sábado, 30 de novembro de 2013

Morada Nova: peixaria clandestina é lacrada pelo IMA

                   

Deputados vão a Pará de Minas discutir caos na segurança publica.

O Delegado Hudson representante da Policia Civil na ALMG com o Deputado Inácio Franco e o Presidente do PV de Pompéu Experidião Porto

A requerimento do deputado Inácio Franco (PV), a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai até Pará de Minas (Região Central do Estado) discutir o aumento da violência na região. A reunião acontecerá na próxima sexta-feira (6/12/13), na Câmara Municipal de Pará de Minas (Avenida Presidente Vargas, 1935, Pará de Minas), às 13 horas.

Segundo o parlamentar, a convocação da audiência foi motivada pelo aumento da violência no município de Pará de Minas e nas cidades vizinhas. “A zona rural, o município de Igaratinga e o distrito de Torneiros, além de outras regiões, tem sofrido com o alto índice de criminalidade e a insegurança que assola toda a comunidade”, afirma.
Convidados – Foram convidados a contribuir com a discussão o prefeito municipal de Pará de Minas, Antônio Júlio de Faria; o presidente da Câmara Municipal de Pará de Minas, Marcílio Magela de Souza; a juíza diretora do Foro da Comarca de Pará de Minas, Simone Torres Pedroso; o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz; o procurador-geral de justiça do Estado de Minas Gerais, Carlos Andre Mariani Bittencourt; o comandante-geral da Polícia Milita do Estado de Minas Gerais, Cel Márcio Martins Sant'Ana; o chefe da Polícia Civil Do Estado de Minas Gerais, Cylton Brandão da Mata; e o promotor de justiça criminal da Comarca de Pará de Minas, Renato Vasconcelos de Faria.

Peritos criminais de Mato Grosso entram em greve na próxima quarta-feira

29/11/2013 - 17h35  
Rabugento, o nosso mascote.Da Redação
Em assembleia geral
 realizada na manhã
desta sexta-feira, 29
de novembro, os
peritos criminais
do estado decidiram
paralisar todas as
suas atividades na
próxima quarta-feira,
4 de dezembro.
A data foi escolhida
como um gesto
simbólico, pois é
reconhecida como
 o Dia Nacional do Perito Criminal. No entanto, a categoria se mantém em estado de
assembleia permanente e não descarta a possibilidade de prorrogar os dias de paralisação.
A assembleia desta sexta-feira foi transmitida ao vivo pela internet aos pólos regionais do
 estado, que também vão parar. Além disso, eles contam com o apoio dos colegas
 médicos e odonto legistas, que também devem parar no dia 04.
Em vez de “comemorar”, os peritos querem utilizar a data para chamar mais uma
vez a atenção do Governo e da sociedade para os fatores que dificultam o trabalho,
como estrutura precária, falta de equipamentos, redução do orçamento em 2014
 para a área de Segurança Pública, o não pagamento da insalubridade e reajuste salarial.
“Nós recebíamos a insalubridade até 2000, quando o Governo decidiu pagar o chamado
 subsídio, que engloba vários adicionais, inclusive a insalubridade. Mas por lei
 a insalubridade é um caso a parte”, explica o presidente do Sindicato dos Peritos
 Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco/MT), Márcio Godoy. Ele lembra que
 as atividades da Perícia são altamente insalubres, pois os profissionais se
expõem a perigos diversos, como contato com alta tensão, além de sangue e
 outros materiais biológicos e químicos. “Nosso trabalho é altamente complexo,
pois é a partir do laudo pericial que se pode incriminar ou absolver acusados”.
Godoy explica que no ano passado, a categoria conversou com o secretário de
Estado de Administração da época, César Zílio, que se comprometeu por escrito
a tratar de certas questões este ano, dando prioridade aos peritos na negociação.
No entanto, nada foi feito até o momento. “Parece que não há continuidade da gestão.
Tivemos que recomeçar as discussões do zero!”, comenta indignado.
A previsão de orçamento é outro ponto questionado pelos servidores. Em 2013,
 o valor destinado à Politec foi de cerca de R$ 5 milhões. Segundo Godoy, em 2014,

o orçamento será reduzido pela metade.
Após o dia 04, a categoria se reunirá novamente para deliberar se continua ou não paralisada.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Extinção do Funpemg é aprovada em 1º turno.

Extinção do Funpemg é aprovada em 1º turno
O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) teve, ao longo de toda a noite desta quarta-feira (27/11/13), mais uma sessão marcada pelo embate entre os deputados da oposição e da situação sobre o Projeto de Lei Complementar (PLC) 54/ 2013, que propõe a extinção do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg). O assunto foi tema de discussões durante todo o dia na Casa Legislativa e aprovado em 1º turno em reunião que se estendeu até 1h50 da madrugada de quinta-feira (28). A proposta recebeu 45 votos favoráveis e 12 contrários. A sessão foi acompanhada até o fim por servidores públicos e líderes sindicais, que demonstraram sua insatisfação com a votação.
O projeto foi aprovado na forma do Substitutivo nº 2, apresentado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), e determina a extinção do Funpemg, criado em 2002 e destinado aos servidores que ingressaram na carreira pública estadual depois dessa data. A lei de criação do fundo previa que sua extinção deveria ser precedida de plebiscito entre os contribuintes, mas o artigo que exigia esse procedimento foi revogado em 30 de outubro deste ano.A revogação se deu pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 37/ 2013, que originalmente tratava da inclusão dos defensores públicos no Conselho de Administração e Fiscalização do Funpemg, mas acabou, por meio de emenda apresentada apresentada em 2º turno pelo deputado Zé Maria (PSDB), eliminando também a necessidade de plebiscito.
O Funpemg é hoje superavitário e conta com mais de R$ 3 bilhões em caixa. Com a futura lei, seus recursos passarão a integrar o Fundo Financeiro de Previdência (Funfip), que abrange os servidores que iniciaram sua carreira antes de 2002. O PLC 54/ 2013 agora será apreciado, em 2º turno, pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e depois voltará ao Plenário.

