O caso aconteceu em Malacacheta. Os policiais militares foram atender a uma ocorrência de perturbação de sossego em que o investigador era o denunciado. Houve briga e confusão
Publicação: 25/09/2014 12:00 Atualização: 25/09/2014 12:06
Um policial civil foi morto a tiros por um sargento da Polícia Militar (PM) no fim da noite de quarta-feira no Bairro Tancredo Neves, em Malacacheta, no Vale do Jequitinhonha. A PM foi acionada para atender a uma ocorrência de perturbação de sossego em que o investigador V.R.F. foi denunciado por colocar o som alto e incomodar a vizinhança. Na abordagem ao investigador, houve tumulto e tiros.
De acordo com o boletim de ocorrência, o sargento da PM C.S.J., que estava de folga em casa, ligou para o 190 denunciando o som alto do vizinho em um carro. Uma equipe - com dois militares em serviço - foi até o local indicado pelo denunciante, imóvel que pertence à mãe do investigador. Segundo a PM, o policial civil se apresentou na porta da casa com fortes sintomas de embriaguez. Conforme o relato, o investigador questionou a presença da PM na porta da residência em tom agressivo dizendo que não gostou da denúncia feita pelo vizinho.
Os dois militares que participaram da ocorrência são os sargentos S.M.V. e A .C.S.. Acompanhados do sargento denunciante, eles tentaram conversar com V.para acalmá-lo, mas o investigador insistiu em ofender o vizinho. Os dois PMs em serviço começaram a gravar tudo que era dito por V., com uma câmera digital, pois o investigador insistiu nas ofensas ao vizinho.
O sargento A .C.S telefonou para o delegado regional da Comarca de Malacacheta para relatar a situação e tentar uma ajuda na negociação. O PM foi orientado a fazer um boletim de ocorrência para que posteriormente fossem tomadas as providências por parte da Polícia Civil. Ao perceber que os militares estavam filmando, V. ofendeu os policiais dizendo que queriam prejudicá-lo com a filmagem.
Uma confusão se formou e segundo o boletim de ocorrência, V. pediu ao irmão R.R.F. que buscasse sua arma de fogo na casa. O investigador foi para cima do sargento S.M.V, que estava filmando a ação, e jogou a câmera no chão. Os dois se atracaram e o sargento A .C.S interferiu tentando conter o investigador. Os três envolvidos ficaram no chão em luta corporal até que o sargento C.S.J, que denunciou o som alto, gritou: “cuidado, o cara vai atirar”, se referindo ao irmão do policial civil que já estava com arma em punho.
De acordo com o boletim de ocorrência, V. incentivou o irmão R. atirar contra os militares, se levantou e segurou a arma junto com o irmão. O sargento S.M.V, ainda caído ao solo e diante da ameaça, sacou sua pistola calibre .40 e atirou quatro vezes contra V.. A arma do investigador foi recolhida e ele encaminhado para o hospital municipal pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), onde foi constado o óbito.
O irmão de V. ameaçou os militares envolvidos na ocorrência dizendo que o assassinato não ficaria daquele jeito. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido para o quartel da PM. Todas as filmagens feitas no local da ocorrência ficaram à disposição do comando da PM local e da Polícia Civil. Um representante da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais acompanhou o registro da ocorrência.
A Polícia Civil informou que o caso está sendo registrado na 15º Departamento de Teófilo Otoni e ainda não foram ouvidas todas as testemunhas. O sargento que atirou contra o policial civil se apresentou na delegacia para a autuação em flagrante pelo homicídio. A corporação informou que o investigador foi morto com seis tiros.
De acordo com o boletim de ocorrência, o sargento da PM C.S.J., que estava de folga em casa, ligou para o 190 denunciando o som alto do vizinho em um carro. Uma equipe - com dois militares em serviço - foi até o local indicado pelo denunciante, imóvel que pertence à mãe do investigador. Segundo a PM, o policial civil se apresentou na porta da casa com fortes sintomas de embriaguez. Conforme o relato, o investigador questionou a presença da PM na porta da residência em tom agressivo dizendo que não gostou da denúncia feita pelo vizinho.
