domingo, 24 de abril de 2016

Novo cangaço toma conta do interior de Minas Gerais.



Resultado de imagem para novo cangaçoA ousadia afrontosa dos bandidos coloca em cheque a segurança publica em Minas Gerais. Marginais invadem as pequenas cidades explodem caixas eletrônicos dos bancos e encaram as polícias.

Foi o que aconteceu na pacata Dores do Indaiá. Assaltantes fortemente armados chegaram na cidade atirando inclusive contra a delegacia da cidade. Alvejaram ainda a viatura da Policia Militar e casas dos moradores em pânico que relataram ter ouvido os risos dos meliantes que se julgavam os donos do pedaço.

A Justiça também foi afrontada considerando que o Banco do Brasil que fica na frente do Forum da cidade, teve sua agencia e seus caixas eletrônicos destruídos.  

Por sorte ninguém morreu ou ficou ferido. A Policia, em numero infinitamente menor, dois PMs e um policial Civil,encararam 12 bandidos armados com fuzil. Com a proteção possivelmente de Deus, considerando que  Igreja da cidade tambem fica em frente ao banco, resistiram bravamente em um ato de heroísmo.

Os policiais até agora não receberam de ninguém um obrigado por seu ato de coragem.  Possivelmente serão chamados pelas respectivas corregedorias para averiguar eventuais excessos. Assim que funciona as coisas no Brasil infelizmente, ao invés de receber uma medalha podem ainda ser punidos.




No modelo atual, quando um policial sai para atender uma ocorrência de assalto ele só corre o risco de perder.

Elencamos aqui cinco possibilidades para que o leitor do nosso blog possa entender bem.

Possibilidades:
Da melhor para a pior...

1 - Os policiais chegam no local e conseguem prender os assaltantes -
Consequência: ninguém vai até ele dar os parabéns e todos vão dizer que eles não fizeram nada alem de suas obrigações, se algum dos assaltantes presos falar que sofreu maus tratos os policiais ainda vão responder a uma sindicância.


2 - Os policiais chegam no local e a quadrilha foge.
Consequência: vão ser chamados de incompetentes e podem responder por isso.

3 - Os policiais chegam no local e em uma troca de tiros matam um dos bandidos.
 Consequência: Os policiais são presos no quartel e suas armas apreendidas e periciadas para se determinar de qual arma saiu o tiro. Depois o Policial pode ser afastado e responder por homicídio tem de tirar do salario para pagar um Advogado.

4 - Os policiais chegam ao local e na troca de tiros outro cidadão de bem é atingido e morre.  Consequência: todos os policiais são presos no quartel e serão julgado por homicídio podendo perder o emprego e ficar na cadeia por 30 anos.

5 - Os policiais chegam no local e em uma troca de tiros são atingidos e morrem.
 Consequência: O mulher do policial fica viúva e os filhos órfãos. No enterro alguns amigos se revoltam. Ninguém dos direito humanos comparece para dar apoio a família enlutada. Algumas pessoas que não gostam da policia vão comemorar e outros vão dizer que aquele policial que morreu é um otário por perder a vida por defender uma sociedade hipócrita.

E assim a cada dia o novo cangaço vai chegando pertinho de nós....afinal a lei protege os cangaceiros..se fosse hoje a Volante do tenente Bezerra que matou Lampião estaria preso respondendo na corregedoria e sendo execrado pela turma dos Direitos Humanos...


Resultado de imagem para enterro policial

Não perdoam nada: Criminosos arrombam e furtam igreja de Lagoa da Prata


Foram levados aparelhos eletrônicos e dinheiro de doações de dízimo.
Até o momento ninguém foi preso; Polícia faz rastreamento.

Do G1 Centro-Oeste de Minas
criminosos arrombam paróquia em Lagoa da Prata (Foto: Padre Marcus Vinícius/Arquivo Pessoal)criminosos arrombaram paróquia durante a madrugada (Foto: Padre Marcus Vinícius/Arquivo Pessoal)
Durante a madrugada deste sábado (23), criminosos invadiram e arrombaram a igreja a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Bairro Sol Nascente, em Lagoa da Prata. Segundo informações da Polícia Militar (PM), foram levados diversos materiais eletrônicos e dinheiro de doações de dízimo. Até o momento ninguém foi preso.
Os militares informaram ainda que durante a invasão foram utilizados tijolos e a porta foi danificada. Foram furtados a mesa de distribuição de som da paróquia, um monitor de computador, impressora, dois alto falantes e R$ 400,00. A PM faz rastreamento para tentar localizar os criminosos.