Os parlamentares do Bloco Minas Sem Censura, da oposição, marcaram seu posicionamento contrário à aprovação durante toda a reunião e apresentaram informações sobre a posição, também contrária, do Ministério da Previdência Social, visitado por comitiva do bloco nesta tarde. Logo no início da reunião, o deputado Vanderlei Miranda (PMDB) pediu a palavra para ler uma mensagem enviada de Brasília pelo líder do grupo, Sávio Souza Cruz (PMDB). O texto dizia “o ministro (Carlos Eduardo Gabas, ministro em exercício da Previdência Social) vai comunicar ao governador que, caso insista em extinguir a Funpemg, perderá o CRP (Certificado de Regularização Previdenciária) e, por isso, ficará impedido de receber transferências voluntárias da União ou financiamentos federais”. O deputado Sávio Souza Cruz, na companhia do deputado Ulysses Gomes (PT), foi para a Capital Federal para questionar a regularidade do processo de discussão e votação do PLC 54/ 2013 que vem sido conduzido na ALMG.
No decorrer da reunião, o deputado Sávio Souza Cruz chegou de Brasília e relatou o encontro com o ministro. Segundo ele, Gabas afirmou que técnicos do governo de Minas Gerais já estiveram, por pelo menos quatro vezes, no ministério buscando informações sobre como essa mudança previdenciária poderia ser feita e foram informados sobre sua impossibilidade. “Foi exaustivamente explicado ao governo de Minas Gerais porque não é possível e foi, inclusive, dado o exemplo de Alagoas, que insistiu em fazer mudança semelhante à pretendida pelo governo mineiro, teve o CRP cancelado e acabou impedido de conseguir um empréstimo no Banco Mundial”, disse. Cruz explicou que, desde 1998, o Ministério da Previdência Social tem a atribuição de aquiescer ou não alteraçãos nos regimes próprios dos entes federativos e, de acordo com portarias publicadas em 2008 e 2013, vedam textualmente o que o governo de Minas Gerais pretende fazer com a extinção da Funpemg.
Os parlamentares da oposição insistiram que as consequências da extinção do Fundo serão negativas para Minas Gerais. “Essa informação de que o ministério da previdência está apontando irregularidades da votação é muito grave. isso pode significar o corte de verbas federais para programas importantes, como o Minha Casa, Minha Vida”, disse o deputado André Quintão (PT). O parlamentar relembrou a recente votação do Projeto de Lei 276/ 2011, que alterava o código florestal do Estado. “Apresentamos emendas, mas a base do governo as rejeitou. Quando chegou para o governador, ele vetou. Corre o risco de votarmos pela extinção do Funpemg e o governador voltar atrás. Teremos mais uma lei aprovada na ALMG sem validade”, disse.
O ofício que o Ministério Público enviou ao Ministério da Previdência e Assistência Social essa manhã para pedir esclarecimentos sobre a legalidade do PLC 54/ 2013 foi lembrado pelo deputado Rogério Correia (PT). “O ofício foi assinado por todos os promotores do patrimônio público, isso não pode ser ignorado, o governo está agindo à revelia da lei”, afirmou. O parlamentar afirmou que o patrimônio do Funpemg, hoje de mais de R$ 3 bilhões, será utilizado pelo governo para “tapar buracos de má gestão” e que o déficit público já começa a gerar outras consequências negativas, como a demissão de 140 trabalhadores efetivos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). “O governador Anastasia sabe que o que ele está tentando fazer é crime, mas o rombo deixado por Aécio Neves é tão grande, o desespero é tão grande, que ele prefere correr o risco de responder por crime de improbidade administrativa e enfrentar o governo federal”, disse.
Oposição utiliza estratégias para protelar votação
Durante a reunião, os parlamentares da oposição se utilizaram de várias estratégias para tentar protelar a votação. Eles conseguiram aprovar requerimento que alterava o processo de votação e colocava o Substitutivo nº 1 ao PLC 54, de autoria do deputado Sávio Souza Cruz, para ser votado antes do projeto original. O substitutivo dizia que a extinção do Funpemg precisaria ser precedida por plebiscito com os servidores, conforme previsto na lei de criação do fundo. O dispostivo, entretanto, foi rejeitado.
A oposição também apresentou requerimento para que o projeto fosse desmembrado durante a votação, o que significaria que cada artigo seria votado separadamente. Esse requerimento também foi rejeitado pelo Plenário. Eles conseguiram que alguns dispositivos, entre artigos e emendas, fossem destacados do projeto e votados separadamente. A estratégia, porém, não alterou o resultado da votação.
O projeto, agora, retorna à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária para análise de 2º turno.
Fonte: ALMG

Violência cresce, mas PM "some" em Conceição do Mato Dentro

A garçonete Eliana só volta para casa na companhia do marido, Rodrigo José Souza
 
Moradores de Conceição do Mato Dentro, a 167 quilômetros de Belo Horizonte, estão praticamente sem ter a quem recorrer quando precisam da polícia. A instalação do mineroduto da Anglo American fez a população da cidade passar de 18 mil para 26 mil habitantes, devido à chegada dos trabalhadores. Mas, no mesmo período, o policiamento diminuiu. Antes das obras, em 2008, eram 26. Hoje são 15 para atender a sede do município e 11 distritos.

A situação piorou este mês. Seis policiais estão de férias ou participando de um curso de formação de sargentos em Diamantina. Os outros se dividem no patrulhamento das ruas e no trabalho interno, em turnos de 12 e 24 horas. “Mas se precisar ir para a rua, vai. Inclusive eu”, diz o comandante, tenente Bruno Andrade.

Ele alega que o efetivo foi reduzido devido a aposentadorias, e que o quadro não foi reposto por falta de concurso. Há casos em que soldados pediram transferência porque não conseguiram pagar aluguel de uma casa na cidade, valor que subiu até dez vezes, como o Hoje em Dia mostrou ontem.

O resultado é que a cidade chega a ficar sem um policial sequer nas ruas em determinados horários. O tenente admite que deixou de atender a uma ocorrência de furto na última quinta-feira porque os dois únicos militares no plantão noturno tiveram que levar um preso para a cadeia de Jaboticatubas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 170 quilômetros. A cadeia de Conceição do Mato Dentro está fechada há dois anos.

O cenário não é melhor nas polícias Rodoviária, com três homens, e de Meio Ambiente, com quatro. Até a prefeitura teve negado o atendimento a uma ocorrência de crime ambiental. “Já era a quarta viagem de um homem despejando entulho na estrada. Acionamos a PM, mas ela não conseguiu atender”, diz o secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Ricardo Guerra.

Cadeia pública

Interditada em 2011 após ação do Ministério Público Estadual, que denunciou a situação precária do imóvel, a cadeia pública de Conceição do Mato Dentro só deve ser reformada em 2014, por meio de um convênio entre a Polícia Civil e a Anglo American.

Uso de drogas e álcool faz violência aumentar

Sem divulgar estatísticas, a Polícia Militar afirmou que o aumento do tráfico de drogas e do uso de bebidas alcoólicas é responsável pela violência em Conceição do Mato Dentro. “Mas não podemos falar que a culpa é dos trabalhadores. A maioria dos casos envolve moradores”, afirma o tenente Bruno Andrade.

Uma fonte policial disse que, dos sete assassinatos em 2013 na cidade, três tinham ligação com o tráfico. Nos últimos cinco anos, não houve homicídios consumados relacionados ao uso ou venda de drogas.

“Traficantes da região metropolitana viram aqui um grande mercado consumidor, por causa de muitos trabalhadores que são usuários”, diz o comandante.

Após a “leva” de funcionários que chegou à cidade, o Ministério Público Estadual afirma que crimes contra as mulheres cresceram 30%, mas os dados ainda não foram tabulados. “Há homens que brigam com as companheiras devido a outros que vieram para as obras”, diz o promotor Marcelo Mata Machado.

Segundo a PM, o único registro formal de estupro aconteceu há dois meses e tem como vítima uma jovem de 19 anos, surda e muda. O suspeito, um trabalhador capixaba, foi preso e alega que a relação foi consensual.

Com medo, a garçonete Eliana Rodrigues Generoso, de 33 anos, só trabalha porque o marido dela a busca no fim do expediente, à meia-noite. “Quase todo dia alguém conta um caso de homem tentando agarrar mulher. Não denunciam por medo”.

O comando da PM em Minas prometeu para hoje um posicionamento sobre a situação na cidade. Já a Polícia Civil alegou “falta de tempo hábil” para comentar a questão.

