terça-feira, 27 de setembro de 2016

Avião descarrega 500 kg de crack em Pompeu


Após militares de MARAVILHAS receberem denúncia de que um avião teria pousado próximo a POMPÉU e passado uma carga de drogas para um caminhão baú, e que o caminhão possivelmente seguiria rumo a PAPAGAIOS, os militares abordaram o caminhão ocupado por autores residentes em BETIM e CONTAGEM. Dentro do caminhão foram encontrados sacos cheios de crack, que pesados em balança não oficial totalizaram aproximadamente 459 KG.
Ocorrência da 19ª Cia PM para conheci
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O problema da meia-polícia

O PROBLEMA DO MODELO BRASILEIRO DE MEIA-POLÍCIA RESIDE NA SUA ABSOLUTA INEFICIÊNCIA.

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Tenente Coronel da Polícia Militar de Santa Catarina, Especialista em Direito Penal e em Administração de Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina; Mestrando do Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas na Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI. Email:marcellomh@hotmail.com


Os sistemas policiais e seu funcionamento no mundo moderno nada mais são do que o resultado de todo um processo histórico e, neste sentido, é observando a história da construção do sistema policial brasileiro que se irá entender o que se tem hoje em termos de repartição do trabalho policial, de repartição do ciclo de polícia.

Diversamente do restante do mundo, a formação das polícias no Brasil foi marcada pela separação entre as atividades investigativas e as atividades de policiamento, caracterizada esta pela presença do policial uniformizado nas comunidades, exercendo um certo controle social, ligado essencialmente ao crime e a ordem pública, divisão esta que se manteve até os dias atuais.  

Ao contrário dos demais países ocidentais que possuem mais de uma polícia e que tem a repartição das funções predominantemente territoriais, no Brasil há o predomínio nas polícias estaduais de um modelo de meia-polícia, duas polícias estaduais, Polícia Militar e Polícia Civil, de ciclo de polícia incompleto, entendendo este como sendo:

[…] todos os aspectos de atuação policial, desde a fase onde se desenvolvem os atos de polícia ostensiva e de caráter eminentemente preventivo em que se objetiva inibir o cometimento de delitos, passando pela repressão criminal imediata, com ações de controle e restabelecimento da ordem, chegando-se finalmente a etapa repressiva propriamente dita, em que a ação policial se concentra no trabalho investigativo e apuratório dos ilícitos penais. 

SILVA, W. M.; LICKS, J. L.; JELVEZ, J. A. A complexidade do ciclo de polícia e a necessidade de sua execução de forma completa pelas polícias civis e militares. In: SCHNEIDER, R. H. (Org.). Abordagens atuais em Segurança Pública. Porto Alegre: EDPUCRS, 2011, p.531-532.

 


O PROBLEMA DO MODELO BRASILEIRO DE MEIA-POLÍCIA RESIDE NA SUA ABSOLUTA INEFICIÊNCIA.


Os poucos estudos existentes no Brasil costumam indicar um índice de apuração de delitos que se situa entre 5% e 8% por parte da Polícia Civil, variando enormemente conforme o tipo penal ou mesmo a região estudada.

Em todo o país autoridades e policiais civis reclamam da falta de efetivo para fazer frente a crescente criminalidade e para o aumento da resolutividade vergonhosa de nosso sistema policial dualista.

Polícia Civil fazendo policiamento ostensivo

E eles têm razão.

Para alcançarmos padrões internacionais de resolutividade precisamos incrementar o efetivo das polícias civis em pelo menos 200%, talvez 400%. Vou explicar a razão desses números exorbitantes, mas plenamente justificados.  

A média mundial de efetivo de pessoal de uma polícia destinado a investigação gira em torno dos 12% em relação ao efetivo total, incluído o segmento uniformizado. Pude verificar pessoalmente esses números nos EUA, França e Espanha. No Brasil,  a Polícia Civil tem em média 25% do efetivo da Polícia Militar nos estados, qual seja, o dobro da média mundial.

Então por que nossos índices de resolutividade não são tão bons quanto a maioria dos países? Simples a resposta: nesses países não existe a separação entre trabalho ostensivo e investigativo e o primeiro segmento responde por cerca de 90% da resolutividade total.

Com a separação institucional entre trabalho ostensivo e investigativo – no Brasil assume características extremamente burocráticas, sendo realizado basicamente nas formalidades do inquérito policial numa sala de uma delegacia de polícia – perde este a proximidade com a população, que mais pode contribuir na apuração dos fatos, e praticamente inviabiliza o fluxo de informações diárias e permanentes colhidas pelo pessoal do policiamento ostensivo.

É raro uma guarnição de rádio-patrulha que não disponha de alguns informantes no bairro em que trabalha, produzindo uma enorme quantidade de informações sobre crimes que raramente chegam aos policiais civis, especialmente nas grandes cidades, salvo quando nas prisões em flagrante, que consubstanciam um considerável percentual da resolutividade das polícias civis.

Ao mesmo tempo o segmento ostensivo necessita de um fluxo permanente de informações sobre atividades criminais em sua área de trabalho, sobre as investigações em andamento, para que possa contribuir em informações colhidas em seu contato diário com a população e mesmo para a preservação da ordem pública, o que o sistema dualista é incapaz de promover.

O sistema dualista também tem produzido uma separação irracional dos bancos de dados policiais.

Salvo raras exceções, em regra cada Estado possui dois banco de dados criminais, um da Polícia Militar e outro da Polícia Civil.

Num modelo em que o cidadão é orientado a registrar o crime na Polícia Civil é fundamental essa duplicidade, pois o cidadão pode ligar para a Polícia Militar, que atende as emergências pelo fone 190, e, uma vez atendido, deixar de seguir a orientação, que não é legal, pelo contrário, a obrigação é do policial militar que toma conhecimento do fato (vide art. 66, I, da Lei das Contravenções Penais).

A interação forte entre trabalho ostensivo e investigativo é intrínseco, é da natureza da atividade policial, por isso no Brasil, apesar do sistema dualista, é praticamente uniforme em todos os estados da federação a utilização de policiais militares em atividades investigativas, assim como policiais civis em atividades ostensivas, aquelas por meio dos conhecidos “P2” que atuam descaracterizados, e estas por meio da utilização de uniformes e viaturas caracterizadas, em muitas situações até realizando policiamento ostensivo.

Policiais estrangeiros que visitam o Brasil tem enorme dificuldade de entender como funcionamos com essa separação, assim como os turistas estrangeiros tem dificuldade de entender o atendimento policial, que na realidade é apenas aparente, mas produtora de considerável ineficiência.