Bandidos explodem caixa em Dores do Indaiá Materia da parceira TV Alterosa.

sábado, 23 de abril de 2016

Mais um: Pompeu mata a tiros um por dia.



Mais um homicídio aconteceu em Pompeu na madrugada deste sábado (23).
Um homem foi morto com tiros de espingarda que, segundo a Policia teria sido surpreendido pelo autor dos disparos espionando sua mulher pela janela da casa.
Depois de uma confusão e de tentar usar um machado o autor pegou uma espingarda e atirou contra a vítima. O Perito Experidião Porto realizoua pericia no local e liberou o corpo para a necrosia.  

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Por que Pedro Álvares Cabral é pouco lembrado em Portugal?


Reprodução
Quadro de Oscar Pereira da Silva que retrata o desembarque de Cabral no Brasil
Quadro de Oscar Pereira da Silva que retrata o desembarque de Cabral no Brasil
PUBLICIDADE
Passados 516 anos do descobrimento do Brasil, comemorados neste 22 de abril, a importância de Pedro Álvares Cabral para a História do país segue incontestável. Mas sua figura não tem o mesmo peso em Portugal, país que ele ajudou a transformar em uma potência global há mais de cinco séculos.
"A maior parte dos portugueses com mais de 45 anos sabe quem foi Cabral, mesmo que quase todos de forma muito vaga. Já um jovem de 17 ou 18 anos provavelmente responderá que tem uma ideia vaga sobre Vasco da Gama, mas que não se lembra de Pedro Álvares Cabral, um nome que ficou enterrado nos livros do ensino básico", afirma à BBC Brasil a historiadora e escritora Manuela Gonzaga, investigadora do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar (Cham), ligado à Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores.
Cabral foi um personagem central no momento áureo de Portugal, a expansão marítima dos séculos 15 e 16. A sua chegada à costa brasileira, em 1500, foi um dos mais importantes capítulos da história lusa. Mesmo assim, o interesse pelo navegador em seu país de origem fica à sombra de outros exploradores contemporâneos a ele.
"Quando falamos sobre os grandes homens da expansão portuguesa, os primeiros nomes que nos vêm à cabeça são os de Vasco da Gama, o primeiro europeu a navegar para a Índia, de Bartolomeu Dias, o primeiro navegador a atravessar o Cabo da Boa Esperança, e o de Pedro Álvares Cabral. Mas o descobridor do Brasil hoje não é tão conhecido ou estudado como são os outros dois", diz à BBC Brasil o historiador António Camões Gouveia, professor da Universidade Nova de Lisboa.
BBC
A estátua de Cabral em Lisboa é uma réplica de um monumento do Rio e foi doada pelo Brasil
A estátua de Cabral em Lisboa é uma réplica de um monumento do Rio e foi doada pelo Brasil
MONUMENTOS E AVENIDAS
Uma caminhada pelas ruas de Lisboa evidencia a distância entre a popularidade de Cabral e de Vasco da Gama no século 21. O navegador que inaugurou a rota entre Portugal e Índia dá nome a um dos maiores shoppings da cidade e à ponte mais extensa da Europa, de 17,185 quilômetros, que atravessa o rio Tejo, ligando a capital lusa ao município de Montijo.
Em homenagem a Cabral, há uma avenida com o seu nome, onde encontra-se uma estátua em alusão ao descobrimento do Brasil, doada pelo governo brasileiro, em 1941. O monumento é uma réplica de uma estátua existente no Rio de Janeiro.
"Quando comparamos Cabral a outras figuras da mesma época, notamos que ele realmente está em um segundo plano. A figura de Vasco da Gama sobrepõe-se em termos de visibilidade nos monumentos, nas ruas. Na cidade de Sintra, onde vivo, há várias ruas Vasco da Gama e não conheço nenhuma com o nome de Cabral", conta à BBC Brasil o historiador Paulo Jorge de Sousa Pinto, também investigador do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar.
VIDA DESINTERESSANTE
Segundo os historiadores portugueses, uma das razões para Cabral ocupar hoje um papel de coadjuvante em comparação com alguns dos seus contemporâneos é o fato de o descobridor do Brasil não ser um personagem tão controverso quanto outros navegadores.
"Como não há grandes polêmicas em torno de seu nome, ele é um personagem menos interessante de ser estudado. Não sabemos muito sobre a vida pessoal dele, e os pormenores conhecidos são desinteressantes. Se Cabral tivesse sido um guerreiro, se tivesse comandado uma armada portuguesa no norte da África ou se tivesse se envolvido em alguma das tantas lutas na corte portuguesa de sua época, ele despertaria um interesse muito maior", justifica Sousa Pinto.