Fonte: Hoje em Dia

Investigador baleado por militar no bairro Juliana recebe alta


O investigador da Polícia Civil que foi baleado por um militar no bairro Juliana, na região norte de Belo Horizonte, recebeu alta na manhã desta quinta-feira (28).
Marcelo Batista Bento, de 31 anos, estava internado no Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, desde o dia em que ele e o escrivão Marcelo Gonçalves Ferreira, de 32, foram feridos pelo cabo Samuel Cabral de Oliveira Andrade, de 30. Ferreira saiu do Hospital Vera Cruz no último dia 21.

O militar está detido em um Batalhão da PM (Polícia Militar) e o inquérito sobre o caso deve ser encerrado nesta sexta-feira (29). As investigações estão sob responsabilidade do delegado Hugo e Silva, mas a dupla tentativa de homicídio também é apurada pela Corregedoria da PM.
Entenda o caso
Os policiais civis foram baleados pelo militar após serem confundidos com bandidos ao abordarem um motociclista durante investigação no bairro Juliana, região norte da capital mineira.
O piloto foi parado pelos civis em frente à papelaria da esposa do militar. Eles estavam um carro descaracterizado e, por isso, a comerciante achou que se tratava de um assalto e pediu ajuda para o companheiro. Em seguida, o cabo atirou diversas vezes contra os civis.
As vítimas, que são da Delegacia de Vespasiano, na Grande BH, foram socorridas e levadas para o Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova. Porém, Marcelo Gonçalves Ferreira precisou transferido para o Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte.
O fato dos dois policiais civis terem sido baleados por militar causou atrito entre as corporações, cujos representantes têm opiniões diferentes sobre o que ocorreu.

Após os civis serem feridos, a rua onde ocorreu o fato foi tomada por dezenas de policiais civis e militares, que entraram em atrito por mais de uma vez. O desentendimento mais grave ocorreu após policiais militares tentaram levar o policial responsável pelos disparos para um quartel e não para uma delegacia. Revoltados, civis impediram que a viatura fosse para o quartel e tiveram que ser contidos. Eles alegaram que, como o militar praticou o crime no momento em que não estava trabalhando, ele tem que responder pela tentativa de homicídio na Justiça comum e não na militar, como queriam os militares presentes no local.

Outro ponto que causou atrito entre as corporações foi a questão de integrantes da PM terem tentado levar a principal testemunha, um motoqueiro, em uma viatura da sua corporação. Depois de discussão, o piloto acabou sendo transportado em um carro da Deoesp (Divisão Especializada de Operações Especiais).

De acordo com Sinpol/MG (Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais), a tentativa da PM de impedir a ida do cabo à delegacia expõe a rivalidade entre as forças.
Fonte: R7

Proprietário de granja é preso por irregularidades em estabelecimento e poluição ambiental

Nos fundos do imóvel, existe um córrego, onde os dejetos eram descartados
Uma granja em estado irregular foi interditada pelo IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e Polícia Militar de Meio Ambiente na manhã desta quarta-feira (27). O estabelecimento, que fica na comunidade de Perobas, no distrito de Santo Antônio dos Campos, apresentava precariedade na manipulação das aves e higiene da área.
A chegada dos órgãos competentes ao local se deu por meio de denúncias, informando sobre o sistema de funcionamento da granja. Por lá, durante buscas, foram vistas diversas irregularidades na acomodação das aves e no descarte de dejetos. De acordo com a Polícia Militar de Meio Ambiente, diversas larvas se reproduziam pelo chão, fator que gerou outros problemas.
Pouco abaixo de onde as aves eram criadas, existe um pequeno córrego, totalmente poluído em virtude dos produtos acumulados. Fezes, casca de ovos entre outros materiais eram despejados no local sem a devida manutenção. Alguns ovos produzidos eram comercializados e destinados a instituições escolares, distribuídas na merenda pública.
Ainda segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, o proprietário da granja foi autuado por crime de poluição ambiental. “O dono do local foi preso em flagrante, pois lá não havia condições básicas de higiene. O fato de escoar dejetos no córrego configura crime ambiental”, é o que afirma Sargento Vanderlei Resende.
O dono da granja foi encaminhado para a delegacia de Divinópolis, onde lhe foi aplicada uma multa administrativa de R$ 4 mil. Ele ainda deverá apresentar um cronograma para desativação do estabelecimento em no máximo, 15 dias. As atividades desenvolvidas na granja estão suspensas e o local permanece interditado.

Fonte: Gazeta Divinópolis

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aeronáutica ignora principal rota aérea de tráfico de cocaína.

Aeronáutica ignora principal rota aérea de tráfico de cocaína
Mesmo após a Polícia Federal (PF) identificar em menos de dois anos sete aviões com grandes quantidades de pasta-base de cocaína e apreender mais de cinco toneladas da droga no Triângulo Mineiro, a Aeronáutica desconhece que o local seja alvo de tráfico aéreo e não tem nenhum planejamento de aumento do controle na região.
 
Por outro lado, a PF tem dois drones (aviões não tripulados) que poderiam ajudar no monitoramento, mas enfrentam problemas burocráticos e atuam em operações esporádicas apenas na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Essa falha no monitoramento do tráfego aéreo é que torna o tráfico de cocaína por avião até o Triângulo um crime altamente lucrativo e de baixo risco. Como o transporte é feito por aviões de pequeno porte que voam em baixa altitude, eles não são captados por radares. A deficiência é admitida pela própria Força Aérea Brasileira (FAB), que, em nota, afirmou ter dificuldades para identificar “aviões sem plano de voo e sem contato com qualquer órgão de controle, decolando e pousando em pistas clandestinas”.
Sem esse controle, as apreensões de aviões com drogas são feitas somente quando as investigações da PF conseguem identificar quando e onde as aeronaves vão pousar. Em quase dois anos, isso ocorreu por seis vezes, mas a estimativa da própria PF é que pelo menos cem aviões pousem por mês em pistas irregulares do Triângulo Mineiro.
O chefe da PF em Uberlândia, delegado Carlos Henrique D’Ângelo, reclamou que já pediu à FAB um maior monitoramento. “Em uma reunião para discutir a situação, a Força Aérea afirmou que desconhecia a atuação de aeronaves fazendo tráfico de drogas no Triângulo. Mas sempre solicitamos apoio”, revelou o delegado.
A PF compraria 14 drones, em 2010, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo por irregularidades, e a licitação foi paralisada. À época, apenas duas aeronaves foram entregues para atender o país.
Colaboração. Os drones têm câmeras de alta resolução e infravermelho, que mapeiam a região e identificam aviões suspeitos. Porém, os dois da PF atuam na fronteira e para voar precisam do apoio da Aeronáutica. Isso porque esses aviões não tripulados só podem operar em áreas em que o espaço aéreo esteja fechado, para evitar colisões com aviões tripulados.
Já a Força Área Brasileira conta com quatro drones, que já foram usados em operações da PF no Triângulo. Mas a FAB afirmou desconhecer o uso frequente das pistas do Triângulo para o tráfico.
Saiba mais
- No caminho. Desde 2012, o Triângulo Mineiro se transformou na principal rota área de entrada de cocaína no Brasil, segundo a Polícia Federal.
- Fiscalização. O interesse dos traficantes na região ocorreu depois de um aumento da fiscalização no Oeste paulista e de um maior risco no transporte rodoviário devido à utilização de escâneres pela Polícia Rodoviária Federal.

