quarta, 27 de julho de 2016
O SINDEPOMINAS participou na tarde dessa quarta-feira (27/07) de nova reunião do Grupo de Estudos das Carreiras da Polícia Civil, coordenado pelo Assessor Chefe de Relações Sindicais da SEPLAG, Carlos Calazans. Logo no início do encontro, as entidades afirmaram que não reconhecem qualquer iniciativa isolada de negociação e jamais aceitarão qualquer acordo que venha a ser firmado entre o governo estadual e entidade de classe que represente os policiais civis fora daquele espaço conjunto de lideranças da PCMG, conforme prevê a Lei 7783/89 Direito de Greve. O SINDPOL-MG optou por se retirar do grupo no início de julho, não cabendo, portanto, à SEPLAG negociar em separado com qualquer entidade que por deliberação própria resolva se retirar das tratativas.
Conforme combinado, a Polícia Civil encaminhou às SEPLAG o relatório com os dados relativos ao montante dos pagamentos atrasados de férias-prêmio, quinquênios, promoções, progressões, entre outros. Contudo, Carlos Calazans não soube informar quando a SEPLAG irá apresentar um cronograma de pagamento, apesar de a Polícia Militar já contar com a sua programação e tê-la divulgado há bastante tempo, com início previsto para a próxima folha.
O pagamento de adicional noturno e hora-extra foi outra pauta de reivindicação de todas as categorias da PCMG. Apesar de ser um direito líquido e certo para o trabalhador no Brasil, a defesa desse pleito para os policiais civis foi reiterada pelo TJMG na reunião de conciliação entre o Estado e as entidades de classe. Os representantes da Chefia de Polícia, presentes também à reunião do Grupo de Estudos informou que a AG (Advocacia Geral do Estado) sugeriu que fosse implementada aferição da presença por reconhecimento biométrico, mas a proposta foi rejeitada pelo conjunto das entidades de classe, já que o controle de presença na Polícia Civil já é feito há muito tempo e de forma eficiente pela instituição, inclusive sendo referenciada legalmente nas ações intentadas e reconhecidas pelo Poder Judiciário.
Nova reunião será agendada em breve pelas entidades de classe para que sejam pontuados os assuntos pacificados entre as categorias.
Próximas reuniões pra que? O Sindpol deve se manter fora. O que uns querem, na verdade é esfacelar uma e outra carreira, e buscar viver com penduricalhos. Ao que podemos ver a PCMG continuará fragilizada nas questões remuneratórias e valorização profissional, e etc.
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