A necropsia é parte fundamental de uma investigação criminal. Porém, em
Minas Gerais, apenas 57 municípios possuem um posto de atendimento do
Instituto Médico-Legal (IML) para a realização dos exames.
Levantamento realizado pela própria Polícia Civil mostra que o Estado precisaria de pelo menos mais 250 legistas. Até o fim do ano, 20 profissionais devem se aposentar.
Em Nanuque, no Vale do Mucuri, o único legista foi transferido para Teófilo Otoni, na mesma região. Os corpos de vítimas de acidentes e de crimes ocorridos em Nanuque e em mais dez cidades da região são transportados, por até 110 quilômetros, até Teófilo Otoni. São três legistas para atender a 32 municípios.
Além das viagens por longas distâncias, em algumas cidades do interior, parentes precisam pagar o custo do transporte até o local da necropsia. Isso acontece pela ausência de rabecões.
Em Bom Despacho, no Centro-Oeste, funerárias fazem o transporte e repassam os custos para os familiares dos mortos. A denúncia é do diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil em Bom Despacho, Esperidião Porto.
"Terceirização"
Nas cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, o transporte dos corpos para o local onde os legistas fazem os exames é feito por funerárias desde 1983, conforme o médico-legista Francisco Simões, ex-prefeito de Coronel Fabriciano. “Não tenho conhecimento de nenhuma cobrança no Vale do Aço, mas a Delegacia Regional de Ipatinga foi obrigada a elaborar um rodízio, determinando qual funerária ficaria de plantão para transportar os corpos”.
Concurso
Segundo a Polícia Civil, 160 médicos-legistas aprovados em um concurso público deverão começar a trabalhar no início do ano que vem. O município de Nanuque e mais 57 delegacias regionais vão receber pelo menos três profissionais.
A Polícia Civil promete, ainda, melhorar a estrutura no interior do Estado. As cidades de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Uberlândia e Uberaba, ambas no Triângulo Mineiro, vão ganhar um Posto de Perícia Integrado, onde será montada uma estrutura para a realização de necropsia.
Em todo o Estado, são 234 médicos-legistas para atender aos 853
municípios. De janeiro a julho deste ano, foram registrados 2.363
assassinatos em Minas Gerais, segundo balanço da Secretaria de Estado de
Defesa Social (Seds). No período, a média foi de dez necropsias por
profissional, sem contar outras mortes violentas, decorrentes de
acidentes, por exemplo.Levantamento realizado pela própria Polícia Civil mostra que o Estado precisaria de pelo menos mais 250 legistas. Até o fim do ano, 20 profissionais devem se aposentar.
Em Nanuque, no Vale do Mucuri, o único legista foi transferido para Teófilo Otoni, na mesma região. Os corpos de vítimas de acidentes e de crimes ocorridos em Nanuque e em mais dez cidades da região são transportados, por até 110 quilômetros, até Teófilo Otoni. São três legistas para atender a 32 municípios.
Além das viagens por longas distâncias, em algumas cidades do interior, parentes precisam pagar o custo do transporte até o local da necropsia. Isso acontece pela ausência de rabecões.
Em Bom Despacho, no Centro-Oeste, funerárias fazem o transporte e repassam os custos para os familiares dos mortos. A denúncia é do diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil em Bom Despacho, Esperidião Porto.
"Terceirização"
Nas cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, o transporte dos corpos para o local onde os legistas fazem os exames é feito por funerárias desde 1983, conforme o médico-legista Francisco Simões, ex-prefeito de Coronel Fabriciano. “Não tenho conhecimento de nenhuma cobrança no Vale do Aço, mas a Delegacia Regional de Ipatinga foi obrigada a elaborar um rodízio, determinando qual funerária ficaria de plantão para transportar os corpos”.
Concurso
Segundo a Polícia Civil, 160 médicos-legistas aprovados em um concurso público deverão começar a trabalhar no início do ano que vem. O município de Nanuque e mais 57 delegacias regionais vão receber pelo menos três profissionais.
A Polícia Civil promete, ainda, melhorar a estrutura no interior do Estado. As cidades de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Uberlândia e Uberaba, ambas no Triângulo Mineiro, vão ganhar um Posto de Perícia Integrado, onde será montada uma estrutura para a realização de necropsia.
Fonte: Hoje em dia
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