Anac quer discutir drone

Até o fim deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende desenvolver uma proposta de regulamentação para o uso de drones. O projeto deve ser alvo de audiência pública e pode ser publicado em 2014.

A Anac informou que para operar os drones é preciso conseguir uma autorização especial na própria agência e eles não podem ser utilizados em área urbana.
Embora o monitoramento por radares crie vazios de fiscalização que possibilitam aviões voarem em baixa altitude sem ser identificados, já existem tecnologias que solucionam esse problema, mas ainda estão longe de ser implantadas no Brasil.
 
Para evitar brechas, saída seria satélite 
Reinaldo Alves, professor de ciências aeronáuticas da Universidade Fumec, afirmou que é impensável que aviões que entram no Brasil sem ser percebidos consigam fazer o mesmo nos Estados Unidos. “Hoje, com certeza, o sistema brasileiro não é suficiente para fazer essa fiscalização de pequenos aviões. Estamos atrasados com relação ao que há de mais moderno no mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, já estão utilizando satélites para orientar o tráfego aéreo em detrimento dos radares. Eu já tive o meu momento romântico de acreditar que o avanço dos radares seria a solução para o tráfego aéreo. Mas, hoje, não tenho dúvidas de que o futuro desse setor é o satélite”, analisou.
Enquanto os satélites não são realidade no Brasil, apenas três radares fazem a fiscalização das aeronaves no Triângulo. Segundo a Aeronáutica, sempre que um avião estranho é identificado pelos radares, ele é abordado por caças e orientado a pousar.
Fonte: O Tempo

Notícias do FUNPEMG.


A Diretoria do SINDPOL/MG juntamente com as demais Entidades de Classe está neste momento na ALMG tentando impedir a votação em plenário que pode dar fim ao FUNPEMG Fundo Financeiro de Previdência dos Servidores Públicos que hoje possui uma soma de aproximadamente mais de 4 Bilhões.
O SIINDPOL/MG convoca toda a categoria para se juntar a esta luta em repúdio a tal manobra do Governo. O Fim do FUNPEMG é um desrespeito com os Servidores Públicos que contribuíram durante todo este tempo e agora se deparam com essa atitude arbitrária e desnecessária do Governo de MG, não podemos permitir a extinção do FUNPEMG.
Junte-se a luta pela Previdência dos Servidores Públicos.
 
 
 
 
 

Homem é morto com dois tiros e enterrado de cabeça pra baixo.

A vítima estava desaparecida desde sábado, ele foi baleado na cabeça e no pescoço. Um suspeito foi preso
O corpo de um homem desaparecido desde sábado (23) foi localizado dentro de uma área de pastagem para animais, no bairro Campina Verde, em Divinópolis. A vítima de 30 anos estava com duas perfurações de arma de fogo e enterrado de cabeça para baixo em um buraco escavado, em uma área alagada, às margens de um pequeno córrego.
Segundo a Polícia Militar, Advaldo José de Oliveira, foi visto por familiares no último sábado (23), no bairro São Roque, onde morava. Dois irmãos da vítima entraram em contato com militares informado sobre o desaparecimento do rapaz. Os familiares ainda relataram à polícia, o recebimento de telefonemas dizendo que o corpo do rapaz estava na região do bairro Campina Verde. Os autores das ligações não foram identificados.
Logo depois das denúncias feitas pelos irmãos, policiais compareceram à rua Vargem Bonita no bairro Campina Verde, afim de comprovar a veracidade dos fatos. Várias buscas foram feitas na área verde, que é bastante ampla. No momento em que um dos policiais encontrou uma ferramenta, geralmente utilizada para realizar escavações, as suspeitas sobre a presença do corpo por lá aumentaram.
Pouco a frente de uma área tomada pelo mato, militares avistaram parte de um pé. De imediato foi constatado que se tratava de um corpo humano. Para auxiliar a retirada, o Corpo de Bombeiros compareceu ao local.
A perícia médica da Polícia Civil foi acionada e compareceu na cena de crime. Como a vítima estava suja, em virtude do local onde estava enterrada, não foi possível extrair maiores informações acerca da morte. Os dois irmãos da vítima, os mesmos que chamaram a polícia, estiveram no local acompanhando os trabalhos da perícia. O corpo foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), de Divinópolis.
INVESTIGAÇÕES
No dia em que o crime teria sido registrado, moradores das imediações chegaram a acionar a polícia, contando sobre um barulho similar a disparos de arma de fogo, por volta de 2h na madrugada de domingo (24).
De acordo com a PM, a vítima tinha diversas passagens pela polícia, entre elas por assalto, furto e receptação.  A Polícia Civil inicia agora as investigações para saber o que motivou o crime, mas já trabalha com a hipótese de envolvimento com o tráfico de drogas.
Ainda na tarde desta terça-feira, com auxílio de denúncias, a Polícia Militar conseguiu encontrar um suspeito de envolvimento no crime. O possível autor, F.N.O, de 22 anos foi encontrado na casa da avó, no bairro Espírito Santo, também em Divinópolis. Ele tem passagens policiais por posse ilegal de arma de fogo, consumo de drogas, ameaça e furto. A polícia ainda acredita que haja ligação com o tráfico de drogas. O rapaz foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre possível envolvimento com o crime.

Menor é apreendido em bar com 18 pedras de crack.

Durante uma patrulha realizada pela Polícia Militar no bairro Porto Velho, em Divinópolis, várias pessoas que estavam próximas a um bar, correram ao ver a viatura policial. Um adolescente de 17 anos tentou escapar, mas foi abordado. Ele havia jogado no chão um embrulho contendo 18 pedras de crack. No bolso do menor também foi encontrado uma porção da mesma droga. O menor foi apreendido e levado à delegacia, para prestar esclarecimentos. Os outros rapazes que correram não foram mais vistos.

Mais droga em posse de adolescente
Outro caso semelhante ocorreu no bairro Quintino, também em Divinópolis. Só que dessa vez, dois menores, um de 14 e outro de 16 anos teriam ido até uma casa e efetuado dois tiros contra o portão da residência. A polícia esteve na casa do jovem e, após ser autorizada a entrada no local, foi localizada uma pedra de tamanho relevante de crack. Caso fosse repartida, renderia em média, outras 60 pedras da substância para a venda. Também foi encontrado R$ 25,65. Todo o material localizado foi encaminhado para a delegacia de polícia.
Por causa de R$ 5
Um homem de 57 anos foi agredido no bairro Recanto da Lagoa, em Pará de Minas, após ser abordado por dois homens. Segundo a Polícia Militar, dois suspeitos se aproximaram do homem e o agrediram com uma faca. Os criminosos queriam dinheiro, porém a vítima só tinha R$ 5, quantia entregue aos dois homens, que fugiram do local. A vítima não sofreu ferimentos graves e registrou um boletim de ocorrência. Nenhum suspeito de envolvimento foi localizado.
Idosa é vitima de estupro em Itaúna
A vítima dormia no momento em que um homem invadiu a casa durante a madrugada de ontem. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, a neta da idosa, uma criança de nove anos viu o momento em que o autor invadiu a casa. Ele inclusive chegou a ameaçar a menina e logo a trancou em um quarto. No momento da agressão, a vítima de 61 anos conseguiu retirar o capuz e logo identificou o rapaz como seu vizinho. O suspeito chegou a fazer ameaças, alegando caso a idosa o denunciasse que a mataria. O rapaz de 19 anos foi identificado e preso. O jovem foi conduzido para a delegacia de polícia da cidade.
Carreta tomba próximo a BR-354, em Arcos
Uma carreta carregada tombou em um trevo de acesso a BR-354, na comunidade rural de Calciolândia, em Arcos. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, a carga ficou espalhada pela pista, o que comprometeu parte do trânsito na região. Testemunhas contaram que o motorista da carreta não conseguiu parar em um quebra molas, o que pode ter provocado o tombamento. Ninguém se feriu e chovia forte no momento do acidente.
Imóvel utilizado para tráfico de drogas é descoberta
A Polícia Militar de Pará de Minas desmantelou uma casa utilizada para armazenar drogas. Segundo a Polícia Militar, dois suspeitos, um homem de 26 anos e uma mulher de 20, foram detidos. A dupla contou a polícia que alugou a casa de um idoso, mas que não era para essa finalidade, mas para encontros amorosos. No interior da residência, a polícia localizou um revólver calibre 32, 23 pedras de crack, uma pedra maior, caso fosse fracionada renderia em torno, mais 30 pedras do entorpecente além de R$ 373 em dinheiro. Os dois suspeitos de gerenciar o comércio de drogas foram detidos e conduzidos à delegacia de Polícia Civil.

