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Flávio Assis Luciano
Flávio Assis Luciano desapareceu no dia 19 de fevereiro após sair de casa

O delegado Ivan José Lopes, que investiga o caso envolvendo o desaparecimento do gerente comercial Flávio Assis Luciano, de 35 anos, em Bom Despacho, na região Centro-Oeste de Minas, informou que o homem possivelmente foi morto à tiros. Ao que tudo indica, segundo o investigador, o assassinato teria relação com o tráfico de drogas.
Flávio foi visto pela última vez na noite do dia 19 de fevereiro e seu carro encontrado incendiado, no dia 22 do mesmo mês, no bairro Arraial dos Lobos. Um corpo carbonizado foi encontrado dentro do veículo, mas somente o laudo do exame de DNA pode comprovar se o cadáver pertence a Flávio.
 
Nesta terça-feira (12), o delegado informou que dois projéteis foram encontrados no corpo que está no Instituto Médico-Legal (IML). "A polícia acredita que ocorreu homicídio, depois os suspeitos atearam fogo no carro, com a vítima dentro", disse Lopes.
 
O delegado informou que nos autos da investigação consta que Flávio Assis estaria fazendo consumo de crack. Uma testemunha afirmou ao investigador ter visto um menor e uma outra pessoa entrando no carro da vítima no dia do crime. No último dia 28, um jovem de 16 anos foi detido após a polícia encontrar drogas e dinheiro na casa dele. O adolescente, no entanto, nega participação com o crime.
 
"A testemunha disse que viu o menor que está detido no banco de trás do veículo de Flávio. A polícia agora tenta identificar uma terceira pessoa que teria sido vista no carro e que estaria dirigindo.
 
No início das investigações, a polícia chegou a cogitar que o assassinato do gerente comercial poderia estar relacionado com crime passional, mas essa linha de investigação foi praticamente descartada pela polícia. O delegado não soube informar quando o inquérito será concluído e quando o laudo do IML será divulgado.