Eleitores não discriminam, mas cobram melhorias nas administrações
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FOTO: LIA PRISCILA/ ALMG - 11.11.2010
Marinilza é candidata à reeleição em Ibiaí, no Norte do Estado
Em 2010, o Brasil elegeu sua primeira presidente da República mulher. Neste ano, o tabu também será quebrado em pelo menos quatro cidades de Minas - terra natal da presidente Dilma Rousseff. São municípios onde o cargo de chefe do Executivo não conta com nenhum homem na disputa.
Em Ibiaí, no Norte do Estado, e em Pitangui, região Central, duas mulheres vão para o embate pelas prefeituras. Já em Sericitá, na Zona da Mata, e em Serra da Saudade, no Centro-Oeste, as candidatas não têm concorrentes.
"Acredito que o fato de ter uma mulher na presidência faz crescer uma corrente que puxa e encoraja outras mulheres a querem chegar ao poder", afirma Maria Lúcia Cardoso (PMDB), ex-mulher do deputado federal e ex-governador de Minas, Newton Cardoso. Ela disputa a Prefeitura de Pitangui, cidade onde o político possui negócios agropecuários. Para a peemedebista, o momento é da mulher e ela promete que vai fazer grande diferença na administração.
Maria Lúcia concorre com a atual vice-prefeita do município, Isabel Corgosinho (PT). Para ela, as mulheres têm mais sensibilidade para perceber os problemas sociais e mais paciência para enfrentar os desafios de uma gestão pública. "Muitos acham que um cargo político é coisa só para homem. Mas nós estamos crescendo neste mercado", afirma a petista.
Já no município de Ibiaí, a disputa está entre a prefeita Marinilza Soares Mota Sales (PSDB) e a pecuarista Sandra Maria Fonseca Cardoso (PHS). Marinilza tenta repetir a chapa exclusivamente feminina de 2008, quando foi eleita ao lado da vice Maria Santana (PMDB).
A administração das duas mulheres é criticada pela concorrente, que, ainda assim, acredita que as mulheres têm mais visão política do que os homens para comandar o município.
População. Os eleitores de Ibiaí e Pitangui aprovam a candidatura de mulheres, mas dizem que vão cobrar delas a mesma qualidade de administração que cobrariam de um prefeito.
"Elas apresentam boas propostas, mas espero é por melhorias", afirma o frentista Eudes Cordeiro, eleitor de Ibiaí. Já para a gerente de uma pousada em Pitangui, Vanda Campos, a disputa exclusiva entre mulheres demorou para acontecer. "Penso que as mulheres são mais responsáveis que os homens", avalia.
As candidatas afirmam que o machismo não atrapalha as campanha. Segundo Maria Lúcia Cardoso, o apoio é crescente e não houve preconceito por parte da população. "Desde os eleitores mais jovens até os mais velhos, todos me passam uma energia muito positiva", comemora.
Em Ibiaí, no Norte do Estado, e em Pitangui, região Central, duas mulheres vão para o embate pelas prefeituras. Já em Sericitá, na Zona da Mata, e em Serra da Saudade, no Centro-Oeste, as candidatas não têm concorrentes.
"Acredito que o fato de ter uma mulher na presidência faz crescer uma corrente que puxa e encoraja outras mulheres a querem chegar ao poder", afirma Maria Lúcia Cardoso (PMDB), ex-mulher do deputado federal e ex-governador de Minas, Newton Cardoso. Ela disputa a Prefeitura de Pitangui, cidade onde o político possui negócios agropecuários. Para a peemedebista, o momento é da mulher e ela promete que vai fazer grande diferença na administração.
Maria Lúcia concorre com a atual vice-prefeita do município, Isabel Corgosinho (PT). Para ela, as mulheres têm mais sensibilidade para perceber os problemas sociais e mais paciência para enfrentar os desafios de uma gestão pública. "Muitos acham que um cargo político é coisa só para homem. Mas nós estamos crescendo neste mercado", afirma a petista.
Já no município de Ibiaí, a disputa está entre a prefeita Marinilza Soares Mota Sales (PSDB) e a pecuarista Sandra Maria Fonseca Cardoso (PHS). Marinilza tenta repetir a chapa exclusivamente feminina de 2008, quando foi eleita ao lado da vice Maria Santana (PMDB).
A administração das duas mulheres é criticada pela concorrente, que, ainda assim, acredita que as mulheres têm mais visão política do que os homens para comandar o município.
População. Os eleitores de Ibiaí e Pitangui aprovam a candidatura de mulheres, mas dizem que vão cobrar delas a mesma qualidade de administração que cobrariam de um prefeito.
"Elas apresentam boas propostas, mas espero é por melhorias", afirma o frentista Eudes Cordeiro, eleitor de Ibiaí. Já para a gerente de uma pousada em Pitangui, Vanda Campos, a disputa exclusiva entre mulheres demorou para acontecer. "Penso que as mulheres são mais responsáveis que os homens", avalia.
As candidatas afirmam que o machismo não atrapalha as campanha. Segundo Maria Lúcia Cardoso, o apoio é crescente e não houve preconceito por parte da população. "Desde os eleitores mais jovens até os mais velhos, todos me passam uma energia muito positiva", comemora.
FAMÍLIA
Candidatas enfrentaram resistência dentro de casa
Muitas mulheres enfrentam resistência da própria família quando decidem ingressar na carreira política. Sandra Maria Fonseca Cardoso (PHS), candidata à Prefeitura de Ibiá, não contou com o apoio do marido no início da campanha. Segundo ela, o companheiro não gosta de política e temia a tamanha responsabilidade que a esposa teria pela frente.
Mesmo assim, ela fez o registro da candidatura. "Aos poucos, meu marido foi aceitando a ideia e agora não só torce por mim, como abraçou a minha campanha", afirma Sandra.
Já a peemedebista Maria Lúcia Cardoso (PMDB), que disputa a Prefeitura de Pitangui, tem como principal padrinho e cabo eleitoral o ex-marido Newton Cardoso. "Estava com receio da candidatura, mas ele me encorajou a entrar nessa campanha", afirmou a candidata.
Newton é deputado federal e ex-governador de Minas. O peemedebista também já foi prefeito de Contagem, região metropolitana da capital. Apesar do apoio político, o casal resolve na Justiça a separação, que se arrasta desde 2009. O motivo é a partilha dos bens, avaliados em cerca de R$ 2,5 bilhões. (LC)
Mesmo assim, ela fez o registro da candidatura. "Aos poucos, meu marido foi aceitando a ideia e agora não só torce por mim, como abraçou a minha campanha", afirma Sandra.
Já a peemedebista Maria Lúcia Cardoso (PMDB), que disputa a Prefeitura de Pitangui, tem como principal padrinho e cabo eleitoral o ex-marido Newton Cardoso. "Estava com receio da candidatura, mas ele me encorajou a entrar nessa campanha", afirmou a candidata.
Newton é deputado federal e ex-governador de Minas. O peemedebista também já foi prefeito de Contagem, região metropolitana da capital. Apesar do apoio político, o casal resolve na Justiça a separação, que se arrasta desde 2009. O motivo é a partilha dos bens, avaliados em cerca de R$ 2,5 bilhões. (LC)
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