Por ainda não termos bem claro os limites do controle externo da atividade policial e por nossa tradição de judicialização dos conflitos, a discussão em torno dos limites da atuação policial, no denominado ciclo completo de polícia, tem encontrado nos tribunais a arena para discussão sobre os aspectos da possibilidade de as polícias militares atuarem diretamente em pedidos de busca e apreensão, representações por prisão preventiva, pedidos de interceptação telefônica, na lavratura de prisão em flagrante e termos circunstanciados de ocorrência. Por outro lado, desconhecemos questionamentos na Justiça sobre a atuação ostensiva das polícias civis na Justiça.

Somente um aumento expressivo do efetivo das policias civis, diante desse cenário dualista, seria capaz de produzir números razoáveis na resolutividade de crimes, mas com emprego da tecnologia da informação e maior transparência na gestão pública – vejam o caso do PMSC Mobile na Polícia Militar de Santa Catarina –  cada dia fica mais evidente para os governos, e mesmo para a sociedade, a ineficiência do atual modelo, seja por sua baixíssima resolutividade nos crimes, seja por seu alto custo, assim, o caminho para um modelo de polícia de ciclo completo nos parece ser certo, é apenas uma questão de tempo.

domingo, 25 de setembro de 2016

Tragedia em Pompéu: homem mata esposa a sogra e se mata na frente de criança de dois anos.

Na noite deste sábado a PM recebeu denuncia de disparos de arma de fogo e deslocaram imediatamente para o local, onde depararam com um homem caído ao chão nos fundos da residência depararam com mais duas vitimas do sexo feminino sobre um sofá. As ambulâncias do pronto atendimento municipal compareceu ao local sendo que foi constatada a morte dos três.

Segundo a Policia o autor João de Souza Machado bateu no portão da residência e a vítima o abriu. o autor entrou para o interior da residência, mais especificamente na sala onde as vitimas e a criança sentaram em dois sofás. o autor disse que não aceitava o fim do relacionamento e não concordava com a situação da guarda da filha do casal, momento em que realizou provavelmente quatro disparos contra a vítima Maria Romilda, atingindo a cabeça da vítima a Segundo a Policia a a mãe colocou filha no colo e deitou sobre ela, evitando que os disparos atingissem a criança.

Materia no G1

Ele invadiu a casa da ex-sogra e atirou na cabeça das vítimas.
Segundo PM, criminoso estava inconformado com fim do relacionamento.

Bárbara AlmeidaDo G1 Centro-Oeste de Minas
Um homem de 31 anos matou a ex-esposa de 18 anos, a mãe dela de 50 anos, e depois se matou na noite deste sábado (24) em Pompéu. Segundo a Polícia Militar (PM), inconformado com o fim do relacionamento ele invadiu a casa da ex-sogra, situada no Bairro Nossa Senhora de Fátima, atirou nela que estava sentada no sofá da sala, na jovem, que estava com a filha do casal, no colo e depois se matou com um tiro na cabeça.
Ainda de acordo com a PM, a ex-cunhada do criminoso presenciou o crime e chegou a empurra-lo ao vê-lo com a arma. A jovem de 26 anos contou aos militares que ele deu quatro tiros na cabeça da mãe dela e depois atirou duas vezes na ex-esposa. Em seguida, recarregou a arma e voltou a atirar outras duas vezes. A filha do casal, que estava no colo da mãe e não teve a idade informada, não foi atingida.
A jovem e a mulher foram socorridas pela ambulância do Pronto Atendimento Municipal (PAM) e morreram a dar entrada na unidade. O homem morreu no local do crime. Os militares contaram que ele não tinha passagem pela polícia e que a arma foi apreendida pela Polícia Civil. As vítimas foram enterradas no cemitério municipal de Pompéu na manhã deste domingo (25). O sepultamento do criminoso está previsto para as 16h também neste domingo.

Mulher no volante mata quatro em Rodeiro

Uma criança de 10 anos está entre os mortos; suspeita, de 34, é habilitada, mas não teria experiência ao volante

PUBLICADO EM 24/09/16 - 12h31

Natália Oliveira /Gustavo Lameira

Quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas em Rodeiro, Zona da Mata Mineira, na madrugada deste sábado (24). A briga de um casal em um bar, o "Barulhos", às margens da LMG-850, KM 11, desencadeou a tragédia. Uma criança de 10 anos está entre as vítimas.

De acordo com a Polícia Militar, por volta de 1h30, depois de discutir com o companheiro, a suspeita, de 34 anos, pegou a chave da pick-up Strada para ir embora e deixar o homem a pé. Nervosa, no momento de dar a partida, ela teria se confundido com câmbio automático e, sem querer, engatado a marcha-ré. Desgovernado, o carro bateu contra uma pilastra e invadiu o bar, prensando parte dos clientes contra a parede. 

Diogo da Silva, de 10 anos; Diego da Silva Paulo, 22; Renata Aparecida da Silva Geraldo, 33; e Cristiane Reis Roque de Sousa, 35, morreram no local.

Um homem, de 31 anos, sofreu lesões diversas e foi levado em estado grave, pelo Corpo de Bombeiros, até o Hospital Santa Isabel, em Ubá, cidade da mesma região. Uma mulher, de 27 anos, apresentava escoriações e dispensou o socorro.

Ainda segundo a polícia, a suspeita fugiu do local, mas foi presa minutos depois, ainda em Rodeiro. Ela se negou a fazer o teste do bafômetro, porém admitiu ter bebido uma lata de cerveja.

A mulher, que tem carteira de habilitação, mas não teria experiência ao volante, conforme acrescentou a polícia, foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Ubá. 


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Em Pirapora, policial civil é morto dentro de delegacia

Ele estava de plantão quando foi baleado; investigador morreu no local. Polícia Civil faz diligências para localizar os criminosos.

23/09/2016 07h16 - Atualizado em 23/09/2016 11h58

Por Michelly Oda

Do G1 Grande Minas

Delegacia de Pirapora, onde Cleomar foi morto (Foto: Natália Jael/Inter TV)

Um investigador, de 47 anos, que estava de plantão na delegacia de Pirapora, no Norte de Minas Gerais, foi assassinado na madrugada desta sexta-feira (23). Segundo as primeiras informações da Polícia Civil, Cleomar Vieira teria sido atingido por um tiro. Ele foi encontrado com um ferimento na região das costas.

Ainda de acordo com a PC, o crime foi cometido por duas pessoas, que chegaram no local de carro. A possibilidade de mais envolvidos não está descartada. Elas entraram no local pela porta da frente, que estava destrancada. Testemunhas disseram ter ouvido pelo menos três tiros.

