O cabo do 22º BPM (Maré) preso na madrugada de quinta-feira (18) depois de confronto com policiais do 17º BPM (Ilha do Governador), durante perseguição na Ilha do Governador, disse em depoimento que não sabia que estava indo buscar um carro roubado. No tiroteio, outro cabo do mesmo batalhão, que estava fardado dirigindo o carro suspeito, foi baleado e morto.
A PM investiga três hipóteses para o caso: na primeira, os policias teriam ido recuperar o carro para receber uma recompensa da seguradora; outra seria que o veículo roubado era de um amigo dos agentes; e a terceira é que os próprios policiais tenham roubado o carro.
O corpo do policial militar morto no tiroteio vai ser enterrado ao meio-dia desta sexta-feira (19), no Cemitério de Irajá, no subúrbio do Rio
Nove PMs presos
Além do policial que estava no carro roubado, o comando da Polícia Militar determinou a prisão administrativa de mais oito agentes do 22º BPM (Maré), inclusive o oficial de dia, para esclarecer o episódio. Eles eram os responsáveis pelo batalhão quando os dois PMs de serviço saíram fardados e esse envolveram no conflito na Ilha do Governador.
O comandante-geral Mário Sérgio Duarte pediu desculpas à população: “Eles foram encontrados fora da sua área, havendo abandonado o serviço, conduzindo um veículo roubado. Eu queria pedir desculpas à população por condutas desse tipo. Enquanto alguns, como este nosso companheiro (o soldado Bruno Ferreira, morto por um assaltante no Centro) dão a vida pela população do Rio de Janeiro, infelizmente uma pequena minoria se permite atirar na vala podre onde se situam os criminosos mais comuns”.
Como foi
Segundo a PM, no início da madrugada de quinta-feira (18), dois cabos da PM deixaram o posto de serviço na Maré e seguiram para a Ilha do Governador, no carro particular de um deles. O objetivo seria recuperar um veículo roubado, que tinha sido abandonado. Lá encontraram o carro e, quando iam embora, se depararam com policiais do 17º BPM (Ilha do Governador).
O confronto foi numa esquina, perto do Morro do Dendê, na Ilha. Segundo a versão oficial da Polícia Militar, o cabo que dirigia o carro roubado foi quem atirou primeiro. Ele foi baleado e morreu antes de chegar ao hospital.
O outro policial prestou depoimento na 1º Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM). Em seguida, foi levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no subúrbio. Em nota, a PM informou que foi aberta uma averiguação sumária para apurar a conduta de todos policiais envolvidos.
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