Centenas de policiais civis de todo o País participaram hoje de
mobilização organizada pela COBRAPOL em Brasília para pressionar o
Governo a negociar alterações no texto substitutivo da Lei Geral da
Polícia Civil, em discussão no Congresso Nacional na forma do Projeto de
Lei (PL) 1949/2007.
O ato reuniu policiais de todas as regiões brasileiras. Caravanas com ônibus dos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais trouxeram policiais para Brasília, de avião vieram representantes dos Estados da Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Pará, Paraíba, entre outros. Muitos representantes de alguns Estados tiveram dificuldades em se deslocar para a capital federal em virtude do caos aéreo em vários aeroportos do país. O ato foi aprovado pelo Conselho Nacional de Entidades da COBRAPOL, em reunião realizado no dia 27/03.
Os policiais passaram o dia concentrados em frente ao anexo da Câmara dos Deputados, realizando um trabalho de convencimento dos parlamentares e líderes da Casa sobre a manobra do Governo, por meio do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), para aprovar um texto da Lei Geral que não atende aos anseios da categoria, provocando um retrocesso em várias leis estaduais da Polícia Civil que já se modernizaram, enfraquecendo a instituição policial uma vez que promove discriminação entre seus membros, acirrando a discórdia, não otimizando as polícias e não desenvolve a segurança pública.
Ao final da tarde, os manifestantes queimaram dois caixões que representavam a morte da segurança pública no Brasil, caso o texto da Lei Geral seja aprovado sem as devidas alterações.
A mobilização da categoria levou o Ministério da Justiça a reabrir as discussões com a COBRAPOL sobre as alterações no texto da Lei Geral. O MJ garantiu que a matéria não será votada na Câmara até que as negociações com a Confederação sejam concluídas. O relator do PL 1949/2007 na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO), também foi informado pela COBRAPOL sobre a questão.
Os policiais civis decidiram manter a mobilização em todo o País até a sexta-feira (5/04), quando a COBRAPOL ficou de entregar ao MJ um documento com as alterações propostas ao texto. Para o presidente da Confederação, Jânio Bosco Gandra, o pronto atendimento da categoria à convocação da COBRAPOL demonstrou ao Governo a unidade dos policiais e a sua disposição de luta. “A reabertura das negociações foi uma vitória, com certeza. Mas não podemos baixar a guarda. É necessário manter a mobilização para forçar o Governo a atender nossas reivindicações”, comentou.
Ônibus atacado
O ônibus com 35 policiais civis que vinha de Uberlândia, em Minas Gerais, foi abordado por três assaltantes na estrada a caminho de Brasília. Felizmente, nenhum policial foi ferido. Dois assaltantes foram baleados na tentativa de assalto e não resistiram. Em função do episódio, os 35 policiais de Uberlândia não puderam participar da atividade no Congresso Nacional.
O ato reuniu policiais de todas as regiões brasileiras. Caravanas com ônibus dos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais trouxeram policiais para Brasília, de avião vieram representantes dos Estados da Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Pará, Paraíba, entre outros. Muitos representantes de alguns Estados tiveram dificuldades em se deslocar para a capital federal em virtude do caos aéreo em vários aeroportos do país. O ato foi aprovado pelo Conselho Nacional de Entidades da COBRAPOL, em reunião realizado no dia 27/03.
Os policiais passaram o dia concentrados em frente ao anexo da Câmara dos Deputados, realizando um trabalho de convencimento dos parlamentares e líderes da Casa sobre a manobra do Governo, por meio do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), para aprovar um texto da Lei Geral que não atende aos anseios da categoria, provocando um retrocesso em várias leis estaduais da Polícia Civil que já se modernizaram, enfraquecendo a instituição policial uma vez que promove discriminação entre seus membros, acirrando a discórdia, não otimizando as polícias e não desenvolve a segurança pública.
Ao final da tarde, os manifestantes queimaram dois caixões que representavam a morte da segurança pública no Brasil, caso o texto da Lei Geral seja aprovado sem as devidas alterações.
A mobilização da categoria levou o Ministério da Justiça a reabrir as discussões com a COBRAPOL sobre as alterações no texto da Lei Geral. O MJ garantiu que a matéria não será votada na Câmara até que as negociações com a Confederação sejam concluídas. O relator do PL 1949/2007 na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO), também foi informado pela COBRAPOL sobre a questão.
Os policiais civis decidiram manter a mobilização em todo o País até a sexta-feira (5/04), quando a COBRAPOL ficou de entregar ao MJ um documento com as alterações propostas ao texto. Para o presidente da Confederação, Jânio Bosco Gandra, o pronto atendimento da categoria à convocação da COBRAPOL demonstrou ao Governo a unidade dos policiais e a sua disposição de luta. “A reabertura das negociações foi uma vitória, com certeza. Mas não podemos baixar a guarda. É necessário manter a mobilização para forçar o Governo a atender nossas reivindicações”, comentou.
Ônibus atacado
O ônibus com 35 policiais civis que vinha de Uberlândia, em Minas Gerais, foi abordado por três assaltantes na estrada a caminho de Brasília. Felizmente, nenhum policial foi ferido. Dois assaltantes foram baleados na tentativa de assalto e não resistiram. Em função do episódio, os 35 policiais de Uberlândia não puderam participar da atividade no Congresso Nacional.
Fonte: Portal Cobrapol
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