo, baseado na obra de Guimarães Rosa.
Elton conta
que as poesias são baseadas em sua vivência desde a infância até os dias atuais
nas regiões das cidades de Pompéu e de Corinto, que fazem parte do cenário das
narrativas presentes no mais conhecido livro de Rosa, Grande Sertão: Veredas.
Claro, a história do queijo produzido pelo neurologista em parceria com o irmão
está presente em um dos textos. "[...] Numa sentada vai uma peça, come
tanto que a gente peca / E por mais que alguém peça, somente boa reza para
parar / Todo aquele queijo trabalhado, com o tempo ficou afamado / Por todo
mundo é procurado, põe na venda pra comerciar [....]" (trecho da poesia
"Da Lida de Joaquim da Rita").
O
multitarefas Elton Augsten, é, sobretudo, um autêntico mineiro, porque haja
causo bom para contar - e para ouvir -, hein, sô!