Cleomar estava na Polícia Civil há mais de 20 anos
(Foto: Arquivo Pessoal)

O Samu e o Corpo de Bombeiros foram chamados, fizeram os primeiros socorros e confirmaram o óbito. A perícia também esteve no local. Algumas diligências estão sendo feitas para localizar os criminosos, as buscas contam com o reforço de policiais de Curvelo (MG), Montes Claros (MG) e Belo Horizonte (MG). Os suspeitos já foram identificados.

Apesar de Cleomar Vieira trabalhar em Pirapora, a família dele reside em Montes Claros, para onde ele havia pedido remoção. A autorização foi publicada nessa sexta na Imprensa Oficial de Minas Gerais. Ele trabalhava na PC há mais de 20 anos.

Invasão da delegacia
Na madrugada do dia 4 deste mês Cleomar Vieira estava de plantão quando foi registrada uma tentativa de invasão à delegacia.

Na época, o delegado regional Jurandir César Rodrigues, afirmou que a intenção deles era matar um jovem que havia sido preso em flagrante por tráfico de drogas. Quando eles tentaram entrar no local, ele já tinha sido encaminhado ao presídio.

Ainda segundo o delegado, os criminosos foram contidos pelo investigador, que pediu apoio aos agentes da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). Em seguida, eles fugiram do local a pé.

A polícia realizou rastreamento e apreendeu um adolescente. Ele não foi reconhecido pelas testemunhas e foi liberado depois de ser ouvido. Um outro suspeito foi detido no dia 1.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

MP reafirma a validade dos TCOs lavrados pela PM


Ministério Público do DF REAFIRMA a validade dos Termos Circunstanciados de Ocorrência lavrados pela PMDF e refuta as acusações  de “usurpação de função” pela Polícia Militar.
MP reafirma a validade dos TCO lavrados pela PMDF e refuta as acusações  de “usurpação de função” pela Polícia Militar.
A respeito da possibilidade de a Polícia Militar do DF e a Polícia Rodoviária Federal realizarem ocorrências de crimes de menor potencial ofensivo e de contravenções penais, o MPDFT esclarece seguintes pontos:
1 – A Recomendação no. 57, das Câmaras de Coordenação e Revisão reunidas em Matéria Criminal, do MPDFT, que autoriza os Promotores de Justiça com atuação nos Juizados Especiais Criminais a receberem Termos Circunstanciados de Ocorrência lavrados por policiais militares e rodoviários federais, continua em pleno vigor.
2 – Os Termos Circunstanciados de ocorrência policial são breves relatos dos fatos, constando-se, ao final, a versão da vítima, das testemunhas, do autuado, bem como o termo de compromisso de comparecimento em audiência, quando intimados pelo Juizado. Dessa forma, na grande maioria dos casos de crimes de menor potencial ofensivo e de contravenções penais, não há investigação policial propriamente dita.
3 – Em audiência nos Juizados Especiais Criminais perante o Juiz e o Promotor de Justiça, todos os envolvidos têm nova oportunidade de dar a sua versão dos fatos. Importante dizer que, em audiência, o autuado poderá se defender, inclusive discordando do que está registrado nos autos.
4 – O MPDFT, por suas Câmaras de Coordenação e Revisão reunidas em Matéria Criminal, entende que a lavratura de TCO’s pela PMDF e pela PRF não configura “usurpação de função pública” ou “exercício irregular de profissão”, uma vez que o conceito de autoridade policial previsto no art. 69, da Lei 9.099/95 deve abranger todo agente público investido da função de policiamento.
5 – A PMDF e a PRF já são capazes de realizar, no local do fato e com agilidade, os registros das ocorrências que envolvem crimes de menor potencial ofensivo e contravenções penais. Assim, não há necessidade de comparecimento de todos os envolvidos, bem como dos policiais militares ou rodoviários federais a uma delegacia, onde podem aguardar por tempo indefinido e prolongado, a realização de novo registro na unidade policial civil.
6 – O MPDFT, por suas Câmaras de Coordenação e Revisão reunidas em Matéria Criminal, entende que a lavratura de TCO’s pela PMDF e pela PRF atende o princípio da eficiência administrativa (art. 37, CF) e, ainda, os princípios da simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade (art. 62, Lei 9.099/95), já que evita o “retrabalho”, com o registro da mesma ocorrência nas delegacias. Tal medida permite também que os policiais militares e rodoviários federais possam voltar ao patrulhamento das ruas o mais breve possível. Da mesma forma, permite que policiais civis possam concentrar esforços nas ocorrências e investigações de crimes mais graves.
7 – O MPDFT reconhece que a implementação de uma nova medida de política de segurança pública deve passar por um processo de institucionalização de todos os agentes públicos envolvidos, bem como por uma fase inicial de experimentação, de forma controlada, para posterior avaliação e, se for o caso, ampliação. Dessa forma, a proposta inicial é que seja executado um projeto-piloto em uma região administrativa do DF, durante prazo razoável e suficiente para que sejam avaliados os resultados.
8 – Nesse projeto-piloto seriam contemplados apenas alguns crimes de menor potencial ofensivo, especialmente aqueles que não necessitem de perícias e exames realizados pelas polícias judiciárias. Também não estariam contemplados, inicialmente, os registros de crimes ou contravenções penais nas quais o policial militar em serviço seja vítima (desacato, desobediência, resistência ou abuso de autoridade), os quais seriam registrados pela unidade de Polícia Civil competente.
9 – Portanto, em uma fase inicial, poderiam ser lavradas pela PMDF e PRF as ocorrências envolvendo, por exemplo, as seguintes contravenções penais: vias de fato (art. 21, LCP), perturbação do sossego (art. 42, LCP), omissão na guarda de animal (art. 31, LCP); os seguintes crimes de trânsito: violar suspensão do direito de dirigir (art. 307), dirigir sem habilitação (art. 309), permitir que pessoa sem habilitação conduza veículo (art. 310), transitar em velocidade incompatível (art. 311); além de outros crimes comuns: ameaça (art. 147, CP – fora do contexto de violência doméstica); injúria (art. 140,CP – fora do contexto de violência doméstica), violação de domicílio sem dano (art. 150, CP); uso de documento de terceiro (art. 308, CP), dentre outros crimes previstos em leis especiais.
10 – O MPDFT destaca que não há nenhuma possibilidade de o autuado ser conduzido para um batalhão de policiamento militar ou a outro órgão semelhante. Visando à agilidade e o retorno dos policiais ao patrulhamento ostensivo, os registros das ocorrências seriam realizados no próprio local do fato, mediante preenchimento de Termos Circunstanciados, nos quais constem a versão da vítima, do autor do fato e das testemunhas, sendo que todos devem ser prontamente liberados, após a assinatura dos termos de declarações e de comparecimento em juízo.
11 – É importante ressaltar que a iniciativa tem o apoio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e tem sido bem-sucedida nos estados de Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Alagoas.
O MPDFT reforça que todas as medidas estão em pleno alinhamento com o Estado Democrático de Direito e visam aperfeiçoar a segurança pública no Distrito Federal, além de garantir melhor proteção à sociedade. Não se mostra razoável, portanto, falar-se em estado de exceção ou ditatorial. Por fim, o MPDFT mantém sua postura de diálogo, de forma respeitável e serena, com os órgãos do Tribunal de Justiça do DF, das Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, bem como com as demais instituições do Governo do Distrito Federal

