De nada valeram os 62.310 votos recebidos por Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, que o elegeram deputado estadual pelo PSDB na última eleição. Na madrugada de sexta-feira, ele apanhou como qualquer cidadão que denuncia abuso policial em São Paulo. A agressão ocorreu após um investigador cortejar a mulher do parlamentar.
O deputado, que toma posse em 15 de março, estava com a mulher na casa noturna Vila Country, na zona oeste, quando ela foi assediada pelo investigador Pedro Henrique Brustolin dos Reis, de 29 anos, que trabalha no 98.º Distrito Policial, no Jardim Miriam, na Zona Sul. A mulher mostrou a aliança ao policial. O deputado, que estava sentado em uma mesa, percebeu o que ocorria e se levantou.
Ramalho contou que, ao chegar, o policial se desculpou. Disse que não sabia que Viviane era casada. “Quando a apanhei pela mão para dançar, o outro veio e me deu um murro”, conta o político. O outro seria o investigador Otávio Bruno Iokota Fabricator, de 29, que trabalha na Delegacia do Aeroporto de Congonhas. “Caí. Desmaiei. E continuaram me chutando. Também bateram na minha mulher”, afirmou o deputado. O espancamento só parou quando os seguranças separaram os envolvidos.
Na Corregedoria da Polícia Civil, os investigadores disseram que apenas reagiram à agressão, que Viviane havia atirado um copo com bebida, e o deputado havia dado um soco em um deles. Além dos policiais, também foi detido um amigo deles, o comerciante Alexandre de Amaral Alves, de 30 anos. Como o crime supostamente cometido é de lesão corporal, a Corregedoria fez um Termo Circunstanciado para, em seguida, liberar os acusados.
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