"Vasco da Gama tem um lado sombrio que desperta interesse até hoje. Na segunda viagem à Índia, ele revelou uma faceta cruel, ficou conhecido como brutal e controverso, e isso ainda repercute. Mas nada paira sobre a imagem de Cabral. O único aspecto negativo é o de que ele seria azarado, porque sua armada saiu de Portugal com 13 embarcações e voltou com apenas seis", afirma à BBC Brasil António Manuel Lázaro, professor de História da Universidade do Minho.
Na opinião de Sousa Pinto, a presença menor da imagem de Cabral na sociedade lusa moderna também foi influenciada pela ideologia política do Estado Novo português, que durou de 1933 a 1974, ano em que ocorreu a redemocratização do país europeu.
"Durante esse período, a propaganda e a ideologia oficial do regime foram muito centradas na imagem dos construtores do império colonial português na África, como Vasco da Gama e o Infante D. Henrique, principal promotor das viagens do descobrimento. Isso aconteceu porque o regime queria justificar a sua presença nas colônias africanas, que era muito contestada pela comunidade internacional", diz o historiador.
"Nesse caso, a imagem dos simples descobridores, como é o caso do Cabral, acabou por ficar à sombra dos grandes heróis responsáveis por expandir o império português", explica.
DESCOBRIMENTO FOI INTENCIONAL?
A grande polêmica em torno de Pedro Álvares Cabral é saber se ele chegou à costa brasileira intencionalmente ou por acidente. Para António Gouveia, essa dúvida também causa um impacto negativo à imagem do navegador em Portugal.
"As sombras que existem sobre a descoberta do Brasil acabam por minimizar um pouco a figura do Cabral em termos de estudos acadêmicos e até a visão que a sociedade tem dele próprio", opina o historiador.
"É preciso pensar se o descobrimento do Brasil foi ao acaso ou intencional. Porque se foi intencional há a possibilidade de a descoberta ter acontecido previamente, o que, de certo modo, diminui o papel e a importância de Cabral", argumenta, por sua vez, António Manuel Lázaro.
Pouco se sabe sobre a vida de Cabral. O descobridor do Brasil nasceu entre 1460 e 1470, na vila de Belmonte, e morreu em 1520, na cidade de Santarém. Seu corpo estaria sepultado na cidade, na Igreja da Graça, mas alguns historiadores argumentam que seus restos mortais foram transferidos ao Brasil no início do século 20.
Há um túmulo sem corpo em homenagem ao navegador no Panteão Nacional, em Lisboa, ao lado de outro dedicado a Vasco da Gama, cujos restos mortais encontram-se no imponente Mosteiro dos Jerónimos, também na capital portuguesa.
Cabral e Vasco da Gama também estão lado a lado no Padrão dos Descobrimentos, um monumento às margens do rio Tejo, em Belém, de onde saíam os navegadores durante o período da expansão portuguesa.
RESGATE
Para Manuela Gonzaga, o resgate da imagem de Pedro Álvares Cabral na sociedade portuguesa passa por uma maior dedicação ao descobrimento do Brasil nas escolas do país europeu.
"A história do achamento da Terra de Vera Cruz (primeiro nome dado ao Brasil) testemunha o encontro de povos de uma forma lindíssima e, do meu ponto de vista, arrebatadora e comovente. Foi um achamento e um encantamento. E essa página deveria ser estudada por todos", afirma a historiadora.
Já na opinião de António Manuel Lázaro, Cabral está bem representado na sociedade portuguesa moderna. "Sem diminuir o mérito, o que ele fez foi encontrar uma terra que até então era desconhecida. Muitos outros exploradores também fizeram isso e ninguém sabe o nome da maioria deles. No caso de Cabral isso não acontece, o seu nome é referência dentro da História de Portugal", argumenta o professor de História, que tem uma sugestão alternativa para homenagear o descobridor do Brasil.
"Acredito que a melhor forma de honrar o feito de Cabral não é construindo mais estátuas ou dando o seu nome para novas ruas, mas fortalecendo a relação com o Brasil, que já foi muito mais próxima."
"Todos os dias lemos notícias sobre a intenção das autoridades em reaproximar os dois países, mas são poucas as ações práticas nessa direção. Acredito que isso sim faria justiça a quem foi Pedro Álvares Cabral", diz o historiador. 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Homem é morto a tiros dentro do carro em Pompéu.



