Agentes das duas corporações estavam fortemente armados ontem.
Segundo informado qualquer ataque será respondido a altura.
Uma ameaça de ataques da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) em Minas Gerais, na madrugada de hoje, colocou as polícias Militar e Civil em estado de alerta nos últimos dias. Uma ligação entre membros da organização criminosa teria sido interceptada e gerado estado de atenção. Policiais mineiros foram informados sobre a ameaça. Fontes das duas corporações ouvidas por O TEMPO indicaram que ataques coordenados na região metropolitana de Belo Horizonte poderiam acontecer - especialmente em Contagem, Betim e Ribeirão das Neves.
No início da madrugada de hoje, todas as viaturas da PM sairiam das companhias e batalhões com armamentos pesados. "Estamos saindo com fuzis e pistolas para cada policial. Isso não acontece normalmente. Com os fuzis, costumamos usar balas de borracha, mas estamos saindo com munição real hoje (ontem), diante desse alerta", afirmou um militar do Batalhão Rotam, que pediu para manter o anonimato.
"Desde ontem (sexta-feira), há uma orientação superior para que todos os integrantes da Polícia Militar fiquem em alerta", afirmou uma fonte do 49º Batalhão, responsável pelo policiamento da região de Venda Nova, na capital.
As polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo teriam avisado, na semana passada, à Secretaria de Estado de Defesa Social que havia a previsão de ataques do PCC na madrugada de hoje. A informação foi inclusive confirmada por um coronel da Polícia Militar, que também pediu para não ser identificado. "Houve realmente esse aviso", explicou.
Nas salas de operações dos batalhões da região metropolitana, a ordem era alerta máximo em relação a todas as ocorrências. "Temos a informação de que uma caminhonete Hilux e dois carros - um Audi e um Gol -, com placa de São Paulo, estavam rondando e com pessoas fotografando batalhões e delegacias", disse um soldado.
No início da madrugada de hoje, todas as viaturas da PM sairiam das companhias e batalhões com armamentos pesados. "Estamos saindo com fuzis e pistolas para cada policial. Isso não acontece normalmente. Com os fuzis, costumamos usar balas de borracha, mas estamos saindo com munição real hoje (ontem), diante desse alerta", afirmou um militar do Batalhão Rotam, que pediu para manter o anonimato.
"Desde ontem (sexta-feira), há uma orientação superior para que todos os integrantes da Polícia Militar fiquem em alerta", afirmou uma fonte do 49º Batalhão, responsável pelo policiamento da região de Venda Nova, na capital.
As polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo teriam avisado, na semana passada, à Secretaria de Estado de Defesa Social que havia a previsão de ataques do PCC na madrugada de hoje. A informação foi inclusive confirmada por um coronel da Polícia Militar, que também pediu para não ser identificado. "Houve realmente esse aviso", explicou.
Nas salas de operações dos batalhões da região metropolitana, a ordem era alerta máximo em relação a todas as ocorrências. "Temos a informação de que uma caminhonete Hilux e dois carros - um Audi e um Gol -, com placa de São Paulo, estavam rondando e com pessoas fotografando batalhões e delegacias", disse um soldado.
OUTRO LADO. As cúpulas das polícias negam o alerta contra o PCC. O delegado-chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão, classificou a informação como "mentira" e disse apenas que a corporação está "em alerta constante contra a criminalidade". O assessor de imprensa da PM, major Gilmar Luciano, afirmou que havia uma "coincidência". "Estamos reforçando a operação Cinturão, que lançamos recentemente. Não tem nada sobre o PCC", garantiu.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol-MG), Denilson Martins, ficou sabendo da ameaça na última quarta-feira. "Conversei com o delegado Cylton (Brandão, chefe da Polícia Civil) e ele falou comigo que tomaria uma atitude quanto a isso, o que não aconteceu", disse.
O Sindipol colocou um alerta em seu site, explicando a situação e avisando sobre uma possível lista com 25 nomes de policiais militares e civis que estariam na mira da facção criminosa e marcados para morrer.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol-MG), Denilson Martins, ficou sabendo da ameaça na última quarta-feira. "Conversei com o delegado Cylton (Brandão, chefe da Polícia Civil) e ele falou comigo que tomaria uma atitude quanto a isso, o que não aconteceu", disse.
O Sindipol colocou um alerta em seu site, explicando a situação e avisando sobre uma possível lista com 25 nomes de policiais militares e civis que estariam na mira da facção criminosa e marcados para morrer.
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