De Thiago Monteiro 11 de julho de 2020
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na região Central do estado, dois homens pelo crime de extorsão mediante sequestro, na modalidade conhecida como ‘sapatinho’. Um dos suspeitos é vigilante em uma instituição financeira de Esteios, distrito pertencente ao município de Luz, e teria vitimado a própria família.
O crime ocorreu no dia 29 de junho deste ano. No mesmo dia, um dos envolvidos foi preso em flagrante pela equipe da Delegacia Especializada Antissequestro, com apoio do Núcleo de Operações Aéreas da PCMG.
De acordo com a delegada Fabíola Oliveira, chamou a atenção dos policiais o fato de as vítimas do sequestro serem familiares de um vigilante do banco. “Geralmente, nessa modalidade do crime do ‘sapatinho”, acontece com o arrebatamento de família e gerente para forçar o banco a efetuar o pagamento do resgate. Normalmente os suspeitos comparecem à agência, retiram o número existente no cofre e depois libertam a família do gerente. Esse caso foi atípico, uma vez que a vítima seria a família do vigilante”, ressaltou.
O delegado Vinícius Machado, da Delegacia de Polícia em Luz, contou como o crime ocorreu: “Ao chegarmos à agência bancária, nos deparamos com três funcionárias e o vigilante. Ele nos informou que teria sido surpreendido em sua residência, na cidade de Luz, e ali dois sequestradores teriam entrado e feito toda a sua família de refém. Os sequestradores orientaram que ele deveria seguir a rotina normal, ir para a agência, e que sua esposa e filho ficariam na posse dos sequestrados até que eles conseguissem, com outro indivíduo que estaria na agência bancária, os valores que estavam no cofre. Esse terceiro envolvido, ao entrar na agência, apresentou vídeos das vítimas sendo ameaçadas com arma de fogo em um canavial, mostrando para a gerente e para o vigilante. Tentou-se fazer a abertura do cofre, mas devido a um dispositivo de segurança não conseguiram abrir. A partir daí, esse indivíduo desistiu da empreitada, roubou a arma do vigilante e saiu do local”.
Conforme contou o delegado, após o crime, em entrevista com o vigilante ainda na agência, ele apresentou um comportamento diferente, demonstrando ansiedade e nervosismo. Logo em seguida, a equipe de policiais foi até a casa do suspeito e não encontrou nenhum sinal de arrombamento. No local, o vigilante confessou a participação direta no crime com a ajuda do genro. Disse ainda que eles planejaram o crime 15 dias antes, na cidade de Quartel Geral. O vigilante conhecia a rotina da agência e o genro iria conseguir mais três comparsas para ajudar no crime.
O genro do vigilante foi preso, em virtude de um mandado de prisão preventiva. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar os outros três suspeitos que teriam participado da ação criminosa.
Foto/Fonte: PCMG
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