terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Presidente do Sindpecri afirma que Pericia de Minas se encontra em estado lastimável.



Clique par ver a foto ampliadaNesse domingo, 24.2. 2013, o jornal Estado de Minas publicou a matéria PRF e Polícia Civil não se entendem na estrada de Minas, em que, segundo o veículo, a demora da perícia em acidente - que matou cinco pessoas em Itabirito - provocou mal-estar entre as corporações. Em posse do texto, o Sindicato dos Peritos Criminais de Minas Gerais, representado pelo presidente Wilton Ribeiro de Sales, destaca:

Os peritos criminais mineiros trabalham com número reduzido de dois peritos por plantão de 12 horas, visto que o número atual de quadro de peritos é de 560 para um Estado com mais de 8oo municípios. Segundo o presidente, o número de peritos deveria sofrer aumento de pelo menos 78% em toda Minas Gerais. Além do número reduzido destes policiais, a perícia criminal não conta com helicóptero da corporação, uma vez que, quando requisitado para o local da ocorrência, a burocracia demanda mais horas de atraso. Nossos profissionais são deslocados nas ocorrências por meio de carros (já em péssimas condições - com sirenes e giroflexes danificados), em que o próprio perito precisa assumir o papel de motorista por falta desse profissional de plantão.  Esse quadro lastimável da perícia criminal foi abordado no Jornal Estado de Minas em 28 de julho de 2012.

Como se não bastasse todo esse quadro de desrespeito aos direitos dos trabalhadores da perícia de Minas e sociedade, os peritos ainda contam com uma perícia criminal que trabalha à base de prancheta, caneta e máquina fotográfica.  A demora de reposição dos materiais faz com que os peritos trabalhem sem produtos básicos, como pós e reagentes químicos.  Clique aqui e veja a notícia completa do jornal O tempo do dia 3.12.2012.

Mesmo com os investimentos anunciados este ano para o IC (clique aqui e veja também), esses não suficientes para atender a Perícia Criminal mineira. O SINDPECRI acredita que deve ser avaliada a falha de comunicação abordada na matéria. No entanto, não se pode esquecer-se das condições lastimáveis e precárias a que estão submetidos nossos profissionais.  Imputar responsabilidades somente a uma classe que se desdobra para atender as ocorrências - nessas condições de trabalho - é inaceitável. Afinal, é impossível cumprir a atividade de apuração criminal com a observância nos prazos específicos da demanda judicial sem condições no ambiente laboral.

O SINDPECRI destaca que condições adequadas ao trabalho desses servidores são primordiais no exercício de suas atribuições e destaca sobre a importância de autonomia financeira nos recursos destinados à Polícia Técnico-Científica. Clique aqui e veja.

Um comentário:

  1. CARO PERITO EXPERIDIÃO PORTO, FAVOR ESCLARECER QUE ESTA FOTO NÃO TEM NADA A VER COM A MATÉRIA E QUE A MESMA É MUITO MAIS ANTIGA.
    OBSERVE QUE AINDA ERA O EX-SECRETÁRIO DR. MAURÍCIO CAMPOS.

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