Canditato a Vereador Chula quer implementar tratamento de esgoto em Pompéu.



Uma obra que pode mudar a vida dos moradores de Pompéu para melhor é o tratamento do esgoto que é jogado no Córrego Mato Grosso em Pompéu.

O mau cheiro é sentido em todas as residencias próximas ao córrego e uma quantidade grande de pernilongos atormenta os moradores de Pompéu.
Atendendo a solicitações de seus colaboradores Chula que já foi vereador por dois mandatos se comprometeu a tentar viabilizar o projeto que segundo informações já se encontra pronto.

A ideia é entregar o esgoto para a Copasa que possui capacidade técnica para tocar o projeto. Segundo informações da Prefeitura o terreno já está a disposição e com o apoio a Câmara deve sair do papel em breve.

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Polícia e demais servidores de Minas vão ficar sem 13 disse líder

Segundo o deputado Durval Ângelo (PT), o estado depende da renegociação da dívida com a União para obter recursos. Governo diz ser cedo para falar em atraso

 

 postado em 08/07/2016 11:15 / atualizado em 08/07/2016 13:30

 Juliana Cipriani /

Líder do governo disse que estado ainda não tem recursos para o 13º (foto: Guilherme Bergamini / ALMG )

No dia da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do estado para 2017 com a previsão de um rombo de R$ 8,5 bilhões, o líder do governo, Durval Ângelo (PT), afirmou que Minas Gerais não tem dinheiro garantido para pagar o 13º salário do funcionalismo em dezembro. Segundo o parlamentar, a verba vai depender da renegociação da dívida dos estados com a União ser concretizada. 

Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados rejeitou um pedido de urgência para que o projeto que trata da renegociação fosse votado com prioridade. Eram necessários 257 votos mas apenas 253 deputados se posicionaram a favor. O texto prevê o alongamento das dívidas dos estados com o governo federal. 

Durval vinculou o pagamento do 13º do funcionalismo ao projeto. “Se o projeto for aprovado no Congresso vai ter recursos. A negociação é para ser aprovada. Aí teremos recursos para pagar o 13º”, afirmou Durval. 

O líder, no entanto, minimizou a situação. Segundo o petista, em 18 anos Minas nunca fez reserva para pagar o benefício natalino. “Agora depende do projeto de renegociação da dívida. Ele pode aliviar e ter recursos para o 13º”, disse.

Na sexta-feira passada, o governo informou que o escalonamento dos salários dos servidores públicos de Minas Gerais vai continuar pelo menos até a folha de setembro paga outubro. A informação foi passada pelos secretários de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e da Fazenda, José Afonso Bicalho, a representantes dos sindicatos dos servidores estaduais em reunião na Cidade Administrativa.

Resposta do governo

Em nota, o governo informou que "ainda é cedo para afirmar que haverá atraso no pagamento do 13º salário do funcionalismo" e, por  isso, "o governo de Minas Gerais só irá se pronunciar no momento oportuno".  

O estado informou que a situação financeira hoje é que "a receita não tem sido suficiente para cobrir as despesas, apesar dos esforços para mudar o cenário". O comunicado assinado pelas secretarias de Fazenda e Planejamento e Gestão diz ainda que o gasto líquido de R$ 3 bilhões mensais do governo com o fucnionalismo representa, em 2016, 106,3% da arrecadação tributária.

sábado, 10 de setembro de 2016

Delegados entregam cargos de confiança em protesto por reajuste

Cargos foram entregues na frente da sede do governo, em Porto Velho. Governo disse que aumento salarial acarretaria um impacto na folha mensal.

09/09/2016 22h22 - Atualizado em 09/09/2016 22h32

Por Matheus Henrique e Marco Bernardi

Do G1 RO

Delegados foram até o CPA, nesta sexta-feira (9) em Porto Velho (Foto: Sindepro/ Divulgação)

Cerca de oitenta delegados da Polícia Civil de Rondônia renunciaram seus cargos de confiança e os colocaram à disposição do governo do estado, nesta sexta-feira (9). A entrega coletiva foi feita na frente do palácio do governo, em protesto contra uma proposta apresentada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Rondônia (Sindepro) que foi rejeitada pelo governador Confúcio Moura. A categoria pedia melhor remuneração e a regulamentação da carga horaria trabalhada.

Entre os cargos que foram colocados à disposição do governo está o de corregedor geral, diretor de departamento, delegados regionais e titulares. Segundo o presidente do Sindepro, Antônio Sobral, a categoria luta desde 2014 por melhores condições quanto à carreira jurídica dos delegados de polícia civil no estado.

"Há mais de 30 dias enviamos um ofício para o Governo, Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e Polícia Militar (PM) comunicando sobre a mudança de atendimento, caso o governo não atendesse as propostas. Hoje decidimos entregar os cargos de confiança ao estado", explica.

O sindicato informou ainda que os delegados que não renunciaram ao cargo vão fazer plantão apenas entre 7h30 às 13h30. Em cidades do interior que não têm Central de Flagrantes, por exemplo, os moradores precisarão recorrer às delegacias regionais para registrar alguma ocorrência, pois não haverá atendimento além do horário comercial. 

No estado existem delegeacia regionais apenas em sete municípios, de 52: Ariquemes, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura.

Delegados vão fazer plantão das 7h30 às 13h30
em todo estado (Foto: Matheus Henrique/G1)

"O governo havia apresentado uma proposta que foi objeto de repulsa unânime. Desta vez não foi apresentado nada de novo. Então conversamos com os membros da categoria e decidimos que iremos cumprir a lei, que é a de 30 horas semanais, já que nós não conseguimos uma interlocução produtiva com o governo", afirma o delegado Luiz Carlos de Almeida Hora, de Ji-Paraná.