Policiais não são máquinas de segurança

 São homens e mulheres que, como nós, sofrem, amam, desejam, têm medo, mas arriscam sua vida para nos proteger

MARIA CECÍLIA DE SOUZA MINAYO.

Dentre os assuntos tratados pela mídia a partir da divulgação do Anuário de Segurança Pública de 2013, destaco um ainda não tocado: a pessoa do policial. Não falo dos policiais corruptos que cruzam a linha tênue entre o crime e sua coerção. Refiro-me à maioria dos 675.996 policiais do país e especificamente aos quase 60 mil do Estado do Rio de Janeiro.Desde 2002 estudamos as condições de vida, trabalho e saúde dos policiais civis e militares, na hipótese de que seu bem-estar contribui para a segurança da sociedade. A lógica do Estado democrático repousa sobre a coesão e a coerção social, e a polícia, no mundo inteiro, foi criada para manter esse equilíbrio. Sua missão é exercer o monopólio da violência física legítima em nome do Estado, substituindo a prática da justiça pelas próprias mãos.A Constituição brasileira também atribui à polícia o nobre papel de proteger a sociedade, prevenir o crime e investigar os malfeitos que corroem a vida social. Apesar dessa missão indispensável, a polícia no Brasil sempre foi desprezada e cobrada mais do que deveria. Quando há um contexto conflituoso e convulsionado como o que ocorre desde junho de 2013, o endurecimento policial, cujo efeito funesto para a coesão social é conhecido, sempre acaba sendo reforçado. Poucos perguntam os motivos que provocam as desordens. Falta consciência de que ordem e desordem são coproduções, nas quais instituições de segurança têm papel tão importante como as populações com as quais se confrontam.Policiais não são máquinas de produzir segurança: enfrentam situações de risco que os levam à morte e a lesionar-se em proporções muito mais altas do que a população civil; suas jornadas são exercidas em condições adversas e extenuantes; existe insuficiência de servidores para a quantidade de serviço; e seus equipamentos de trabalho e proteção pessoal muitas vezes são impróprios e inadequados.Nossos estudos e outros mostram que a dignidade prévia de que os policiais se investem pelo papel essencial de poder de Estado não se sustenta quando inexistem condições suficientes para exercê-la. As pesquisas realçam o mal que lhes fazem a insatisfação, a ansiedade e a falta de reconhecimento. A impossibilidade de expressar e ver acolhido seu sofrimento acabam se transformando em adoecimento e morbidades como problemas gastrintestinais, disfunções cardíacas, insônia, irritação, depressão e outros agravos físicos e mentais. Mas, mesmo enfrentando desvalorização profissional, a maioria gosta do que faz: seu papel social entranha tanto sua identidade que chega a definir o que são, como agem e como pensam.Assim, contra os que colocam na conta dos policiais todos os problemas de segurança pública, minha intenção é suscitar uma reflexão social sobre a necessidade de reconhecimento do seu papel e do valor de sua contribuição.Policiais são homens e mulheres que, como nós, sofrem, amam, desejam, têm medo, mas arriscam sua vida para nos proteger.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sindicato Cidadão: Mais uma vez em sinal de coerência Direção do SINDPOL/MG, após como um acordo com os colaboradores contratados pelo SINDPOL/MG homologa acordo com SITISEMG com ganhos reais acima da inflação.



Na manhã desta segunda-feira 25, a Direção do SINDPOL/MG se ascentou com a representação do SITISEMG (Sindicato dos Trabalhadores de Sindicato do Estado de Minas Gerais), juntamente com o represente dos funcionários colaboradores do SINDPOL e deliberaram pela homologação de acordo de data base aonde a Direção do SINDPOL/MG concedeu aumento de 1% acima da variação da inflação deste ano e ainda a correção em 10% do valor do auxílio a cesta básica, também ficou mantido o plano de saúde hospitalar e odontológico da AMIL, o abono de natal  e demais benefícios pactuados no acordo coletivo do ano passado. O Presidente do SINDPOL/MG Denilson Martins disse a representante do Sindicato e dos Trabalhadores que era desejo da Direção do SINDPOL/MG ser ainda mais generosa nesse acordo, graças ao empenho e dedicação de todos os nossos funcionários colaboradores que tem contribuído em muito na melhora do atendimento de nossos filiados o que resulta na satisfação daqueles que mantém a estrutura da máquina sindical funcionando: Nossos patrões os Associados. Porém, em razão do movimento de valorização 2013 que eclodiu na greve que durou mais de 150 dias, muito além de nossas expectativas e planejamento o que  nos obrigou a gastar e investir muito além do que havíamos planejado e previsto, nos fazendo rever grande parte do nosso plano de investimento para 2013 e 2014. O Presidente Denilson Martins também informou aos representantes sindicais que em razão da expansão da máquina sindical, teve que contratar mais funcionários, celebrar mais parcerias, autorizar contratação de escritório de Advocacia em Juiz de Fora, bem como em razão da prestação de serviços na greve praticamente chegamos ao teto das horas extras de muitos colaboradores o que comprometeu sobremaneira os nossos gastos com folha.   Mesmo assim não poderíamos deixar de contemplar a todos os colaboradores com o ganho real acima da variação da inflação do período, no próximo ano vamos nos esforçar para gratificar e remunerar ainda melhor o nosso corpo de efetivo. Pois isso reflete na melhor prestação de serviço a nossos filiados. O Presidente finalizou dizendo que graças a Deus e a eficiência do grupo e toda Diretoria, todas as obrigações trabalhistas, bem como salários, e 13º, férias e demais benefícios estão rigorosamente em dia e iremos fechar o ano de 2013 sem nenhuma pendência, graças à proteção do altíssimo e a competência desse extraordinário grupo que em muito contribui com a nossa administração. A Representante Rogéria agradeceu a presteza do SINDPOL e a forma com que sempre tem atendido as demandas e reivindicações dos trabalhadores do Sindicato e na maioria das vezes esses acordos são celebrados de forma espontânea não carecendo sequer de demandas e dissídios.
 