Um homem foi morto a tiros na tarde desta quinta em Pompéu. No local segundo moradores, A vitima estava no interior do Veículo Fiat Uno de cor preta estacionado, momento que surgiu uma motocicleta de cor preta com um garupeiro que parou o ao lado do veículo e efetuou disparos.

A vitima foi atingida e morreu no local.

Os autores evadiram-se e tomaram rumo ignorado.

A Pericia da Policia Civil  compareceu ao local e liberou o corpo.

Informações podem ser repassadas pelo numero 181 ou 35231205 sob sigilo.







ACUSADO DE AGREDIR E LEVAR À MORTE IDOSO DE 85 ANOS É PRESO EM LAGOA DA PRATA


POLÍCIA SOLUCIONA CRIME OCORRIDO EM 2013 EM MARTINS GUIMARÃES

O delegado de policia civil de Lagoa da Prata, Leonardo Mota, apresentou na manhã de hoje,14 de abril, o suspeito de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrido em setembro de 2013 no Distrito de Martins Guimarães, na zona rural de Lagoa da Prata.
O jovem de 28 anos, de nome Welington Araujo Silveira, confessou o crime e se disse arrependido. Ele foi preso em um condomínio na cidade de Santo António do Monte, onde trabalhava como porteiro.

DINHEIRO E CACHAÇA

Na época, o rapaz, que havia trabalhado como caseiro na fazenda da vítima, Altino Alves, de 85 anos, ficou sabendo que o patrão tinha dinheiro guardado na propriedade e foi até lá quando o fazendeiro estava sozinho.
“Eu tava trabalhando sim senhor pra ele e depois a gente tava muito apertado financeiramente, e o filho dele falava que estava preocupado demais com ele que ele tinha um dinheiro guardado no cofre, e depois eu tava apertado demais e fui lá e fiz isso, essa bobagem”, confessou Welington aos repórteres que compareceram à delegacia nesta terça. Ele explicou o que aconteceu:
“Eu cometi um furto e depois a gente teve uma briga corporal e a senhora (esposa da vítima) eu não cheguei a ver ela não. Tava só ele na hora e eu tinha tomado umas cachaça (sic) antes, cheguei lá meio ruim, e na hora que eu cheguei fiz esse delito e… depois fiz o furto e depois disso ele ficou no hospital, ficou lá duas semanas e veio a falecer, através de uma tuberculose”, afirmou o acusado.