Os dois militares que participaram da ocorrência são os sargentos S.M.V. e A .C.S.. Acompanhados do sargento denunciante, eles tentaram conversar com V.para acalmá-lo, mas o investigador insistiu em ofender o vizinho. Os dois PMs em serviço começaram a gravar tudo que era dito por V., com uma câmera digital, pois o investigador insistiu nas ofensas ao vizinho.
O sargento A .C.S telefonou para o delegado regional da Comarca de Malacacheta para relatar a situação e tentar uma ajuda na negociação. O PM foi orientado a fazer um boletim de ocorrência para que posteriormente fossem tomadas as providências por parte da Polícia Civil. Ao perceber que os militares estavam filmando, V. ofendeu os policiais dizendo que queriam prejudicá-lo com a filmagem.
Uma confusão se formou e segundo o boletim de ocorrência, V. pediu ao irmão R.R.F. que buscasse sua arma de fogo na casa. O investigador foi para cima do sargento S.M.V, que estava filmando a ação, e jogou a câmera no chão. Os dois se atracaram e o sargento A .C.S interferiu tentando conter o investigador. Os três envolvidos ficaram no chão em luta corporal até que o sargento C.S.J, que denunciou o som alto, gritou: “cuidado, o cara vai atirar”, se referindo ao irmão do policial civil que já estava com arma em punho.
De acordo com o boletim de ocorrência, V. incentivou o irmão R. atirar contra os militares, se levantou e segurou a arma junto com o irmão. O sargento S.M.V, ainda caído ao solo e diante da ameaça, sacou sua pistola calibre .40 e atirou quatro vezes contra V.. A arma do investigador foi recolhida e ele encaminhado para o hospital municipal pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), onde foi constado o óbito.
O irmão de V. ameaçou os militares envolvidos na ocorrência dizendo que o assassinato não ficaria daquele jeito. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido para o quartel da PM. Todas as filmagens feitas no local da ocorrência ficaram à disposição do comando da PM local e da Polícia Civil. Um representante da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais acompanhou o registro da ocorrência.
A Polícia Civil informou que o caso está sendo registrado na 15º Departamento de Teófilo Otoni e ainda não foram ouvidas todas as testemunhas. O sargento que atirou contra o policial civil se apresentou na delegacia para a autuação em flagrante pelo homicídio. A corporação informou que o investigador foi morto com seis tiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O espaço de comentários do blog são moderados. Não serão aceitas as seguintes mensagens:
Que violem qualquer norma vigente no Brasil, seja municipal, estadual ou federal;
Com conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade, ou que desrespeite a privacidade alheia;
Com conteúdo que possa ser interpretado como de caráter preconceituoso ou discriminatório a pessoa ou grupo de pessoas; acusações sem provas, citando nomes de pessoas, se deseja fazer algum tipo de denúncia envie por e-mail que vamos averiguar a veracidade das denúncias, sendo esta verdadeira e de interesse coletivo será divulgada, resguardando a fonte.
Com linguagem grosseira, obscena e/ou pornográfica;
De cunho comercial e/ou pertencentes a correntes ou pirâmides de qualquer espécie; Que caracterizem prática de spam;
Fora do contexto do blog.
O Blog do Experidião:
Não se responsabiliza pelos comentários dos freqüentadores do blog;
Se reserva o direito de, a qualquer tempo e a seu exclusivo critério, retirar qualquer mensagem que possa ser interpretada contrária a estas regras ou às normas legais em vigor;
Não se responsabiliza por qualquer dano supostamente decorrente do uso deste serviço perante usuários ou quaisquer terceiros;
Se reserva o direito de modificar as regras acima a qualquer momento, a seu exclusivo critério.