
Os baixos salários abriram uma crise na Polícia Civil de Minas. Os bacharéis em Direito, que passaram no concurso público para delegado, estão deixando o cargo por causa da remuneração inicial, de R$ 5.714,35, a quarta pior do país - um delegado nível II recebe R$ 5.700. Hoje, dos 853 municípios mineiros, mais da metade (430) não tem delegado. A crise atinge também os demais policiais, pois algumas cidades sequer têm agentes.
Esta situação era pior. O Estado, que hoje não tem como reajustar salários por causa do período eleitoral, já havia melhorado a remuneração do delegado, que até o mês passado era a pior do país: R$ 4.900. O Governo do Estado concedeu um reajuste linear de 15% para todos os policiais, mas mesmo assim a debandada continua. A defasagem vem de muitos anos. Porém, como o Estado não tem condições de melhorar os salários de uma hora para outra, já deveria ter tomado providências a tempo e a hora.
Em situação semelhante encontram-se os professores, que acabam de sair de uma greve. E sem ganhar um tostão a mais. Como se vê, a desigualdade salarial não vem sendo tratada pelo Estado com seriedade, talvez pelo receio de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que a folha tem um crescimento vegetativo todos os anos.
O assunto é complexo, ainda mais quando se trata da educação das nossas crianças e da segurança pública, dois assuntos que merecem prioridade total. O que não tem cabimento é o Estado deixar que os delegados sejam obrigados a assumir o cargo de diretor das cadeias e a responder por cinco, dez cidades, ao mesmo tempo.
LIGA DA JUSTIÇA.

Em alguma cidades a atuação de Grupos de extermínio estaria sendo a forma encontrada pela sociedade de se proteger. A sociedade com medo estaria bancando pistoleiros que fariam "justiça " com as próprias mãos. O modo de atuação é sempre o mesmo, um motoqueiro chega perto da vítima e realiza os disparos fatais e nada é apurado. Em Pompéu, Centro Oeste de Minas cinco pessoas foram executadas por motoqueiros que conseguiram fugir e até agora nada foi apurado.
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