do Agora
A Justiça estadual quebrou os sigilos bancário e fiscal de peritos do IC (Instituto de Criminalística) suspeitos de envolvimento em uma suposta fraude nos laudos sobre os acidentes da cratera do metrô e da queda do teto da Igreja Renascer em Cristo --que deixaram, respectivamente, sete e nove mortos.
O levantamento revelou que alguns deles movimentaram cifras milionárias. O salário da categoria --peritos são servidores estaduais-- não passa de R$ 9.000.
Na semana passada, o Gaeco (grupo de promotores que investiga o crime organizado) pediu à Justiça o detalhamento das movimentações bancárias dos investigados.
A investigação já apontou que um perito comprou à vista, por R$ 3,1 milhões, um apartamento em Perdizes (zona oeste), em 2007.
Na conta de um outro perito, entre 2008 e 2009, foram depositados R$ 2,5 milhões.
Servidores negam acusação
Léo Arcoverde
do Agora
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Quatro dos peritos investigados negaram envolvimento com a suposta fraude.
O grupo atribui a investigação a uma informação anônima fornecida à polícia por peritos contrariados com o fato de eles, em cargos de chefia, “terem exigido resultados de servidores com laudos atrasados”.
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