Alessandro Thiers não está mais à frente da unidade especializada.
Daniela Terra assume Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
Mudou, na noite desta terça-feira (7), a titularidade da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI). Antes, quem estava à frente da unidade especializada era Alessandro Thiers, que acabou sendo alvo de críticas durante a investigação do caso de estupro coletivo da adolescente de 16 anos, na Zona Oeste da cidade. No lugar de Thiers assume a delegada Daniela Terra, que antes era titular da 33ª DP (Realengo).
"Acabou de ser publicado no boletim interno [da Polícia Civil]. Ainda estou absorvendo a informação. Ainda nem conversei pessoalmente com o chefe de polícia [Fernando Velloso]", afirmou a delegada ao G1.
Agora, a delegada conta que irá se interar de toda a investigação, apesar de os trabalhos sobre o caso do estupro coletivo já estarem quase concluídos. As conclusões do inquérito, no entanto, não devem ser prejudicadas, já que Daniela Terra e a delegada titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Cristiana Bento, são bastante próximas.
"Nós somos delegadas da mesma turma. Na verdade, a investigação está toda com ela. Amanhã [quarta-feira (8)] vou me reunir com o chefe de polícia", disse a delegada.
Delegado é investigado
No último dia 1º, o promotor Homero das Neves Freitas Filho, titular da 23ª Promotoria de Investigação Penal (PIP), pediu à Corregedoria de Polícia Civil que instaure inquérito para investigar a conduta do delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), durante a apuração do estupro coletivo sofrido por uma menor de idade, numa comunidade da Zona Oeste do Rio.
No último dia 1º, o promotor Homero das Neves Freitas Filho, titular da 23ª Promotoria de Investigação Penal (PIP), pediu à Corregedoria de Polícia Civil que instaure inquérito para investigar a conduta do delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), durante a apuração do estupro coletivo sofrido por uma menor de idade, numa comunidade da Zona Oeste do Rio.
Segundo o promotor, Thiers pode ter cometido o crime previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.
O comportamento do delegado foi questionado pela então advogada da adolescente, Eloísa Samy, que o acusou de ser "machista e misógino" quando tomava o depoimento da jovem. A menina também disse ter se sentido "acuada" por algumas perguntas feitas por Thiers e pelo fato de ter sido ouvida numa sala em que podia ser vista por outras pessoas, incluindo um dos suspeitos de violentá-la.
As críticas recebidas por Thiers levaram o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, atransferir a coordenação das investigaçõessobre o estupro para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), cuja titular, Cristiana Bento, já vinha acompanhando o caso.
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