SEM PISTAS, ATÉ FAMILIARES FORAM COLOCADOS SOB SUSPEITA

Leri Alves, filho da vítima, disse que chegou a suspeitar da mãe e dos irmãos
Leri Alves, filho da vítima, disse que chegou a suspeitar da mãe e dos irmãos
Após agredir o fazendeiro, Welington roubou uma quantia de R$ 40 mil do cofre da vítima e fugiu, vindo a se mudar para o estado do Pará, até que a situação se acalmasse. Nesse intervalo, os familiares ficaram sem entender o que tinha acontecido e quem teria sido o autor da agressão. Conforme declarou um dos filhos da vítima, Leri Alves, muitas pessoas foram colocadas sob suspeição, até os parentes mais próximos.
“Peço perdão por aqueles que foram acusados injustamente, eu mesmo suspeitei de várias pessoas, inclusive da minha mãe e do meu irmão. Em nome de toda nossa família agradeço ao dr. Leonardo e sua equipe, e o empenho de todos os policiais, que de uma forma ou de outra buscaram a verdade (…) Fico feliz de saber que não foram nossos amigos que fizeram essa barbaridade”, concluiu.
A sobrinha da vítima, Marina Alves, disse que sempre teve esperanças de que a verdade seria esclarecida. “A gente sabe que era um caso difícil de ser solucionado, porque havia muitos suspeitos, e requeria uma investigação mais profunda, mais demorada, mas finalmente a gente está aí com essa notícia e o nosso sentimento é de alívio, que a justiça se faça da forma como tem que ser cumprida”, desabafou.
Marina, sobrinha de sr. Altino, afirmou que a justiça era questão de tempo
Marina, sobrinha de sr. Altino, afirmou que a justiça era questão de tempo
Segundo o delegado, a investigação foi dificultada pela falta de testemunhas e evidências na ocasião, mas os trabalhos nunca cessaram.

CONFISSÃO E ARREPENDIMENTO

O autor chorava muito e pedia perdão pelo crime. Disse que pensou em se entregar mas teve medo.
O autor chorava muito e pedia perdão pelo crime. Disse que pensou em se entregar mas teve medo.
“No final do ano passado aconteceu a suspeita, que pesou contra o investigado Welington, e conseguimos concluir através de uma soma de fatores que ele seria o nosso principal suspeito. Diante disso nos fizemos uma representação pela prisão temporária dele, que foi prontamente deferida pela justiça local, e na terça-feira nós conseguimos cumprir o mandato de prisão dele em Santo Antonio do Monte e trazer ele pra delegacia de Lagoa. Ele foi interrogado por aproximadamente duas horas e no final ele decidiu colaborar com a investigação e confessar o crime com bastante propriedade, com riqueza de detalhes, o que fez com que nós acreditássemos que realmente ele era foi o autor desse crime que barbarizou a comunidade na época”, revelou o delegado.
De acordo com Mota, o acusado não tem passagens pela polícia e se mostrou arrependido durante o interrogatório. “Ele é um indivíduo que não tem passagem policial e se mostrou, no momento do interrogatório, arrependido. Agora, isso aí vai dele, eu acredito que só o fato dele ter confessado a prática do crime já demonstra um pouco de boa fé, então, nós não estamos aqui pra julgar ninguém, estamos aqui pra julgar os fatos e dar respostas, mesmo que extemporâneas, mas conseguimos solucionar esse crime que já estava incomodando a gente na delegacia e conseguimos lograr êxito”, declarou.
O acusado será colocado à disposição da justiça para responder pelo crime de latrocínio, que é quando ocorre o roubo seguido de morte da vítima. “A nossa investigação parte da linha do  latrocínio, considerando as graves lesões praticadas contra a vítima Altino, que contava na ocasião com 85 anos de idade, e com a confissão dele. Ele certamente será indiciado pela prática de latrocínio consumado, cuja pena começa em vinte e termina em trinta anos. Nós vamos entregar esse inquérito já com esse indiciamento pra Justiça, pro juiz e promotor deliberarem sobre o futuro dele”, explicou o delegado.

FAMÍLIA DIVIDE OPINIÕES ENTRE PERDOAR OU NÃO O AUTOR

Albertino, irmão da vítima, disse que não quer conversa, apenas justiça.
Albertino, irmão da vítima, disse que não quer conversa, apenas justiça.
Diversos familiares da vítima compareceram também à delegacia na manhã desta terça, informados sobre a prisão do até então misterioso autor. A família ainda está bastante abalada com o crime. O irmão da vítima, Albertino Alves Fernandes, diz que não perdoa o acusado. “À polícia eu tenho muito a agradecer, até não pensava que ia dar certo igual deu. Pro cidadão eu não quero nada, não quero falar nada com ele, não perdoo, não quero falar nada”.
Já o filho do sr. Altino, Leri, disse que apesar do sentimento muito triste, perdoa o acusado. “Perdôo, eu tenho apenas um desprezo muito grande por ele, sabe, mas que Deus julgue ele da melhor forma possível e a justiça”.
Familiares da vítima, sr. Altino, estiveram na delegacia onde confrontaram o autor do crime.
Familiares da vítima, sr. Altino, estiveram na delegacia onde confrontaram o autor do crime.
Veja algumas frases ditas pelo acusado Welington, que chorou muito durante sua entrevista à imprensa.
Ele estava trabalhando em Santo Antônio do Monte quando foi preso e afirmou que se casaria no próximo mês.
1042-Foto Welington editada circulos

Relembrando: Proposta de Redução dos salarios dos vereadores agita Câmara de Pompéu




VOTO DO, DEPUTADO JAIME MARTINS, PSD, MG, 17 04 2016

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Mais uma: bandidos explodem Banco do Brasil de Dores e um deles é baleado por Delegado.

