quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Polícia Civil investiga caso de homem que está desaparecido desde 2013 em Pompéu.

 Adriano Aparecido Rodrigues da Silva é natural de Luz e estava trabalhando em uma fazenda na zona rural de Pompéu quando desapareceu. Segundo boletim de ocorrência, ele foi visto pela última vez próximo ao Rio Pará.





Por Mariana Gonçalves, G1 Centro-Oeste de Minas

02/02/2021 14h00 Atualizado há 23 horas




Fátima guarda um dos retratos que mostra como era o marido na época do desaparecimento — Foto: Fátima Sousa/Arquivo pessoal



O desaparecimento de Adriano Aparecido Rodrigues da Silva, em novembro de 2013, é investigado pela Polícia Civil. Na época, ele saiu do município de Luz para trabalhar em uma fazenda na zona rural de Pompéu e não foi mais visto.


A esposa de Adriano, Fátima Alves Santos, afirmou ao G1 que estava grávida dele na época, disse que teve informações de que ele havia morrido, mas espera respostas concretas sobre o que ocorreu com ele.
Desaparecimento

Adriano é natural de Luz e quando desapareceu tinha 33 anos. Fátima afirmou ao G1 que tem três filhos, dois de Adriano e que estava grávida de um deles quando houve o desaparecimento. Desde então, ela fala do sofrimento de não saber o que ocorreu com o marido.



"Tenho três filhos, dois são do Adriano. Desde que ele desapareceu estamos sofremos muito. Há alguns anos, disseram para mim que ele estava morto. Mas a gente não sabe se está mesmo e nem onde o corpo dele está. É uma dor inaplicável não saber onde o pai dos meus filhos está, sofremos muito, eu e toda a família dele", desabafou.




De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), registrado na ocasião do desaparecimento pela irmã de Adriano, testemunhas disseram que o viram pela última vez próximo a um trecho do Rio Pará, que passa pela zona rural de Pompéu e é perto de onde ele estava trabalhando.



Na ocasião, a policia foi até a propriedade rural onde Adriano estava trabalhando. O dono da fazenda disse que, em conversa com outros funcionários, soube que Adriano estaria passando por problemas psicológicos e fazia uso de bebida alcoólica.
DNA


Fátima disse que, meses após o desaparecimento do marido, foram encontrados ossos humanos perto de onde ele trabalhava. Contudo, a família afirmou que não sabe se os ossos são de Adriano porque, segundo segundo a esposa dele, a polícia não fez exame de DNA.
Investigação

A Polícia Civil informou ao G1 que o caso está sendo investigado e que a família de Adriano será intimada para prestar mais informações e orientada sobre os trabalhos realizados no intuito de confrontar o material genético do desaparecido com as ossadas encontradas.

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