 
É essa relação que engrandece a atividade sindical, no entanto a Dirigente Sindical alertou  que é necessário a observância das mudanças na legislação trabalhista, bem como a atenção total aos direitos dos trabalhadores que prestam um serviço extraordinário, bem como o comprimento das  pactuações celebradas no acordo coletivo, pois as mesmas face lei entre as partes.

Suspeito de matar jovem a facadas não demonstra arrependimento

Rapaz estava inconformado com o relacionamento entre a vítima e a ex-companheira
Foi registrado no último sábado (23), mais um homicídio em Divinópolis. O crime foi na rua Mar eTerra, no bairro Jardim Candelária. Na delegacia, o suspeito disse não se arrepender de ter matado o jovem.
De acordo com a Polícia Militar, André de Oliveira Mourão, 30 anos, apontado como o principal suspeito, estava inconformado com o término da relação entre ele, e a ex-namorada, que era a atual companheira de Gustavo Elias, de 19 anos. Munido com uma faca, o suspeito foi até a residência da vítima e fez ameaças
O autor desferiu três facadas contra Gustavo, duas no tórax e uma no abdômen. Após cometer o crime, o suspeito fugiu em direção ao bairro Lagoa dos Mandarins, ainda em Divinópolis, mas foi localizada pela Polícia Militar. Já a vítima chegou a ser socorrida, porém morreu antes de chegar à unidade de atendimento médico, em virtude de uma parada cardíaca.
Ainda segundo informações da PM, a vítima tinha passagens policiais por tráfico de drogas e receptação. André de Oliveira foi preso e conduzido a delegacia de Polícia Civil. Ele também tem passagens por vários crimes, como roubo, furto e tráfico de drogas. Durante o flagrante, o suspeito relatou que não se arrependia de ter cometido o crime, e que se pudesse, o faria novamente.
Chamada: Homem suspeito de matar namorado da ex alega não se arrepender do crime
Após esfaquear companheiro da ex-namorada, o suspeito foi preso e relatou na delegacia que não estava arrependido e caso alguém se envolvesse com a antiga companheira, faria o mesmo.

Menor de 17 anos é apreendido com cocaína.

Ele havia jogado uma sacola com droga ao chão antes de tentar escapar
A Polícia Militar apreendeu no bairro Maria Helena, em Divinópolis, um menor de 17 anos sob suspeita de envolvimento com o tráfico ilícito de drogas na região.
O menor, ao avistar a polícia, demonstrou inquietude, jogou ao chão uma sacola plástica e tentou fugir, mas foi alcançado. Durante a abordagem, cerca de R$ 100 em dinheiro foi encontrado dentro do bolso da calça do adolescente.
No interior da sacola, da qual o menor tentou se livrar, estavam 12 porções de cocaína, devidamente embaladas e R$ 52 em dinheiro, provenientes do tráfico. O menor foi apreendido e levado a delegacia de Polícia Civil, onde assinou um ato infracional.

Homem é preso com réplica de arma em Cláudio.

Ele havia praticado o roubo e fugia sentido a BR-494
Foi preso um rapaz acusado de cometer um assalto à mão armada no Parque Industrial, em Cláudio. O suspeito tentou fugir, mas foi contido após cair da moto às margens da rodovia MG-260.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito de 18 anos, junto com dois outros rapazes teriam ido até o Parque Industrial, região que abriga diversas fábricas e fundições, e roubado uma moto. Um veículo Monza fornecia cobertura ao autor.
Após receber a informação quanto ao roubo à mão armada, a PM realizou um cerco para deter os envolvidos. Durante a ação Militar, próximo a saída da cidade, o suspeito identificado como O.S.R caiu da motocicleta. Este teve vários ferimentos.
Ele foi preso em flagrante com R$ 605, uma réplica de pistola e um telefone celular. O suspeito é natural de Carmo da Mata e antes de ir para a delegacia, foi conduzido à Santa Casa de Misericórdia de Cláudio, para cuidados médicos. Os outros dois suspeitos de fornecer cobertura não foram encontrados. A moto foi apreendida e levada ao pátio do Detran.

Ronda



Terça-feira, 26 de novembro de 2013 às 6h 54 - Por: Luiz Felipe Enes
Assassinato em Bom Despacho
Após uma ligação anônima, a Polícia Militar de Bom Despacho compareceu no bairro J.K, onde moradores alegavam a presença de um corpo. A perícia médica esteve no local e identificou três perfurações de arma de fogo. Moradores contaram à polícia que ouviram barulhos semelhantes a tiros. Segundo informações, a vítima, um homem de 23 anos estava em companhia de uma jovem de 12. Ela também foi baleada na mão e levada ao hospital. Durante a remoção do corpo, o celular da vítima não parava de tocar e se travava de um número desconhecido. O que motivou o crime ainda é um mistério para a polícia, que segue nas investigações atrás de possíveis envolvidos.
Mulher não aceita R$ 10 a troco de sexo e mata idoso em Bambuí
O idoso de 61 anos foi atingido por um banco de madeira, o que causou sua morte. Segundo a Polícia Militar, a suspeita, uma jovem de 28 anos teria de desentendido com a vítima. Ele teria oferecido a ela R$ 10 em troca de relações sexuais. O idoso teria tentando violentá-la, um dos fatores que segundo a mulher, teria  motivado tal crime. Na casa situada no bairro São João, Militares encontraram o idoso amarrado e caído ao chão. Ainda de acordo com a PM, a possível autora é usuária de drogas. Existe uma suspeita de que ela não tenha agido sozinha, pelo modo em que a vítima foi encontrada. A mulher foi presa e levada à delegacia.
Homem morre em acidente na MG-050
No quilômetro 175, na MG-050, próximo à cidade de Pedra do Indaiá, dois automóveis se envolveram em um acidente. A Polícia Militar Rodoviária atendeu a ocorrência e relatou que o condutor, um homem de 41 anos havia perdido o controle da direção em uma curva e atingiu outro carro que trafegava na direção contrária. O motorista José Silva Alves, natural de Divinópolis, morreu na hora. Já no outro veículo, Os dois ocupantes do carro, um homem de 41 e um jovem de 17 sofreram ferimentos e foram encaminhados ao Hospital de Formiga. A Polícia Militar Rodoviária orienta aos motoristas e demais usuários das rodovias, atenção redobrada durante o período chuvoso.
Rapaz é atropelado em Itaúna
Um atropelamento em Itaúna resultou na morte de um rapaz de 22 anos. Segundo a PM, a vítima andava pela avenida Chico Morais, no bairro Sacramento Vale Verde quando foi atingido por um veículo. Testemunhas disseram que o rapaz chegou a ficar agarrado ao pára-brisa e foi arrastado por cerca de 150 metros. Moradores ainda relataram à polícia que o motorista não prestou socorro à vítima e fugiu. O rapaz ainda foi socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital. O autor do atropelamento ainda não foi encontrado. A polícia segue nas buscas.
Helicóptero de deputado mineiro é apreendido com mais de 400 quilos de cocaína no ES
A Polícia Federal do Espírito Santo apreendeu 455 quilos de cocaína dentro de um helicóptero, pertencente a um dos filhos do senador mineiro e ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella (PDT). A aeronave havia pousado em um sítio, na cidade de Afonso Cláudio, no Espírito Santo. Não havia nenhuma suspeita, por parte do serviço de investigação da PF sobre a presença de drogas no local, porém existia uma investigação sobre a compra do sítio. A aquisição do imóvel por um valor abaixo do normal instigou desconfiança nas autoridades. O flagrante foi realizado na manhã de domingo (24). O piloto e o co-piloto, além de outros dois ajudantes foram presos e levados a sede da Polícia Federal, em Vitória. A droga vinha de São Paulo e tinha como destino final, países da Europa. Segundo informações, o advogado da família Perrella confirmou que o helicóptero pertence ao filho do senador, o deputado Gustavo Perrella (PDT-MG).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Falha na Segurança: Fragilidade no sistema de segurança falta de estrutura e baixo efetivo das Polícias Civil e Federal favorece ao crime organizado.

