A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) anunciou ontem a posse de
420 novos delegados no próximo dia 1º, uma tentativa de suprir o
déficit desses profissionais em Minas. Os delegados vão atuar em 39
comarcas do Estado que não contavam com o profissional, principalmente
no Norte de Minas, no Vale do Jequitinhonha, em Belo Horizonte e na
região metropolitana. Para o sindicato da categoria, mesmo com o aumento
anunciado, o número é insuficiente.
"O principal objetivo é fazer com que todas as comarcas tenham ao menos um delegado, para facilitar as investigações", disse o secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que não divulgou quantos delegados irão para cada cidade. Ainda segundo ele, na capital e na região metropolitana, serão priorizadas as delegacias de homicídios. A Seds não informou quantos delegados serão destinados a cada comarca ou cidade.
Atualmente, o Estado conta com 900 delegados e vai passar a ter 1.320. Para o delegado assistente da chefia da Polícia Civil, Valmir de Paula Ramos, o número é suficiente. "Nunca tivemos tantos delegados tomando posse. As cidades que antes não tinham esse cargo ocupado vão lucrar muito nas investigações", afirmou.
Um policial civil de Felixlândia, na região Central, que preferiu não ter o nome revelado, afirmou que as investigações na cidade são prejudicadas pela falta de delegados. "Acaba que policiais de outras funções têm que fazer o que o delegado faria, e todo o trabalho fica prejudicado. Quando recebermos esse delegado, vai melhorar muito", disse.
No início deste mês, a reportagem de O TEMPO mostrou que o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas (Sindpol-MG) tem 300 ações na Justiça com pedidos de indenização por desvio de função, já que muitos técnicos trabalham como investigadores ou peritos. De acordo com o secretário, neste ano, serão lançados novos concursos para outros cargos da Polícia Civil, com o intuito de reduzir esse problema.
Crítica. Para o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas (Sindepominas), Edson Pereira, mesmo com o aumento, o número de delegados no Estado ainda não é suficiente.
"Para suprir o déficit, seriam necessários ao menos 1.800 policiais no cargo", disse.
Ferraz reconhece que o número ainda é insuficiente e diz que há um projeto na Assembleia Legislativa que prevê a criação de 600 vagas para delegados, o que deve acontecer até 2014.
"O principal objetivo é fazer com que todas as comarcas tenham ao menos um delegado, para facilitar as investigações", disse o secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que não divulgou quantos delegados irão para cada cidade. Ainda segundo ele, na capital e na região metropolitana, serão priorizadas as delegacias de homicídios. A Seds não informou quantos delegados serão destinados a cada comarca ou cidade.
Atualmente, o Estado conta com 900 delegados e vai passar a ter 1.320. Para o delegado assistente da chefia da Polícia Civil, Valmir de Paula Ramos, o número é suficiente. "Nunca tivemos tantos delegados tomando posse. As cidades que antes não tinham esse cargo ocupado vão lucrar muito nas investigações", afirmou.
Um policial civil de Felixlândia, na região Central, que preferiu não ter o nome revelado, afirmou que as investigações na cidade são prejudicadas pela falta de delegados. "Acaba que policiais de outras funções têm que fazer o que o delegado faria, e todo o trabalho fica prejudicado. Quando recebermos esse delegado, vai melhorar muito", disse.
No início deste mês, a reportagem de O TEMPO mostrou que o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas (Sindpol-MG) tem 300 ações na Justiça com pedidos de indenização por desvio de função, já que muitos técnicos trabalham como investigadores ou peritos. De acordo com o secretário, neste ano, serão lançados novos concursos para outros cargos da Polícia Civil, com o intuito de reduzir esse problema.
Crítica. Para o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas (Sindepominas), Edson Pereira, mesmo com o aumento, o número de delegados no Estado ainda não é suficiente.
"Para suprir o déficit, seriam necessários ao menos 1.800 policiais no cargo", disse.
Ferraz reconhece que o número ainda é insuficiente e diz que há um projeto na Assembleia Legislativa que prevê a criação de 600 vagas para delegados, o que deve acontecer até 2014.
Fonte: Jornal O Tempo, 22 de fevereiro de 2013
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