As câmeras de monitoramento da casa do comerciante
baleado após reagir a um assalto na noite do dia 21 de fevereiro em Cubatão (SP), e que seria preso por ter disparado contra os criminosos, registraram toda a ação. As imagens foram divulgadas nesta sexta-feira (27). Ele falou sobre os momentos de tensão que tem vivido nos últimos dias. Com ferimentos na cabeça e na perna, locais onde foi atingido, a vítima alega que estava protegendo sua família contra a ação dos suspeitos e que foi tratado como um "vagabundo" ao ser escoltado por policiais até uma delegacia da cidade.
Imagens mostram suspeito atirando contra
comerciante (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Um dos suspeitos morreu durante a troca de tiros, o outro foi ferido e preso. A polícia havia decretado a prisão do comerciante, porque a pistola calibre ponto 40 utilizada por ele é de uso restrito das Forças Armadas e o empresário, apesar de ser colecionador de armas e fazer parte de um clube de tiro, não possuía o documento obrigatório para o porte do armamento. No entanto, a sua prisão foi revogada pela Justiça na segunda-feira (23).
O sistema de segurança da residência registrou o momento em que o carro do comerciante chegou. Nas imagens, é possível ver o filho de oito anos e a esposa descendo do veículo. Nessa hora, dois homens caminham do outro lado da rua, no sentido contrário. Depois, eles vão em direção ao automóvel.
Por outra câmera, um dos suspeitos é flagrado chegando e já atirando. Na sequência, o comerciante reage e atira também. Foram muitos tiros, a mulher do empresário sai do carro e tenta se proteger.
O comerciante de 36 anos, que prefere não se identificar, voltava de um estande de tiros quando os criminosos agiram. Ele afirma que só pensou em proteger a família. "Eles se aproximaram do carro já disparando, em frente à minha casa. Me acertaram na cabeça, mas peguei a arma que eu tinha e consegui reagir. Depois de passar por consultas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Pronto Socorro Central da cidade, os policiais avisaram que eu estava preso e seria escoltado. Tentei proteger a minha família e fui considerado um bandido, tratado como 'vagabundo'", relata o homem, que alega ter sofrido uma tentativa de homícidio.
Comerciante de Cubatão, SP, levou um tiro de
raspão na lateral da cabeça (Foto: Cássio Lyra/G1)
Além dele, sua esposa foi presa autuada por porte ilegal de arma no dia seguinte. Ela estava na Cadeia Feminina anexa ao 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente e foi liberada igualmente na segunda-feira.
O marido a defende e relata os momentos difíceis pelos quais ela passou. "Em nenhum momento ela esteve perto da arma. O único que manuseou e atirou fui eu, e em legítima defesa. Ela teve de ir ao presídio, pediram para que se despisse até o momento do depoimento. Uma situação horrível para ela", conta.
Segundo a vítima, que ainda está com uma bala alojada na perna e precisa de muletas para andar, a família vem recebendo constantes ameaças em frente à sua residência, com pessoas passando e gritando, e também pelas redes sociais. "Não saímos mais de casa, meu filho não vai para a escola e, também, não tenho como administrar a minha empresa. Estamos todos trancados dentro de casa", conclui.
Comerciante de Cubatão, SP, está com a bala alojada na perna esquerda (Foto: Cássio Lyra/G1)
Carro de comerciante ficou com várias marcas de tiros (Foto: Solange Freitas/TV Tribuna)
infelizmente ta desse jeito as leis brasileira e tudo a favor da bandidagem nao importa se o cidadao tava com arma restrita oque importa que ele mandou um para ver o capeta acertou um e o outro fugiu aqui em casa eu tenho arma e nao e registrada se um filho do capeta tentar me roubar com certeza mandarei ele para terra do capeta.
ResponderExcluir