Ao G1, a assessoria do Governo de Rondônia disse que a categoria propôs aumento salarial, mas a proposta não foi aceita pelo executivo, pois acarretará um impacto na folha mensal do pagamento de servidores.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

CARREIRAS POLICIAIS OFICIAM AO CHEFE DE POLÍCIA PELA UNICIDADE DA INSTITUIÇÃO

segunda, 05 de setembro de 2016

O SINDEPOMINAS, juntamente com outros sindicatos e associações representativas das carreiras policiais civis, oficiaram, no dia 1 de setembro, à Chefia de Polícia e à SEPLAG, exigindo a revogação da Resolução Conjunta SEPLAG/PCMG nº 9.603, de 29 de agosto de 2016, que institui o Grupo de Trabalho destinado a promover estudos relativos à carreira de Investigador de Polícia a que se refere a Lei Complementar nº 129, de 08 de novembro de 2013.

Como do conhecimento geral, já esposado neste site, por determinação legal, somos OBRIGADOS a participar de todas as tentativas de negociação, por força do art. 616 da CLT, o qual transcrevemos:  “ Art. 616 -  os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva. § 1º - Verificando-se recusa à negociação coletiva, cabe aos Sindicatos ou empresas interessadas dar ciência do fato, conforme o caso, ao Departamento Nacional do Trabalho ou aos órgãos regionais do Ministério do Trabalho para convocação compulsória dos Sindicatos ou empresas recalcitrantes”. Igualmente, a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, em seu art. 5º, assim prevê: “Art. 5º - A entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou na Justiça do Trabalho.” Mesmo argumento infere-se da leitura dos arts. 7º, inciso XXVI da Constituição Federal, o qual estipula que “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho”, bem como os incisos III e VI da carta magna, a saber:  “... ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”, sendo “obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho”.

Assim sendo, não é justo com as outras carreiras policiais e nem aceito legalmente que um sindicato negocie de "per si" com o Governo, ainda mais em se tratando do Plano de Cargos e Carreiras da Polícia Civil, que atingirá toda a instituição. 

Como se vê, o governo mais uma vez desagrega para governar, ou seja, não nos dará nada se mostrarmos desunião ou desinteligência interna entre as carreiras policiais e administrativas, que fazem parte de um todo coeso e íntegro.

Veja neste site o teor do ofício à Chefia de Polícia e os documentos que o instruem.

Matéria Sindpol/MG

 


Polícia limpa as ruas de Bom Despacho

Polícia civil de Bom Despacho deflagrou operação nesta madrugada visando a redução de crimes violentos como roubo e homicídio. A operação contou com apoio da polícia militar que auxiliou no cumprimento de prisão representado pela polícia civil é apoio do ministério público e judiciário. Além de três mandado de prisão a polícia civil fez buscas no rosário dois onde prendeu em flagrante um maior de idade e apreensão de dois menores os quais estava de posse de drogas ilícitas e uma arma pistola  9mm de uso restrito. Agora é continuar com as diligências,  coletar provas e verificar a participação do grupo em tentativa de homicídio e roubos na cidade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Preso suspeito de atirar e matar policial civil na região da Pampulha

Corporação divulgou prisão minutos após confirmação de morte encefálica do investigador; vítima estava a caminho de um bar com a namorada quando sofreu uma tentativa de assalto

PUBLICADO EM 08/09/16 - 17h55

CAROLINA CAETANO / BRUNO INÁCIO

LETÍCIA FONTES

A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de atirar e matar um policial civil na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A prisão aconteceu na tarde desta quinta-feira (8) e foi divulgada pela corporação minutos depois da confirmação da morte encefálica do investigador de 29 anos.

O suspeito, que ainda não teve o nome revelado, foi encaminhado à Delegacia de Plantão Noroeste. Detalhes da prisão ainda não foram divulgados.

Vinicius de Morais Mendes foi baleado na noite de terça-feira (6) após estacionar seu carro na rua Belterra e seguir a pé com a namorada para a avenida Fleming, uma das principais da região.

No meio do trajeto, ele percebeu que um suspeito se aproximava com uma arma na cintura. Mendes pediu que a namorada corresse enquanto ele tentava se esconder atrás de um carro, mas o investigador acabou atingido. O jovem foi socorrido em estado gravíssimo para o Hospital Municipal Odilon Behrens.

Aguarde mais informações

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Policial civil baleado após tentativa de assalto na Avenida Fleming está em estado gravíssimo

Vítima de 29 anos estava de folga e foi ferido na noite dessa terça-feira. Até a manhã desta quarta, nenhum suspeito havia sido preso

 Fernanda Borges

O investigador da Polícia Civil, Vinícius de Morais Mendes, de 29 anos, baleado na noite dessa terça-feira, durante um assalto, está internado em estado gravíssimo. Segundo a Polícia Militar (PM), o policial estava de folga com a namorada e deixava o carro no fim de uma rua em direção à Avenida Fleming, no Bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, quando dois criminosos anunciaram o assalto.

Conforme o boletim de ocorrência, os homens teriam percebido que a vítima estava armada. Ele pediu para a namorada correr, enquanto se escondeu em outra rua, no entanto, foi baleado na cabeça. O policial ainda levou dois tiros, segundo informações de um vigia. A arma do investigador foi levada.

Vinícius de Morais Mendes, lotado na 4ª DP de Contagem, foi socorrido e encaminhado em estado grave para o Hospital Odilon
Behrens. Conforme a PM, um dos projéteis está alojado na cabeça do policial. A namorada dele não se feriu.

Até a manhã desta quarta-feira, ninguém havia sido preso. A Polícia Civil informou por meio de sua assessoria de imprensa que tem as características dos suspeitos e que eles teriam fugido em um Sandero prata. No local, também existem câmeras que podem ter flagrado a ação.

A corporação afirmou que o caso será tratado como roubo a princípio.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Polícia Civil ameaça parar aumentando o caos na segurança pública

 5 de setembro de 2016

A diretoria do Sindpol/MG, da capital e interior, juntamente com o Conselho Fiscal, se reuniram na última sexta-feira (2/9), para discutirem acerca da Paralisação Nacional da Polícia Civil, convocada pela Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), para o próximo dia 21/9.

Em comum acordo, o Sindpol/MG, atendendo à deliberação da Cobrapol, convoca todos(as) policiais civis de Minas Gerais para este grandeato contra o PLC 257/2016 e a PEC 241/2016, encaminhados pelo Governo Federal com o apoio de 21 Governadores.

