clientes, saídas regulares da
empresa com altas somas
de dinheiro, vizinhança
com significativos índices
de criminalidade e o trauma
iolentos nos últimos cinco
anos. São esses os argumento
s que levaram o empresário
C.A.J., 36, a comprar duas
armas, uma para ficar em casa e
outra, na empresa. Ele dá vida a
dados da Polícia Federal (PF),
outra, na empresa. Ele dá vida a
dados da Polícia Federal (PF),
que revelam que o crescimento de
registro de novas armas acompanha
a alta na violência.
registro de novas armas acompanha
a alta na violência.
O diretor financeiro do Clube de
Tiro Protect, Leandro Silveira,
confirma que o crescimento do interesse
do mineiro em conseguir uma arma está
ligado aos índices de violência. “A busca
pelo curso de tiro tem crescido uma
média de 30% ao ano, e a justificativa
da maioria das pessoas é a busca pela
segurança pessoal”, explica.
O medo da violência também foi o que
levou o representante comercial Jesus
Cabral da Costa, 63, a comprar uma
nova arma e tentar conseguir o porte, o
que lhe daria direito de andar armado e
não apenas manter o equipamento em casa.
“Sempre tive porte, mas aí veio o estatuto,
acabei perdendo o direito e não ‘corri atrás’.
Agora, sinto novamente a necessidade
de poder andar armado diante do aumento da violência”, afirma
Costa. Desde a entrada em vigor do
estatuto, o porte de armas só é concedido
se a pessoa comprovar que está sob ameaça.
A PF não se pronunciou.
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