Jovem de 16 anos foi morto por dois homens em um carro em Ribeirão Preto.
Ele confessou pilotar moto de atirador que matou policial à paisana em janeiro.
Um jovem foi executado na manhã desta quarta-feira (27) em frente à casa da avó no bairro Jardim Jandaia em Ribeirão Preto (SP). Alfred Vieira dos Santos, de 16 anos, era suspeito de envolvimento no assassinato de um policial militar em uma padaria, em janeiro desse ano.
Santos é o segundo suspeito do crime assassinado em Ribeirão. Em 20 de janeiro, três dias após a morte do policial, um jovem de 20 anos foi morto por PMs durante abordagem na Vila Albertina. Os soldados alegaram, na época, que o rapaz estava armado e ameaçou atirar.
Na manhã desta quarta, a avó do adolescente, a dona de casa Ilma Pavanelo dos Santos, contou que o neto estava sentado na calçada, quando dois homens em um carro passaram pelo local atirando. O jovem foi atingido pelos disparos e morreu antes de ser socorrido.
Cinco projéteis foram apreendidos no local. O caso foi registrado e será apurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). O corpo do adolescente foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão.“Eu estava dentro de casa conversando com a minha neta e escutei um monte de tiros. A gente saiu correndo, foi para fora e viu ele caído no chão. Ele já caiu sem vida, foram muitos tiros. Ele já tinha sido ameaçado”, contou Ilma.
Suspeito de assassinato
O jovem havia sido detido em 26 de janeiro, na mesma casa onde foi executado, por suspeita de participação na morte do PM Edson Luiz Marques, de 44 anos, em frente a uma padaria onde trabalhava como segurança particular, no bairro Ipiranga.
O jovem havia sido detido em 26 de janeiro, na mesma casa onde foi executado, por suspeita de participação na morte do PM Edson Luiz Marques, de 44 anos, em frente a uma padaria onde trabalhava como segurança particular, no bairro Ipiranga.
Segundo a Polícia Civil, Santos confessou que era o condutor da moto onde estava o suposto atirador, um frentista de 29 anos, que foi detido no dia do crime no bairro Vila Albertina. Ainda em depoimento, o adolescente contou que a dupla pretendia assaltar a padaria.
O caso
O PM Edson Luiz Marques foi morto na tarde de 17 de janeiro, enquanto trabalhava como segurança particular de uma padaria na Rua Rio Purus, zona norte de Ribeirão. Testemunhas contaram à polícia que dois homens em uma moto passaram pelo local atirando.
O PM Edson Luiz Marques foi morto na tarde de 17 de janeiro, enquanto trabalhava como segurança particular de uma padaria na Rua Rio Purus, zona norte de Ribeirão. Testemunhas contaram à polícia que dois homens em uma moto passaram pelo local atirando.
No mesmo dia, um frentista de 29 anos foi detido por envolvimento no crime. Na casa dele, os policiais apreenderam uma pistola 380. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o suspeito confirmou um desentendimento com o PM, mas negou o crime. Ele acabou liberado após pagar fiança de R$ 2 mil pela posse ilegal da arma.
Um terceiro suspeito de envolvimento no crime foi baleado e morto por policiais militares três dias depois, na madrugada de 20 de janeiro, durante uma abordagem na Vila Albertina, após denúncia de tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
Consta no boletim de ocorrência que os PMs realizavam vistoria em uma casa, quando foram surpreendidos pelo rapaz, de 20 anos, armado com um revólver calibre 38. Ainda de acordo com o registro, o suspeito apontou a arma contra os policiais, que atiraram.
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