“É muito importante, que nesse momento, os/as policiais civis de todo o Brasil se unam contra esses projetos, que são um retrocesso para os servidores públicos de todo o país, por isso, o Sindpol/MG convoca todos os/as policiais civis de Minas Gerais a paralisarem no dia 21/9”, disse Antônio Marcos Pereira (Toninho Pipoco).

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Centro Administrativo de Pompéu é cercado pela Policia e assaltantes são presos.



VEJA O VIDEO




SEGUNDO A POLICIA MILITAR NA TARDE DESTA SEGUNDA PAULO ROBERTO CHEGOU NO CAIXA DA DROGARIA MINAS FARMA SIMULANDO ESTAR ARMADO, COLOCANDO A MÃO POR BAIXO DA CAMISA E DISSE "PASSA O DINHEIRO DO CAIXA AI AGORA, VAMOS, VAMOS". 

A VITIMA  ENTREGOU R$100,00 AO LADRÃO EM SEGUIDA O OUTRO LADRÃO MARIO SERGIO ADENTROU AO ESCRITÓRIO SOZINHO E SUBTRAIU A QUANTIA DE R$210,00 (DUZENTOS E DEZ REAIS). TAMBÉM FOI LEVADO UM CELULAR LG DOIS CHIP, MODELO SIMPLES, DE PROPRIEDADE DA DONA DA FARMÁCIA.

OS LADRÕES FUGIRAM DE BICICLETA E ADENTRARAM NO CENTRO ADMINISTRATIVO ONDE SE ENCONTRA A PREFEITURA DA CIDADE ADMINISTRATIVO. 


O LOCAL FOI CERCADO PELA POLICIA E OS AUTORES TENTARAM FUGIR MAS FORAM PEGOS PELA POLICIA

AS VÍTIMAS RECONHECERAM OS AUTORES E AS ROUPAS LOCALIZADAS COM OS AUTORES. OS
MATERIAIS E O DINHEIRO RECUPERADOS FORAM ENCAMINHADOS A DELEGACIA. 

Até quando? Mais um jovem é morto a tiros em Pompéu


Segundo a Policia Militar o autor Paulo Henrique da Silva Sousa, estava no local em uma bar na Praça Carlo Eloí quando teve um desentendimento com Jhony de Oliveira Pereira,
sendo que Paulo sacou uma arma para atirar em Jhony porem acabou acertando o Jovem Rogerio Atanazio da Silva Junior. Paulo ainda atirou contra Jhony e o atingiu na cabeça.
Rogerio acabou morrendo em conseqüência do tiro.

O crime novamente chocou a comunidade de Pompéu, pois um jovem trabalhador foi vitima porque estava no local sem ter nada com a confusão. O rapaz é filho de Policial Militar e segundo informações trabalhava no Supermercado BH.

Não é a primeira vez que ocorre crimes naquele local que é muito frequentado nos finais de semana por jovens de Pompeu e tiros são frequentes no local.

A cidade estava desguarnecida porque mais sedo havia ocorrido outra tentativa de homicídio e a Policia militar estava no encalço do autor deste outro crime passional.

O comunidade pompeana espera medidas enérgicas das autoridades para que a violencia seja reduzida na cidade que já tem índice de homicídios maiores do que a Baixada Fluminense e Noiva Serrana.

Até quando? Mais um jovem é morto a tiros em Pompéu


Segundo a Policia Militar o autor Paulo Henrique da Silva Sousa, estava no local em uma bar na Praça Carlo Eloí quando teve um desentendimento com Jhony de Oliveira Pereira,
sendo que Paulo sacou uma arma para atirar em Jhony porem acabou acertando o Jovem Rogerio Atanazio da Silva Junior. Paulo ainda atirou contra Jhony e o atingiu na cabeça.
Rogerio acabou morrendo em conseqüência do tiro.

O crime novamente chocou a comunidade de Pompéu, pois um jovem trabalhador foi vitima porque estava no local sem ter nada com a confusão. O rapaz é filho de Policial Militar e segundo informações trabalhava no Supermercado BH.

Não é a primeira vez que ocorre crimes naquele local que é muito frequentado nos finais de semana por jovens de Pompeu e tiros são frequentes no local.

A cidade estava desguarnecida porque mais sedo havia ocorrido outra tentativa de homicídio e a Policia militar estava no encalço do autor deste outro crime passional.

O comunidade pompeana espera medidas enérgicas das autoridades para que a violencia seja reduzida na cidade que já tem índice de homicídios maiores do que a Baixada Fluminense e Noiva Serrana.

domingo, 4 de setembro de 2016

Justiça absolve delegado que teve vida destruída após acusação indevida de vazamento de informações

Após três anos de luta, Castilhone conseguiu provar que não vazou dados sigilosos a criminosos

André Caramante, da Rede Record

O delegado Castilhone Júnior era chefe do Setor de Inteligência do Denarc (departamento de narcóticos) quando foi preso, em 2013Reprodução/Record News

Considerado por muitos colegas de profissão como um dos mais qualificados policiais civis do Estado de São Paulo, o delegado Clemente Calvo Castilhone Junior, foi absolvido pela Justiça nesta quarta-feira (31) da acusação de vazar dados sigilosos a policiais que estariam envolvidos com traficantes de drogas.

Há três anos, Castilhone travava uma batalha judicial contra o Núcleo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campinas, órgão do Ministério Público Estadual, para provar sua inocência, diante da indevida acusação.

Por unanimidade, desembargadores da 12ª Câmara de Direito Criminal, do Tribunal de Justiça de São Paulo, reconhecendo a improcedência da acusação, trancaram a ação judicial contra o delegado Castilhone Junior. “Por falta de justa causa”, decidiram.

O delegado Castilhone Junior foi preso em 15 de julho de 2013 e ficou quatro dias no Presídio Especial da Polícia Civil, no Carandiru (zona norte de São Paulo), através da decretação de sua prisão temporária, onde no próprio documento constava de seu cabeçalho “Investigação Contra Organizações Criminosas- Fato Atípico”.

À época da prisão, o delegado era o chefe do Setor de Inteligência do Denarc (Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos) e contava com o respeito e a admiração de membros da Polícia Civil, do Poder Judiciário e até mesmo de integrantes do Ministério Público Estadual. O reconhecimento de seu trabalho alcançava até o legislativo, pois Castilhone Junior era convidado frequentemente para palestrar nas Frentes Parlamentares de Combate ao Crack _na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e no Congresso Nacional, em Brasília.

