Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
12/02/2018 - 10h06 - Atualizado 15h45
Divulgação / Polícia Civil /
Empresário é suspeito de financiar e fornecer armamento para ataques a banco na região Norte
Preso na madrugada desta segunda-feira (12), o homem de 49 anos, suspeito de comandar a quadrilha envolvida na explosão da agência do Banco do Brasil em Rio Pardo de Minas, na região Norte do Estado. O crime foi na última quinta-feira (8). Ao todo, oito pessoas envolvidas na ação criminosa foram presas e mais de R$ 40 mil recuperados.
O homem preso é um empresário bastante conhecido na cidade de Taiobeiras, na região Norte de Minas. Segundo um dos delegados responsáveis pela investigação, Alessandro da Silva Lopes, o suspeito fornecia armamento e hospedagem para a quadrilha.
“Além de passar informações a respeito da dinâmica de segurança das cidades, o empresário financiava o transporte dos criminosos. Até passagem de avião era comprada para transportar os integrantes da quadrilha que efetuam os ataques a bancos da região”, explica o delegado.
Um advogado que dava fuga para o empresário também foi preso. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá por facilitação de fuga em benefício próprio.
Além das prisões, a Polícia Militar encontrou um vasto armamento escondido no matagal próximo ao imóvel do suspeito. No local foram encontrados cinco fuzis (sendo um AK-47 e quatro .556), 13 bisnagas de dinamite, além de grande quantidade de detonadores, cordel detonante e um colete a prova de balas. “O investimento era alto. Armas de grosso calibre, além de explosivos em grande quantidade eram usados pela quadrilha”, complementa o delegado.
Após os crimes, a quadrilha se escondia em um motel de propriedade do empresário. “Os criminosos iam embora sem armas e dinheiro, o que não levantava suspeita. Depois de alguns dias, o empresário depositava em banco a quantia de cada envolvido por crime”, esclarece.
A suspeita da polícia é a de que esta quadrilha esteja envolvida em, pelo menos, dez ataques a bancos na região Norte de Minas ocorridos do fim do ano passado até o início deste ano. O empresário está preso no Presídio de Taiobeiras e deve ser transferido para uma unidade de segurança máxima da região.
Agora, a Polícia Civil tenta identificar os demais integrantes da quadrilha na tentativa de também localizar o dinheiro roubado em outros ataques.
http://jornalfr.blogspot.com.br/2018/02/empresario-fica-preso-e-advogado-e.html?m=1
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ResponderExcluirMesmo contando com uma estrutura precária, com seu quadro funcional reduzido à metade do previsto em lei,a Polícia Civil de Minas Gerais ainda encontra meios para driblar as dificuldades a ela impostas para responder aos ataques dos quais a sociedade mineira vem sendo vítima.
ResponderExcluirEngraçado Experidião, quando é negro pobre e favelado, vc usa o termo bandido, quando é menor vc coloca charges criticando os direitos humanos e a lei da maioridade, quando é empresário, Vc não faz criticas ou chama de bandido, podemos saber pq?
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