Triângulo se torna principal rota do tráfico aéreo de cocaína 


Cinco toneladas de pasta-base do entorpecente foram apreendidas pela Polícia Federal desde 2012


Em meio a um canavial na zona rural de Indianópolis, no Triângulo Mineiro, policiais federais esperam o pouso de duas aeronaves com 1 tonelada de pasta-base de cocaína vinda do Paraguai. O primeiro avião pousa, descarrega e decola em seguida. Na aterrissagem do segundo avião, os agentes fazem a abordagem e são surpreendidos pelo piloto que, na tentativa de fugir, joga o monomotor contra os policiais. Eles disparam, matam o piloto e prendem outras cinco pessoas.  A operação ocorreu em março deste ano, representou uma das maiores apreensões de drogas da história em Minas Gerais e foi a confirmação de que o Triângulo Mineiro se transformou na principal rota aérea de entrada de cocaína no país.

Desde 2012, já foram 5 toneladas de pasta-base apreendidas na região pela Polícia Federal (PF), em seis operações como as de Indianópolis. Porém, a estimativa da própria PF é de que as apreensões representem apenas a ponta de um esquema de tráfico internacional que tem mobilizado quadrilhas diversas na região. “Segundo os levantamentos nossos, com base nos relatos de fazendeiros e trabalhadores rurais, são pelo menos cem pousos de aviões carregados de cocaína realizados por mês aqui no Triângulo”, afirma o chefe da Polícia Federal em Uberlândia, no Triângulo, delegado Carlos Henrique Cotta D’Ângelo. Cada voo transporta, segundo policiais, entre 250 e 500 quilos de pasta-base de cocaína, que pode chegar a US$ 6.000 o quilo aqui no Brasil. Portanto, uma só aeronave pode levar uma carga de até US$ 3 milhões em entorpecentes.
Segundo a PF, essas quadrilhas não vendem a droga, mas funcionam como “empresas de logística”. Elas são contratadas pelos traficantes para trazer o material das fronteiras com o Paraguai e a Bolívia até os grandes centros do país.

A ação desses criminosos é rápida e muito bem treinada. Ao chegar ao Triângulo, os aviões pousam em meio às plantações, em pistas destinadas à aviação agrícola, onde caminhonetes com homens fortemente armados esperam para fazer o descarregamento, que não dura mais do que dez minutos. O avião decola, e a cocaína é distribuída em pequenas quantidades nos veículos e segue para um local seguro de armazenamento. De lá, são redistribuídas para as capitais do país. Cerca de 90% dos entorpecentes vão para São Paulo, e parte deles, para a Europa.

O tráfico aéreo de cocaína não é uma novidade no país, mas ocorria, em sua maioria, no Oeste paulista. A atividade agora invadiu as divisas de Minas, que se tornou o local preferido das quadrilhas. O esquema também começou a tomar o lugar do tráfico rodoviário, por ser mais lucrativo e apresentar menor risco. O endurecimento da fiscalização nas estradas, com a Polícia Rodoviária Federal utilizando scanners de rastreamento, aumentou a chance de uma apreensão.
Chegando de avião, a cocaína é dividida em vários veículos e percorre um trecho rodoviário menor. “Isso reduz muito o risco. Em alguns casos, não conseguimos pegar o avião, mas localizamos caminhonetes com essa droga. Mas a quantidade é menor do que a que chegou”, analisa Carlos Henrique D’Ângelo.

Processo
Varejo
. Um quilo de pasta-base de cocaína produz aproximadamente 900 gramas da droga. Misturada a outras substâncias, obtém-se até 5 quilos de cocaína para venda nas ruas.

Histórico
- Década de 90.
São registrados os primeiros casos de tráfico de cocaína aéreo no Oeste paulista.

- Junho de 2012. Avião cai em Prata, no Triângulo Mineiro, com 200 quilos de pasta-base de cocaína. Piloto e copiloto morrem, e Polícia Federal (PF) intensifica investigações.

- Novembro de 2012. A PF desarticula uma quadrilha de tráfico aéreo no Triângulo e prende sete pessoas, além de 200 quilos de pasta-base.

- 2013. Mais cinco operações são realizadas, e 5 toneladas de pasta- base, apreendidas.
Relevo e pistas são atrativos 

Boas condições para o voo e localização central influenciam na opção de traficantes pelo Triângulo

As mesmas características que propiciaram ao Triângulo Mineiro se tornar umas das referências para o agronegócio do país são as que despertaram o interesse dos traficantes para fazer da região a principal rota área de entrada de cocaína no Brasil.
O relevo plano em um raio de até 200 km é propício para a instalação de grandes fazendas para criação de gado e cultivo de lavouras. Localizado em um ponto com distâncias semelhantes para capitais como São Paulo, Brasília e Belo Horizonte e cortado por duas importantes rodovias federais, o Triângulo se estabeleceu também como local de apoio de empresas transportadoras. Essa infraestrutura ajuda no envio da droga para grandes centros urbanos, onde há a maior demanda por consumo.

A escolha da região como rota do tráfico ainda tem a ver com os modelos de aviões usados pelos criminosos. Das fronteiras do Paraguai e Bolívia até o Triângulo Mineiro, são aproximadamente três horas de voo. Segundo a Polícia Federal (PF), esse é o tempo médio de autonomia de combustível dos monomotores e bimotores usados pelas quadrilhas. Pousar para reabastecimento representa grande risco de ser pego pela polícia.

A estrutura da principal atividade econômica da região, a agricultura, também é usada pelos traficantes. Além de centenas de quilômetros de estradas vicinais, a região conta com outras centenas de pistas abertas pelos fazendeiros, no meio das plantações, para pouso e decolagem de aviões pulverizadores. “Isso possibilita que as quadrilhas utilizem várias pistas para fazer o pouso, fazendo um rodízio na região, o que dificulta as investigações”, detalha o chefe da PF de Uberlândia, delegado Carlos Henrique D’Ângelo.

Na maioria dos vezes, as pistas são utilizadas sem o consentimento dos fazendeiros, mas as investigações já apontaram casos de trabalhadores rurais que são subornados pelas quadrilhas e até de traficante que comprou uma fazenda para fazer de pista clandestina.

