Manoel Marques/Imprensa MG
Novo chefe da Polícia Civil toma posse
A Polícia Civil de Minas Gerais irá priorizar os trabalhos de investigação e perícia técnica a fim de concluir inquéritos e reduzir a criminalidade no Estado. É o que garantiu nesta quarta-feira (28) o novo delegado-geral da corporação, Wanderson Gomes da Silva, durante a posse da atual gestão do órgão.
“O foco é reativar a nossa atuação principal, que é a investigação criminal”, ponderou Silva. O delegado informou que solicitou ao governo estadual a ampliação do contingente policial. “Há um concurso público em andamento para mil investigadores, e pedimos o aumento desse efetivo. Também solicitamos a convocação de peritos criminais e médicos legistas, aprovados em um processo seletivo realizado em 2013”. A expectativa é a de que a quantidade de investigadores em Minas supere três mil nomeados.
Aprovada em 2014, a Lei Orgânica da Polícia Civil prevê um quadro com 11.301 investigadores para todo o Estado – número aquém do efetivo atual: 5.813. “A criminalidade está crescente. Não temos efetivo suficiente para atender os mais de 20 milhões de mineiros. O governo está sensível e vamos buscar a ampliação do quadro de policiais”, enfatizou o chefe da corporação.
Wanderson Silva afirmou que foi criado um grupo de estudo para identificar quais as principais necessidades e pontuar mudanças na gestão de trabalho do órgão, entre elas o funcionamento das delegacias regionais de plantão. Criadas no ano passado e distribuídas em sete regionais na capital, a falta de funcionários e de estrutura é motivo de reclamação dos próprios policiais. “Vamos avaliar o que precisar ser mudado ou aprimorado”, disse.
Estrutura
O delegado-geral também reconheceu que policiais estão trabalhando “em condições indignas e sem segurança”. “Vamos buscar melhorar a infraestrutura, nunca deixando de honrar o nosso trabalho”, garantiu.
Segundo Silva, a nova gestão da Polícia Civil irá solicitar mais recursos do governo do Estado para equipar unidades policiais. “Infelizmente, não tivemos o investimento na quantidade necessária. Se houver disponibilidade de recursos, iremos melhorar a qualidade da estrutura e do serviço à população”.
Em condições precárias, o Instituto de Criminalística, no Barro Preto, na capital, foi afetada por uma pabne elétrica em 2014. O incidente, devido à falta de manutenção no sistema, comprometeu mais de 230 amostras de DNA.
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