Especialista no tema de geopolítica das drogas, ministrava aula no país todo em programas do governo federal, tais como “Brasil mais Seguro” e “Programa de Estratégia Nacional de Proteção de Fronteiras”. Chegou inclusive a palestrar em Simpósio promovido pelo Conselho Nacional de Justiça e realizado na Escola Superior de Magistratura, a convite de um Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Sem nenhuma prova, Castilhone Junior foi apontado pelo Núcleo do Gaeco de Campinas como pessoa que teria deixado vazar informações a policiais que seriam acusados de negociar e extorquir traficantes da região de Campinas. A operação do Gaeco também atingiu um “ganso” (informante policial) e nove acusados de tráfico de drogas.

Liderado pelo promotor Amauri Silveira Filho, o Gaeco suspeitava (mas nunca provou) que Castilhone Junior tinha vazado informações aos policiais que haviam sido apresentadas em reuniões da Agência Integrada e do CIISP (Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública de SP), órgão que integra as polícias Civil, Federal e Militar, e do qual ele era um dos membros. Conforme consta do processo, dentre os diversos participantes das reuniões, ninguém chegou a ser investigado e nem qualquer outra pessoa que teve acesso às informações, somente Castilhone Júnior, eleito como suspeito.

Os quatro dias passados na prisão (de 15 a 18 de julho de 2013) foram suficientes para que o delegado Castilhone Junior, casado à época e pai de dois filhos, professor universitário, selecionado pelo FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos) para curso e convidado para estágio na BKA (a Polícia Federal da Alemanha), tivesse sua vida toda desmoronada.

Em solidariedade ao delegado Castilhone Junior, em iniciativa nunca vista antes, delegados e outros policiais promoveram grande passeata pelo centro de São Paulo, passando pela sede da Secretaria da Segurança Pública e terminado na sede do Ministério Público Estadual, na Rua Riachuelo.

A Adpesp (Associação de Delegados de Polícia de SP) chegou a organizar a “Operação Blecaute”, que consistia em não registar ocorrências policiais e nem fazer investigações. O Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado) emitiu uma nota de desagravo contra os promotores do Gaeco de Campinas.

O documento do Sindpesp disse que a promotoria “expos de maneira leviana a imagem da Polícia Civil e, principalmente, a do delegado” ao pedir à Justiça a prisão de Castilhone Junior e de outro delegado, Fábio do Amaral Alcântara, também do Denarc à época.

“O Ministério Público passou a se valer de suas investigações como elemento de propaganda objetivando a desmoralização de agentes públicos e instituições”. Esse foi o posicionamento oficial da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, em julho de 2013.

sábado, 3 de setembro de 2016

Polícia Militar de Meio Ambiente de Bom Despacho comemora aniversário com a comunidade.

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01/09/2016

Militares da Patrulha de Prevenção à Degradação Ambiental (PPMAMB) da 7ª Cia Ind MAT realizaram atividades em comemoração ao 11º aniversário da Diretora de Meio Ambiente e Trânsito (DMAT) integrando cerca de 135 alunos do ensino médio e professores da Escola  Estadual Professor Wilson Lopes do Couto, que participaram de uma gincana ecológica e caminhada pelas trilhas da mata do 7º BPM para conhecerem a biodiversidade das espécies.

 

Foi realizado também, um quiz (jogo de perguntas e respostas) sobre o meio ambiente e sustentabilidade, no qual o aluno que errava levava torta na cara. Em seguida, os policiais participaram de uma sessão na Câmara Municipal para falar sobre o Projeto “Câmara Jovem”. Os assuntos abordados constituíram-se da importância da coleta seletiva, da necessidade e urgência da desativação do lixão de Bom Despacho e da criação de um aterro sanitário no município. 

 

Na ocasião, os militares tiveram a oportunidade de falar sobre as atividades do policiamento de meio ambiente e distribuíram panfletos com dica PM sobre preservação ambiental

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Cada voto é um troféu disputado com "prosa no pé da orelha" na menor cidade do Brasil Serra da Saudade.


Serra da Saudade, MG, tem 959 eleitores aptos a votar em outubro.
Concorrentes ao cargo de prefeito aproveitam a relação.

Ricardo WelbertDo G1 Centro-Oeste de Minas
Com 825 habitantes, Serra da Saudade é a menor cidade do Brasil (Foto: Anna Lúcia Silva / G1)Serra da Saudade tem a menor população do país, segundo o IBGE (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
Como é disputar uma eleição na menor cidade do Brasil? Serra da Saudade, no Centro-Oeste de Minas Gerais, tem 815 habitantes, segundo uma pesquisa divulgada na terça-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 144 pessoas que se mudaram da cidade não transferiram o título eleitoral. Com eles, o total de eleitores aptos a votar no município chega a 959. Os dois únicos candidatos ao cargo de chefe do Executivo afirmaram ao G1 que conhecem todos os eleitores e também são amigos de todos eles. Com a possibilidade de dispensar apresentações na hora de tentar conquistar o voto, eles apostam nessas amizades para vencer nas urnas.
Alaor Machado (Foto: Alaor Machado/Arquivo pessoal)Alaor Machado é candidato a prefeito de Serra da
Saudade (Foto: Alaor Machado/Arquivo pessoal)
O candidato Alaor Machado (PP) tem 62 anos, é servidor público municipal e sabe o que é governar Serra da Saudade. Ele já foi prefeito da cidade por três mandatos. "Acredito que concorrer à prefeitura daqui é mais fácil, porque conheço todo mundo e todo mundo me conhece. Como sou amigo de todos, não preciso gastar tempo de campanha me apresentando", disse.
Outra tranquilidade para os candidatos a prefeito em Serra da Saudade pode ser percebida no orçamento de campanha.
O TSE limita os gastos a R$ 100 mil, mas Alaor garante que as despesas dele não chegarão nem à metade da metade disso. "Não preciso de mais de R$ 15 mil. Isso já dá e sobra pra mandar fazer santinhos e adesivos", explicou. 
Derli Donizete (Foto: Derli Donizete/Arquivo pessoal)Derli Donizete é candidato a prefeito de Serra da
Saudade (Foto: Derli Donizete/Arquivo pessoal)
O concorrente dele também tem experiência política. O trabalhador rural Derli Donizete (PT do B) tem 62 anos e foi vereador por quatro mandatos e também vice-prefeito .
"Acho que concorrer a algum cargo público em Serra da Saudade é mais fácil do que nas cidades de médio e grande porte, porque aqui todo mundo conhece todo mundo. Em época de eleição, muitos amigos nossos viram adversários políticos, mas não deixam de ser nossos amigos", comentou.
Ao ser questionado sobre o orçamento para a campanha de 2016, Derli Donizete foi direto. "Não tenho um orçamento definido, mas o pouco que tenho é suficiente para a campanha. Mandei imprimir dois mil santinhos e 500 cópias do meu plano de governo. Não mandei fazer adesivos, porque acho que não compensa. A gráfica até oferece a opção de parcelar, mas eu gosto de pagar à vista e já pegar a nota fiscal, para prestar conta à Justiça Eleitoral", relatou.
Vereadores
Já a disputa por votos à Câmara de Serra da Saudade ocorre entre 15 candidatos. As cadeiras no Legislativo são nove. O menor município brasileiro tem só cinco locais de votação e não tem Cartório Eleitoral. Para obter informações ou solicitar serviços desse órgão é preciso ir a Dores do Indaiá, a 44,8 quilômetros.
Rua Luiz Machado, uma das cinco da cidade, é principal rua de Serra da Saudade (Foto: Anna Lúcia/G1)Rua Luiz Machado, uma das cinco de Serra da Saudade, é principal da saudade (Foto: Anna Lúcia/G1)