Quadrilhas. Outro fator que dificulta o combate a esse crime é que são várias quadrilhas atuando no mesmo ramo. “Prendemos seis grupos, e nenhum tem relação entre si. Isso mostra que não é um crime que tem sido realizado por uma organização criminosa apenas, mas que tem despertado o interesse de vários grupos criminosos”, analisou o delegado. 
Ponto central
Localização.
A maior cidade do Triângulo, Uberlândia, está a 535 km de Belo Horizonte, 592 km de São Paulo e 421 km de Brasília. Essa característica facilita a distribuição da droga pelo país.

Corporação intensifica treino para abordagem a aeronaves

Atenta ao aumento significativo no número de ocorrências de tráfico aéreo de drogas na região, a Polícia Federal (PF) começou a se preparar para combater, de maneira mais intensa, o crime na região do Triângulo Mineiro. Na semana passada, agentes de Uberlândia, Uberaba e de outros pontos do Estado participaram de um curso de tiro com fuzil e de abordagem de veículos e aeronaves em zona rural.

De acordo com delegado chefe da PF em Uberlândia, Carlos Henrique D’Ângelo, esse é o primeiro treinamento do tipo realizado no Estado, com ênfase na abordagem a traficantes. “Tivemos que adquirir fuzis que são de uso bélico. Não seria para usarmos esses armamentos, mas, como os bandidos têm acesso a esse tipo de arma, temos que estar preparados”, salientou.

“Esse treinamento orienta também os policiais sobre os cuidados que devem ser tomados em um ambiente rural, onde é fácil o bandido se esconder e preparar uma emboscada”, disse.
“São 80 homens para monitorar cem cidades” 

Carlos D’Ângelo Delegado Polícia Federal de Uberlândia

Qual é a principal dificuldade da investigação destas quadrilhas?

Aqui, é uma área muito extensa. Somos 80 homens, juntando as equipes de Uberaba e Uberlândia, para monitorar mais de cem municípios. Algumas cidades estão a 500 Km da sede da Polícia Federal. Já há relatos de pousos de aeronaves de traficantes em Unaí, no Noroeste de Minas. Além disso, é preciso um melhor monitoramento aéreo, feito com frequência, para saber a procedência dos aviões que estão pousando aqui. Ainda tem a questão da legislação. Prendemos traficantes que conseguem habeas corpus e respondem o processo em liberdade. Os que conseguimos manter presos continuam operando o esquema do presídio, com comparsas que estão soltos.
O que tem motivado esse crescimento do tráfico de drogas passando pelo Triângulo?
O alto lucro e o baixo risco. A região possui características propícias para esses pousos, mas até então não tinha um histórico de crimes assim. Era muito comum no Oeste paulista. Agora, eles estão focados aqui. Por isso, estamos aumentando as operações para cessar esse crescimento. Também estamos investindo no treinamento dos agentes policiais.
E como os pilotos são contratados?
Há pilotos experientes que já estão no esquema. Mas, cada vez mais, eles estão indo a escolas de aviação para aliciar pilotos novos e até entrando em contato com pilotos agrícolas, para fazer essa rota.
Fonte: O Tempo
 
 

Emenda eliminou plebiscito. Lei previdenciária foi alterada por um projeto sancionado no início do mês sem chamar a atenção.

Emenda eliminou plebiscito
Em apenas 15 dias, as mudanças no sistema previdenciário dos servidores de Minas Gerais passaram por três comissões e já estão prontas para serem votadas. O que permitiu a velocidade na tramitação dos Projetos de Lei Complementar 53 e 54 foi a aprovação de uma “emenda Frankenstein” que excluiu da lei previdenciária de 2002 a necessidade da realização de um plebiscito com os servidores para decidir se o Fundo de Previdência de Minas Gerais (Funpemg) pode ser extinto ou não. Essa emenda é o principal argumento do Ministério Público na ação que pede a suspensão da tramitação dos projetos.
 
As manobras da base governista na Assembleia são consideradas pela oposição e pelos sindicatos dos servidores públicos como um “tratoraço”.
O que permitiu ao governo conseguir, junto à sua base aliada na Casa, um ritmo intenso de tramitação das matérias foi a emenda aprovada no Projeto de Lei 37, sancionado no começo deste mês.
Originalmente, o texto apenas incluía no Conselho de Administração, no Conselho Fiscal do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais e no Conselho Estadual de Previdência um representante da Defensoria estadual.
Mas, depois de aprovada em primeiro turno, o deputado Zé Maia (PSDB) apresentou um emenda que alterava outro artigo da lei previdenciária. A modificação excluía um parágrafo que exigia a realização de um plebiscito com os servidores para decidir se o Funpemg pode ser extinto ou não. O texto passou sem chamar a atenção. A matéria foi aprovada em segundo turno e sancionada pelo governador.
Em seguida, o PLC 53 e o PLC 54 chegaram à Casa. As propostas do Executivo já haviam sido aprovadas pelas comissões de Constituição e Justiça, de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Os textos podem ser votados em plenário nesta semana.
“O que o governo está querendo fazer é pegar os recursos do Funpemg, que são dos servidores e não dele, para tapar buraco nas contas. Tudo está sendo feito sem diálogo e rápido, porque, quando se bate a carteira de alguém, tem que ser rápido, se não a pessoa chama a polícia”, criticou o deputado Sávio Souza Cruz (PMDB).
A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE-MG), Beatriz Cerqueira, aponta que o Executivo agiu de maneira absolutista. “A exclusão do plebiscito foi sorrateira, e não fomos convidados para discutir a matéria. Uma audiência pública não vai substituir o plebiscito”, disse Beatriz, referindo-se a uma audiência pública realizada na Assembleia sobre o tema depois que os projetos já haviam sido aprovados na Comissão de Constituição e Justiça.
Ação. Na última sexta-feira, a Promotoria do Patrimônio Público entrou com uma ação na 5ª Vara da Fazenda pedindo a suspensão da tramitação dos PLCs 53 e 54, alegando ilegalidade na extinção da obrigatoriedade do plebiscito.
Plebiscito
Esclarecimento. O governo do Estado informou que a supressão do plebiscito na lei previdenciária de 2002 foi feita por iniciativa dos deputados da base. “Não existiu nenhuma ordem ou pedido para que o plebiscito fosse excluído.”
Oposição e sindicatos avaliam que o Estado está “quebrado”
 
Na avaliação da oposição e de sindicalistas, a tentativa de alterar o sistema previdenciário dos servidores, os pedidos de empréstimo e o corte de despesas anunciados pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) em agosto demonstram que o Estado está “quebrado”.
 
 
Para o deputado Pompílio Canavez (PT), “a sanha por recursos” mostra que Estado não consegue arcar com as obrigações com servidores e fornecedores. “Só nesta legislatura, aprovamos R$ 19 bilhões em empréstimos. O governador anunciou a fusão de secretarias e corte de gastos, já tem uma proposta na Casa que retira recursos do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas de Minas (Fhidro) e, agora, essa extinção do Funpemg. Nós só podemos pensar que o dinheiro está faltando”, afirma.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG), Denílson Martins, diz que o comportamento do Executivo mostra que o choque de gestão promovido no governo Aécio Neves (PSDB) não se sustentou. “O governo não justifica o porquê da extinção do Funpemg, e isso nos leva a pensar que realmente Minas está quebrada.”
Segundo o deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), a postura do governo tem fim eleitoral. “Não se pode admitir que o Estado está quebrado para não prejudicar a campanha presidencial do senador Aécio Neves, o pai do choque de gestão e ex-governador de Minas”.
Fonte: O Tempo