segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Policiais civis em greve invadem Assembleia de Goiás


Goias: Categoria deixou o plenário, mas passou segundo fim de semana na Casa.
Grevistas se reunirão nesta segunda (2) para definir rumos do movimento.

Gabriela LimaDo G1 GO

Policiais civis em greve no auditório Costa Lima, na Assembleia de Goiás (Foto: Handerson Pancieri/TV Anhanguera)Grevsitas no auditório Costa Lima, na Assembleia
de GO (Foto: Handerson Pancieri/TV Anhanguera)
Em greve há mais de 70 dias, agentes e escrivães da Polícia Civil permanecem no auditório da Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia. Nesta segunda-feira (2), os líderes da paralisação devem se reunir com representantes de Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) e, às 16h, a categoria fará uma assembleia para discutir os rumos do movimento.

Os grevistas passaram o fim de semana no auditório Costa Lima após deixar o plenário da Casa na última sexta-feira (29). A categoria decidiu sair do local, que permaneceu ocupado por 11 dias, após o governador afirmar que negociaria a reivindicação de aumento salarial.
A assessoria de imprensa da Assembleia informou que a presidência da Casa ainda não sabe se será possível o retorno das sessões ao plenário nesta terça-feira (3). Se houver impedimento, a diretoria da Casa tem autorização para continuar realizando sessões no Fórum do Jardim Goiás.

Em um segundo encontro com os grevistas, Joaquim Mesquita informou que o governo só pode pagar o bônus de produtividade, de 5% a 20%. No início de novembro, o governador Marconi Perillo (PSDB) determinou o corte de ponto dos grevistas. Segundo ele, todas as alternativas de acordo já haviam sido apresentadas. “Aquilo que é possível já foi sinalizado, o que não é possível não será feito”, justificou Perillo.
Greve

A categoria iniciou a greve no dia 17 de setembro. No começo, eles pediam um reajuste proporcional a 60% do piso salarial do delegado, reestruturação da carreira e bônus por produtividade, que também é pago atualmente aos delegados. Após reunião com o secretário de Segurança Pública Joaquim Mesquita, intermediada pelo Ministério Público Estadual (MP-GO), líderes do movimento enviaram uma contraproposta ao governo, aceitando negociar a porcentagem de reajuste.
No dia 21, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) determinou o retorno imediato dos policiais civis ao trabalho. Em caso de descumprimento da decisão, o desembargador Leobino Valente Chaves estipulou pena de multa diária de R$ 10 mil. Mesmo com a determinação, o presidente da União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci), Ademar Luiz de Oliveira, disse que a greve será mantida até que o governo sinalize com a possibilidade de negociação do aumento do piso salarial.
Sem chegar a um acordo com o governo, os grevistas decidiram ocupar o plenário da Assembleia Legislativa de Goiás, no dia 18. A Justiça determinou a reintegração de posse do plenário e a volta dos grevistas ao trabalho, mas os policiais apenas se retiraram para um auditório ao lado.

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