29.04.2013
O Projeto Agha (Ação Global Homem-Animal) realizou no último sábado, 27 de abril, sua primeira ação no município de Pompéu. A atividade foi realizada na Escola Municipal José Maria de Carvalho e teve como principal objetivo convocar a população a levar seus cães a fim de serem examinados e futuramente castrados. Também foi aplicado um questionário para observar o perfil socioeconômico e demográfico da população bem como seus conhecimentos sobre zoonoses e bem-estar animal. Participaram do evento alunos da graduação e de mestrado, professores coordenadores e alguns membros da Prefeitura de Pompéu. Ao todo foram atendidos cerca de 60 proprietários e 84 animais.
A professora Danielle Ferreira do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, e uma das coordenadoras do projeto, explica que através destes questionários é avaliada a interação que os proprietários têm com seus animais de estimação e o que eles entendem sobre assuntos como guarda responsável e as principais doenças de animais que podem ser transmitidas aos humanos. “As informações recolhidas nesta primeira etapa vai mostrar quais as principais deficiências que a população tem nestes assuntos e vai nos ajudar a montar o material educativo que será utilizado nas próximas duas etapas do projeto”, conta Danielle.
Além dos questionários foi feita uma coleta do sangue dos animais que servirá tanto para realizar os exames de risco cirúrgico dos cães quanto para verificar se eles têm alguma zoonose. “Caso seja verificado algum problema nos exames estes animais serão encaminhados aos veterinários do município a fim de serem melhor examinados”, explica a professora. Ela afirma que o eixo do projeto continua sendo aliar a cirurgia com as medidas educativas junto ao município. “A castração em si é apenas uma de nossas ferramentas e é insuficiente se for realizada de forma isolada, pois, após a operação, o animal pode morrer devido alguma zoonose ou maus tratos. Por isso é tão importante conscientizar a população sobre estes temas para que o investimento na cirurgia não tenha sido feito em vão”, esclarece.
Esta foi a primeira ação depois que a atividade deixou de ser um projeto de extensão e passou a ser uma disciplina optativa destinada aos alunos do 7 período de medicina veterinária. O professor Rafael Rezende Faleiros, do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias e também coordenador do projeto afirmou que foi um ganho muito grande terem conseguido transformar o projeto em disciplina. “Primeiramente porque garante a continuidade do trabalho independente de haver uma verba específica destinada ao projeto. Outro fator positivo é a multidisciplinaridade da disciplina que envolve tanto a parte de clínica quanto a parte social”, avalia Rafael.
A aluna Isabela Ávila, do 7º período, diz que uma das coisas mais legais da ação em Pompéu foi vivenciar coisas que não teria tempo de vivenciar na faculdade. “Aqui temos a oportunidade de conviver com diferentes realidades daquelas que estamos acostumados na Escola e poder traçar práticas educativas específicas para uma determinada população”. Outra aluna que esteve presente, mas como voluntária, foi a mestranda em Ciência Animal Carolina Boesel Scherer. “Aprendemos a lidar com as pessoas e praticamos melhor a parte de exames clínicos e isso é muito importante para quem vai trabalhar na área de pequenos animais. O saldo foi bastante positivo”, avalia.
Entre o pessoal da prefeitura que compareceu ao evento esteve Letícia Gabriel Corrêa, Diretora de Vigilância em Saúde. Ela conta que o bairro Volta do Brejo, local onde aconteceu a ação, concentra a maior parte da população de cachorros de rua e que Pompéu é muito carente em ações voltadas ao controle populacional de cães e educação da população. “Até temos ações que visam castrar, mas elas atendem apenas aos cães de rua. O Agha é importante, pois atende aos moradores e alguns chegam a ter 5 ou 6 cachorros por casa. Também é muito comum as pessoas trazerem os animais da fazenda e abandonarem nas ruas da cidade”, relata.
Estão planejadas para acontecer ainda duas ações do projeto na cidade. A próxima é no dia 15 de junho e serão realizadas as castrações dos animais que tenham tido bom resultado nos exames e ações educativas junto aos proprietários. Já na última etapa, ainda sem data definida, acontecem palestras educativas destinadas aos alunos da escola.
Confira aqui a galeria de fotos completa.
A professora Danielle Ferreira do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, e uma das coordenadoras do projeto, explica que através destes questionários é avaliada a interação que os proprietários têm com seus animais de estimação e o que eles entendem sobre assuntos como guarda responsável e as principais doenças de animais que podem ser transmitidas aos humanos. “As informações recolhidas nesta primeira etapa vai mostrar quais as principais deficiências que a população tem nestes assuntos e vai nos ajudar a montar o material educativo que será utilizado nas próximas duas etapas do projeto”, conta Danielle.
Além dos questionários foi feita uma coleta do sangue dos animais que servirá tanto para realizar os exames de risco cirúrgico dos cães quanto para verificar se eles têm alguma zoonose. “Caso seja verificado algum problema nos exames estes animais serão encaminhados aos veterinários do município a fim de serem melhor examinados”, explica a professora. Ela afirma que o eixo do projeto continua sendo aliar a cirurgia com as medidas educativas junto ao município. “A castração em si é apenas uma de nossas ferramentas e é insuficiente se for realizada de forma isolada, pois, após a operação, o animal pode morrer devido alguma zoonose ou maus tratos. Por isso é tão importante conscientizar a população sobre estes temas para que o investimento na cirurgia não tenha sido feito em vão”, esclarece.
Esta foi a primeira ação depois que a atividade deixou de ser um projeto de extensão e passou a ser uma disciplina optativa destinada aos alunos do 7 período de medicina veterinária. O professor Rafael Rezende Faleiros, do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias e também coordenador do projeto afirmou que foi um ganho muito grande terem conseguido transformar o projeto em disciplina. “Primeiramente porque garante a continuidade do trabalho independente de haver uma verba específica destinada ao projeto. Outro fator positivo é a multidisciplinaridade da disciplina que envolve tanto a parte de clínica quanto a parte social”, avalia Rafael.
A aluna Isabela Ávila, do 7º período, diz que uma das coisas mais legais da ação em Pompéu foi vivenciar coisas que não teria tempo de vivenciar na faculdade. “Aqui temos a oportunidade de conviver com diferentes realidades daquelas que estamos acostumados na Escola e poder traçar práticas educativas específicas para uma determinada população”. Outra aluna que esteve presente, mas como voluntária, foi a mestranda em Ciência Animal Carolina Boesel Scherer. “Aprendemos a lidar com as pessoas e praticamos melhor a parte de exames clínicos e isso é muito importante para quem vai trabalhar na área de pequenos animais. O saldo foi bastante positivo”, avalia.
Entre o pessoal da prefeitura que compareceu ao evento esteve Letícia Gabriel Corrêa, Diretora de Vigilância em Saúde. Ela conta que o bairro Volta do Brejo, local onde aconteceu a ação, concentra a maior parte da população de cachorros de rua e que Pompéu é muito carente em ações voltadas ao controle populacional de cães e educação da população. “Até temos ações que visam castrar, mas elas atendem apenas aos cães de rua. O Agha é importante, pois atende aos moradores e alguns chegam a ter 5 ou 6 cachorros por casa. Também é muito comum as pessoas trazerem os animais da fazenda e abandonarem nas ruas da cidade”, relata.
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