Serviços considerados não essenciais continuam suspensos.
Greve foi declarada ilegal pela Justiça.
A greve da Polícia Civil no Tocantins chega ao nono dia nesta quinta-feira (5). Os servidores cobram do governo a equiparação salarial que teria sido concedida ainda em 2007, pelo governador Marcelo Miranda (PMDB). Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), a categoria ainda não recebeu do Estado uma proposta concreta. Aproximadamente 1,3 mil policiais aderiram ao movimento e apenas 30% do efetivo continua trabalhando para manter os serviços considerados essenciais.
O presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho, afirmou que o movimento grevista não vai recuar, apesar da paralisação ter sido declarada ilegal pela Justiça. "Enquanto não houver uma proposta concreta a ser aceita pelos policiais, a greve não vai parar", destacou.
A greve inclui os agentes que atuam nos presídios, nos Institutos Médico Legais (IML) e na Secretaria de Segurança Pública, sendo escrivães, agentes penitenciários, agentes de necrotomia e papiloscopistas.
Ataques a ônibus, protesto e tumultoServiços paralisados
O sistema prisional é um dos mais afetados pela greve. As visitas, entregas de alimentos, escoltas para audiências, visitas de advogados, entre outros, são serviços que estão paralisados há nove dias e cuja falta têm provocado a revolta de muitos presos.
Na última sexta-feira (27) e sábado (28), em Palmas, dois ônibus foram incendiados em ataques a mando de presos da Casa de Prisão Provisória (CPP) da capital. Em Araguaína, na segunda-feira (2), três ônibus foram destruídosem um ataque que também teria sido coordenado de dentro dos presídios.
Já em Gurupi, na última terça-feira (3), os presosqueimaram colchões em protesto e pediram a volta das visitas na CPP.
Nesta quarta-feira (4), na CPP de Palmas, 30 presos se envolveram em uma briga durante o banho de sol e três deles precisaram ser enviados ao hospital. Com a greve da polícia, nenhum agente interviu no tumulto.
Greve
A greve dos policiais civis que começou no último dia 25 de fevereiro tem como principal reivindicação a equiparação salarial que teria sido concedida ainda em 2007. O governo doTocantins suspendeu as promoções e progressões concedidas para os servidores estaduais em 2014, na gestão do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).
A greve dos policiais civis que começou no último dia 25 de fevereiro tem como principal reivindicação a equiparação salarial que teria sido concedida ainda em 2007. O governo doTocantins suspendeu as promoções e progressões concedidas para os servidores estaduais em 2014, na gestão do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).
A medida concedida em 2007 foi regulamentada em abril de 2014, no governo de Sandoval, através da Lei 2.851 e cancelada no dia 11 de fevereiro quando o governo deMarcelo Miranda (PMDB) suspendeu promoções e progressões concedidas ao servidores publicados no Diário Oficial do Estado (DOE).
Segundo o Sinpol, a categoria quer que os policiais sejam reconhecidos como profissionais de nível superior, contudo atualmente no estado não são tratados financeiramente como tal. Ainda conforme o sindicato, ainda não houve nos últimos dias outra tentativa de acordo por parte do governo do estado para tratar o assunto.
Resposta do governo
O G1 entrou em contato com o governo do Estado para saber que medidas serão tomadas sobre a greve, que foi declarada ilegal pela Justiça, mas até a publicação desta reportagem, às 10h, não recebeu uma resposta.
O G1 entrou em contato com o governo do Estado para saber que medidas serão tomadas sobre a greve, que foi declarada ilegal pela Justiça, mas até a publicação desta reportagem, às 10h, não recebeu uma resposta.
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