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Homem confessa ter colocado veneno de rato em achocolatado da Itambé consumido por criança

O chefe de operações da Deddica de Mato Grosso confirmou a VEJA que o achocolatado foi contaminado com veneno de rato. Os suspeitos confessaram o crime

Por Giulia Vidale

access_time1 set 2016, 15h59 - Atualizado em 1 set 2016, 18h17

Saúde

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Adones Negri (à esquerda) confessou ter envenenado o achocolatado que o menino de dois anos bebeu para "punir" Deuel Rezende (à direita) por furtos cometidos à sua residência (Izabel Barrizon/Gazeta Digital/Homem confessa ter envenenado achocolatado consumido por criança)

Nesta quinta-feira, Adônis José Negri, de 61 anos, confessou ter envenenado o achocolatado que provocou a morte de um menino de dois anos em Cuiabá, Mato Grosso.  O chefe de operações da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) de Mato Grosso, Darimar Carneiro Aguiar,  disse a VEJA que Deuel de Rezende Soares, de 27 anos, furtou a bebida da casa dele e vendeu o produto para o pai da criança, que acabou dando para o filho sem saber do envenenamento.

Segundo o chefe de operações do Deddica, os laudos da perícia confirmaram que a morte do menino foi provocada pela ingestão de um veneno de rato e todas as outras unidades encontradas na casa da família também estavam contaminadas. 

Após pesquisa minuciosa, os peritos descartaram a hipótese de contaminação biológica por bactéria ou fungo, decorrente do processo de fabricação, e identificaram a contaminação externa através de um furo compatível com agulha de seringa na parte lateral superior de cada embalagem.

O exame pericial detectou a presença da substância Carbofurano nas cinco caixas de achocolatados de duas marcas diferentes. A substância é o princípio ativo encontrado em pesticidas utilizados para controle de pragas em lavouras, e comumente aplicado como veneno de rato.

Em seu depoimento à polícia, Adônis disse que envenenou os produtos com o veneno de rato para matar os animais. Entretanto, Deuel afirmou ter encontrado os achocolatados na geladeira, o que desmonta a versão de Adônis.

Leia também:
Achocolatado que matou criança em Cuiabá pode ter sido envenenado
Lote de achocolatado é interditado após morte de menino

Entenda o caso

Deuel, que era um ladrão conhecido na cidade por roubos e furtos, frequentemente invadia a residência de Adônis para furtar diversos produtos alimentares. Segundo a polícia, cansado desses furtos, Adônis tentou se vingar do ladrão. Entretanto, em vez de consumir o achocolatado, Deuel, que é usuário de drogas, o vendeu aos pais da criança por dez reais. Sem saber que o produto estava contaminado, Lázaro levou os produtos para casa, colocou na geladeira e disse à mãe do menino que o achocolatado estava apropriado para consumo.

Na manhã seguinte, Daniela, mãe da criança, provou um pouco do achocolatado antes de dar ao seu filho de dois anos. Como o gosto parecia bom e o produto estava na validade, deu para a criança tomar. “Poderia ter sido muito pior, pois a Daniela tem mais uma filha, que no dia estava com a avó. Mas se ela estivesse em casa, poderíamos ter dois óbitos de criança”, afirma Aguiar. 

Adônis foi autuado por homicídio qualificado com emprego de veneno, além de tentativa de homicídio já que existe um amigo da família do menino que ainda está internado em unidade hospitalar após ingerir a bebida. Deuel vai responder por furto qualificado, e o procedimento investigativo será conduzido pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Cuiabá.

O chefe de operações afirmou também que todos os achocolatados contaminados foram recolhidos pela polícia e, portanto, não existe o risco de outras pessoas serem envenenadas.

Perícia

Em coletiva realizada nesta quinta-feira, o perito criminal Diego Viana de Andrade explicou que “unindo o histórico da morte da criança que veio a óbito muito rápido, e os sintomas apresentados, juntamente com o laudo da necropsia” foi traçada  uma linha de pesquisa sobre a classe de venenos que poderiam trazer esses efeitos, antes de detectá-los no exame.

Ainda de acordo com o perito, o conteúdo gástrico coletado no estômago da vítima era visivelmente semelhante com o achocolatado enviado para análise. “Primeiramente a substância foi encontrada no material biológico coletado no aparelho digestivo da criança e, em seguida, a mesma substância estava presente nas cinco embalagens encaminhadas à perícia. Os furos encontrados nas embalagens de achocolatados foram fundamentais para esclarecer que era um caso de contaminação criminal do produto alimentício e o laudo pericial foi definitivo para o desfecho da investigação’’, reforçou o perito.

Lote continua interditado

Mesmo após a divulgação do laudo, a Anvisa informou a VEJA em comunicado por e-mail que “interditou cautelarmente o lote M4 do achocolatado Itambezinho em decisão publicada no Diário Oficial da União do dia 29 de agosto. Em razão do princípio da precaução, a interdição permanece válida até o término da investigação sanitária”.

Em comunicado oficial, a Itambé disse que “lamenta o ocorrido, se solidariza com a dor da família e reforça seu compromisso com os consumidores brasileiros ao entregar produtos da mais alta qualidade”. E reforçou que desde o dia 25/05, data de fabricação do lote em questão, já foram comercializadas mais de 5 milhões de unidades e não foram registradas reclamações de nenhuma natureza.