A princípio 03(três) veículos envolvidos na ação, uma PÁLIO WEEKEND, Locker, branca, possivelmente um Corolla preto e outro veículo preto não identificado. Após os autores, nº não identificado, explodirem a agência do Banco do BRASIL, foram surpreendidos pelo militares. Houve troca de tiros e a viatura foi alvejada, porém os militares estão bem. Na fuga o delegado RODRIGO NORONHA, que chegava na cidade, baleou um dos autores que estava na WEEKEND, branca.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Justiça manda Governo de Minas pagar a PM no quinto dia útil.

Excelente notícia para os associados!  A ação judicial ajuizada pela Aspra contra o Estado, em resposta ao parcelamento dos salários dos militares em Minas Gerais, foi acatada pelo juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belo Horizonte nesta sexta-feira, 14/04. A decisão garante que os associados recebam seus vencimentos integralmente no quinto dia útil, pleito da associação desde o anúncio, por parte do Governo do Estado, do escalonamento do pagamento, ocorrido em janeiro do ano corrente.
“Foi uma vitória importante. Após muita luta e empenho, o Judiciário reconheceu o nosso direito”, disse o presidente da Aspra, sargento Bahia.
Diz a sentença: “Trata-se de ação ajuizada pela ASSOCIAÇÃO DOS PRAÇAS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DE MINAS GERAIS – ASPRA PM BM em face do ESTADO DE MINAS GERAIS, com pedido de tutela antecipada para “determinar ao Estado de Minas Gerais, que restabeleça o status quo quanto ao pagamento dos salários/soldos dos policiais e bombeiros militares que são associados e que venham a se associar à autora, determinando que o pagamento integral e sem parcelamento ocorra até o 5º dia útil de cada mês, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00 que deve ser convertido em favor da autora, para mitigar os prejuízos de seus associados”.
Leia o documento na íntegra: http://pje.tjmg.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/listView.seam?ca=e7c3e9a7cac4745125f20435aac95ddb94493b00ebb8e2bf

sábado, 9 de abril de 2016

Até que enfim: Bom Despacho deverá ter nova cadeia


Obras têm previsão para começar no segundo semestre.
Custo total da obra é de R$ 200 milhões.

Rafael CamargosDo G1 Centro-Oeste de Minas
Projeto do sistema prisional de Bom Despacho (Foto: Prefeitura de Bom Despacho/Divulgação)Projeção do sistema prisional de Bom Despacho
(Foto: Prefeitura de Bom Despacho/Divulgação)
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) aprovou o projeto da Prefeitura de Bom Despacho para a construção da nova  cadeia municipal. O objetivo é construir e transferir a administração para a Suapi. A administração aguarda fechamento da planilha orçamentaria de custos do projeto para seguir para a próxima etapa, que será a licitação dos materiais e execução da obra. As obras estão previstas para início no segundo semestre desse ano.
De acordo com o secretário de Obras, Juliano Barreto, não haverá custos de mão de obra, pois o serviço será realizado pelos detentos com bom comportamento e qualificados para esse tipo de trabalho. A coordenação da Suapi deverá indicar os profissionais que farão a execução do projeto.
O novo empreendimento será construído em um terreno cedido pela Prefeitura da cidade, localizado na zona rural. A nova sede ficará a quatro quilômetros do perímetro urbano. “É um terreno localizado na fazenda dos Moreiras. Fica a aproximadamente quatro quilômetros da zona urbana da cidade", disse.
Ainda segundo o Barreto, o novo prédio contará com mais de 1.900 metros de área construída, com capacidade para 105 detentos. O custo total da obra é de R$ 200 milhões.
Parte dos recursos da construção será financiada por um convênio com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), já o restante virá de recursos do leilão da antiga sede, que está em funcionamento há mais de 30 anos. Será construído também um novo prédio para a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), que abrigará os presos de bom comportamento.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Mosquito da dengue é usado como arma em briga política em Bom Despacho.


