Estudantes de escolas públicas e universidade participam do plantio de mudas e avaliam qualidade do rio
Publicação: 12/06/2012 13:52 Atualização: 12/06/2012 14:00
A professora Marilene Couto (ao centro) mobilizou estudantes de Bom Despacho para recuperar o rio Capivari |
Com o objetivo de resgatar essa ligação, há muitos anos ela trabalha coletando causos, inicialmente com moradores da beira do Rio São Francisco, e depois no Rio Capivari, promovendo oficinas de conscientização. Mas a professora decidiu, inicialmente sozinha, ir além e promover a recuperação de pontos críticos do Rio Capivari, por meio da revitalização da mata ciliar – reduzindo a sedimentação e o efeito das enxurradas que prejudicam a qualidade da água. “A bacia enfrenta riscos, como a redução da lâmina d'água e o aumento do assoreamento, mas ainda não existem estudos específicos”, explica.
Ela buscou apoio e, com ajuda da Polícia Ambiental, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Emater-MG VERdeMINAS Bambuí, do Grupo de Escoteiros de Bom Despacho, da Associação Regional de Proteção Ambiental (Arpa3) e do professor Ronaldo Lúcio Ferreira, da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Bom Despacho (Unipac), já realizou o plantio de 1400 mudas. “Esta é uma semente para diagnosticar a situação e envolver os jovens”, define Marilene.
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Marilene não para. Além do monitoramento das mudas plantadas e da recuperação do rio, ela está construindo agora, na Escola Estadual Professor Wilson Lopes Couto, uma horta. “Assim, os estudantes podem ver na prática que, sem rio e água de qualidade, não há horta. Sem alimentos, não há desenvolvimento humano”, relata a professora. O terreno já foi preparado e o plantio começa agora no segundo semestre.
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