Prefeitura de Bom Despacho não conseguiu coletar água de piscina.
Morador nega acusação e disse que é perseguição política.

Anna Lúcia SilvaDo G1 Centro-Oeste de Minas
Bom Despacho, mosquito, larvas, piscina, dengue (Foto: maurício reis/Divulgação)Morador nega que havia focos de dengue e disse que piscina é de uso constante (Foto: Maurício Reis/Divulgação)
O Ministério Público (MP) em Bom Despacho pediu instauração de um inquérito para apurar a responsabilidade do morador Maurício Reis que, segundo a Prefeitura, impediu o trabalho de fiscais da Prefeitura em combater o mosquito Aedes aegypti na residência dele. Para a Prefeitura, o homem mantinha criadouro do mosquito na piscina de casa. Entretanto o morador nega que no local havia focos, já que a piscina é de uso contínuo. Ele completa que tudo não passa de perseguição política.
A Prefeitura destaca que na ocasião foi impedida de coletar material para análise de foco. Após ser notificado, Maurício disse que não permitiu que levassem por medo que fossem feitas alterações nos resultados das análises. O MP declarou que entendeu atitude como crime.
“Entendemos que ele cometeu o crime previsto no art. 268 do Código Penal. Este artigo define como crime infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. A pena é de um mês a um ano de detenção e multa”, destacou o procurador, Gabriel Araújo.
“Não houve nenhuma prova apresentada da Prefeitura que na piscina havia focos do mosquito Aedes aegypti. Isso não passa de perseguição política”, declarou o morador.
Representação
Em fevereiro deste ano a Prefeitura encaminhou ao Ministério Público a representação contra o morador alegando que ele tinha um criadouro do Aedes aegypti dentro de casa. Depois de uma vistoria foi constatado que havia larvas de mosquitos no local, segundo a Prefeitura.
O Executivo informou também  que chegou a multá-lo de acordo com uma lei municipal em R$ 405. Maurício recorreu da multa e diz que também irá representar contra o município por divulgações caluniosas e perseguição.
De acordo com o procurador do município, Gabriel Araújo, a residência é de classe média alta, foi visitada por agentes que conferiram a piscina e ao constatarem as larvas foi dado um prazo de 24 horas para o morador regularizar a situação. "Passado o prazo, os servidores voltaram e se depararam com o mesmo quadro, ou seja, um criatório que coloca em risco a saúde do cidadão, de seus familiares e também de seus vizinhos”, destacou.
Perseguição política
Maurício disse que isso é perseguição política. Ele conta que na ocasião, por conta das últimas chuvas a piscina da casa dele estava com a água turva e, por isso, estava em processo de limpeza quando os agentes estiveram no local.
“Recebi os agentes com educação, permiti que entrassem na minha casa e olhassem a piscina. Constataram algumas larvas realmente, mas quando questionei se era foco de dengue, não souberam dizer. Queriam coletar o material para análises e eu me prontifiquei, desde que os exames fossem feitos comigo próximo. Disseram que não seria possível então não permiti a coleta, com medo de trocarem esse material na Prefeitura", disse.
O procurador contou que o morador impediu o trabalho dos servidores e fiscais da saúde. “Ele dispensou o material colhido pela fiscal, derrubando as amostras da água com larvas que ela tinha acabado de colher. Em seguida os agentes tentaram pegar novas amostras. Porém, o morador entrou na piscina com a roupa do corpo e começou a andar de um lado para outro, com o objetivo de misturar a água e dificultar a coleta das larvas”, completou.
Maurício nega que tenha impedido a coleta e diz que apenas não permitiu fazer os exames sem que ele acompanhasse. “Se eu não puder acompanhar não vão fazer. Diante dessa perseguição podem muito bem trocar os exames e dizer que minha casa está infestada de mosquitos da dengue. Não comprovam nada. Inclusive o material foi devolvido pela própria agente, na presença dos dois policiais, eu não dispensei nada. O material está em meu poder”, disse.